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Dália

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Outros Nomes Populares
Dália-bola, Dália-decorativa, Dália-pompom, Dália semi-cacto.

São plantas rústicas que exigem poucos cuidados. Algumas variedades, porém, se apresentam delicadas, exigindo cuidados maiores. Pertencem à família das Compostas. Caracterizam-se por serem herbáceas de porte médio perene, mas que são cultivadas habitualmente como anuais.

Costuma-se plantá-las como isoladas ou em maciços. O México, América do Norte, é a região de origem dessa planta. Podem chegar a medir até 1,5 m de altura. A variedade Dália-pompom, é tóxica, é conveniente tomar alguns cuidados para o seu cultivo.
As flores são em capítulo, simples ou dobradas, de tamanho variado e muitas cores diferentes.

É uma planta de clima temperado que no inverno perde a parte aérea entrando em dormência. Seu florescimento é principalmente do final da primavera até o outono.

Modo de Cultivo:
O local de cultivo deverá ser ensolarado, solo permeável e rico em matéria orgânica.
Preparar o canteiro destorroando e adicionando adubo animal de gado ou aves curtido, composto orgânico ou húmus de minhoca, revolvendo bem e nivelando.

Plantar a muda não enterrando demasiado o rizoma.
Se as plantas forem do tipo alto, deverá ser plantada com tutor, que poderá ser um sarrafo ou bambu.

Para canteiros de mudas baixas, usar um espaçamento de 0,30 a 0,40 m, para formar um maciço compacto.
Regar após o plantio. Se o clima da região for subtropical ou temperado, no final do outono o caule e as folhas secam. Poderá retirar então o rizoma da terra, limpar sem lavar e guardar até o final do inverno.

Propagação e Mudas:
Para fazer a propagação dividir o rizoma, mas que deverá ter um pedaço de caule junto.

Outra forma de propagação vegetativa que pode ser feita é a estaquia, retirando  ramos terminais e plantando em substrato inerte de palha de arroz carbonizada ou areia, mantendo-o úmido até o enraizamento.
A melhor época de proceder a esta técnica é no verão.

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Tulipas

tulipas (Small)

A tulipa traduz um papel significativo na arte e na cultura do tempo. Os europeus deram equivocadamente a tulipa seu nome, que vem da palavra persa turban. Enquanto isso, a popularidade da flor espalhou rapidamente, particularmente nos Países Baixos.

Nos dias atuais, as Tulipas são cultivadas por todo o mundo, mas os povos identificam ainda, variedades cultivadas como “tulipas holandesas.”

Ainda discute-se a origem destas belas flores de ar elegante e sofisticado. Muito provavelmente as flores tulipas tiveram sua origem em Constantinopla, atual Istambul.

Algumas correntes, afirmam ainda, que é originária da China. Porém foi na Holanda que a flor Tulipa se desenvolveu enormemente e virou paixão nacional.
Em razão da sazonalidade, as tulipas são encontradas no mercado brasileiro, no período de março à setembro.

As tulipas fazem parte do gênero de plantas angiospermas (plantas com flores) da família das liláceas.

A escala larga das cores e das variedades disponíveis permite que sejam usados para muitas ocasiões. Além a ser uma das flores favoritas para arranjos e bouquets, as tulipas podem também ser encontradas em vaso, que aumenta a sua durabilidade e facilita o replantio do bulbo.

Sendo uma das flores as mais queridas do mundo, um presente com tulipas é um presente perfeito pois expressa o amor perfeito, luxo e requinte.

Com cerca de cem espécies, as tulipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com flor solitária formada por seis pétalas.

Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

O bulbo contém alcalóides termoestáveis e cristais de oxalato de cálcio. A ingestão é geralmente acidental. Manipulados liberam um pó que pode provar conjuntivites, rinites e até crises de asma.

A Tulipa
Planta da família das Liliáceas, a tulipa produz folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com uma flor solitária formada por seis pétalas.

Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

Como comprar tulipa
Na hora de adquirir um vaso de tulipas, prefira aquele com as flores ainda em botão. Dessa forma, você terá as belas tulipas por mais tempo. Mantenha o vaso em local fresco, com boa luminosidade, mas longe de ventos e do sol forte.

