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vasos orch (Small)

Para orquídeas monopodiais, um vaso comum de plástico é o suficiente por anos.
Seu crescimento não “caminha” como nas simpodiais.
Para estas o vaso melhor é o que tem a boca mais larga.
Colocando-se a planta bem na borda com o ponto de crescimento virado para o meio poderá usar por longo tempo o mesmo vaso.

Mas dada a enorme oferta de recipientes do mercado, como escolher?

Os antigos vasos de cerâmica queimada usados para orquídeas ainda continuam sendo manufaturados e oferecidos e podem ser usados.
São mais pesados e ajudam a reter mais a água de chuvas ou regas, nem sempre interessante em climas úmidos, por favorecer desenvolvimento de fungos.

Vasos plásticos tem longa duração, são leves e baratos.
Opções como garrafas PET cortadas, penduradas com arames ou fios de nylon de pesca, podem ser boas opções.

As orquídeas também aderem a placas de coco, madeira, troncos, telhas, etc., aumentando as possibilidades e a criatividade do cultivador.
Ramos grossos apanhados no chão pelas trilhas no meio do mato, para quem dispuser deste tipo de local, são dádivas da natureza. Forma ecológica e sem custo e a planta irá se desenvolver muito bem a um tipo de apoio a que está acostumado por centenas de anos.

Substrato de cultivo para suas orquídeas
Como foi dito em outras matérias, o substrato natural é uma mistura de follhas decompostas e matéria orgânica. Poderemos usar isto? Dificilmente conseguiremos reproduzir.
Mas temos algumas boas opções que têm dado certo, usando criatividade com coisas que estão ao nosso alcance.

Características de um bom substrato:
O substrato ideal para orquídeas deve ter uma boa densidade, pode ser em pedaços para propiciar boa aeração e ótima drenagem.Não tem necessidade de realizar trocas nutricionais com a planta, portanto poderá ser oriundo de materiais descartados pela indústria.

A indústria madeireira e moveleira descarta madeira que poderia ser reciclada e aproveitada.
Pedaços de madeira ou cascas de árvores tem lignina, tanino e outros compostos que podem ser tóxicos para o cultivo de plantas, principalmente orquídeas.
É preciso colocar em água, trocando muitas vezes, por vários dias para lavar estes componentes. São materiais naturais e com o tempo irão se decompor por ação dos microorganismos do solo, virando composto orgânico.

A utilização de argila expandida também tem sido feita com sucesso. Para quem não conhece, são pequenas bolotas de argila cozida, muito usada para preenchimento de vasos para esconder a terra. Podem ser quebradas para melhor preenchimento do recipiente. Guardam alguma umidade e são ótimas para locais onde há problemas de baixa umidade do ar, como no centro do país.

O uso de pedaços de coco reciclado tem ganho o mercado pela sua leveza e facilidade de encontrar.
Oriunda da indústria do coco seu descarte era até bem pouco tempo um problema ecológico.
É poroso e leve, mas armazena boa quantidade de água, nem sempre desejável. E é necessário deixar de molho em água, trocando todos os dias para diminuir a quantidade de compostos tóxicos, como taninos e outros elementos.

A vermiculita é um mineral micáceo vendido na forma expandida, não é solúvel em água, é leve e resistente a mofos, mas muito dispendiosa.
É muito usada em mistura com pó de coco, com ótimos resultados. O substrato mais fino em textura não é bom para as raízes das orquídeas, por sufocá-las, melhor usar materiais mais grosseiros de tamanho maior.

Para locais onde a indústria tem materiais descartáveis, como sisal, piaçava, tijolos quebrados, o uso deles pode ser barato e ajudaria também o meio ambiente, diminuindo os lixões urbanos.
Quando adquirimos aparelhos eletro-eletrônicos as embalagens de isopor acabam indo para o lixo. Se cortarmos este isopor em pedaços pequenos poderemos preencher fundos de vasos grandes para outras plantas mas também para o cultivo de orquídeas.

Onde cultivar suas orquídea?
Estas plantas são oriundas de matas, sob árvores ou troncos é o seu lugar melhor.
Na falta destes, poderemos construir um espaço com bancadas de madeira ou bambu, poderemos pendurar em ripados feitos de madeira, ferro de construção e tela para sombreamento.

