Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




cochonilhas
Não é de se estranhar que as plantas ornamentais sejam sensíveis. Isso reside no fato de, na maioria dos casos, se tratarem de plantas oriundas de regiões com climas completamente diferentes; além do mais, são obrigadas a viver em espaços adequados e confortáveis para os seres humanos e não para elas. Para além, disso o espaço para as suas raízes é bastante limitado.

Apesar de gerações de cultivadores se terem esforçado no sentido desacostumar as plantas da  sua sensibilidade de adaptação e da sua predisposição para doenças, elas permanecem seres sensíveis que, devido ao desleixo, aos cuidados errados, a influências ambientais prejudiciais reagem frequentemente de forma sensível, acabando por definhar, adoecer e, por fim, morrer.

A maioria dos problemas das plantas ornamentais está relacionada com locais ou tratamento errados,bem como com micoses e ataques de pragas animais. De fato, os vegetais saudáveis e resistentes raramente ficam doentes; as pacientes são quase sempre plantas ornamentais fracas ou já doentes no momento da aquisição. As doenças e as pragas das plantas ornamentais refletem, portanto, reações a condições adversas.

# um local errado com luz excessiva ou escassa para a planta;

# temperaturas demasiado elevadas ou demasiado baixas;

# rega demasiado escassa ou demasiado frequente, eventualmente com água demasiado fria;

# falta de umidade do ar para vegetais especiais, principalmente no inverno, em divisões com aquecimento central;

# correntes de ar ou pouco ar fresco;

# um substrato errado ou inacessível;

# mudança de vaso descuidada;

# redução da temperatura de forma descuidada no período de repouso.

Antes de recorrer aos químicos para combater micoses ou insetos nocivos, devem tentar-se todas as outras possibilidades: mudar as plantas de local e colocá-las numa área com luminosidade e temperatura mais adequadas, alterar os hábitos de rega, mudar eventualmente o substrato, combater as pragas de forma mecânica; em alguns casos, também se colocam em questão métodos biológicos para as plantas ornamentais. Veja mais »

orquidea terrestre1 (2)Eulophia alta – (Créditos de Gustavo Dias)

Eulophia (em português Eulófia) é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae).

O nome deste gênero (Eupha.) deriva da latinização de duas palavras gragas: ευ (eu), que significa “bem”, “bom”, “Belo”, “legítimo”; e λόφος (lophós), que significa “crista”; referindo-se às cristas do labelo de suas flores.

O gênero abriga mais de duas centenas de espécies frequentemente terrestres, pan-tropricais, poucas existentes nas Américas. Por tratar-se de gênero com grande número de espécies, variados são seus habitats. Bela orquídea de ambientes palustres (brejos).

Planta terrestre, linda de fácil cultivo e muito decorativa.

Apenas duas são as espécies brasileiras que pertencem a este gênero, pelo porte bem distintas entre si são plantas robustas que sobrevivem em meio ao capim em campos secos e úmidos, ricos em detritos vegetais.

Uma delas, menor e relativamente rara, anteriormente era conhecida como Pteroglossaspis argentina Rolfe, hoje Eulophia ruwenzoriensis Rendle, , a outra, bem maior e mais comum, é a Eulophia alta (L.) Fawc. & Rendle..

São características deste gênero espécies de grosso rizoma que origina a uma série de pseudobulbos anelados mais ou menos enterrados, que podem ser grandes ou pequenos, mas sempre carnosos, roliços, em regra achatados, porém acuminados para o ápice, frequentemente envoltos pelas longas bainhas das folhas que parecem formar uma espécie de pseudocaule; as folhas, compridas e estreitas, herbáceas com pseudopecíolo longo ou sem este, de nervuras paralelas; inflorescência sempre longa, racemosa, destacando-se em meio ao capim, com poucas ou muitas flores.

As flores podem ser grandes ou pequenas, de sépalas e pétalas parecidas, com labelo trilobado, acanoado e vistoso, mais ou menos versátil, contendo séries de cristas, lamelas ou verrugas bem visíveis.

Coluna semi roliça, levemente alada; e antera terminal biloculada, contendo duas polínias ou dois pares de polínias concrescidas.

chuva_b

bouganvíllea
Para crescer ela requer bastante luz, calor, água e também bastante adubo. Por isso deve ser colocada em estufa com plena luz e ser regada antes do substrato estar seco com água adubada, (As plantas entregues por nós têm todas adubo de longa duração, “Osmocote” ou similar para durar 3‑6 meses, mesmo assim convém regar com água adubada.).

A Bougainvillea cresce por “investidas”: crescimento‑floração‑crescimento. Durante as fases de crescimento tem menos flores. Durante a fase de floração o crescimento quase para.

A melhor altura para podar é logo depois de uma fase de floração, mas se necessário pode ser podada em qualquer altura.

Para manter as flores o mais tempo possível é preciso colocar as plantas num local com:

* Máxima luz.* Boa temperatura (acima de 15Cº no Inverno e acima de 20Cº no Verão).
*Não exagerar nas regas, o torrão deve estar seco antes da rega ( mas também não podem secar completamente).
*Manter um alto nível de adubação.
* Não mudar de vaso, a Bougainvíllea gosta de estar apertada no vaso.

Fora destes meses os principais factores que fazem cair as flores são:

* Falta de luz
* Excesso de água

linha de florzinhas

ipomea alba (Small)

Em botânica, as plantas são divididas em gimnospermas e angiospermas. As gimnospermas são plantas que apresentam sementes nuas, isto é, não são formadas por ovários e portanto não formam frutos. São os pinheiros, ciprestes, araucária, plantas que evolutivamente são inferiores.

As Angiospermas, tem suas sementes envoltas de ovário e assim formam frutos. As angiospermas, por sua vez, são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. As monocotiledôneas, (capins, gramíneas), como o nome diz, tem apenas um cotilédone e suas flores tem três sépalas, três pétalas e três estames. Já as dicotiledôneas (feijão, manga, abacate, palmito e muitas outras conhecidas), o embrião tem dois cotilédones, e suas flores tem cinco sépalas, cinco pétalas e cinco estames.

As mono e dicotiledôneas agrupam famílias botânicas. Cada família engloba gêneros, e em cada gênero existe um certo número de espécies.

O nome científico de cada planta é composto pelo gênero e a espécie.Primeiro vem escrito o gênero com a primeira letra maiúscula e depois a espécie, em letra minúscula, ambos em latim, grifados ou em itálico.

O nome científico da planta é utilizado em todo o mundo, independente da língua, diferente do nome popular que varia de região para região (até num mesmo país). É muito importante identificar as plantas pelo nome científico para que não ocorram confusões.

Por exemplo:

Família: Convavulaceae
Gênero:
Ipomea
Espécie: Ipomea alba
Nome Popular:
Dama-da-noite ou Boa –noite

Existe uma outra planta, conhecida popularmente como Boa-noite que é tóxica quando ingerida (Catharanthus roseus), por isso é muito perigoso.

Algumas Famílias Importantes:

Bignoniaceae: São plantas tropicais, especialmente da América do Sul, como os ipês (amarelo, rosa, roxo), o crajirú, a cuia.

Compositae: Das espécies ornamentais é uma das famílias mais importantes. Ocorre em todo o mundo, menos na Antártida. Apresenta ervas, arbustos, trepadeiras e árvores. As flores são agrupadas em inflorescências, chamadas capítulo e o fruto é do tipo aquênio.

Ex.: crisântemo, dente-de-leão, margarida, estévia, girassol, alcachofra, calêndula, artemísia, camomila, carqueja, losna, macela, chicória. Veja mais »