Outra dica interessante é colocar 1 ou 2 pedras de gelo, pela manhã e à tarde, sobre o substrato (mistura de terra) do vaso, todos os dias. Assim podemos diminuir o excesso de calor.

O cultivo de tulipas é tarefa delicada e trabalhosa.
Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bulbos a rebrotarem.

Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte.

Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.
Tão logo as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bulbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Após esse período, plante os bulbos em um novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado em um plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2 e 5 graus C.

Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o em um local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses.

Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado em um local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinqüenta dias.

tulipa vermelha

manchas

Calda Bordalesa (essa quantidade dá para 20 litros de calda)

* 200 gramas de sulfato de cobre
* 200 gramas de cal virgem
* 20 litros de água

Coloquer 200 gramas de sulfato de cobre em um saquinho de pano num balde com 5 litros de água. Para facilitar a dissolução, o saquinho deve ficar suspenso, próximo à superfície da água, uma vez que o sulfato de cobre se dissolve lentamente na água. Para que se dissolva mais rapidamente, pode-se utilizar água morna ou colocá-lo na água na noite anterior.

Coloque 200 gramas de cal em um balde com pouca água para haver reação rápida. A cal virgem deve ser de boa qualidade para reagir totalmente com a água. Se não houver aquecimento da mistura em menos de 30 minutos a cal não deve ser usada, pois é de má qualidade. Quanto mais rápida é a reação, melhor é a cal.

Depois da cal ter reagido com a água, formando uma pasta rala, deve-se completar o volume de água até 5 litros, cuja mistura terá uma aparência de leite de cal, bem homogênea.

Misturar as duas soluções colocando sempre o sulfato de cobre sobre a de cal. A mistura deverá ter um aspecto denso, onde a cal não se decanta. Após mexer algumas vezes, coar a mistura e despejar no pulverizador, completando o volume até 20 litros.

Para evitar queima das folhas das plantas, caso a calda esteja ácida, deve-se fazer um teste com um canivete ou faca de ferro, pingando sobre a lâmina uma gota da calda. Se após três minutos, no local da gota se formar uma mancha avermelhada, é sinal de que a calda está ácida. Deve-se então adicionar mais leite de cal, até que a mistura fique neutra.

Importante: Este produto é de fácil preparo e baixa toxicidade, porém deve ser aplicado com os mesmos cuidados que os produtos químicos.

Lisianthus

lisianthus

As Flores de lisianthus chegam à aproximadamente sessenta centímetros de altura e faz parte da família das Gentianáceas. É originária das regiões desérticas dos Estados Unidos (Texas e Arizona) e México. Apresenta as cores branca, rosa ou roxa. Podem ainda ser mescladas.

No período de chuvas menos freqüentes, o mecanismo de evitamento ao déficit hídrico dos Lisianthus nativos baseia-se na emissão de longas raízes no solo para buscar água a maiores profundidades.

Por esta razão, um manejo adequado do substrato e irrigação, proporcionando condições adequadas de desenvolvimento do sistema de raízes é a chave para produzí-lo.

Produção da muda de lisianthus
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do 1º ao 14º dia: As sementes são em geral peletizadas. Distribuir individualmente as sementes em células de bandejas alveoladas preenchidas com substrato. Não cobrir a semente e nunca deixar que falte umidade, pois o pelete endurece e ocorre a morte da plântula.

A bandeja deve ser recoberta com um filme de polietileno ou preferencialmente colocada em câmara de nebulização intermitente (automática).

A temperatura do solo ideal é entre 20º e 24ºC, tolerando-se um mínimo de 13ºC.
O substrato deve possuir elevada porosidade e espaço de aeração, valor de pH entre 6,0 e 6,5 e condutividade elétrica entre 0,2 e 0,5 dS m-1 (extrato 1:2).
A germinação deve-se dar em local claro, com 1000 a 3000 lux de iluminação.

