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hortênsia (Small)

Em primeiro lugar veja se a sua hortênsia está nas condições que ela gosta de luz, solo, regas, etc.

Em segundo lugar, não adube uma planta que esteja com sinais de doença (a não ser que a doença seja carência de nutrientes!). Primeiro ela deve ser curada e depois que estiver bem é que podemos adubar. Adubação em excesso faz muito mal às plantas e pode até matá-las.

Não adube uma planta que você acabou de mudar de lugar ou ganhou. Primeiro ela precisa se adaptar às novas condições e somente quando der sinais de que está saudável e crescendo é que devemos iniciar as adubações.

Sua hortênsia apresenta sintomas de doenças fúngicas, comuns nesta época do ano, que pode ser remediada com fungicidas a base de cobre (procure em agropecuárias ou garden centers). Este tipo de doença aparece com freqüência em plantas com excesso de regas, adubos e falta de luz. Verifique a causa inicial e assim você terá sucesso com hortênsias.

cestinha de flores

cycas revoluta

É bastante freqüente o número de pessoas  que têm dúvidas dos problemas das Cicas (Cycas revoluta). Os problemas são diversos, muitas vezes envolvem pragas, doenças, carências ou excessos de adubos e irrigação. Estas injúrias geralmente acarretam em sintomas foliares, e o diagnóstico correto pode ajudar a corrigir o problema e salvar sua Cica.

Abaixo um breve resumo dos problemas mais freqüentes das Cicas e suas causas:

* Pontos brancos ou amarelos nas folhas, escamas cerosas ou algodonosas, teias finas. Causa: Cochonillhas, aranha-vermelha ou fungos (Alternaria ou Cercospora). É um dos problemas mais freqüentes em Cicas, geralmente é causada por excesso de regas, combinada com falta de luminosidade e drenagem deficiente.

* Folhas com extremidades amarronzadas ou queimadas. Causa: Ventilação insuficiente. Mude a planta para um local mais ventilado.

* As folhas perdem a cor e secam. Causa: Falta de luminosidade, frio ou excesso de umidade.

* Folhas com extensas manchas descoloridas. Causa: Congelamento por geadas, neve ou frio intenso. Neste caso é melhor prevenir, protegendo a planta com mantas ou plásticos. A planta emitirá novas folhas saudáveis na primavera e verão.

* Folhas jovens e brotações novas amarelando. Causa: Adubação em excesso ou substrato muito pobre em nutrientes.

* Folhas adultas, inferiores, amarelando. Causa: Adubação ou irrigação demasiada.

* Queimaduras nas folhas. Causa: Mudança muito brusca de luminosidade e umidade. Geralmente quando a planta sai de um viveiro sombreado ou de ambientes internos e a colocamos sob sol pleno. Agroquímicos aplicados sob sol quente também podem provocar queimaduras nas folhas.

* Pequenas manchas amarelas e extremidades das folhas secas. Causa: Carência de potássio (K). Neste caso convém aplicar uma suplementação com cinzas (sem sal) ou adubos químicos ricos neste elemento.

* Folhas jovens retorcidas. Causa: Falta de luminosidade.

* Folhas jovens retorcidas e folhas velhas com pontos brancos e pretos. Causa: Doença viral – nepovírus (mosaico). Não há cura.

* Escamas do tronco caindo, bolinhas cor-de-café pulvurulentas no tronco. Causa: Ataque de cupins. A aplicação de inseticidas específicos nos túneis, seguido de ensacamanto da planta (impede que os cupins fujam e auxilia na ação do produto).

As Cicas também não apreciam regas por aspersão nas folhas. O ideal é que se regue apenas a terra no entorno da planta e sempre se espere secar bem entre as regas, pois é uma planta de clima seco e muito sensível ao excesso de umidade.

Um diagnóstico preciso somente poderá ser realizado por um engenheiro agrônomo, assim como a melhor recomendação para solucionar o problema.

palmeira

antúrios (Small)

Diversos fatores fazem com que as plantas fiquem amareladas. Entre estas, as mais freqüentes são:

* excesso de luminosidade (principalmente em plantas de sombra e meia-sombra, como o antúrio)

* pouca luminosidade (principalmente para plantas de sol pleno e meia-sombra)

* excesso de regas (encharcamento) ou falta de drenagem

* correntes de ar ou ar-condicionado

* ar seco (neste caso deve-se pulverizar a planta com água ou aumentar a umidade ambiental)

* excesso ou carência de adubação

* frio (principalmente para plantas tropicais como o antúrio)

* mudanças de lugar

* adubação orgânica sem compostagem (utilização de restos de alimentos ou estercos, sem curtir)

* doenças e pragas

Quando você comprou a planta, ela provavelmente estava “estressada” por ter ficado na prateleira, sem luz, regas ou adubos adequados. Ela não teve tempo de se recuperar e foi dividida. Suas raízes, cortadas, ficaram expostas a uma enorme variedade de doenças. Não obstante, ela entrou em contato com cascas de cenoura e beterraba, que certamente estão apodrecendo e queimando suas raízes já fragilizadas.

Ainda assim, o antúrio é uma planta muito forte e você comprou um bom substrato, e é possível que ela esteja sob pouca ou excessiva iluminação. Verifique também as regas e a drenagem do vaso e remova as cascas se possível. Para se certificar de que as regas estão corretas, verifique a terra que fica na superfície do vaso, se ela estiver seca é porque está na hora de regar  novamente. Não há regularidade, pois o tempo que ela demora pra secar depende de vários fatores, como calor, umidade do ar, etc.

O antúrio é uma planta que aprecia a umidade do ar, pulverizações diárias são muito úteis em locais demasiadamente secos. A luz que incide sobre a planta deve ser abundante sem no entanto ser direta, proteja o antúrio do sol. Não adube a planta enquanto ela não se recuperar. Divida a planta apenas quando ela estiver saudável e remova as flores.

trio de girassóis

Estefânia – (Cobaea scandens)

Nome Científico: Cobaea scandens
Nome Popular: Estefânia, Cobéia, Sinos-de-catedral, Sinos-de-convento
Família: Polemoniaceae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene

A estefânia é uma trepadeira tropical, vigorosa, de textura semi-lenhosa e florescimento ornamental. Seu caule apresenta crescimento rápido e é bastante ramificado, com ramagem longa, escandente, alcançando de 1 a 3 metros de comprimento. As folhas têm gavinhas ramificadas na base. Suas flores apresentam cálice amplo, estriado, de cor verde e corola em formato de sino, de cor esverdeada a princípio, mas que gradativamente se torna roxa ou branca, de acordo com a variedade. Os frutos são do tipo cápsula, elípticos, com numerosas sementes grandes e aladas. Floresce no verão.

No paisagismo a estefânia é indicada para cobrir estruturas grandes e fortes, como caramanchões, pérgolas, muros e árvores. Seu vigor e porte a tornam uma trepadeira um tanto desproporcional em estruturas menores como treliças delicadas. Ainda assim é possível cultivá-la em vasos. Como se não bastasse toda sua beleza, as flores da estefânia também têm um delicioso aroma almiscarado. Devido à sua facilidade de propagação, escapou ao cultivo, tornando-se invasora na Nova Zelândia.

Deve ser cultivada sob sol pleno em regiões mais frias, ou em meia sombra em locais quentes. O solo para cultivo deve ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, a estefânia não tolera geadas ou frio intenso, mas pode ser conduzida como anual em países de clima temperado, sendo semeada em estufas no final do inverno. Necessita tutoramento adequado para que se fixe bem ao suporte. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.

margaridinha rosa