Um muro onde haja luz e sol pela manhã, na sacada do apartamento, dentro de casa junto a janelas com boa iluminação.
O lugar não é o problema nem precisa ser sofisticado. Basta que tenha luz, água e nutrientes adequados à sua espécie e o seu carinho por elas. E florescerão, para sua alegria e orgulho.

janela-brisa

cactos

Típicos dos coloridos cenários mexicanos, os cactos invadiram as casas brasileiras.

De fácil manutenção, necessitam apenas de água a cada 20 dias e de muita luminosidade. A engenheira agrônoma Adriana Salton Leites, da Uemura Flores e Plantas, ensina passo a passo como criar um arranjo com a espécie Euphorbia acrurensis no vaso de vidro Império Castiçal, de 34 cm.

Passo a passo

Passo 1
Para montar o arranjo do cacto no Vaso Império Castiçal, você vai precisar de cinasita (argila expandida), substrato (terra preparada com adubos químicos e orgânicos), areia colorida verde e branca e luvas para não machucar as mãos com os espinhos da planta.

Passo 2
Preencha 1/4 do recipiente com cinasita (argila expandida). “A argila drena a água, evitando, assim, que em vasos de vidro a raiz fique muito úmida”, explica Adriana.

Passo 3
Coloque, em seguida, substrato (cerca de 4 dedos de altura). Acomode o cacto, cobrindo a raiz com mais terra (uns 2 centímetros para não sufocar a planta).

Passo 4
Finalize o arranjo preenchendo o espaço vazio com as areias. Você pode substituir por cascas de árvores ou pedriscos.

Dicas para comprar um cacto
Para que seu cacto mantenha-se saudável preste atenção ao adquiri-lo. O ideal é comprá-lo em viveiro especializado nesse tipo de planta. Manchas castanhas nas folhas não são prejudiciais, mas no caule significa umidade excessiva, problema fatal para a espécie. Certifique-se de que sua base esteja bem compactada ao torrão de terra. Caso contrário, ele não resistirá ao replante.

cacto

Bulbophyllum rothschildianum

Os novos métodos da atualidade permitem a multiplicação de plantas selecionadas, em grande escala, através da divisão meristemática, tornando-as bastante acessíveis a qualquer bolso.

No Brasil, duas grandes famílias são muito representativas de sua espécie, pela beleza, colorido e porte; são as Cattleyas e as Laélias e seus híbridos, as Laeliocattleyas.

Uma planta portando flores, pode tranquilamente, permanecer dentro de casa de quatro a oito dias. Durante esse período, deve-se molhar o substrato, (geralmente xaxim) de duas a quatro vezes dependendo da umidade ambiente.

Depois, cortam-se as flores envelhecidas e coloca-se a planta em lugar arejado; varanda, jardim de inverno ou próximo a uma janela, evitando-se o sol direto.

Para a vida da orquídea, existem cinco fatores que influenciam no crescimento e desenvolvimento da mesma::
. Água;
. Luminosidade (artificial ou natural) ;
. Temperatura,
. Ventilação;
. Adubação;
. Umidade ambiente.

Qualquer alteração de um desses fatores modifica a correlação entre eles e altera um outro fator ou até mais de um.

Água
As chuvas prolongadas e regas excessivas são a principal causa do apodrecimento das raízes, porque estas, escondidas no substrato dos vasos, no qual as orquídeas são plantadas, recebendo água em excesso e sem a necessária aeração, acabam por entrar em decomposição devido à expansão de fungos e bactérias no meio favorável a essas moléstias.

É preciso abrigar as plantas do excesso de chuvas, com uma cobertura de plástico ou vidro a pelo menos três metros de altura e que permita a indispensável ventilação, ou transportá-las para um lugar abrigado, nos dias de chuva. O substrato dos vasos deve estar sempre ligeiramente úmido mas nunca encharcado.

Uma rega abundante pela manhã, é o bastante para manter o substrato úmido por vários dias, dependendo da localidade e da umidade ambiente, é possível que uma ou outra planta, precise de nova rega no dia seguinte, mas de modo geral, deve-se molhá-las, somente quando o substrato estiver seco.

