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manguezalTípica vegetação de mangue

Podemos encontrar a vegetação de mangue nas regiões litorâneas do Brasil. Nestas áreas, a água do mar avança no solo, formando regiões alagadiças.

Características principais dos mangues:

- Presença de caranguejos que buscam seus alimentos no mangue.

- A formação vegetal do mangue (plantas e arbustos) possui raízes externas (aéreas). Como o solo do mangue é pobre em oxigênio, este é obtido pelas plantas fora do solo.

- Em função da diversidade da região, podemos dividir os mangues em: mangue-branco, mangue-vermelho e mangue siriúba.

- As plantas possuem sementes compridas, finas e pontudas. Isto ocorre para facilitar a reprodução, pois quando caem no solo úmido, podem se fixar com mais facilidade.

- O cheiro do mangue é bem característico, em função da presença de áreas salobras (com presença de sal).

Degradação das regiões de mangue

A poluição de rios e mares em conjunto com a especulação imobiliária nas regiões litorâneas tem afetado, significativamente, os mangues.
Esta área tem diminuído de tamanho e o ecossistema da região tem sido afetado nas últimas décadas.
Trabalhadores locais, principalmente os que vivem da caça e comércio de caranguejos, tem sofrido com a diminuição destes animais nos manguezais.

Curiosidade:

- O mangue é o habitat de várias espécies marinhas e também de caranguejos.

pássaro marrom

MataAtlantica (Small)Paisagem típica da Mata Atlântica

Mata Atlântica é uma formação vegetal que está presente em grande parte da região litorânea brasileira. Ocupa, atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade.

A Mata Atlântica encontra-se, infelizmente, em processo de extinção. Isto ocorre desde a chegada dos portugueses ao Brasil (1500), quando iniciou-se a extração do pau-brasil, importante árvore da Mata Atlântica. Atualmente, a especulação imobiliária, o corte ilegal de árvores e a poluição ambiental são os principais fatores responsáveis pela extinção desta mata.

As principais características da Mata Atlântica são:

- presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
- rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
- as árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade
- fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.
- na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.

Flora - Exemplos de vegetação da Mata Atlântica

- Palmeiras
- Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas
- Pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro
- Tapiriria
- Andira
- Ananas
- Figueiras

Curiosidades:

- Alguns povos indígenas ainda habitam a região da Mata Atlântica. Entre eles, podemos destacar: Kaiagang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxó, Wassu, Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.
- A Mata Atlântica é a segunda maior floresta brasileira, em extensão.

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tamarix gallica (Small)

Nome científico: Tamarix gallica

Nome comum: Tamarix

Família: Tamaricaceae

Porte: Cerca de 4 a 8m de altura, 2 a 3m de diâmetro, porte irregular.

Origem: Região Mediterrânea, Canárias.

Características: Árvore de folhagem caduca, de folhas verdes acinzentadas; floração rosa, muito densa, na Primavera ao Verão até ao Outono. Gosta de sol, adaptando-se bem a zonas costeiras. É resistente à poluição urbana e tolerante a ambientes salinos.
Prefere solos muito permeáveis, úmidos a secos, com pH neutro a alcalino.
Se a planta florir na Primavera, podar logo de seguida, se só florir no fim do Verão até ao Outono, podar abundantemente no Inverno.
Estas são plantas que, mesmo sendo negligenciadas, continuam a dar o seu espetáculo.
Utilizadas em bordaduras, como exemplar único, barreiras, vedações irregulares, jardins à beira-mar, corta-ventos e bonsai.

Propagação: Por sementes ou por estacas da Primavera até ao Verão. De crescimento rápido.

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O Prunus pissardi é a forma atropurpúrea do Prunus cerasifera; pertence a família das rosáceas e provém da Pérsia. É uma árvore de porte pequeno finamente ramificado e de copa arredondada. As folhas caducas de cor púrpura são elípticas, agudas, ovaladas,  crenado-serradas e brevemente pecioladas. As flores, de cor rosa pálido, podem ser simples ou dobradas, geralmente solitárias e pedunculadas.  o fruto é uma drupa subglobosa de cor vermelho escuro. Pertence às rosáceas, um grupo surpreendentemente amplo que compreende ao redor de 20.000 espécies.

A maioria das árvores frutíferas e dos arbustos ornamentais fazem parte desta família (que compreende muito poucas espécies de origem tropical): macieiras, cerejeiras, ameixeiras, marmeleiros, pereiras, amendoeiras, nespereiras, espinheiros, cotoneaster e pessegueiros são só alguns exemplos. O vigor é uma das características desta família botânica que, desde o ponto de vista estrutural, possui a particularidade de ter flores hermafroditas, a maioria das quais tem 5 pétalas ( a quantidade aumenta quando as flores são dobradas). O gênero Prunus compreende umas 400 espécies de árvores e arbustos, especialmente ornamentais frutíferas. Encontram-se principalmente nas zonas temperadas, onde a grande quantidade de cultivares dificulta a classificação destas espécies.

Simbologia: O Prunus representa a beleza feminina e a virtude. Desde a infância é ensinado as mulheres a conservar a delicadeza e a resistir a má sorte, como fazem  estas árvores. Intimamente ligados a vida cultural do povo japonês, os Prunus ocupam um importante lugar na poesia, na pintura, no ikebana  e no bonsai. A floração se produz no final do inverno e é motivo de grandes festejos, pois os japoneses a consideram um mensageiro da primavera. Como as flores surgem subitamente dos ramos aparentemente mortos, os Prunus são associados com a imagem de uma velhice majestosa.

Localização: Deve ser colocada a pleno sol. A insolação que recebe durante o verão é fundamental para obter uma floração abundante.

Rega: Abundante no verão e moderado durante o resto do ano. A copa não deve ser pulverizada quando tiver flores, para que não murchem.

Adubação: Após a floração, aplicar um produto de lenta liberação rico em fósforo e potássio.

Transplante: A cada 2 ou 3 anos; na primavera imediatamente depois da floração (antes que apareçam as folhas), ou no outono, logo após a caída das folhas.

Substrato: Utilize duas partes de composto orgânico (terra vegetal),  uma de areia grossa de rio e uma de turfa.

Poda: Depois da floração, deve-se realizar uma poda severa. No final do verão, deve se reduzir o novo crescimento a 1 ou 2 nós. Não se aplica a desfolha.

Aramação: Na primavera e verão, quando os brotos novos lignificarem.

Meios de obtenção: Através de estacas de madeira semi-dura no verão, alporque, plantas de viveiro e coleta de plantas cultivadas

Estilos: Vertical informal, tronco múltiplo e madeira morta.

Pragas e enfermidades: cochonilha, aranha vermelha, lagartas e galhas.

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