Origem: Ilhas Mascarenas, em formações vegetais abertas de áreas baixas da orla marítima.
Nomes populares: latânia-azulada, latânia-glauca
Características gerais: Palmeira solitária, dióica, desprovida de palmito visível e dotada de copa densa e arredondada, de 8-10 mdc altura. Caule fino, cilíndrico, fortemente anelado ou provida dos remanescentes das folhas já caídas, de cor acinzentada, de cerca de 18cm de diâmetro.
Folhas em leque, grandes (até 4 m de comprimento), expandidas, divididas em segmentos cinza-azulados, com o pecíolo e a região basal da lâmina revestidas por lanugem branca espessa na juventude.Na juventude apresenta folhas avermelhadas e pecíolo e região basal da lamina de um vermelho intenso.
Inflorescências dispostas entre as folhas, com as masculinas e femininas em plantas separadas (dióica), ramificadas, pendentes, de quase 2 m de comprimento.
Frutos numerosos, marrom-esverdeados, brilhantes, ovalados, com polpa mole e contendo 1-3 sementes.
Sementes ovóides alongadas, estriadas em relevo.
Exigências ambientais: Palmeira resistente ao sol direto desde a fase jovem e ao frio dos subtrópicos, contudo exigente quanto à drenagem do solo.
Apresenta moderado crescimento na fase adulta e rápido na fase juvenil.
Para a produção de sementes é necessária a presença de plantas dos dois sexos e a hibridação é comum entre as espécies.
Utilidade: Espécie ainda não difundida no país, cultivada apenas em coleções botânicas, destaca-se pela tonalidade azulada de suas folhas, mais acentuada quando a pleno sol e na fase adulta.
Na juventude apresenta folhas e caules de tons vermelhos de grande beleza.
É adequada para cultivo em vasos para interiores quando jovem e para arborização de parques e grandes jardins, isoladamente ou em grupos.