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Lisianthus

lisianthus

As Flores de lisianthus chegam à aproximadamente sessenta centímetros de altura e faz parte da família das Gentianáceas. É originária das regiões desérticas dos Estados Unidos (Texas e Arizona) e México. Apresenta as cores branca, rosa ou roxa. Podem ainda ser mescladas.

No período de chuvas menos freqüentes, o mecanismo de evitamento ao déficit hídrico dos Lisianthus nativos baseia-se na emissão de longas raízes no solo para buscar água a maiores profundidades.

Por esta razão, um manejo adequado do substrato e irrigação, proporcionando condições adequadas de desenvolvimento do sistema de raízes é a chave para produzí-lo.

Produção da muda de lisianthus
1 -
do 1º ao 14º dia: As sementes são em geral peletizadas. Distribuir individualmente as sementes em células de bandejas alveoladas preenchidas com substrato. Não cobrir a semente e nunca deixar que falte umidade, pois o pelete endurece e ocorre a morte da plântula.

A bandeja deve ser recoberta com um filme de polietileno ou preferencialmente colocada em câmara de nebulização intermitente (automática).

A temperatura do solo ideal é entre 20º e 24ºC, tolerando-se um mínimo de 13ºC.
O substrato deve possuir elevada porosidade e espaço de aeração, valor de pH entre 6,0 e 6,5 e condutividade elétrica entre 0,2 e 0,5 dS m-1 (extrato 1:2).
A germinação deve-se dar em local claro, com 1000 a 3000 lux de iluminação.

2 - do 14º – 21º dia. Depois da planta emergir, remova a bandeja da área de germinação e coloque-a em local com menor umidade relativa do ar, maior luminosidade e com temperaturas noturnas entre 15° e 17°C e diurnas entre 25° e 27°C até o momento do transplante.

Este sistema com noites mais frias ajudará a evitar problemas até mesmo sob condições de calor. Evite que a temperatura do dia exceda à 25ºC e as temperaturas noturnas fiquem abaixo de 5ºC para que não ocorra o “roseteamento”das plantas (não emissão da haste floral).

3 - do 21º – 56º dia. O desenvolvimento das mudas novas é muito lento e requer cuidado extra a fim de evitar temperaturas altas ou baixas. Outros fatores a serem evitados são a baixa luminosidade e umidade excessiva evitando assim doenças e estiolamento das plantas.

Nessa fase utiliza-se a fertilização semanal em meio líquido, com soluções com concentração de 150 mg L-1 de Nitrogênio (como sugestão 1 g L-1 de nitrato de cálcio), mantendo a salinidade do substrato entre 0,7 a 1,0 dSm-1 (extrato 1:2).

4 - do 57° – 60° dia. A planta deverá ter 4 folhas reais até este estágio para estar pronta para ser transplantada no canteiro. O Lisianthus tem um sensível sistema radicular e deve-se ter muito cuidado no ponto de transplante. Transplante no momento certo assegurará que o sistema radicular permaneça ativo.

Mudas de alta qualidade podem ser adquiridas de produtores especializados (insumos)

Produção da flor para corte
Considerando o plantio das sementes: 60° – 90° dia.

Condições do solo para cultivo de lisianthus: É recomendável um solo profundo e rico em matéria orgânica. O valor de pH deve estar entre 6,0 – 6,8. O uso de plástico preto para mulching aumentará a temperatura do solo no inverno e reduzirá o tempo para florescer.

Para a produção de verão o plástico dupla face preto/prateado manterá a temperatura do solo mais baixa, por refletir o calor do sol de verão. Manter uma temperatura de solo mínima de 13°C e no máximo de 23°C para obter ótimos resultados.

Transplante de lisianthus: Transplantar quando as plantas estiverem jovens e em desenvolvimento ativo, (aproximadamente no estágio da quarta folha verdadeira). Para evitar podridão da haste, tomar cuidado para “enterrar” a base da muda. Transplantar os plugs um pouco “altos” no canteiro ajudará a proteger contra a Rhizoctonia (podridão da raiz).

Manter a umidade do solo mais alta por 10 dias após o transplante.

Espaçamento no cultivo de lisianthus: Usualmente utiliza-se 10 x 15 cm ou 67 plantas/ m², o espaçamento porém deve ser adequado à rede de condução utilizada.

