Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Dálias

Dalias (Small)

As dálias são plantas originárias do México e pertencem à família das compostas, compreendendo um enorme número de espécies e variedades. Devem o seu nome a Dahl, um discípulo de Linné, botânico amador do século XIX.

Atualmente são flores que se encontra com facilidade dos jardins do nosso país e são também muito vendidas nas lojas florais. O seu aspecto atraente e a facilidade do seu cultivo e manutenção tornam-na bastante atrativa. Após a sua sementeira, proliferam rapidamente e têm uma vida longa.

São plantas herbáceas com raiz tuberosa e possuem folhas opostas e compostas, que se apresentam em algumas com o formato inteiro e noutras em formas dentadas, de tom verde-escuro e divididas em oval.

Existem variadíssimas espécies resultantes de uma constante escolha e seleção por parte dos cultivadores e apresentam-se em quase todas as cores, exceto o azul, que ainda não foi conseguido pelos produtores.

As dálias necessitam de terra normal, adubada umedecida, com uma boa drenagem. Se quer plantar dália de interior, não se esqueça de colocar seixos ou cacos no fundo dos vasos. A rega deve ser abundante e em dias alternados.

A plantação das sementes deve ser feita na Primavera, altura em que ocorre a multiplicação dos tubérculos e a sua floração tem lugar no Outono. Quando esta acontece, as flores devem estar plenamente expostas ao Sol e é desta exposição que vai depender a sua coloração a par com as condições climáticas a que estiver exposta.

Depois de terminada a floração deve podar a planta, extraindo de seguida os tubérculos da terra, após o que deve colocar a planta em ambiente fresco e escuro, isolada em turfa até ao final do Inverno, transplantando-as quando já tiver acabado o tempo das geadas.

Aproveite esta altura do ano para gozar a cor e exuberância das dálias e se não as poder plantar na sua casa ou jardim, elas fazem também um belo efeito numa jarra.

cestinha-de-flores6

outono
Sempre pensamos no outono como a estação em que os jardins se tornam inativos e as árvores começam gradualmente a perder suas amarelecidas folhas. Uma imagem clássica, muito comum em países europeus, mas difícil de ser presenciada no Brasil. Graças ao nosso clima praticamente tropical, as estações não se apresentam bem definidas, Principalmente o outono – que vai de 21 de março a 21 de junho quando é possível se ver ricas florações de plantas como a camélia, a bela-emília, o gerânio, o antúrio, as dálias e muitas outras que escolhem esta época de poucas chuvas e dias frescos para desabrochar. Apesar disto, este período passou a ser considerado pelos floricultores como ideal para recuperar plantas cansadas dos excessos de verão, fazer podas e enxertias. Além de ser o momento certo de preparar o solo onde serão plantadas as novas sementes e mudas que irão florescer na primavera.

As primeiras providências
Em primeiro lugar, é necessário revolver a terra do jardim, arrancando plantas mortas e ervas daninhas. Em seguida, faça uma boa adubação com esterco de curral curtido ou fertilizante NPK (10-10-10). No caso de haver bulbos ou tubérculos (batatas) enterrados, retire-os e pulverize-os com fungicida antes de guardá-los num local seco, onde ficarão até o plantio. Anêmonas, junquilhos, lírios e ranúnculos, por exemplo, são plantados em setembro. Só depois de bem preparado o terreno, você poderá plantar biri, copo-de-leite, ervilha-de-cheiro, esporinhas, onze-horas, primaveras, resedá ou margarida. Também aproveite para cuidar da enxertia das roseiras, que deve ser feita, de preferência, nos dias nublados e frescos, mas não muito secos. Dentre as plantas que florescem neste período estão a capuchinha, zínia, aIstroeméria, estrelítzia, e árvores como cássía multijuga, paineiras, quaresmeira e castanha-de-macaco.

É hora de semear algums espécies
Em algumas regiões, geralmente no sul do país, algumas árvores até chegam a perder algumas folhas amarelecidas. Mas em outros locais, mais ao norte, podem-se perfeitamente ver espécies como a acácia-mimosa, o mangalô e a cássia macranthera cobertos de flores. Os canteiros ficam repletos de flox-perene, anêmona-do-japão, mil-folhas e tritomas. É a época certa de você semear açafates, amor-perfeito, boca-de-leão, cravos, assembléias, miosótis, sempre-vivas e goivos. Paralelamente, faça o plantio de estacas de algumas coníferas como junípero, pinheiros e críptoméria japônica. E, no final do mês, cuide da poda das roseiras que irão florescer no inverno, e transplante aquelas que costumam florir na primavera.

Um período de descanso
O inverno já está bem próximo e as atividades do jardim diminuem um pouco. Apesar de ainda ser tempo de plantar alfaneiro, colombinas, íris, jasmim-do-cabo (gardênia), roseiras e monsenhores. As espécies que desabrocham este mês são as prímulas, angélica, violeta-cheirosa e viola cornuta, além de árvores como louro-pardo, flor-de-papagaio e guarabu-cebola.
Neste período, as chuvas costumam ser ainda mais escassas, fazendo com que as pragas ataquem vorazmente as plantas. Por isso, faça vistorias freqüentes para detectá-las a tempo. No final do outono muitas plantas já entram em seu “descanso de inverno”. É preciso podar as árvores, os arbustos e as hortênsias. Aproveite os galhos cortados para fazer novas estacas.

