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azaleia2

A azaléia pertence a um grande grupo de arbustos lenhosos e bastante floríferos, originários da China. Seu gênero botânico é Rhododendron e a espécie é simsii.
Este gênero apresenta grande quantidade de híbridos com impressionante variação de cores que podem ser vermelhas, brancas, róseas, lilases, simples ou dobradas.
Este arbusto com porte entre 1 a 2 metros é largamente cultivado no Brasil já há bastante tempo. Pode ser cultivado em vasos, bordaduras, cercas-vivas ou em grupos e se desenvolve melhor em regiões de clima sub-tropical e temperado.

A seguir passamos algumas dicas para cultivar com sucesso este arbusto que é sem dúvida nenhuma um dos mais usados no paisagismo brasileiro.

Dicas de Cultivo

Luz: Preferem locais levemente sombreados mas também podem ser cultivadas a pleno sol.

Clima: Subtropical a temperado.

Solos: Desenvolvem-se melhor em solos ácidos enriquecidos com matéria orgânica. Em solos ricos em matéria orgânica nem é necessário adubações periódicas.

Plantio: Não é necessário plantá-las em covas exageradamente profundas pois suas raízes são superficiais. As adubações para acelerar o crescimento são desaconselháveis pois podem produzir ramos muito longos e fracos com poucas flores.  Uma boa cobertura morta após o plantio produz bom resultado no desenvolvimento das mudas novas.

Podas: As podas devem ser feitas após a floração para não eliminar as gemas florais.

Propagação: Estaquia, principalmente de ponteiros.

Obs. Quando cultivada em vasos deve ser adubada mensalmente com NPK 4-14-8 em pequenas quantidades.  Para se obter plantas mais compactas é recomendada a poda dos ponteiros e quando for necessário o transplante para outro vaso use  uma mistura com 50% de matéria orgânica. As pragas mais comuns nas azaléias de vasos são ácaros e cochonilhas.

buquê de flores

primavera_2A família das nictagináceas reúne cerca de 30 gêneros e tem como centro de dispersão a América Tropical.  Existem representantes arbóreos e arbustivos. O gênero mais significativo desta família é a Bougainvillea, a  nossa popular Primavera.
As flores destas plantas geralmente são  pequenas e  pouco atrativas , porém produzem  brácteas de  colorido  intenso nas mais diversas tonalidades, o que atraiu a atenção do  navegador  francês Louis  Antoine  de  Bougainville (1729-1811)  durante passagem  pelo Rio de Janeiro durante o século XVIII. Naquela oportunidade ele  resolveu levar  alguns  exemplares  para a Europa sendo que posteriormente a planta seria  batizada  em  sua  homenagem como Bougainvillea.
A partir daí a Bougainvillea passou a ser cultivada nas mais diferentes regiões do mundo em locais de clima tropical e subtropical , plantadas em  jardins principalmente em cercas-vivas.  Suas mudas são comercializadas
em embalagens nas quais florescem com bastante facilidade o que incentiva o seu cultivo em vasos.  No entanto , devido ao seu crescimento  bastante  vigoroso e um tanto desordenado, o seu cultivo em vasos só se  torna  viável  através de podas constantes forçando a planta a adquirir porte mais arbustivo. Vale lembrar também que existem diversas  variedades  híbridas ,  algumas com características próprias para vasos.

Curiosamente, apesar de serem plantas originalmente brasileiras, a maioria das variedades híbridas surgiram em outros países  e existem excelentes cultivares ainda pouco  conhecidos  no  Brasil.   Podemos  citar  como exemplo a variedade “Pink Pixie” também conhecida como “Hawaian Torch” e “Smartipants”, largamente cultivada por viveiristas norte-americanos e australianos , sendo considerada por alguns como a variedade  ideal  para  vasos.
Outros híbridos bastante interessantes são  conhecidos  como  por exemplo a Bougaivillea cv. Mary Palmer que apresenta duas cores na mesma bráctea, rosa e branco. Também o cultivar Harlequin apresenta estas duas cores na mesma bráctea com o diferencial de ter as folhas variegadas.
Com um pouco de tempo e uma dose de curiosidade podemos descobrir grande quantidade de primaveras das mais diversas , algumas dessas variedades híbridas ainda pouco conhecidas do público em geral.

