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Arvore florida

As árvores requerem poda. Se não podas de coformação ( aquelas cujo o objetivo é assegurar o bom visual da planta ), requerem pelo menos a poda dos galhos tortos, mortos, doentes ou mal formados.

Para assegurar o seu sucesso com as podas:

Para os galhos e ramos com até 3 cm de diâmetro, use a tesoura de poda. Dá menos trabalho e o corte é mais preciso.

Galhos mais grossos requerem o uso de uma serra de poda ou um serrote convencional. Quanto mais larga for a trava dos dentes da serra ou serrote, menos esforço requererá o trabalho.

Nunca use ferramentas cegas. Em más condições elas dificultam muito o seu trabalho e traumatizam os tecidos vegetais.

Após podar os galhos doentes, lembre-se sempre de esterilizar as ferramentas. Isso evita transmissão da moléstia.

Nunca deixe tocos nos galhos podados. Além de inestético, são uma porta de entrada para os fungos e bactérias.

É sempre bom fazer um “curativo” na região podada. Use pasta bordalesa, cicatrizante para árvores, ou parafina.

Após podar um galho, olhe a árvore de longe. Veja se não há necessidade de suprimir algum galho para manter o equilíbrio visual, e o da própria árvore.

árvore1

gramado

1. Usando o cortador como enxada rotativa
Muitas pessoas utilizam o cortador como arma letal, como enxada rotativa, não como ferramenta de manutenção. Nunca corte profundo demais, um corte muito profundo pode acabar com as raízes da grama. Em qualquer abertura no gramado que houver pode-se abrir caminho para a colonização de ervas daninhas. Gramados, como quaisquer outras plantas, necessitam de sua área verde (folhas) para se alimentar e se recuperar de podas. Portanto, quanto mais curta a grama,  mais  consumirá suas reservas de nutrição e água para se recompor. Trate o gramado com gentileza, corte apenas as pontas da grama. Se necessário corte novamente após alguns dias.

A longo prazo, um manejo adequado proporciona menos prejuízos, pois  não haverá necessidade de reposição de grama, do emprego de herbicidas ou manutenções trabalhosas com o mato que se forma.

Não se engane: Cortar grama deixando-a mais alta, mesmo que se tenha que fazê-lo uma ou duas vezes a mais no mês, continua sendo mais vantajoso,  é mais rápido e fácil do que combater um matagal de gramado.

É o nivelamento e não o comprimento da grama que dá uma aparência melhor à grama. Cortes mais freqüentes estimulam a grama a fechar pequenas falhas e evitar que ervas daninhas se espalhem e formem sementes.

A hora certa do corte também é muito importante. Evite cortar em dia de muito calor no verão, a grama irá estressar e necessitar de mais água. Evite cortar grama molhada, pois ela irá rasgar.  Ao contrário,  não pare de cortar a grama no outono e inverno, quando o crescimento for lento,  pois uma emparelhada,sempre que precisar, pode estimular o crescimento e evitar as ervas daninhas.

2. Exaurindo o gramado
Cada vez que for recolhido um carrinho de mão de grama cortada, você estará exaurindo nutrientes, umidade e matéria orgânica do seu gramado. Todos estes componentes terão que ser repostos, ou seu gramado irá sofrer e  tornar-se fraco. Se o gramado for cortado com maior freqüência, e não muito baixo, você estará retirando menor quantidade de energia dele. E se o que for cortado for reaproveitado pelo próprio gramado, melhor ainda. Por isso, é sempre preferível a utilização de um tipo de cortador “reciclador” do que o tipo com coletor de grama.

3. Dieta para o gramado
Dietas para os gramados não são uma boa prática. Um gramado bem alimentado é sempre mais saudável. Depois de bem estabelecido, o gramado precisará de muito pouco adubo suplementar, se forem deixados no próprio local,  os restos da grama cortada que serão decompostos e transformados em nutrientes. Tem-se que tomar muito cuidado com adubação. Alguns produtos, como a uréia, podem desequilibrar a composição bioquímica do gramado, causando mais problemas do que saúde. Cuidado, peça a ajuda de profissionais qualificados antes de comprar um produto para gramados aleatoriamente. É importante que o profissional vá até sua residência fazer um diagnóstico das condições do seu gramado, pois cada caso exige uma ação específica. Muitas vezes, o que um gramado está necessitando é apenas uma cobertura de barro vermelho.

4. Molhando demais
Regas freqüentes não significam um gramado sempre  mais verde e mais saudável. Gramados demasiadamente regados    podem  afetar-se  com o frio, necessitando de mais adubação, ou até mesmo serem mais suscetíveis a ataques de fungos e outras doenças.

Além disso, o excesso de regas geralmente ocasiona  um enraizamento mais superficial do gramado, tornando-se assim, menos resistente à seca. A melhor opção é deixar o gramado secar entre  regas mais completas, estimulando assim, a procura de água pelas raízes em locais mais profundos e um enraizamento mais saudável. Solos ricos em matéria orgânica conservam mais  água.

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cerca_viva

Com raríssimas exceções, toda a cerca viva requer podas para se manter bonita.

Exceção feita às coníferas, não relute em podar cercas vivas recém plantadas. De preferência, a mais ou menos 20cm do solo. isso possibilita que os arbustos se mostrem “cheios” desde a base.

Evite fazer podas nos meses de Maio, Junho, Julho e Agosto.

É sempre melhor fazer podas quando a lua estiver em quarto minguante.

Embora necessárias, as podas não deixam de ser um traumatismo para a planta. Para reduzir o traumatismo, nunca execute podas com tesouras cegas. Para não ferir e mastigar os tecidos vegetais, favorecendo, inclusive, o surgimento de pragas e doenças.

Cercas vivas, sobretudo as de estilo formal, devem ser podadas de modo que a base fique mais larga que o topo. Isso permite melhor insolação e mais circulação de ar em toda a planta. Além disso, faz com que fiquem mais resistentes ao vento.

Uma boa maneira de evitar cercas vivas com formato irregular é estender, antes da poda, fios de arame esticados para servirem de gabarito. Idealmente dos dois lados da cerca, em cima e em baixo.

Procure, sempre, fazer a nova poda pelo menos uns dois dedos acima da marca (cicatriz) da poda anterior.

jardineira

Trepadeiras

cipo-de-sao-joao (pyrostegia-venusta)

Ao plantar a sua trepadeira, faça covas obedecendo mais ou menos ao seguinte critério:

* Para as plantas sarmentosas e volúveis, o tamanho ideal é de 30 x 30 x 30 centímetros.
* Para os cipós e arbustos escandentes, as covas devem ser maiores, medindo aproximadamente 50 x 50 x 50. Considere, ainda que uma das regras mais praticas para o cultivo de trepadeiras, é aquela que diz “umidade nas raízes e sol na copa”, além do fato de necessitarem sempre de um tutor.

As que necessitarem de ser amarradas ao suporte , utilize fios elétricos revestidos de plástico ou braçadeiras plásticas, tomando sempre o cuidado de não apertar demais a planta ao suporte. É necessário inspecionar periodicamente o desenvolvimento das trepadeiras, sobretudo para instalar novos atilhos, soltar ou afrouxar atilhos antigos e para podar brotos ladrões ou aqueles que, se crescerem, darão à planta uma formação diferente da desejada.

As trepadeiras requerem podas constantes, para que se consiga dar a elas o formato desejado. Faça isso com tesoura bem afiada, de modo a não ferir os tecidos da planta.

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