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ipê branco (Small)

Nome Científico: Tabebuia roseo-alba
Nome Popular: Ipê-branco, Pau-d’arco, Ipê-do-cerrado, Ipê-branco-do-cerrado, Planta-do-mel
Família: Bignoniaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O ipê-branco é uma árvore decídua, de floração exuberante, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Ele apresenta tronco reto, com cerca de 40 a 50 centímetros de diâmetro e casca fissurada. Apresenta porte pequeno a médio, alcançando de 7 a 16 metros de altura quando adulta. A copa é piramidal, com folhas compostas, trifoliadas e de cor verde-azulada. A floração geralmente ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e outubro, enquanto a árvore está completamente despida de suas folhas. As flores têm forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas. Os frutos são cápsulas bivalvas deiscentes, semelhantes a vagens e contêm numerosas sementes membranáceas, pequenas, esbranquiçadas e aladas.

O ipê-branco é uma árvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos paisagísticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. Por ser caduca durante o inverno, é boa para produzir sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno. Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção civil.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Resistente a períodos de estiagem. Não aprecia terrenos encharcados. Planta rústica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta característica a torna uma planta interessante para recuperação de áreas degradadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos próprios para mudas.

trio-de-florzinhas

antúrios (Small)
A flor do antúrio, na verdade, é bem pequena, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete. A parte colorida e exótica, que normalmente achamos que é a flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice – espiga onde brotam as minúsculas flores – e espata do antúrio – a bráctea colorida, ou a folha modificada. As verdadeiras flores do antúrio são os pontinhos amarelos que brotam na espiga.
Esta peculiaridade é um artifício da natureza: quando as flores são pouco significativas, a natureza produz folhas modificadas ou brácteas coloridas para atrair insetos e outros agentes polinizadores. Isso também ocorre com as flores do bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) e da primavera (Bougainvillea spectabilis), por exemplo.

Muitas das flores que apreciamos nos jardins e pomares parecem flores, mas não são. Algumas plantas, cujas flores são minúsculas e pouco expressivas, desenvolveram atrativos adicionais a fim de atrair insetos e outros agentes polinizadores, são as folhas que parecem flores, mas são brácteas.

As brácteas são folhas mais ou menos modificadas, dispostas na vizinhança das flores, podendo apresentar coloração viva e variada. De um modo geral, as brácteas têm dimensões muito menores que as folhas comuns.

Na euphorbia pulcherrima (bico-de-papagaio), ao contrário do que se verifica comumente, as brácteas apresentam grandes dimensões rodeando as pequenas flores amarelas.
Na bougainvillea (primavera, três-marias), as tubulosas e pequenas flores na cor creme, são circundadas por brácteas em cores diversas.
A exótica “May-palmer” apresenta na mesma planta, brácteas de duas cores: carmim e branco. A “tricolor” evolui na época da maturação, de um tom dourado até o rosa. Na “mesclada”, comumente chamada de branca dobrada, as brácteas começam verdes, passam a brancas, chegando a um tom de rosa pálido.
O antúrio, que todos apreciam pela beleza daquela que “parece uma flor mas não é, tem como seu ponto de atração a espata. Ela nada mais é do que uma grande bráctea protetora que envolve os pontinhos amarelos brotados na espiga. As brácteas vão do branco até o vermelho intenso, passando por nuances diversas: do rosa, salmão e verde até o marrom.
A costela-de-adão também dá flores! A exemplo do antúrio, as flores brotam numa espiga protegida pela bráctea.

As brácteas podem também ser escamosas, como as que servem de invólucro à flor das gramíneas; em forma de urna como nas plantas chamadas carnívoras; podem se apresentar enroladas como um cartucho envolvendo a inflorescência como nas aráceas ou protegendo a flor das palmeiras. Inúmeras plantas ornamentais como o copo-de-leite, bromélias, planta-camarão, estrelítzias, filodendros, papiro, e outras, também têm brácteas que formam o grande ponto atrativo da planta.

Dentre as plantas que nos servem de alimento, podemos citar as alcachofras com cerca de dez brácteas carnosas na base, que são exatamente a parte comestível da planta e que, se não forem colhidas a tempo, transformam-se em flores azul-arroxeadas muito vistosas.

A bananeira guarda suas flores amarelas, envoltas em brácteas roxas sobrepostas umas nas outras, formando uma bela estrutura que lembra um coração.

As pequenas flores da cana-de-açúcar também são protegidas por brácteas e bractéolas secas, rodeadas por pêlos longos e sedosos.

Flores pequenas e secas como as do centeio, trigo, cevada e outras da família das gramíneas, têm brácteas secas de consistência membranosa de cujas axilas nascem as flores.

Bráctea! Mais uma das maravilhas da Natureza.

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planta aquática

Conheça as espécies mais recomendadas para o espelho d’água

As plantas aquáticas são divididas em flutuantes, submersas e com raízes fixas na terra

Espelhos d´água ou aquários sempre ganham um charme extra quando recebem um projeto paisagístico, assim como a parte seca da casa. Aguapés, vitórias-régias e flores-de-lótus são apenas algumas das espécies que podem ser combinadas a elementos rústicos – como bambus, seixos, pedriscos, potes cerâmicos, tijolos e móveis com inspiração oriental ou feitos com madeira de demolição e metal – para tornar o ambiente ainda mais bonito

Mas antes de decidir qual utilizar é preciso conhecer melhor as principais variedades e suas particularidades de cultivo e manutenção.

As plantas aquáticas podem ser divididas entre flutuantes, submersas e com raízes fixas na terra. No primeiro grupo estão o aguapé, com suas floradas exuberantes, e o alface d´água, que tem textura aveludada, belas flores arroxeadas no verão e folhas redondas e brilhantes durante todo o ano.

Com raízes submersas e rápido desenvolvimento na superfície da água, são muito usadas para ornamentos. Mas se a água não estiver muito limpa, elas podem se reproduzir mais rápido do que o esperado e será preciso contê-las.

Com raízes bem fixas
Ideais para se ter em aquários, as plantas do segundo grupo se mantêm abaixo da superfície da água com raízes fixas no solo. Caso da valisnéria, da cabomba e da elódea. Segundo Sonia Floriani, professora do curso de paisagismo do Senac-PR, são essas espécies que mais contribuem para a limpeza e oxigenação da água, além de servirem de abrigo para a fauna.

Já as emergentes que possuem raízes fixas na terra, como a vitória-régia, a flor-de-lótus e a ninféia vermelha, pedem grandes áreas para se desenvolver.

Posicionadas em recipientes de plástico, barro ou cimento, com terra e cerca de 5 cm de areia grossa no fundo dos tanques, as folhas e flores desse tipo de planta buscam a superfície da água à medida que se desenvolvem. “A terra argilosa deixa a água turva e barrenta, o que prejudica a estética do projeto, e a areia evita que isso ocorra”, explica o paisagista Marcos Malamut, da Proflora.

Beleza brejeira
Há ainda a possibilidade de se trabalhar com plantas palustres, naturalmente encontradas em brejos e beiras de rios devido a sua grande demanda de água. Neste grupo estão o papiro, a cavalinha e a sombrinha-chinesa.

flor de lotus