Algumas informações básicas  para  cultivar com sucesso as Primaveras ou Bougainvilleas,  como preferir.

Dicas de cultivo
Luminosidade: Quando cultivada em jardins deve ser plantada  em  locais mais ensolarados.  Para vasos em ambientes internos prefira os locais mais ventilados.  Vasos  localizados em ambientes externos se comportam melhor.

Clima: Desenvolve-se bem tanto em clima tropical como sub-tropical. É tolerante a geadas.

Solo: No plantio em jardins fazer covas bem espaçosas   entre 40 cm. X  40 cm.  Ou  60 cm. X 60 cm.  Juntando 20 litros de esterco de curral  e  300 g. de farinha  de ossos  ou superfosfato simples.  Ao plantar em vasos usar substratos bem soltos e ricos em matéria  orgânica com boa drenagem.

Regas: Em plantios recentes regar com maior frequência. Em plantas já bem estabelecidas no solo a irrigação pode ser diminuida. Quando cultivada em vasos a irrigação é imprescindível.

Podas: Quando a planta atingir um porte inadequado e menos decorativo podem ser feitas podas leves  ou mais drasticas . Adubando-se em seguida, a planta brotará  num curto espaço de tempo.

Pragas: Esta planta  é  pouco  suscetível  ao ataque  de  pragas e doenças.  As mudas cultivadas  em  vasos  são  mais atacadas por pragas, principalmente pulgões, cochonilhas e lagartas que  são  fácilmente  controladas  com aplicações de inseticidas existentes  no mercado  e receitado por agrônomos.

A
Acaule
– desprovido de caule.
Acicular – da forma de uma agulha, como as folhas das plantas do gênero “Pinus”.
Acuminado – abruptamente pontiagudo.
Aguda – que afina lentamente em direção a extremidade.
Alburno - camada mais externa do xilema secundário do tronco, geralmente de cor mais clara.
Alternos - inseridos isoladamente e não opostos, com relação as folhas.
Amêndoa - semente sem o tegumento formado pelo endosperma e o embrião.
Amentilho - inflorescência aclamídea com a forma de espiga, típica das coníferas e de muitas espécies de clima temperado.
Amplexicaule – uma folha séssil que envolve parcialmente o caule.
Anfíbia – que cresce tanto em ambiente aquático quanto terrestre.
Angiospermae – grupo de plantas superiores que possuem sementes contidas em frutos verdadeiros desenvolvidos a partir de óvulos contidos no ovário da flor.
Antera – parte do estame de uma flor que contém os grãos de pólem (células reprodutoras masculinas).
Anual – que completa um ciclo vital em uma estação de crescimento, sempre em menos de um ano.
Ápice – a extremidade superior.
Aquática – que vive na água.
Aquênio – um fruto seco, indeiscente, com uma única semente, como nas espécies da família do picão preto.
Arbórea – que se aproxima do tamanho de uma árvore.
Arbusto – planta lenhosa, geralmente de menos de 4 m de altura e ramificada desde a base e portanto sem um tronco principal definido.
Aristada - que contém arista ou projeção fina e pontiaguda.
Articulada - separada por junta ou nós.
Árvore – planta lenhosa de mais de 4 m de altura, dotada de um tronco principal definido e copa ramificada.
Arvoreta – planta lenhosa de 3 a 4 m de altura, dotada de um tronco principal definido e uma copa ramificada.
Ascendente – que cresce obliquamente para cima.
Atenuada - que se estreita gradualmente em direção ao ápice ou a base.
Auriculada – que contém aurícula,  lobo ou prolongamento com a forma de orelha.
Axila – o ângulo formado entre a inserção de um órgão com o eixo no qual está inserido, geralmente se refere à folha e o caule.
Axilar – que se encontra na axila.

