Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Bifrenaria Harrissoniae

PRIMAVERA
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar.

É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.
O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

Regas
À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas.

Por isso, nessa época exigem regas freqüentes. No entanto, você deve ter cuidado para não encharcar seus exemplares. Forneça-lhe, gradativamente, maior quantidade de água.

Adubação
A nova fase de crescimento dos exemplares torna necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes para um desenvolvimento saudável.
Inicie a adubação no começo da primavera. Mas, atenção, comece com uma dosagem bem baixa.

Quando utilizar um fertilizante líquido, por exemplo, não forneça a dosagem máxima indicada, nas primeiras semanas. Prepare uma solução bem diluída, com a metade ou até um terço da dose recomendada.

Nunca adube a planta quando o composto estiver seco, pois a absorção será mínima.
Depois das trocas de composto, também não fertilize, uma vez que durante três a seis meses o substrato novo terá todos os nutrientes de que o exemplar precisa.

Replantio
Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para reenvasar as plantas.

Antes de setembro, com frio, as plantas que ainda estiverem em condições de relativa dormência, depois de seu descanso anual de inverno, não devem ser replantadas até que tenham começado um crescimento ativo. Caso contrario, o choque do reenvasamento precoce é capaz até de mata-la.
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera.

Cattleya Aurantiaca

VERÃO
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência. No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobradas.

Regas
Um dos pontos fundamentais é providenciar para que os exemplares recém-plantados sejam molhados com cuidado nas primeiras semanas.

Adubação
A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão. Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento. Utilize um adubo líquido apropriado e siga as instruções do fabricante.

Evite adubar com mais freqüência ou aumentar a concentração recomendada só pelo fato de a planta apresentar-se tão bem que você gostaria de estimula-la. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos nos sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte do exemplar. Lembre-se de que sempre é preciso molhar o substrato (solo) antes de adicionar o fertilizante.

Nunca adube as mudas recém-plantadas até uns três meses ou mais, após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, dê apenas doses diluídas. Se você plantar no final do verão, talvez nem seja necessário adubar.

Reenvasamento
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão.

Cattleya_granulosa

OUTONO
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.

No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

Regas
Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. À medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas.

Adubação
Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.

Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente.

No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação.

Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio, sendo esse último imprescindível para uma floração desenvolvida e viçosa.

Reenvasamento
À medida que o outono vai chegando ao fim do seu período, gradativamente deve-se diminuir o replantio, ou não é aconselhável faze-lo.

Brassavola Cucullata

INVERNO
O inverno assume características muito diversas, conforme a região. Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23ºC, enquanto outras apresentam médias de 10ºC, podendo chegar a vários graus abaixo de 0ºC.

Por outro lado, nas regiões de cerrado, como a de Brasília, em que as médias mínimas variam de 11 a 13ºC, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade.

Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano, e apenas revelam brotações na primavera. Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.

Regas
Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes.

As regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

Adubação
Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação. Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.

Reenvasamento
Nesse período de inverno, a maioria das orquídeas entram em uma fase de descanso ou repouso vegetativo (é o período em que as plantas diminuem seu metabolismo se reorganizando interiormente, se preparando para a próxima estação e isso é normal, é natural) e não devem ser “perturbadas” com divisões , troca de substrato, replantio, reenvasamento, etc.

Esse procedimento iria quebrar o período de descanso das plantas, desorganizando-as, esgotando suas reservas de nutrientes, trazendo enormes prejuízos, como a falta de floração na estação seguinte, o desgaste e muitas vezes a própria morte da orquídea.

Portanto, essa é uma época que devemos aproveitar para preparar o nosso orquidário para a próxima estação, fazendo com que o ambiente das orquídeas esteja limpo, nossos vasos bons, bonitos e em condições fitossanitárias ideais para proporcionarem uma excelente floração. Algumas recomendações, com resultados positivos já comprovados, podem ser seguidas:

1- Recomendações à respeito de orquidários
Inicialmente, devemos preparar o orquidário para a primavera visando torna-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos).

Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de xaxim, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, além de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário.

Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.

2- Recomendação à respeito das plantas
A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos.

É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados e cada vaso (usando sempre material de segurança:luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.

Nesta época do ano, muitas espécies de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas.

É muito importante observar as plantas secas e doentes que, nas maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.

orchi

catasetum

Ao iniciar o cultivo de catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.

A maioria dos catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura ou seja inferior a 4 Cº e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.

Plantio
O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher vaso proporcional ao tamanho das plantas.

O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes. Exemplo : xaxim, musgo coxim, piassava, casca de arvores (Pinus, corticeira, peroba, ipês, etc..)

Ciclo vegetativo
Os catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.

Irrigações
Os cuidados com ás irrigações: irrigar os catasetum somente pela manhã e evitar de irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. Neste período de crescimento deve-se irrigar com abundância.

Adubação
Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porem aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada Ex: 10-10-10 ou 20-20-20, dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

Tratos culturais
No período de crescimento os catasetum estão sujeitos ao ataque de pragas e fungos;

Pragas: As principais pragas que atacam os catasetum são : Ácaros, lagartos, percevejos, pulgões, cochonilhas e besouro.

Ácaros: Atacam as folhas tornando-as amarelas que posteriormente secam. Quando os bulbos estão em formação, prejudicam o desenvolvimento dos mesmos ou levam a perda total.

Lagartas: Atacam brotos e folhas novas e a haste floral. No caso dos brotos, este comem o miolo, o que leva à perda do bulbo que ira  se formar.

Percevejos: Estes são menos comum e atacam principalmente a haste floral sugando-as e levando a queda dos botões.

Pulgões e Cochinilhas: Estes atacam raízes, bulbos, folhas e principalmente os brotos sugando-os e podendo levar a perda total da planta se não for tratada a tempo.

Besouro: Este quando em forma de larva desenvolve-se dentro da haste floral o botões o que leva a perda da floração. Na forma adulto, atacam as flores.

Cuidados: Verifique as plantas periodicamente e quando notar a presença destas pragas, consulte um técnico para orienta-lo no tratamento.

Fungos: Estes aparecem nos bulbos, gemas e folhas. O que geralmente são causado pôr excesso de umidade e a falta de ventilação . Os principais danos são a perda das folhas ou das plantas quando ocorrem nas gemas. Quando notar o aparecimento de pequenas manchas escuras em qualquer parte das plantas, deve-se fazer aplicação de um bom fungicida e procurar arejar mais as plantas.

