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jardineiro em 5 minutos

Relvados
Corte o seu relvado uma vez por mês, se for realmente necessário, durante o Inverno, tendo a máquina na posição mais alta, na Primavera poderá então aumentar a frequência dos cortes para 15 em 15 dias; deve também baixar a posição da máquina para a posição mais baixa. Adube com um adubo à base de Azoto. Escarifique logo a seguir.

À medida que o Outono vai caminhando vá subindo a posição e consequentemente a altura de corte, volte a adubar mas desta feita com um adubo à base de fósforo e potássio.

Podas
* As podas devem ser feitas na altura de dormência das plantas, normalmente no Inverno.
* As roseiras toleram as podas até quase ao ínicio da Primavera ( Janeiro e Fevereiro).
* As árvores  de folha caduca devem ser sempre podadas no Inverno, a partir de Novembro.
*As de folha permanente podem não ser podadas, se for necessário, opte pela altura a seguir à floração e ou produção de frutos, mas atenção a poda de árvores de fruto deve ser feita por alguém que perceba do assunto, já que as flores do ano seguinte podem já estar a ser formadas e sem querer podemos acabar com elas.
*A poda das sebes deve ser feita ao longo do ano, mas não se esqueça que nem todas necessitam de ser aparadas todos os meses. Se a sebe for constantemente podada assim que emite crescimento, vai acabar por enfraquecer, já que está em constante crescimento. A solução está no meio-termo.

Sebes:

Metrosidero – apenas deve ser podada na Primavera depois da floração e até ao final do Outono.

Escalónia – esta sebe pode ser cortada com uma periodicidade maior, mas deve-se deixar que dê flor.

Pyricantha – Pode ser podada apenas para controlo da vegetação, no entanto deve deixar que dê as flores e não se deve cortar até que dê as bagas (fruto).

Berberis – Pode ser podada com alguma regularidade , no entanto se a deixarmos crescer livremente, as suas folhas mudam de ligeiramente de cor ao longo do ano.

Euvonimus – pode e deve ser cortada com frequência pois está adaptada à arte topiária.

Ligustro – tal como a anterior pode ser sujeito a cortes frequentes, muito utilizada em topiária.

Buxo – Apesar de estar bem adaptada a cortes frequentes; devido ao seu lento crescimento, não se deve abusar e no inverno não deve ser podada.

Ervas Daninhas

Na Primavera, deve dar-se especial atenção pois podem-se tornar um problema, assim que apareçam devem retirar manualmente ou recorrer-se herbicidas. Não se devem cortar sem arrancar pois tornam-se cada vez mais fortes e afilham, em vez de por exemplo termos uma haste, aparecem duas ou mais.

Também não se devem deixar que floresçam pois se derem semente, no ano a seguir o ataque pode ser ainda pior.

Tratamentos
O tratamento fitossanitário engloba uma série de procedimentos que devem ser realizados por profissionais. A escolha do produto químico, a praga a combater, o método de aplicação, as condições metereológicas, a altura do combate, a situação da planta (fenologia) devem ser levadas em linha de conta.

O uso repetido do mesmo produto no combate a uma praga pode levar a que o organismo em causa possa criar resistência.

Também importante, no caso de árvores de fruto, é o intervalo de segurança: período após o tratamento fitossanitáro que se deve respeitar até se poderem consumir os frutos, depende da perigosidade do produto aplicado.

Vasos
Se pretende transplantar um vaso para a terra, pode faze-lo em qualquer altura do ano, no entanto deve regar abundantemente se estiver no Verão.

Se pretende transplantar uma planta da terra para um vaso, faça-o só no Inverno, tente retirar a maior parte das raízes e coloque terra própria de envasamento, regue bem. A escolha do vaso é importante, e depende do tamanho da planta.

Plantas de raíz nua só devem ser plantadas no fim do Outono e Inverno.

Protega as suas plantas do frio colocam-do as dentro de casa (as que estiverem em vaso) ou coloque-as num local abrigado.

Os EPI´S  (equipamentos de proteção individual) devem ser sempre utilizados.