B
Baga
– fruto carnoso e indeiscente freqüentemente com várias sementes.
Bainha – estrutura tubular que envolve parcialmente o caule próximo ao local da inserção foliar.
Bilabiadas – se refere à corola de uma flor cuja extremidade apresenta dois prolongamentos ou lábios.
Bipinada – se refere à uma folha composta duplamente pinada ou dividida, ou as divisões primárias são também divididas
Bissexual - se refere à uma flor que contém estames e pistilos ou órgãos masculinos e femininos, a mesma coisa que “flor perfeita”.
Bráctea – uma folha mais ou menos modificada situada próxima à uma flor ou inflorescência.
Bracteola – bráctea secundária, geralmente menor que uma bráctea.
Braquiblasto – ramo com entrenós muito curtos e folhas muito aproximadas típico das coníferas da família pinaceae.
Bulbinho – pequeno bulbo.
Bulbo -  broto folioso subterrâneo com escamas carnosas como na cebola.

C
Caduca –
árvore que perde as folhas no período de repouso vegetativo (inverno frio no sul ou inverno seco nos trópicos e subtrópicos). O mesmo que caducifólia ou decídua.
Caducifólia – árvore que perde as folhas no período de repouso vegetativo (inverno frio ou inverno seco). O mesmo que caduca ou decídua.
Cálice – a parte mais externa de uma flor, e  geralmente de cor verde.
Campanulada – se refere à forma de sino da corola gamopétala (pétalas unidas) de uma flor.
Capítulo – inflorescência cujas flores de tamanho muito pequeno são arranjadas na forma de uma bola.
Cápsula – um fruto seco e deiscente constituído de mais de uma semente.
Cariopse – um fruto seco e indeiscente contendo uma única semente.
Carnosa – textura algo suculenta ou de carne, de órgãos vegetais como folha, fruto, pedúnculo, etc.
Carpelo – pistilo ou órgão reprodutor feminino de uma flor.
Cartácea – textura da folha com a consistência de cartolina ou pergaminho.
Casca – parte mais externa do tronco e ramos de uma árvore, geralmente de textura corticosa.
Caulinar - se refere as folhas localizadas no caule, em oposição as folhas basais ou em roseta.
Cespitosa – que cresce em touceiras, como na maioria das gramíneas.
Ciático - inflorescência em cimeira reduzida contendo  uma flor pedicelada  feminina na porção terminal, circundada por várias flores masculinas constituídas apenas de um estame articulado com o pedicelo, e todo o conjunto envolvido por brácteas glandulares.
Ciliada – que tem pêlos finos, geralmente localizados nas margens de folhas ou de outros órgãos.
Cimeira – inflorescência em cimo, ou um grupo de flores com a extremidade superior levemente convexa na qual a flor central ou terminal floresce primeiro.
Cimosa -  se refere à inflorescência em cimo ou semelhante à cimo.
Cones – inflorescências femininas e infrutescência das gimnospermas (coníferas).
Conífera - planta pertencente à principal ordem (Coniferae) das Gimnospermae (famílias Araucariaceae, Cupressaceae, Pinaceae, Podocarpaceae e Taxodiaceae)
Copa – parte superior de uma árvore que corresponde às ramificações do tronco e respectiva folhagem.
Cordada – em forma de coração.
Coriácea – se refere à folha com textura quebradiça ou de couro.
Corimbo - inflorescência aberta com a parte superior quase plana na qual os pedicelos florais se inserem em diferentes níveis no pedúnculo.
Corimbosa – inflorescência em corimbos ou semelhantes à corimbos.
Corola - a parte da flor localizada imediatamente para dentro do cálice, e que geralmente confere a cor das flores.
Crenada - se refere à margem dentada de uma folha cujos dentes são arredondados no ápice.

D
Decumbente
- caule com a base prostrada e a extremidade ascendente ou ereta.
Decurrente - se refere à folha cuja base se estende além do ponto de inserção no caule, tornando o pecíolo alado.
Deiscente – fruto que se abre e libera suas sementes quando ainda na planta.
Deltóide - se refere à forma de folha semelhante a letra grega delta ou triângulo, cujo pecíolo é afixado.
Dentada - se refere à margem de uma folha cujos dentes são dirigidos em direção perpendicular a linha da margem.
Dicásio – inflorescência em cimeira bípara em que o eixo principal termina em flor após formar dois ramos, os quais por sua vez também terminam em flor após formarem dois ramos cada, e assim sucessivamente.
Dicotomo - ramificação em forquilha, cujos ramos são iguais ou quase.
Difusa - largamente aberta.
Digitada - inflorescência ou folha composta cujas partes irradiam de um ponto comum.
Dióica – plantas com flores unissexuais, sendo que as masculinas e femininas estão contidas em plantas separadas.
Divaricado – largamente divergente.
Dorsal - parte de cima da superfície de uma folha.
Drupa – fruto indeiscente e carnoso contendo uma única semente.

