Nome científico: Genciana lutea.
Família: Gentianeaceae.
Nomes populares: genciana, genciana-amarela, gencianela, gengiba, junciana, unciana.
Etimologia: Genciana deriva de Gentius, rei de Iliria, que descobriu o valor curativo dessa espécie.
Origem: Ásia e Europa.
Características gerais: planta perene com porte de 60 a 100 cm de altura. Apresenta caule liso e ereto, com folhas ovaladas e opostas. A floração ocorre após dez anos de cultivo e as flores de coloração amarelo são dispostas em cachos formados entre as folhas.
Condições de cultivo: essa espécie ocorre em regiões de atitude elevada, de 1500 até 2500 metros, especialmente nos Alpes, em solos calcários. Na serra da Estrela ocorre quase única e exclusivamente em fendas rochosas e em raríssimos prados.
Propagação: multiplica-se por sementes e por divisão de touceiras.
Usos: como planta medicinal e como flor de vaso.
Curiosidades: é uma espécie protegida em numerosos países, mas cultivada para fins medicinais. A genciana estimula o apetite, atua como depurativo, vermífugo, tônico e estimulante digestivo. Apresenta gosto amargo. A raiz fermentada é usada na indústria alimentícia e para produção de licores amargos.
Na Idade Média era utilizada como antídoto contra certos venenos.
A genciana tem semelhanças com uma planta tóxica, o hébolo-branco (Veratrum album), que se distingue da mesma por apresentar folhas com pelos, flores brancas e cheiro desagradável. É desaconselhável o seu uso no período de lactação e para quem sofre de úlcera gastroduodenal.