No verão, as regas deverão ser mais freqüentes pois o substrato seca mais rapidamente, mas no inverno, devem ser mais espaçadas, talvez uma vez por semana ou até menos, dependendo novamente da região e da umidade ambiente. Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso.
A

fase inicial de crescimento se caracteriza pela aparição do broto e das raízes. A fase de crescimento ativo é o desenvolvimento deste broto em pseudobulbo (caule) e folhas. É nesta fase que a planta precisa ser aguada e adubada com maior freqüência.

Quando o crescimento desacelera, a planta entra na fase de repouso vegetativo e sua necessidade de rega diminui bastante. Depois vem a maturação com formação ou não da flor. Uma das maiores dificuldades do cultivo é a freqüência da rega.

Cada gênero e, às vezes, cada espécie, têm exigências peculiares. De uma maneira geral, rega-se abundantemente até a água escoar pelos furos do vaso e aguarda-se que o substrato (material onde ela está vegetando: xaxim desfibrado, casca de coco, (que só funciona bem no Nordeste) etc, seque.

Embora esta regra não seja válida para todas, a possibilidade de errar é menor pois é mais fácil matá-las pelo excesso de água do que pela seca. As espécies do gênero Cattleya, as mais populares, precisam deste tipo de rega.

Já as espécies do gênero Phalaenopsis, Miltonia, Cymbidium, Paphiopedilum, devem ter o substrato sempre ligeiramente úmido. Uma planta maior, por ter uma área maior de evaporação, exige uma rega mais constante.

Observa-se que diversos fatores vão fazer com que o substrato seque mais depressa ou mais lentamente:
.
seu tipo (fibra de coco, piaçava, cascalhinho, casca de coco),
. material e tamanho do vaso,
. a intensidade da luz,
. a temperatura e
. a circulação do ar
. a umidade ambiente.

O vaso de plástico ou cerâmica vitrificada vai secar mais lentamente pois não sendo poroso, não há evaporação. O vaso de argila seca mais rapidamente. Uma maior circulação de ar e/ou uma elevação da temperatura fará com que a evaporação se processe mais rapidamente, provocando uma queda de umidade.

Não se deve manter os vasos diretamente sobre pratinhos pois a água acumulada impede a oxigenação das raízes e é imprescindível que uma boa ventilação chegue até as raízes. Pode-se colocar pedra brita no pratinho, com um pouco de água, desde que não atinja a base do vaso.

Em dias muito quentes, é aconselhável borrifar água em volta da planta, com cuidado para não molhar a junção das folhas. Cultivá-las no mesmo ambiente das samambaias também pode ser um bom recurso para aumentar a umidade ambiental.

Plantas recém divididas também precisam de um regime de rega um pouco diferente. Como suas raízes não têm o mesmo poder de absorção, deve-se limitar a borrifar o substrato durante 3 semanas e só quando começarem a surgir as raízes, voltar a regar normalmente.

As plantas em flor precisam de menos água e depois da floração, é necessário reduzir mais ainda a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar todo o ciclo.

Luminosidade:
As orquídeas podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e pleno sol (raras exceções). Em geral, elas não devem receber luz solar direta com exceção dos primeiros raios matinais. Por este motivo é necessário abrigá-las à sombra de um ripado ou sob a folhagem das árvores, em condições semelhantes àquelas em que vivem na natureza.

Além disso, elas agradecem muito um complemento de luz artificial no inverno, quando os dias são muito curtos. Sem luz elas não podem viver. É fácil verificar se a quantidade de luz é suficiente: basta observar a cor das folhas.

Se estas conservarem uma cor verde-alface, significa que o equilíbrio de luz está perfeita, se o verde tornar-se mais escuro, tendendo para o verde garrafa, há insuficiência de luz, e como resultado disto, no caso das Cattleyas e gêneros afins, os bulbos ficam alongados e caídos, com sérios prejuízos para a inflorescência.

Se a cor das folhas atingirem um verde amarelado, há sinais evidentes de excesso de luz e isso poderá causar uma grave desidratação da planta e conseqüente atrofiamento. Neste caso, é aconselhável proteger as plantas com tela de nylon, sombrite ou folhas de palmeira espalhadas sobre o ripado. Na estufa, a pintura dos vidros com água de cal, é muito útil, especialmente no rigor do verão.