E
Eixo
– a estrutura central alongada que suporta alguma coisa, em alguns casos, como no caso de uma folha pinada é chamada de  raquis.
Elíptica - oval.
Emersa – planta aquática enraizada no fundo, cuja extremidade cresce acima da superfície da água.
Entrenó – a parte de um colmo ou ramo localizado entre dois nós consecutivos.
Escabro - áspero igual lixa.
Escapo – caule floral desprovido de folhas e originado diretamente do solo.
Escorpióide - recurvado na extremidade como a cauda de um escorpião.
Espata – bráctea larga que protege e envolve uma inflorescência.
Espatulada - larga e arredondada na extremidade e afinando em direção a base.
Espiciforme - semelhante a uma espiga.
Espiga – inflorescência constituída de flores sésseis afixadas ao longo de um eixo mais ou menos alongado.
Esporo - célula reprodutiva assexual das samambaias.
Esporocarpo – estrutura reprodutiva das Pteridophytas (samambaias), responsável pela produção de esporos.
Estame – órgão reprodutor masculino de uma flor, responsável pela produção do pólem.
Estipula – prolongamento afixado na base do pecíolo ou da folha em cada lado de suas inserções.
Estolão - caule prostrado sobre a superfície do solo com enraizamento nos nós.
Estolonífero – que contém estolão.
Estriado - marcado com linhas finas e longitudinais.
Estróbilo - inflorescência das gimnospermae compostas por um eixo central no qual se inserem esporófilos ou escamas providas de esporângios. O mesmo que cone ou gálbula.
Exerta – exposta, saliente ou que se expõe para fora de um órgão, geralmente aplicado para as valvas dos frutos dos Eucalyptus, que podem abrirem-se internamente à cápsula, ao nível do anel da cápsula ou que se tornam salientes à cápsula.
Exótica – planta estranha à uma região (não nativa).

F
Fáscículo –
pequeno feixe de folhas ou outros órgãos vegetais (ex.: as folhas aciculares dos Pinus geralmente estão reunidas em fascículos).
Filiforme - longo e fino como um fio.
Fistuloso – ôco e cilíndrico.
Flutuante – que boia sobre a superfície da água.
Foliácea – que se assemelha a folha.
Foliolada – que possui folíolos.
Folíolos – as menores divisões de uma folha composta.
Fronde – a folha das samambaias.
Fusiforme - semelhante a um corte vertical de um pião.

G
Gálbula
- cone ou estróbilo feminino das gimnospermas (coníferas).
Gamopétala - corola com as pétalas total ou parcialmente unidas.
Gamosépala – cálice com as sépalas total ou parcialmente unidas.
Gavinha – órgão de fixação de certas plantas trepadeiras, semelhantes a molas espirais.
Geniculada – dobrada quase em ângulo reto como um joelho.
Glabra – que não tem pêlos, lisa.
Glândula – pequena protuberância ou bolinha que secreta alguma substância.
Glandular - se refere a pêlos que possuem em sua extremidade pequenas bolinhas semelhantes a uma pequena gota, visível somente com auxílio de uma lupa.
Glauca – coberta por uma substância cerosa de coloração esbranquiçada ou azulada.
Globosa - com a forma de um globo ou bola.
Glomérulo - um agrupamento denso de flores.

H
Hastada
– semelhante a cabeça de uma flecha porém com os lobos basais apontados para fora em vez de para trás.
Haustório – órgão semelhante a raízes das plantas parasíticas, que servem para absorver água e nutrientes.
Herbácea – planta desprovida de caule lenhoso e persistente.
Hermafrodita – flor que contém estames e pistilos ou carpelos (órgãos masculinos e femininos); o mesmo que dizer “flor perfeita” ou bissexual.
Hialinos – fino, seco e transparente.
Hirsuto – com pêlos moderadamente duros e pontiagudos (espinhentos).
Híspido - com pêlos rígidos e espinhentos.