orquidea

A
Absorção - Fixação de uma substância, geralmente líquida ou gasosa, no interior da massa de outra substância, em geral sólida, e resultante de um conjunto complexo de fenômenos de capilaridade, atrações eletrostáticas, reações químicas etc. Função pela qual as células dos seres vivos fazem penetrar em seu meio interno, em uma parte da célula ou em espaços intercelulares, as substâncias que lhes são necessárias.
Ácaro - Denominação dada aos aracnídeos microscópicos da ordem Acarinos; que se desenvolvem nos mais diversos meios. Atacam folhas, frutos e ramos de diversas plantas, principalmente quando há aumento da umidade do ar.
Aciculada - Folha em forma de agulha.Ácido – Diz-se do solo ou solução que possui pH inferior a 7.0. Esta condição pode prejudicar a absorção dos nutrientes pelas plantas.
Aclimatar - Fazer com que uma planta se adapte, a condições ambientais diferentes do local e clima de onde ela se originou. Ex: adaptar os bulbos de tulipas, procedentes da Holanda, ao clima brasileiro, para que floresçam satisfatoriamente.
Aclorofilada - Vegetal desprovido de clorofila, portanto sem coloração verde.
Acre - Antiga unidade de superfície utilizada na medição de terrenos, ainda hoje usada na Inglaterra e nos Estados Unidos, e que equivale a 4,047 m2.
Acúleo – Estrutura rígida e pontiaguda de origem epidérmica, ligada ao córtex da planta. Difere do espinho por ser mas superficial que este, além de destacar-se com facilidade dos ramos. Sua função é proteger a planta contra os herbívoros. Ex: As roseiras têm acúleos ao invés de espinhos.
Acuminada – Folha que tem a ponta longa e afilada.
Adubação verde – É uma pratica utilizada para a fertilização do solo que consiste no cultivo de determinada planta, normalmente uma leguminosa, gramínea, crucífera e outras com a finalidade de proteger e melhorar o solo. Após determinado período é cortada e deixada sobre o solo ou a ele incorporada ainda verde e não decomposta, promovendo assim o seu enriquecimento com matéria orgânica e nutrientes, principalmente o nitrogênio.
Adubo – Sinônimo de fertilizante. Material de origem vegetal, animal ou mineral, capaz de melhorar a fertilidade do solo ou substrato, quando misturado a este ou irrigado sobre sua superfície. O adubo pode ser natural ou artificial. Ex. Farinha de ossos, torta de mamona, salitre do Chile, NPK.
Aerênquima – Parênquima vegetal que apresenta grandes espaços para o armazenamento ou passagem do ar. Tem a função de auxiliar na capacidade de flutuação de muitas plantas aquáticas.
Aeróbico – Organismo que depende do oxigênio para seu crescimento e sobrevivência.
Afídeos – Família de pequenos insetos homópteros, parasitas de vegetais, como o pulgão-da-roseira, o pulgão-da-laranjeira. Sinônimo: Afidídeos.
Agrícola – Referente ou relativo ao conjunto de operações que transformam o solo natural para produção de vegetais úteis ao homem.
Agrobiologia – Ramo da ciência que utiliza os conhecimentos da biologia nas suas relações com a agricultura.
Agronomia – É um campo multidisciplinar que inclui sub-áreas aplicadas das ciências naturais (biológicas), exatas, sociais e econômicas que visam melhorar a prática e aumentar a compreensão da agricultura visando uma otimização para o bem da humanidade.
Agrotóxico – Denominação genérica dada aos produtos e/ou agentes de processos físicos, químicos ou biológicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna com a finalidade de preservá-las da ação seres vivos considerados nocivos.
Aiveca - Peça que sustenta parte de um arado que serve para afastar a terra e alargar o sulco destinado ao plantio.
Alabardina – Ver hastada.
Albinismo – Anomalia congênita das plantas, caracterizada pela ausência ou diminuição do pigmento clorofila.
Alburno – É a parte periférica e jovem do lenho das árvores, que com o passar do tempo morre e se torna o cerne. As células vivas do alburno constituem o xilema e tem a função de conduzir a água e os nutrientes (seiva bruta) das raízes até as folhas. O alburno apresenta coloração clara, enquanto que o cerne é de coloração mais escura.
Alcalino - Diz-se do solo ou solução que possui pH superior a 7.0. Sinônimo: Básico.
Aléia - Caminho traçado para passagem de pedestres ou transporte de produtos, normalmente efetuado em parques e jardins.
Alelopatia - Influência de uma planta no desenvolvimento de outra planta ou insetos, geralmente pela secreção de substâncias tóxicas pela raiz ou pela folhas. Interferência causada pela liberação de substâncias químicas produzidas por organismos, vegetais ou animais, e que afetam os outros organismos da comunidade.