Irrigação: O Lisianthus é nativo de uma região de baixa umidade relativa do ar. Usualmente a Botrytis é um dos maiores problemas fitosanitários. O uso da irrigação por gotejamento é recomendado para reduzir a umidade livre nas plantas.

Manejo da Fertilidade e Irrigação: Lisianthus não requer altos níveis de fertilizante como os Crisântemos. Manter uma eletrocondutividade em torno de 1,0 dS m-1 (extrato 1:2).

O uso de composições com Nitrato de Cálcio é recomendado para fortalecer a haste. O Lisianthus requer maiores níveis de umidade no estágio inicial de desenvolvimento. Conforme as plantas começam a crescer e apresentar botões, a irrigação deve ser reduzida.

Florescimento dos lisianthus: As hastes estão desenvolvidas quando uma ou mais flores estiverem abertas. Há um maior período de tempo entre a abertura da primeira e segunda flor do que da segunda e terceira flor. Por isso, alguns produtores removem a primeira flor e a vendem para pequenos vasos e colhem as hastes quando a segunda e terceira flor se abrem.

Iluminação ideal para o lisianthus: O Lisianthus é uma planta que responde ao fotoperíodo. A utilização de usar luz artificial até o estágio da 6ª folha verdadeira, das 22 horas até às 2 horas da manhã de março à setembro reduzirá o tempo necessário até o florescimento.

regador

Gérberas

gérberas

As gérberas diferem por suas flores grandes, bonitas e pela grande variedade de suas cores vibrantes, as gérberas são a escolha perfeita para expressar sentimentos de sucesso, embora o significado mais tradicional da flor gérbera, entretanto, são a beleza, inocência e pureza.

Um bouquet de gérberas ou um arranjo de gérberas tornam o presente perfeito e com certeza iluminará o dia de quem o receber, seja um aniversário, casamento, sucesso em um novo emprego, entre outras ocasiões.

As gérberas distinguem-se por sua floração grande e por sua vasta variedade de cores compreendidas entre gérberas pink, branca, amarelas, verbelho rubi
entre outras cores tão deslumbrantes quanto.

Estas flores originárias da África do Sul e foram descobertas pelo naturalista alemão Traug Gerber.
Atinge cerca de 40 cm de altura e possui, aproximadamente, vinte tonalidades diferentes.

A Gérbera é a quinta flor de corte mais vendida, muito apreciada em decorações de eventos, pois confere alegria e vivacidade a qualquer ambiente.
Um bouquet mix de gérberas é um presente encantador! Outra opção certeira são os arranjos de gérberas.

Família: Compostas
Origem: África do Sul
Porte: Herbácea – 40 cm de altura
Floração: Floresce o ano todo, mas o ápice se dá no início da primavera no fim do
inverno
Solo ideal: Utilizar muito adubo e terra bastante airada. (mistura recomendada:
1 parte de terra comum de jardim;
1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia).
A adubação ideal é a Orgânica ou NPK 4-10-8.
Clima: Seco
Luminosidade: Vivem bem a sol pleno, embora suportem meia-sombra.
Regas: Suporta solo mais seco. Regar 1 ou 2 vezes por semana, evitando o encharcamento do solo
Adubação: ideal:
Podas: Podar as gérberas rente ao solo no final da floração.
Plantio: Sementes ou divisão de touceiras. As gérberas são vendidas em vasos, já em flor. Em duas semanas, quando deixadas dentro de casa, começam a amarelar. É a hora de replantá-las em uma jardineira ou em um vaso maior.

As sementes produzidas pelas flores de plantas híbridas podem germinar, mas não seguirão necessariamente o mesmo padrão de beleza da planta mãe.

As regas deverão ser diárias, evitando excessos (o prato do vaso não pode ficar cheio de água e as raízes devem ficar sempre brancas, raízes escuras indicam excesso de umidade). Uma planta bem cuidada pode dar até 20 flores.

Dia-de-Chuva

Para situações de emergência, saiba quais as principais doenças que podem afetar as plantas do seu jardim e a melhor forma de as curar.