I
Imparipinada
– folha composta pinatífida terminada por um folíolo, resultando disso em número ímpar de folíolos.
Indeiscente – se refere ao fruto que permanece fechado quando afixado a planta mãe.
Inflado – semelhante a uma bexiga ou que contém ar.
Inflorescência – agrupamento de flores.
Invólucro – estruturas semelhantes a folhas que protegem o capítulo de flores das Compostas.

L
Lacínia
– segmento longo, estreito e de forma mais ou menos irregular.
Lanceolada - em forma de lança, várias vezes mais longa que larga.
Látex - suco leitoso de algumas plantas.
Legume – vagem ou fruto das leguminosas.
Lígula -  projeção membranosa ou semelhante a pêlos, da junção entre a bainha e lâmina foliar das Gramíneas.
Linear – estreita e achatada com lados paralelos, como a lâmina foliar das Gramíneas.
Lirado – pinatífida com o segmento terminal alargado e arredondado e os lobos basais pequenos.
Lobada – que contém lobos.
Lobo - qualquer segmento de um órgão, especialmente se arredondado.
Lomento – vagem articulada com estreitamentos pronunciados ao nível das articulações.

M
Membranácea –
que tem consistência de membrana, podendo ser aplicado às folhas ou outros órgãos vegetais.
Monóica - planta que apresenta flores masculinas e femininas separadas no mesmo indivíduo.
Mucronado – extremidade terminada abruptamente porém com uma pequena projeção aguda no centro.

O
Obcônica
– em forma de cone invertido, cuja fixação é dada na extremidade pontiaguda.
Oblonga – duas a quatro vezes mais longa que larga e os lados quase paralelos.
Obovada – inversamente ovada, afixada na extremidade estreita.
Obtusa – arredondada na extremidade.
Ócrea – uma estipula tubular e membranosa, característica das plantas da família Poligonacea.
Orbicular - se refere a uma folha circular cujo pecíolo é afixado na margem.
Oval – em forma de ovo, cuja inserção se dá na extremidade mais larga; o mesmo que ovalada.

P
Panícula
– uma inflorescência composta, cujas flores mais jovens são localizadas na extremidade superior ou no centro; um racemo ou corimbo compostos.
Paniculada – semelhante a uma panícula.
Papilas – projeções semelhantes a mamilos.
Papos – o limbo de uma sépala modificada, geralmente em forma de pêlos, característico das Compostas.
Paripinada - folha composta pinatífida terminada em 2 folíolos opostos, resultando em um número par de folíolos.
Peciolada - que contém pecíolo.
Pecíolo – ramo que sustenta uma folha.
Peciolulo - ramo secundário que sustenta um folíolo de uma folha composta.
Pedicelada - que contém pedicelo.
Pedicelo – ramo que sustenta individualmente cada flor de uma inflorescência.
Pedunculada - que contém pedúnculo.
Pedúnculo – o ramo que sustenta uma flor solitária ou uma inflorescência.
Peltada - se refere a uma folha de forma circular cuja inserção do pecíolo se dá no centro da circunferência.
Perene - planta que vive por 3 ou mais anos, florescendo ou não todos os anos.
Perfoliada - folha em que o caule aparentemente a atravessa.
Perianto – nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.
Persistente – que permanece afixado depois que outras partes semelhantes já caíram.
Pétala - parte constituinte da corola.
Pilosa - que contém pêlos longos, retos e macios.
Pina - uma das divisões primárias de uma folha composta pinatífida.
Pinatífida - composta pinatipartida.
Piramidal – diz-se da copa de algumas árvores com a forma de pirâmide. O mesmo que cônica.
Pistilada - que contém pistilo ou carpelo.
Pistilo -  parte feminina de uma flor.
Plumosa - pêlos providos de pêlos secundários ao longo do eixo principal como em uma pena.
Pneumatóforos - raízes respiratórias de algumas árvores de terrenos brejosos como em Taxodium distichum, geralmente constituídas de estruturas lenhosas rígidas e grossas que afloram à superfície do solo.
Pólem – célula reprodutiva sexual masculina das plantas superiores.
Prostrado – deitado sobre o chão.
Pubescente – revestido com qualquer tipo de pêlo.