* Na sombra: Vegetam, entre outras, as micro-orquídeas, Paphiopedilum e Miltônia.
* Na meia sombra: Cattleyas, Coelogyne, algumas espécies de Dendobrium, Laelia em geral (exceto as rupícolas, que vegetam nas rochas e que precisam de luminosidade intensa), algumas espécies de Oncidium e a Sophronitis Coccinea.
* Na luminosidade intensa: Catasetum, Laelia do tipo rupícola, Cattleyas walkeriana e nobilior, do tipo nobile, Vanda.
* Em pleno sol: Vanda teres, Brassavola tuberculata, Renanthera.

Temperatura
As orquídeas de clima quente são aquelas que toleram temperaturas mais elevadas, em torno de 35oC no verão e até picos mais elevados, não se adaptam a temperaturas abaixo de 15oC: Vandas, Phalaenopsis.

De clima temperado, plantas mais adequadas à temperatura situada entre 15o e 28oC: Paphiopedilum (com folhas manchadas), Cattleya, algumas espécies de Dendobrium principalmente o Dendobrium phalaenopsis e algumas espécies de Oncidium. De clima frio, máxima em torno de 20oC (raramente se elevando a 25oC) e mínima de 0oC: Cymbidium, Odontoglossum, Paphiopedilum em geral.

De modo geral elas resistem bem a temperaturas um pouco mais elevadas ou mesmo menores desde que não permaneçam expostas por tais extremos por períodos prolongados.

No Brasil não há necessidade de aquecimento artificial, porém as plantas precisam ser protegidas do vento frio e úmido, especialmente durante o inverno. Por outro lado, o calor muito forte deve ser compensado com regas mais intensas ou água pulverizada no ambiente e sobre as folhas.

Ventilação
A boa ventilação é um fator muito importante para o êxito da cultura de orquídeas.
Procurar sempre um lugar bem arejado e ventilado para a construção de um ripado ou uma estufa.

Somente nas regiões, frias as plantas devem ser protegidas durante o inverno, fechando um pouco os lados da estufas ou ripado para evitar correntes de ar frio sobre as plantas. O mesmo não acontece nas regiões de clima quente ou ameno, onde o arejamento deverá ser permanente.

Dentro das residências, a ventilação é um ponto muito importante. Sem ela não há possibilidade de se cultivar orquídeas.
Sempre que possível deixar as janelas abertas, o movimento constante do ar é a garantia de saúde das plantas.

Adubação
Há muitos adubos preparados especialmente para o cultivo das orquídeas:
Plant-Prood, Peters Dyna-gros e Hyponex, de origem norte americana; Yogen nº 2, de origem japonesa; Ouro Verde e muitos outros produzidos aqui no Brasil. As fórmulas mais usadas são : NPK 30-10-10, (N = Nitrogênio, P = Fósforo e K = Potássio) para as plantinhas novas em fase de crescimento e para estimular a brotação e enraízamento das plantas adultas, 18-18-18 ou 20-20-20 para o crescimento em geral, 10-30-20 para os quatro a seis meses que antecedem a floração e 7-6-19 para o período próximo à floração, até o momento em que os botões estão formados.

Uma adubação completa deverá além desses três elementos maiores, ter os elementos menores, especialmente traços de Magnésio, Ferro, Manganês, Boro, Cobre, Zinco e Molibdênio.

Além disso os adubos mais modernos, já tem incorporados os hormônios vegetais e o espalhante fixador para o produto se conservar colado às folhas o tempo necessário para ser absorvido pelas plantas.

Qualquer destas fórmulas deve ser preparada na proporção de 10 a 20 gramas para cada 10 litros de água,dependendo da rapidez que desejar o resultado, mas a de menor proporção é a mais aconselhada. Regar abundantemente as plantas (folhas e substrato) de 15 em 15 dias.

Após a rega deixar que as plantas assimilem o adubo por pelo menos 48 horas. Somente após esse tempo é que as plantas deverão voltar a ser regadas normalmente.
Os adubos mais recomendados são : Plant-Prood, Peters, ou o Viagra este ultimo é orgânico e muito bom.