Infiltram-se no seu jardim sob os mais variados disfarces, confundindo muitas vezes o próprio jardineiro que nem sempre consegue distinguir os sintomas das principais doenças que afetam as plantas: as bactérias, os fungos e os vírus. Este trio ataca plantas com e sem flores, mas diferem num aspecto – um fungo sobrevive perfeitamente no solo, enquanto uma bactéria ou vírus necessita de uma planta hospedeira para subsistir.

As causas

Fungos – Estima-se que 70% das principais doenças das plantas são causadas por fungos – organismos minúsculos (apenas visíveis debaixo de um microscópio!) que produzem enormes quantidades de esporos (células que se separam e se dividem, sem fecundação, para formarem novas células), que são rapidamente propagados graças ao vento, à água, aos insetos ou aos animais. Existem mais de 10 mil tipos de fungos que, se não conseguem penetrar a cutícula e a epiderme (as barreiras mais fortes de uma planta), atacam as zonas mais sensíveis – os rebentos ou as áreas já danificadas por insetos. Uma planta infectada pode libertar até 100 milhões de esporos, uma quantidade difícil de combater, na medida em que rapidamente degrade as células das plantas, produzindo, em simultâneo, toxinas que interferem no funcionamento pleno do seu organismo. Os fungos são ainda difíceis de eliminar porque podem manter-se dormentes no solo, em restos de plantas que se encontram em decomposição ou numa planta saudável, à espera das condições climatéricas perfeitas para voltarem a contaminar.

Vírus – Ainda mais pequenos do que as bactérias, os vírus apenas conseguem reproduzir-se a partir das células da própria planta. Infiltram-se nas plantas a partir das folhas ou do pé, normalmente por zonas já feridas por insetos, mas precisam de um meio de transporte, que pode ser um inseto, o pólen ou algumas sementes infectadas. Uma vez infiltrado, o(s) vírus, sendo que as plantas podem ser atacadas por mais do que um vírus em simultâneo, movimenta-se através dos vasos vasculares, provocando doenças que contaminam o organismo da planta.

Bactérias – As doenças provocadas em plantas por bactérias são as menos frequentes, por uma simples razão – para crescerem e se multiplicarem as bactérias necessitam de água e de calor. Assim sendo, estão mais dependentes de climas quentes e úmidos para contaminarem as plantas. Transportadas pela água, insetos ou animais, as bactérias infiltram-se através de uma flor ou um corte numa folha ou no pé, podendo causar desde danos puramente superficiais, à murchidão ou mesmo a sua morte.

Deficiências Nutritivas
Por vezes, a doença de uma planta não se deve às bactérias, aos fungos e aos vírus, mas sim a uma alimentação pobre. Se apresentar folhas pálidas ou vasos vasculares amarelados, pode ser um sinal que está a sofrer de deficiências nutritivas. Neste caso, o remédio chama-se “um bom fertilizante”, adequado à planta em questão.

Os sintomas

* Uma planta doente apresenta várias alterações ao nível do seu metabolismo, da cor, dos diferentes órgãos e anatomia, para além de poder passar a produzir substâncias anormais.

* Alguns sinais de alerta são: míldio (um pó branco); bolores cinzentos ou pretos; bolhas cor de ferrugem; uma massa ou crescimento pretos; pintas pretas; leveduras e o aparecimento de cogumelos, entre outros.

As curas

Com as plantas a requererem “atenção médica”, é claro que o instinto diz-lhe para ir a correr buscar o seu fiel amigo o “pesticida”. No entanto, e porque se trata de um produto com químicos extremamente potentes, que infelizmente ao fazer bem a uma coisa estão a poluir o ambiente, o melhor é estudar todas as outras opções possíveis. Aqui vai uma ajuda:

* Existem “sintomas” que, parecendo muito graves e estranhas, podem ser puramente passageiros, desaparecendo dentro de poucos dias ou quando o tempo melhorar. Esteja atento!

* Por vezes, basta remover as flores, os rebentos, as folhas e/ou os pés infectados para eliminar o problema. Não aproveite esses restos para compostagem, desfaça-se deles imediatamente!