2 - do 14º – 21º dia. Depois da planta emergir, remova a bandeja da área de germinação e coloque-a em local com menor umidade relativa do ar, maior luminosidade e com temperaturas noturnas entre 15° e 17°C e diurnas entre 25° e 27°C até o momento do transplante.

Este sistema com noites mais frias ajudará a evitar problemas até mesmo sob condições de calor. Evite que a temperatura do dia exceda à 25ºC e as temperaturas noturnas fiquem abaixo de 5ºC para que não ocorra o “roseteamento”das plantas (não emissão da haste floral).

3 - do 21º – 56º dia. O desenvolvimento das mudas novas é muito lento e requer cuidado extra a fim de evitar temperaturas altas ou baixas. Outros fatores a serem evitados são a baixa luminosidade e umidade excessiva evitando assim doenças e estiolamento das plantas.

Nessa fase utiliza-se a fertilização semanal em meio líquido, com soluções com concentração de 150 mg L-1 de Nitrogênio (como sugestão 1 g L-1 de nitrato de cálcio), mantendo a salinidade do substrato entre 0,7 a 1,0 dSm-1 (extrato 1:2).

4 - do 57° – 60° dia. A planta deverá ter 4 folhas reais até este estágio para estar pronta para ser transplantada no canteiro. O Lisianthus tem um sensível sistema radicular e deve-se ter muito cuidado no ponto de transplante. Transplante no momento certo assegurará que o sistema radicular permaneça ativo.

Mudas de alta qualidade podem ser adquiridas de produtores especializados (insumos)

Produção da flor para corte
Considerando o plantio das sementes: 60° – 90° dia.

Condições do solo para cultivo de lisianthus: É recomendável um solo profundo e rico em matéria orgânica. O valor de pH deve estar entre 6,0 – 6,8. O uso de plástico preto para mulching aumentará a temperatura do solo no inverno e reduzirá o tempo para florescer.

Para a produção de verão o plástico dupla face preto/prateado manterá a temperatura do solo mais baixa, por refletir o calor do sol de verão. Manter uma temperatura de solo mínima de 13°C e no máximo de 23°C para obter ótimos resultados.

Transplante de lisianthus: Transplantar quando as plantas estiverem jovens e em desenvolvimento ativo, (aproximadamente no estágio da quarta folha verdadeira). Para evitar podridão da haste, tomar cuidado para “enterrar” a base da muda. Transplantar os plugs um pouco “altos” no canteiro ajudará a proteger contra a Rhizoctonia (podridão da raiz).

Manter a umidade do solo mais alta por 10 dias após o transplante.

Espaçamento no cultivo de lisianthus: Usualmente utiliza-se 10 x 15 cm ou 67 plantas/ m², o espaçamento porém deve ser adequado à rede de condução utilizada.

Irrigação: O Lisianthus é nativo de uma região de baixa umidade relativa do ar. Usualmente a Botrytis é um dos maiores problemas fitosanitários. O uso da irrigação por gotejamento é recomendado para reduzir a umidade livre nas plantas.

Manejo da Fertilidade e Irrigação: Lisianthus não requer altos níveis de fertilizante como os Crisântemos. Manter uma eletrocondutividade em torno de 1,0 dS m-1 (extrato 1:2).

O uso de composições com Nitrato de Cálcio é recomendado para fortalecer a haste. O Lisianthus requer maiores níveis de umidade no estágio inicial de desenvolvimento. Conforme as plantas começam a crescer e apresentar botões, a irrigação deve ser reduzida.

Florescimento dos lisianthus: As hastes estão desenvolvidas quando uma ou mais flores estiverem abertas. Há um maior período de tempo entre a abertura da primeira e segunda flor do que da segunda e terceira flor. Por isso, alguns produtores removem a primeira flor e a vendem para pequenos vasos e colhem as hastes quando a segunda e terceira flor se abrem.

Iluminação ideal para o lisianthus: O Lisianthus é uma planta que responde ao fotoperíodo. A utilização de usar luz artificial até o estágio da 6ª folha verdadeira, das 22 horas até às 2 horas da manhã de março à setembro reduzirá o tempo necessário até o florescimento.

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