Umidade
Na medida do possível deve-se manter a umidade relativa do ar ambiente, entre 40% a 80%, se não for possível mantê-la de modo natural, fazer irrigação artificial de preferência com bicos de nebulização (Israelenses ou com bicos de nebulização especiais para galinheiro), que quebram as partículas de água deixando apenas uma névoa que em alguns casos não chega ao chão.

Desinfecção
É indispensável, como medida preventiva, o uso de bons inseticidas e fungicidas, em pulverizações espaçadas de 4 a 90 dias, dependendo do defensivo usado, ou sempre que se manifestarem doenças.

Os insetos em geral danificam as folhas e perfuram os bulbos, que logo se deformam. As cochonilhas e os coccídeos, vivem agregados às plantas para sugá-las. Os Fungos são identificáveis como manchas escuras como ferrugem ou mesmo brancas na parte inferior das folhas. Os pulgões também causam prejuízos, porque sugam as plantas e transmitem vírus.

Os inseticidas mais usados em orquídeas são Rhodiatox-60 e Metasistox, e como fungicidas/bactericidas, Agrimicina 500, Quimicetina, Kasumim e principalmente  Mycoshield e Cercobim. É preferível aplicá-los alternadamente, borrifando as plantas com um inseticida e quatro a cinco dias depois aplicar um fungicida/bactericida isoladamente.

Eles devem ser aplicados (pulverizados ou borrifados) juntamente com um espalhante fixador, não só por cima das folhas mas também no seu verso pois é aí o local de maior incidência das pragas e moléstias

Para cochonilhas usar óleo mineral misturado com algum inseticida, pois o óleo mineral tampa os poros das carapaças serosas delas, matando-as por asfixia e o inseticida completa o trabalho.

Os pulgões podem ser eliminados com um bom inseticida adicionando-se uma colher de sobremesa de sal para cada 20 litros de água, pois o sal atrai os pulgões, o que facilita a ação do inseticida.

Para combater os vírus das orquídeas recomenda-se usar um produto que está sendo introduzido à pouco tempo na desinfecção destas plantas, o Virasole que dizem combater alguns tipos de viroses e 15 dias depois aplicar um fungicida isoladamente.

Ainda se devem combater as lesmas e os caramujos, alguns deles muito pequenos quase imperceptíveis a olho nu, que devastam as plantas comendo vorazmente as folhas em desenvolvimento, os bulbos, raízes e principalmente as flores.

Para isto devem se usar inseticidas organofosforados, tais como: Nitrosim, Lesmix, Lesmatox que infelizmente foram proibidos de ser comercializados mas existe um produto importado que é super eficiente mas muito caro e de difícil obtenção é o SLUG-IT granulado, o Mesurol também e muito bom, em caso de infestação deve-se combatê-los de todos os modos, inclusive por catação manual que em muitos casos é mais eficiente que os defensivos.

Existem ainda os tatuzinhos que se alimentam principalmente das pontas das raízes e que, em meio ao substrato contribuem para que o mesmo se deteriore mais rapidamente.

Recomenda-se o uso de um dos inseticidas citados acima. Uma boa prática é o uso de galinhas no periferia do Orquidário para eliminar essas lesmas, caramujos e tatuzinhos do chão o que já diminui em muito a infestação dessas pragas.

alameda chuvosa

tabebuiaalba

Nome científico: Tabebuia roseo-alba

Nome popular: Ipê-branco, Ipê-do-cerrado

Família: Bignoniaceae

Origem e ocorrência: Brasil – Goiás, Mato Grosso do Sul, Norte de S. Paulo, Minas Gerais.

Porte: de 7 a 16 metros de altura.

Flores: Agosto a outubro.

Características: Árvore extremamente ornamental, característica da região central do país. Sua florada é exuberante na cor branca, com a planta totalmente despida de sua folhagem. Planta decídua, de sol-pleno e solo preferencialmente seco e rochoso. Seu crescimento é rápido e sua florada pode ocorrer mais de uma vez no ano, mas sua preferência é de terrenos mais áridos, podendo inclusive ocorrer esporadicamente, também na caatinga do nordeste brasileiro.