Devem ter-se cuidados especiais quando existem animais domésticos nas imediações.

Não se esqueça que o seu jardim é um espaço de lazer e divertimento. E que tudo pode ser reutilizado…

paineira-rosa

A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho, podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.

Nome Científico: Chorisia speciosa
Nome Popular: Paineira-rosa, paineira, árvore-de-paina, paina-de-seda, árvore-de-lã, barriguda, paineira-fêmea, paineira-de-espinho
Família: Bombacaceae
Origem: Brasil e Argentina
Ciclo de Vida: Perene

O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.

A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

A paineira-rosa é uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.

árvore

munguba (Small)

Nome Científico: Pachira aquatica
Nome Popular: Munguba, castanheiro-do-maranhão, falso-cacau, cacau-selvagem, castanheira-da-água, castanheiro-de-guiana, mamorana, mungaba, monguba
Família: Bombacaceae
Origem: América Central e do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Floração: Novembro

A munguba é uma bela árvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de alcançar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontrá-la em ambientes brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome científico “aquatica” provém desta característica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e brilhantes. As flores são muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contém paina sedosa e branca que envolve as sementes. As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e até trituradas como um sucedâneo do café ou chocolate, e diz-se que são muito saborosas.

As mungubas são árvores de excelente efeito decorativo, amplamente utilizadas na arborização urbana e rural. As plantas jovens envasadas são excelentes para ambientes internos bem iluminados. Os países asiáticos são importantes produtores e exportadores da planta nesta forma. Ela é disposta nos ambientes de acordo com o feng shui e a ela é atribuída reputação de atrair dinheiro e prosperidade. É conhecida como money tree ou árvore-do-dinheiro. Geralmente são vendidas plantas com três ou mais caules trançados para que formem apenas um tronco de aspecto decorativo.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações regulares, pelo menos até que alcance o porte adulto. Apesar de apreciar solos úmidos, pode-se cultivá-la em solos mais secos. Adapta-se a um ampla faixa climática, desde o calor equatorial até o frio subtropical. A falta de luminosidade acarreta o amarelamento das folhas. Multiplica-se por estaquia ou sementes.

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Tamareira-das-canarias

Nome Científico: Phoenix canariensis
Nome Popular: Tamareira-das-canárias, palmeira-tamareira, palmeira-das-canárias
Família: Arecaceae
Origem: Ilhas Canárias
Ciclo de Vida: Perene

A tamareira-das-canárias é uma palmeira robusta e muito rústica. De tronco único, com cerca de 70 a 90 cm de diâmetro, ela pode alcançar 20 m de altura. Apresenta folhas pinadas e longas, com folíolos afilados, de coloração verde-brilhante. Ao cair, as folhas deixam parte de suas bainhas fixas ao tronco, que torna-se ambiente ideal para muitas epífitas se não for removido.

As flores são pequenas e brancas reunidas em grandes inflorescências e dão origem a frutos alaranjados do tamanho de azeitonas, do tipo drupa, muito apreciados pelos pássaros. A polpa do fruto é comestível, embora demasiado fina e pouco açucarada para constituir um fruto interessante para consumo humano.

Devido à sua imponência, a tamareira-das-canárias não é indicada para pequenos ou médios jardins residenciais, pois acaba de certa forma “reduzindo” o imóvel pela proporção. Sua beleza é muito valorizada em parques, avenidas e grandes jardins residenciais ou de empresas.

Apresenta crescimento moderado a lento. Uma curiosidade: Na ilha de La Gomera, nas Canárias, os nativos extraem a seiva da tamareira para produzir uma espécie de mel de palmeira, vendido no comércio local. Esta extração é realizada através de incisões no caule, que não matam a planta.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares durante o crescimento. Planta tipicamente tropical, requer calor para o seu pleno desenvolvimento.

Em regiões temperadas podem ser cultivadas em vasos que são levados à estufa no inverno. Tolerante a seca e a salinidade do solo. É usual a poda das folhas inferiores, para estimular o crescimento apical e reduzir o volume da copa.
Multiplica-se por sementes.

palmeira