* Em último recurso, recorra ao pesticida adequado, optando por uma solução pouco tóxica. Siga as instruções à risca e lembre-se que não vai resolver a situação ao borrifar o conteúdo de um recipiente inteiro sobre uma pobre doente planta – pode sim, acabar por intensificar o seu problema com a morte da planta, de plantas vizinhas e até do solo!

* A prevenção é fundamental para um jardim que respira saúde. Quer saber o que fazer? Comece com um solo saudável, isto porque terra com saúde produz plantas com saúde e plantas saudáveis conseguem resistir mais facilmente às doenças. Um solo de qualidade deve ser limoso e enriquecido com fertilizante e técnicas de compostagem.

* Mantenha o seu jardim livre de ervas daninhas e de detritos de plantas, que são elementos propícios para o desenvolvimento de todo o tipo de doenças.

* As doenças são muitas vezes transmitidas de planta em planta devido aos utensílios de jardim mal lavados. Assegure que todas as suas ferramentas estejam devidamente desinfetadas (especialmente quando utilizadas para cortar ou eliminar folhas e outras partes doentes), bastando para isso uma mistura de água e lixívia.

* Durante o processo de rega, tenha cuidado para não salpicar a folhagem das plantas. Ao respingar do solo para as folhas, está a colocá-las em risco de contrair uma doença. Se possível, deve regar de manhã cedo, assim as plantas têm tempo de secar antes do pico do sol que poderá queimar gravemente plantas muito molhadas. Por outro lado, quanto mais tempo as folhas estiverem molhadas, mais probabilidades têm de ser atacadas por bactérias, fungos e vírus.

* É igualmente importante permitir uma boa circulação de ar entre todas as plantas. Para além de secarem mais rapidamente, as brisas podem facilmente levar as doenças para longe antes de estas terem tempo de se “agarrarem” a uma planta.

* Se verificar que, ano após ano, os mesmos sintomas e doenças continuam a devastar o seu jardim, seria melhor começar a pensar em introduzir novas variedades de plantas e flores.

* Quando comprar novas plantas, inspecione-as muito bem antes de as levar para casa ou opte pelas variedades que se auto-proclamam e que são, de facto, plantas resistentes às doenças.

* Por último, quando em dúvida consulte um especialista ou adquira um guia sobre as diferentes doenças bacterianas, virais e fungais, bem como os seus respectivos tratamentos, para o auxiliar em situações menos saudáveis!

* No fundo, mais vale prevenir do que remediar… para um jardim resplandecente!

cortadeira

Formigas cortadeiras são insetos encontrados exclusivamente nas regiões tropicais e subtropicais das Américas. Estas formigas desenvolveram um avançado sistema agrícola baseado num mutualismo: elas se alimentam de um fungo específico que cresce nas câmaras subterrâneas de seus ninhos. As formigas cultivam seu fungo, fornecendo vegetais frescos e controlando organismos indesejados, como outros tipos de fungos. Quando as formigas trazem acidentalmente folhas tóxicas colônia, este secreta uma substância química que serve de aviso para quê as formigas não coletem mais este vegetal ou similares (iscas).

As formigas cortadeiras têm causado sérios danos às culturas. Forçando-nos à busca de controle alternativas, aos produtos químicos utilizados.

Dificuldades no controle e importância dos danos.

* Quase todas as plantas cultivadas podem ser atacadas, além de árvores, invasoras e pastagens.O que significa que as mesmas não dependem exclusivamente de algumas plantas.
* Grande número de formigueiros podem surgir numa área e se expandir para outro quando o controle não é feito de forma mais abrangente.
* Grande número de formigas por formigueiro.
* O combate pode ter custo elevado se não for acompanhado de práticas preventivas (manejo correto do solo) e regionalizado.
* Pela dificuldade de envolver comunidades como um todo. Resistência de algumas pessoas cujas propriedades se tornam foco de reinfestação.

Danos econômicos significativos:

* 1 formigueiro adulto pode recolher até 1.000kg de folha e talos por ano;
* 1 formigueiro de 1m² pode matar 37 árvores, o que representa 8m³ de madeira/alqueire/ano;
* 10 formigueiros considerados velhos consomem até 21 kg de capim/dia que equivale a um boi e provoca uma redução de 50% da capacidade de pasto;
* Nas culturas já ocorre redução de produção a partir de 10% de perda da área foliar.

formiguinha