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rosas trepadeiras

Rosas trepadeiras

Trepadeira, erva, liana ou arbusto são plantas de crescimento trepador, cujo caule é incapaz de sustentar-se em posição ereta por seus próprios meios, então cresce apoiando-se sobre outra, ou sobre uma grande variedade de substratos (barrancos, penhascos, muros, cercas, etc.), através de apêndices fixadores, de raízes aéreas ou de caules e ramos volúveis. O seu desenvolvimento adquire forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido.

As trepadeiras usualmente apresentam caule estreito e maleável, mas há trepadeiras lenhosas, que crescem rapidamente sobre as árvores para alcançar a luz abundante disponível sobre o dossel das florestas.

As trepadeiras utilizam vários métodos para escalar superfícies, elas podem ser escandentes (quando seu caule molda-se a uma superfície, enrolando-se e prendendo-se a ela), podem ser volúveis ou de caules torcidos (o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral) podem apresentar gavinhas (os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos), podem possuir raízes grampiformes ou adventícias (cuja única função é prender o caule sobre uma superfície vertical), ou podem ser facultativas (ou seja, arbustos com ramos longos ou ervas rasteiras, que, quando em contato com um aparato vertical, apóiam seus ramos e desenvolvem-se verticalmente), podem ainda ser do tipo cipós (trepadeiras que não possuem órgãos fixadores. Seus ramos no início crescem para cima, depois com o peso vergam para baixo, formando um arco. Desse arco sai novo broto que repete o ciclo).

Alguns exemplos de trepadeiras, como cultivá-las e seus efeitos ornamentais:

Alamanda, Dedal-de-dama (Allamanda cathartica) – É uma trepadeira perene-anual da familia das Apocynaceae , Angiospermae originária do Brasilbastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A alamanda apresenta vistosas flores amarelo-ouro, praticamente o ano inteiro. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verdes e brilhantes. Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil e com regas regulares. É perfeita para cobrir pérgolas, muros e caramanchões, mas deve ser tutorada inicialmente. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor.

Ipoméia, Jitirana ( Ipomoea cairica) - Esta trepadeira perene-anual da familia das Convolvulaceae , Angiospermae originária do Brasil, muito rústica de rápido crescimento. Possui flores de coloração rosa com o centro arroxeado, tendo outras variedades. Deve ser utilizada para cobrir treliças, cercas e muros. Dependendo da variedade, pode perder a beleza com o tempo, não sendo indicada nestes casos para estruturas mais caras e maiores, como pérgolas e caramanchões. É muitas vezes considerada invasora e pode-se observá-la com freqüência nas matas e terrenos abandonados. Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, com regas regulares. Tolerante ao frio.

Amarelinha, Olho-preto (Thumbergia alata) - Esta trepadeira perene-anual é da familia das Acanthaceae , Angiospermae originária da África do Sul, apesar de ser perene, pode ser utilizada como anual. É rústica, apresenta crescimento rápido e multiplica-se facilmente por sementes. Suas flores amarelas, com o centro preto são muito ornamentais.No paisagismo, é bastante utilizada para cobrir rapidamente cercas, treliças e pergolados. Deve ser cultivada a pleno sol e não é muito exigente quanto ao solo, devendo ser fertilizada com fontes de fósforo e potássio para uma intensa floração. Não toleram geadas.

Viuvinha ou flor-de-São Miguel (Petrea substrata) - Trepadeira escandente, originária do Brasil. Pode alcançar uma boa altura, sendo necessário um suporte (cerca, muro ou pérgola). A floração surge na ponta dos ramos novos, em numerosas flores pequenas, roxas ou brancas, sempre no final do inverno e início da primavera. Multiplica-se por sementes ou estacas.

Trepadeira-senécio (Senecio mikanoides) – Trepadeira de origem sul-africana. Suas folhas assemelham-se às da hera. As inflorescências ocorrem durante quase todo ano, formando cachos amarelos. Pode ser cultivada em vasos, a pleno sol ou meia-sombra. Multiplica-se por sementes e por estacas que devem ser cortadas após a floração.

