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Substrato (do latim substratu, us = “embaixo [sub] do estrato [stratu, us] ou camada”) é aquilo que está abaixo de uma camada (ou estrato), de qualquer natureza. O substrato é pois a terra em que se cultivam plantas.

O solo mineral foi o primeiro material utilizado no cultivo em recipientes. Atualmente, a maior parte dos substratos é uma combinação de dois ou mais componentes, realizada para alcançar propriedades químicas e físicas adequadas às necessidades específicas de cada cultivo.

As propriedades físicas de um substrato para plantas estão centradas em dois aspectos: as propriedades das partículas que compõem a fração sólida, em especial sua forma e tamanho, sua superfície específica e sua característica de interação com a água (molhabilidade) e a geometria do espaço poroso formado entre essas partículas, que é dependente das propriedades das partículas e da forma de manuseio do material, em especial da densidade de empacotamento do substrato no recipiente, que determina a porosidade total e o tamanho dos poros.

Os substratos para plantas permitem cuidar das suas plantas dando-lhes o suporte básico para que possam receber todos os nutrientes que necessitam.

árvores

Nas áreas urbanas, a poda é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável.

Deve ser feita a partir de um levantamento das espécies predominantes na arborização da cidade.
Para a correta utilização da poda, é necessário reconhecer os três tipos básicos de poda em árvores urbanas e utilizar a que for mais recomendada para cada caso.

Poda de educação (ou de formação): A poda dos galhos deve ser realizada o mais cedo possível, para evitar cicatrizes muito grandes, desnecessárias. A poda de formação na fase jovem sempre é uma mutilação, devendo ser executada com cuidado. Deve-se conhecer o modelo arquitetônico da espécie, considerando, portanto, o futuro desenvolvimento da copa no espaço em que a árvore está estabelecida. Galhos baixos que dificultarão a passagem de pedestres e de veículos deverão ser eliminados precocemente. Galhos que cruzarão a copa ou com inserção defeituosa deverão igualmente ser eliminados antes que os cortes se tornem muito difíceis.

Poda de manutenção (ou limpeza): São eliminados basicamente galhos senis ou secos, que perderam sua função na copa da árvore. Estes galhos podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na poda de formação. Deve
ser dada especial atenção à morfologia da base do galho.

Poda de segurança: Tecnicamente é semelhante a poda de manutenção, com a diferença de ser praticada em galhos normalmente vitais ou não preparados, pela árvore, para o corte. A alternativa para esta eventualidade é o corte em etapas.
Na primeira poda, o galho é cortado a uma distância de 50 a 100 cm do tronco. Após um ou mais períodos vegetativos, procede-se à segunda poda, agora junto ao tronco, concluindo a operação de remoção do galho.

Corte de raízes: A capacidade de regeneração das raízes é bem mais limitada que a regeneração da copa. Quanto maior a dimensão da raiz cortada, mais difícil e demorada sua regeneração, maiores também os riscos para a estabilidade da árvore. Deve-se evitar o corte de raízes grossas e fortes, principalmente próximo ao tronco (raízes basais). A maneira mais eficiente de evitar problemas com raízes é a criação de um espaço adequado para o desenvolvimento da árvore. Embora cada espécie tenha modelos de arquitetura radical próprios, o meio físico é o principal modelador das raízes.

Orientações sobre poda:
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Observar condições biológicas da árvore, considerando se já há botões florais ou flores. Caso existam, deve-se evitar a poda;
- Conferir condições físicas da árvore, observando o estado do tronco (oco, rachaduras, podridão), galhos secos ou mortos;
- Analisar a fiação, caso esteja encostada nos galhos, desligar a rede, testá-la e aterrá-la e, após, proceder a poda com os cuidados necessários;
- Executar a poda com segurança, começando a operação, sempre que possível, de fora para dentro da árvore, usando ferramentas adequadas;
- Deve-se cortar galhos pesados em pedaços;
- Os mais leves descem inteiros. Usar sempre cordas para apoiá-los, antes de proceder o corte;
- Escolher a melhor época de efetuar a poda, que é logo após a floração, mas as podas realizadas no final do inverno e início da primavera promovem a cicatrização dos ramos de forma mais efetiva;
-  Adequar uma árvore a um espaço menor do que seu desenvolvimento natural exige não é recomendável. Selecionar outra espécie que se desenvolva com menos espaço;
- Não reduzir a copa demasiadamente. Se uma poda severa for necessária, processá-la em etapas, com maior freqüência.

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planta

Erros a se evitar no cuidado das plantas O escurecimento da borda das folhas pode ser devido à insolação excessiva ou por correntes de ar frio. A podridão cinzenta nas folhas e caules pode resultar de umidade excessiva.