R
Racemo
– inflorescência com flores pediceladas afixadas ao longo de um eixo mais ou menos alongado.
Racemosa – semelhante a racemos ou que contém racemos.
Radiada – arranjada ou que se espalha a partir de um centro comum.
Raquis – o eixo central e alongado de uma inflorescência, ou de uma folha composta.
Receptáculo – a porção mais ou menos alargada de um pedúnculo ou pedicelo floral que contém os órgãos de uma flor.
Reniforme – com a forma de rim e afixada ao centro do lado encurvado.
Resina - substâncias produzidas e liberadas por algumas ávores que se solidificam em contato com o ar, adquirindo geralmente consistência de vidro. É típico das Coníferas.
Rizoma - caule prostrado que cresce total ou parcialmente debaixo da superfície do solo, geralmente com enraizamento nos nós.
Rômbico - com 4 lados, semelhante a um diamante.
Roseta – agrupamento basal denso de folhas arranjadas de maneira circular ao redor de um caule central.
Rostro - prolongamento pontiagudo de certos órgãos vegetais.
Rosulado – em forma de roseta.

S
Sagitada
– em forma de cabeça de flecha com os lobos basais dirigidos para trás.
Sarmentoso – que tem caules rastejantes ou trepadores.
Sépala – parte componente do cálice floral, geralmente de cor verde.
Serreada – com dentes aguçados dirigidos para frente.
Séssil – sem suporte ou ramo de sustentação.
Sí1iqua – fruto seco e deiscente característico das plantas da família Crucífera.
Solitária - flor que não faz parte de uma inflorescência, estando afixada a planta, isoladamente.
Suculenta - carnosa e cheia de suco.

T
Tomentoso
– revestido por uma densa camada de pêlos semelhantes a lã.
Translúcido – que transmite a luz porém sem ser completamente transparente.
Trifoliolada – que contém 3 folíolos.
Trígono – com três ângulos.
Truncado - terminado abruptamente ou cortado.

U
Umbela
– inflorescência com tôpo plano ou convexa com todas as flores originando-se de um único ponto.

V
Valvas
– estruturas componentes de frutos secos e deiscentes que se abrem para liberar as sementes.
Verticilada – com 3 ou mais folhas ou outras estruturas arranjadas em círculo ao redor do caule.
Viloso - cheio de pêlos longos.

gardenia

Respeitando-se as limitações climáticas  a  grande maioria das plantas se desenvolve tão  bem  que  chegam  a  causar a impressão  de que são nativas de nossa flora.
Um exemplo típico desse assunto é a Gardênia ou Jasmim do Cabo (Gardenia augusta ou G. jasminoides), este arbusto de  90 cm a 1,5 m de altura com folhas verde-escuras brilhantes é muito popular nos jardins brasileiros.

Produz flores brancas e grandes muito perfumadas que medem de 7 a 12 cm de diâmetro e exalam um dos mais marcantes perfumes, lembrados até em músicas.

As gardênias podem ser cultivadas  tanto a  pleno  sol como em locais sombreados florescendo praticamente em todas  as regiões brasileiras,valendo lembrar que na região sul ela floresce ainda mais  intensamente pois ela prefere temperaturas noturnas inferiores  a 19 graus centígrados.

Um fato curioso sobre esta espécie é que presumia-se que  ela fosse nativa da África do Sul  daí o nome Jasmim do Cabo,  mas  na  verdade ela é originaria da China e é a mais conhecida espécie do gênero Gardenia.

Algumas dicas de cultivo dessa rubiácea  bastante popular no paisagismo brasileiro.

Luz : Pleno sol e locais sombreados.

Clima : Subtropical e temperado.

Solos : Preferem solos úmidos e ácidos. Caso suas folhas apresentarem coloração bem amarelada com os veios  verde escuros são sinais de clorose férrica. Neste caso é necessário aplicar  ao solo quelato de ferro ou sulfato de ferro.   As gardênias têm raízes superficiais e para  não  prejudicá-las mantenha a umidade do solo,  mantendo  uma  cobertura  morta sobre a cova com serragem curtida, capim seco ou outras opções.

Origem : China

trd florzinhas