Glicínia (Wisteria sinensis) – Trepadeira pertencente à família das Leguminosas, originária do Japão ‚ uma planta trepadeira de grande valor ornamental. Por suas características, pode ser cultivada isoladamente ou combinada com uma ou mais variedades, resultando em belos efeitos no revestimento de caramanchões ou enroscando-se em troncos de árvores, colunas, grades e portões. Nos jardins ou varandas, pode até ser plantada em vasos grandes ou caixas que suportem bem o crescimento das raízes, pode ser cultivada ainda como um arbusto e até mesmo como um bonsai, dependendo das podas que forem realizadas. Esta trepadeira oferece floradas belíssimas, é uma planta vigorosa e lenhosa, produz belos cachos de flores nas colorações branca, lilás ou rosadas. A planta necessita de sol direto para se desenvolver bem e florir bastante. Quanto ao clima, não é muito exigente, mas o ideal para o cultivo é o clima temperado. É bastante resistente a temperaturas baixas, inclusive a geadas. No inverno fica totalmente sem folhas e, antes que surjam novamente, aparecem cachos pendentes e longos de flores roxas ou na variedade branca, que duram algumas semanas. Em razão de seu vigoroso crescimento, fica bem junto a muros e pérgolas. A glicínia se reproduz bem e floresce mais rapidamente por meio de estacas, e através de sementes, apesar da floração ser mais demorada.

Amor-agarradinho ou mimo-do-céu (Antigonon leptopus) - Trepadeira semi-herbácaea,  originária do México. Sua folhagem é brilhante e a floração cor-de-rosa é abundante e delicada. As flores delicadas em formato de coração criam uma atmosfera romântica, surgem durante a primavera, na variedade rosa ou branca (var. albus) ou ainda na variedade dobrada (A. guatemalense). São muito apreciadas pelas abelhas. A planta se adapta a qualquer tipo de suporte, desde arcos, cercas até caramanchões, cresce bem quando cultivada sobre cercas, grades, junto a muros e pórticos. Multiplica-se facilmente por sementes, estacas ou alporque e deve ser cultivada sob sol pleno. Devem ser cultivados a pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. As adubações periódicas estimulam uma floração intensa. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.

Lanterna-chinesa (Abutilon megapotamicum) - Trepadeira nativa do sul do Brasil e, portanto, se adapta melhor ao clima ameno. As flores, delicadas, surgem durante o ano todo e são pendentes. De porte médio, esta trepadeira pode ser cultivada também à meia sombra, em jardineiras, pórticos e treliças. Multiplica-se facilmente por estacas.

Cabaça ou Porongo (Lagenaria vulgaris) - é uma planta trepadeira, da família das Cucurbitaceae presente no norte e nordeste do Brasil, e plantada em quase todo o território português. É também chamada em algumas regiões brasileiras de cuitê ou cuité, cabaça-amargosa, cabeça-de-romeiro, cabaça-purunga, cabaço-amargoso, cocombro, Cuia e taquera.
Destaque-se que em algumas zonas de Portugal (especialmente no Minho) utiliza-se a palavra cabaça para designar a abóbora. O fruto da cabaça é colhido mais cedo ou mais tarde segundo o tamanho da vasilha que se queira fazer. Depois de retirado o miolo, lava-se bem e deixa-se secar. A vasilha era usada para as mais variadas finalidades e estava presente na vida cotidiana dos indígenas e seu uso foi assimilado pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Era usada como recipiente para água e alimentos, também como vaso, entre outros usos, como para fazer um berimbau, por exemplo.
As regiões brasileiras que tiveram influência dos índios tupis conhecem a cabaça como cuieira e o fruto como (Ku ‘ ya). Até hoje a cuia é usada no sul do Brasil pelos gaúchos no hábito de tomar Chimarrão, função para a qual a cuia é cuidadosamente escolhida por sua forma (a aparentar o seio de uma mulher), e depois é ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais. 

Falsa-vinha ou hera-de-inverno (Partenocissus tricuspidata): esta bela trepadeira pode proporcionar o fechamento total do muro, mas no outono/inverno perde parte das suas folhas, expondo suas ramificações que são muito ornamentais. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno para um perfeito desenvolvimento, mas pode se adaptar à meia-sombra. Sua reprodução se dá por estaquia da ponta dos ramos e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, rente ao muro.

borboletinha

-Petunie.

Planta ornamental é toda planta cultivada por sua beleza. São muito usadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Há indícios que desde os primórdios da humanidade, algumas espécies como o lírio branco (Lilium candidum)) eram cultivados para esse fim (o lírio branco, especificamente, foi registrado em pinturas da civilização minóica, sendo este o registro mais antigo do cultivo desta espécie).