Depósitos esbranquiçados nas paredes externas de um vaso de barro são indício de excesso de minerais, devido à adubagem excessiva. Folhas murchas são consequência de um apodrecimento das raízes devido ao excesso de água. Caules novos pendentes podem ser indício de uma planta com excesso de nutrientes. Folhas que amarelecem e caem são sintomáticas de superirrigação A queda das flores dos renovos é igualmente indício de superirrigação ou de sub-irrigação.

Folhas definhadas e torcidas em direção da fonte luminosa indicam que a planta está sem luz. Folhas descoloridas é sintoma de iluminação insuficiente. O que se deve evitar no paisagismo urbano (prédios, casas, escritórios, etc.) Jardineiras ou canteiros construídos sobre lages de concreto com profundidade insuficiente para a devida expansão das raízes das plantas. Inexistência ou insuficiência de pontos de drenagem para o escoamento do excesso de água.

Plantio de espécies em locais inadequados, prejudicando seu desenvolvimento, como, por exemplo, plantas de porte médio plantadas em vasos pequenos, ou o plantio de árvores em covas rasas ou sobre lajes de concreto, impossibilitando o desenvolvimento das raízes.

Início da implantação do jardim antes do término de outras obras, como pintura, iluminação, limpeza final, etc. Poda desregrada e inconseqüente, mutilando as plantas.

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O efeito produzido por uma planta-vedete é neutralizada sempre que se tenta repeti-lo em outro aposento. Mas existe uma outra solução; agrupar plantas, o que oferece modalidades infinitas.
O grupo pode ser constituído por plantas idênticas o método corretamente utilizado nos jardins. Podem-se escolher plantas como Pelargonium (gerânios) ou Coleus de folhas e flores brilhantes. Frequentemente é necessário um número de plantas considerável para cativar o olhar.
Outra solução consiste em agrupar plantas que apresenta uma característica comum, a variegação das folha por exemplo. O encanto de uma associação deste tipo é mais sutil, mesmo quando as cores são muito vivas; esse encanto resulta ao mesmo tempo das semelhanças e das diferenças. As associações mais felizes são as que visam sublinhar o contrate das cores e das formas, compondo ao mesmo tempo um conjunto harmonioso, tarefa das mais difíceis! Certamente você não o conseguiria justapondo suas plantas num mesmo recipiente. E tampouco imitando os viveiristas, cujos conhecimentos sobre o cultivo nem sempre se aliam ao bom gosto as exposições hortícolas com freqüência o confirmam.

Quanto aos decoradores, eles podem possuir o olho e o gosto, mas frequentemente desconhecem as necessidades próprias de cada planta.
A chave de toda associação é que as plantas tenham a necessidade idênticas de luz, água e calor. Se elas são concordes nesse aspecto, podem se dar melhor em grupo do que sozinhas, pois a umidade que cada uma desprender criará para todas as outras um micro clima favorável – levemente mais úmido.
Essas associações não são apenas satisfatórias de um ponto de vista estético; elas apresentam também uma vantagem pratica. As grandes plantas-vedetes tem um preço de revenda elevado, enquanto as plantas menores – de um belo efeito quando estão agrupadas, são infinitamente mais baratas.
Numa jardineira, as planta de interior podem ser agrupadas do modo mais encantador; numa sala de estar ou numa cozinha bem iluminada podem-se plantar numa jardineira ervas aromáticas. As mais apropriadas são o tomilho, a salvia, a cebolinha, a manjerona e o manjericão. A hortelã capaz de eclipsar todas as outras plantas, deve ser cultivada num vaso separado, colocado na jardineira. Numa cozinha pode-se igualmente cultivar variedades anãs de tomates e de verduras.
Em outras jardineiras pode-se começar o ano com bulbos de floração primaveril e continuar com flores anuais. A salsinha que encrespa lindamente, constituíra uma moldura original e útil. Os Pelargonium (gerânios) de varias espécies, com seu longo período de floração, não tem rival, mas será preciso que a jardineira se encontre numa posição ensolarada.