Esta poda, além de eliminar galhos, folhas e flores secos, serve para dar uma forma mais harmoniosa à planta. Faça também um bom corte nas cercas-vivas. As flores deste mês são a azaléia índica, a euphorbia fulgens, o jequitibá-de-manta e o ipê-roxo.

buque-de-rosas

Hedera canariensis

Nome Científico: Hedera canariensis
Nome Popular: Hera-da-algéria, hera, hereira, hedera
Família: Araliaceae
Origem: Açores, Ilhas Canárias e África
Ciclo de Vida: Perene

Além de ser trepadeira, a hera-da-algéria serve como excelente forração substituindo gramados, principalmente sob a copa das árvores onde dificilmente os gramados se desenvolvem. Também presta-se à função de proteger taludes. E

la apresenta raízes adventícias, que utiliza para subir e fixar-se sobre suportes, e folhas largas e trilobadas, com recortes pouco profundos, de coloração verde com nervuras claras.

Ocorrem ainda cultivares de folhas variegadas de amarelo e branco assim como, de porte anão. Estas últimas, em floreiras, combinada com gerânios e outras flores tem um efeito pendente bastante interessante.

Deve ser cultivada a pleno sol ou à meia-sombra, sendo pouco exigente quanto ao substrato. Tolerante ao frio. Não necessita tutoramento. Multiplica-se por estaquia.

borboleta_voando_63

As violetas

violetas

Originária da Tanzânia, as Violetas são plantas fáceis de cuidar. Enfeitam colorindo, graças as cercas de seis mil espécies já catalogadas. Cuidar de violetas é atividade comum e gratificante.

Cultivo
Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos e há quem tenha sucesso até com o cultivo em xaxins, as violetinhas vão bem mesmo em vasos de barro. Eles absorvem o excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da planta. Deve ter um furo na base, para a drenagem da água das regas.

Antes de receber a muda, é conveniente mergulhar o vaso (em uma vasilha com água) por algumas horas para que umedeça as paredes, assim o material não roubará a umidade do solo. Faça uma camada de drenagem no fundo do vaso, colocando um pedaço de cerâmica sobre o orifício e encha o vaso com a terra.

Pode ser usada uma mistura com duas partes de terra de jardim, duas de terra vegetal e uma vermiculita. Plante a muda, centralizando a raiz e molhe até a água escorrer para o prato. Jogue o liquido fora e regue novamente.

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração. Recomenda-se um pH em torno de 5,5 até 6,5.

O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.

O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas. Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente.

A flores de violetas necessitam de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
As aplicações de adubos são necessários, durante todo o ciclo (exemplo: nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).

O melhor local é aquele com boa luminosidade, mas sem incidência direta dos raios solares. A temperatura ideal para as violetas varia de 22 a 24ºC – o mínimo é 15ºC e o máximo 30ºC. Com pouca luz, elas não florescem; com muita, são capazes de florescer, mas suas folhas ficam queimadas nas bordas.

A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25ºC formam o ambiente ideal para a planta. Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.

Cuidados
A violeta também é susceptível a algumas pragas (tripes, ácaros, etc.)
Se sua violeta apresenta alguns sintomas, a resposta pode ser a seguinte:
-  Manchas queimadas: alto nível de E.C., intoxicação por produtos químicos.
- Amarelecimento das folhas: índices de luz, baixo nível dos principais macronutrientes.
- Folhas com manchas brancas/amarelas: água com temperatura inferior a 21ºC, principalmente no frio.
- Manter o vaso no prato, em lugar fresco, com luz indireta.

O maior pecado é molhar a copa e as folhas da violeta. Para que não apodreçam, o melhor é colocar água no pratinho. Cuidado, no entanto, para não afogá-las, já que respiram pelas raízes. No verão, molhe duas vezes por semana e no inverno, uma vez só.

A cada mês, faça uma rega por cima, deixando que a água leve embora os sais minerais que concentram sobre o solo prejudicando-o. Importante: ferva a água ou deixe descansando um dia para que o cloro, tão odiado pelas violetas, evapore.

Para a adubação, alterne os fertilizantes orgânicos (origem animal ou vegetal, como esterco e farinhas de osso e de peixe) com os inorgânicos (derivados do refino do petróleo ou de extrações minerais). O NPK (nitrogênio + fósforo + potássio) é um fertilizante inorgânico apreciado por essas plantas.

Vem no teor desejado e você pode optar pela composição 10-10-5. A temperatura ambiente é aceitável até um mínimo de 18 graus centígrados.

Reprodução
Para fazer a propagação, há vários métodos. Um bem simples, que pode ser feito com plantas de mais de uma copa, consiste em deixar secar a terra do vaso e depois remover a touceira.

Divida-a em partes menores e replante num outro recipiente. Mesmo sem raiz, a muda poderá ser plantada e dará origem a uma nova violeta.

pass