As espécies ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de caracteres visualmente atraentes, como flores e inflorescências vistosas, coloridas e perfumadas, folhagem de cores e texturas distintas, formato do caule, ou por seu aspecto geral. Ao longo do tempo, os homens perceberam que poderiam aprimorar qualidades desejáveis em uma planta a partir de cruzamentos entre indivíduos particularmente bem dotados. Assim começaram a surgir novas variedades, com novas cores, flores maiores e mais duráveis, mais resistência ao clima ou a predadores. As rosas, cultivadas há milênios no Oriente Médio, já não se apresentam mais em seu estado original, mas a imensa variedade de formas e híbridos obtidos ao longo de todos esses anos de cultivo são sintomáticos da capacidade humana de transformar a natureza para atender suas necessidades.

A descoberta da América em 1492 trouxe ao Velho Mundo uma nova fonte de plantas ornamentais completamente diferentes das que se cultivava havia milênios. Bromélias, orquídeas, aráceas e muitas outras foram prontamente levadas à Europa e se tornaram extremamente populares. As expedições ao Sudeste Asiático a partir do século XVI revelaram aos europeus outra grande fonte de espécies desconhecidas e exóticas, que até hoje concorrem com as espécies americanas em popularidade nas estufas e jardins tropicais.

A demanda por plantas ornamentais americanas abriu brecha para a coleta indiscriminada e o tráfico de plantas, que, quando não extinguiu, reduziu drasticamente as populações naturais de tais espécies. Algumas, por outro lado, adaptaram-se perfeitamente aos novos ambientes em que foram introduzidas e tornaram-se plantas daninhas.

Apesar de a coleta ilegal ser ainda praticada, as plantas ornamentais são hoje cultivadas em fazendas, e movimentam um mercado bilionário no mundo inteiro, cuja demanda só faz crescer. Algumas cidades brasileiras, como Holambra  ou Suzano, vêem na produção de plantas ornamentais uma de suas principais atividades econômicas.

Alguns exemplos dessas plantas são bromélias, agaves e palmeiras, de interiores.

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Tulipas

Tulipas

Com cerca de cem espécies, as tulipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.
O bulbo contém alcalóides termoestáveis e cristais de oxalado de cálcio. A ingestão é geralmente acidental. Manipulados liberam um pó que pode provar conjuntivites, rinites e até crises de asma.

A Tulipa
Planta da família das Liliáceas, a tulipa produz folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com uma flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

Como comprar tulipa
Na hora de adquirir um vaso de tulipas, prefira aquele com as flores ainda em botão. Dessa forma, você terá as belas tulipas por mais tempo. Mantenha o vaso em local fresco, com boa luminosidade, mas longe de ventos e do sol forte. Outra dica interessante é colocar 1 ou 2 pedras de gelo, pela manhã e à tarde, sobre o substrato (mistura de terra) do vaso, todos os dias. Assim podemos diminuir o excesso de calor.

O cultivo de tulipas é tarefa delicada e trabalhosa.
Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bulbos a rebrotarem.
Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.
Tão logo as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bulbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.
Após esse período, plante os bulbos em um novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado em um plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2 e 5 graus C. Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o em um local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses. Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado em um local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinqüenta dias.

tulipa vermelha

tigrado

Em interiores poucas plantas floríferas ficam tão vistosas como o lírio-tigrado, que produz uma quantidade de flores comparável à das espécies de jardim.

São flores muito originais, nas cores branco, laranja e amarelo sempre com pintinhas pretas. Para que este lírio fique ainda mais viçoso, leve o vaso para o jardim logo após a floração e enterre-o no chão.

Quando recomeçar a florir, retire o vaso, coloque-o num cachepot e torne a levá-lo para dentro de casa.

Luz
: Alta intensidade luminosa, perto de uma janela de face norte ou leste.
Temperatura: 15 a 29o.C, tolerando até 2o.C.
Água: Espere o solo do vaso secar antes de regar novamente.
Adubação: A cada mês.
Propagação: Bulbos.
Cuidados especiais: Replante anualmente, numa mistura contendo 30% de matéria orgânica.
Problemas Comuns: Se os botões ou as flores começarem a cair, aumente a umidade. Cuidado com os pulgões nos brotos.

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