As plantas que requerem muita umidade podem ser agrupadas numa jardineira colocada diante de uma janela. As plantas floríferas são muito indicadas para as jardineiras desse tipo, como as que apresentam flores ou inflorescência com brácteas vistosas e persistentes de colorações espetaculares amarelas ou vermelhas-vivas. Neste aspecto, plantas de Euphorbia pulcherrima (flor de papagaio ou poinsetia) , como outras espécies de Euphorbia, são certamente das mais populares, Alem destas, temos plantas da família Bromeliácea, bem como plantas de habito bromelioides, que ostentam esplendidas brácteas nas inflorescências (inúmeras só se desenvolvem se o vaso estiver permanentemente sobre um pires cheio de água). As espécies que na natureza crescem sobre as arvores (epífitas) podem ser dispostas em latadas num galho acima das espécies que crescem ao nível do chão. Como por exemplo, podemos Ter; Aechmea fulgens, Aphelandra squarrosa, Nidularium innocentii, Rhoeo Spathacea, Tillandsia lindeniana e Vriesea splendens.
Uma fileira de plantas altas arbustivas podem dividir um cômodo. A Fathedera lizei e a schefflera actinopylla convém perfeitamente a cômodos respectivamente frios e temperados, enquanto o Ficus benjamina, o Philodendron oxycardium e o Syngonium podophyllum são mais convenientes para os cômodos mais quentes.
Um anteparo de bambu ao qual se fixem alguns vasos para plantas suspensas, contendo cada qual uma planta diferente, constitui uma divisão original. Uma Cissus striata, uma videira a Tradescantia fluminensis (tradescancia), a Zebrina Pêndula, são adequadas aos ambientes temperados; o Philodendron oxycardium e o Scindapsus aureus; aos ambientes de temperaturas mais elevada.

As pessoas que tenham em suas casas lareiras fora de uso podem utilizá-las como local ideal para determinados grupos de plantas. Evidentemente a escolha das espécies se limitará àquelas que toleram menor intensidade luminosa, pois a maior parte das lareiras fica relativamente longe das janelas.
As samambaias, por exemplo, são muito indicadas para esse uso. Elas oferecem contrastes sutis de tonalidade e formas conforme se trate de espécies de folhas compridas alongadas ou de frondes plumosas. A Asplenium nidus, uma bela espécie verde-clara, apresenta folhas inteiras, enquanto a Asplenium bulbiferum tem folhas divididas, plumosas e combina perfeitamente com a Nephrolepis exaltada.

Em vez de agrupá-las ao nível do chão, você poderá enterrar os vasos num recipiente cheio de blocos de turfas e de terra vegetal; mantendo-as molhadas você garantirá a umidade necessária para o seu desenvolvimento. A Pellaea rotundifolia pode ser plantada na parte da frente da fornalha; assim, ela transbordara sobre a lareira e se beneficiara, fato incomum para uma samambaia, com uma umidade menor. Se sua lareira for profunda você poderá suspender samambaias como a Nephrolepis exaltada ou a Platycerium bifurcatum (samambaia chifre-de-veado).
Os jardins em garrafas e as estufas-miniaturas ou terrários convém aos grupos de plantas que requerem uma atmosfera bem úmida. Mas numa garrafa, se a planta se beneficia do calor e da umidade indispensáveis ao seu desenvolvimento, ressente-se da falta de espaço e deve ser eliminada se apresentar tendência se espraiar. Nas estufas maiores, aquecidas e artificialmente iluminadas, umedecidas automaticamente, as condições são ótimas e mais “naturais” para as plantas de interior. Mas nem sempre é necessário que as estufas sejam muito elaboradas ou completamente fechadas. No que concerne a Saintpaulia ionantha (violeta-africana), basta que ela seja mantida num simples abrigo de vidro ou de plástico transparente, iluminado por cima cm lâmpadas fluorescentes, par que floresça quase o ano todo.

A menos que esteja requerendo um efeito de massa pelo acumulo de uma só espécie de plantas num mesmo recipiente, seria interessante cultivar as plantas em vasos separados. Você terá menos problemas, ainda que seja apenas o de deslocá-las ao arrumar a casa.
Mesmo que tenha optado por uma linha geral de conduta, tendo escolhido o contraste chocante, o efeito mais sutil ou ambas as coisas, a escolha das plantas e sua combinação dependerá da colocação dos vasos e das jardineiras. Se ficarem simplesmente no chão, você baixara os olhos para elas, ma as vera de ângulos diversos conforme esteja sentado ou em pé. Se as colocar sobre uma escrivaninha ou uma mesa você só baixara os olhos quando estiver de pé.
Ora, a maior parte das plantas dá um efeito melhor quando vistas de cima; o dorso de certas folhas é algumas vezes de um colorido mais brilhante que a parte superior, mas a textura em geral é menos bonita.

A escolha e certamente a disposição das plantas dependem da forma dos recipientes, mas também do angulo que lhes é mais favorável, que sejam mais interessantes vistas em sua totalidade, de frente ou de perfil, como quando o vaso é colocado contra a parede.

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