Alga – Organismo vegetal clorofilado, uni ou multicelular, microscópio ou macroscópico, que vivem em água doce ou salgada e que se fixa em rochas ou se agrupa, formando plâncton e capaz de realizar fotossíntese. Exerce papel fundamental na cadeia alimentar dos meios aquáticos.
Alóctone – Espécie originária de outro local ou ecossistema. Espécie presente em uma determinada área geográfica da qual não é originária. Sinônimo: Exótica.
Alomônio – Substância exalada ou extraída de plantas que apresenta efeito benéfico nos emissores ou produtores e efeitos negativos para os receptores. Sinônimo: Alomona.
Alporquia – Método de propagação de plantas em que induz-se o crescimento de raízes em pontos selecionadas da planta mãe, como ramos ou folhas, de forma que a separação da nova muda seja realizada apenas após seu enraizamento.
Alqueire – Unidade de medida de área equivalente a 4,84 hectares (alqueire mineiro) ou 2,42 hectares (alqueire paulista).
Alternada – Disposição alternada das folhas ou dos folíolos em folhas compostas. Uma folha ou folíolo por nó.
Aluvião – Depósito, normalmente em planícies, de material orgânico e inorgânico, trazidos pelas águas pluviais e fluviais.
Alvião - instrumento agrícola de metal, ferro ou aço, semelhante a uma picareta, com um dos lados em forma de ponteiro e o outro em forma de cavadeira ligeiramente afiada utilizado para destocar os terrenos, semelhante a uma chibanca, com um lado para cavar a terra e o outro para cortar as raízes e o tronco das árvores.
Amarrio - Forma ou modo de ligar, atar ou prender por meio de cordões ou fitas.
Ambiente - Conjunto de todas as condições físico-químicas externas que cercam e influenciam um indivíduo e afetam seu crescimento e desenvolvimento. Tudo aquilo que faz parte do meio em que um ser vivo existe.
Amêndoa - Qualquer tipo de semente contida dentro de um caroço.
Amentilho – Inflorescência em forma de espiga densa, geralmente pendente e de flores unissexuadas e aclamídeas, reduzidas e reunidas em pequenos grupos ao longo do eixo.
Amido – Carboidrato insolúvel que constitui a substância mais importante de reserva e nutrição das células das plantas. Geralmente é apresentado em forma de um pó branco ou esbranquiçado, extraído de sementes, bulbos e tubérculos, e quando industrializado normalmente não tem odor nem gosto.
Anabiose - Suspensão das funções vitais de qualquer organismo vegetal as quais ficam paralisadas, por motivos de ressecamento ou congelamento.
Anaeróbico – Organismo que vive independente da presença de oxigênio.
Ancinho – Instrumento agrícola, feito de metal, madeira ou plástico resistente, de cabo longo, dotado de uma travessa dentada e destinado a juntar palha, folhas secas, retirada de pequenos torrões, pedras etc., muito utilizado em pequenas áreas para aeração do solo e no manejo de viveiros e pequenas hortas.
Androceu - É o conjunto dos estames, órgãos reprodutores masculinos de uma flor, com a função de produzir grãos de pólen.
Anemófila - Tipo de polinização realizada pelo vento.
Angiospermas – São parte do grupo das plantas com flores (Fanerógamas), agrupadas na Divisão Magnoliophyta do grupo das Espermatófitas. As principais características das Angiospermas incluem óvulos e grãos de pólen encerrados em folhas modificadas inteiramente fechadas sobre eles, respectivamente o carpelo e a antera. “Angio” significa proteção, e “sperma” significa semente. Desta forma, as Angiospermas são aquelas plantas cujas sementes estão protegidas, encerradas em um fruto pelo menos até o momento da sua maturação. As Angiospermas dividem-se em duas grandes classes monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Antera - É a parte superior do estame, com formato globuloso. Contém os microsporângios que produzem os esporos haplóides, denominados grãos de pólen (os gametas masculinos de uma planta com flor).
Antese - Abertura dos botões florais em flores. Momento em que a flor se abre.
Antracnose – Designação geral das moléstias das plantas superiores causadas por vários fungos da ordem das melanconiales. A antracnose gera nas folhas manchas escuras, deprimidas e, muitas vezes, aureoladas, que acabam por úlceras. Ataca, com grande freqüência, plantas cultivadas importantes, dando consideráveis prejuízos. Sinônimo: Varôla.
Anual - Grupo de plantas que naturalmente ou por seleção, têm apenas um ciclo vegetativo e este têm a duração de até um ano.
Aquênio – É um tipo de fruto normalmente seco, provido de dois carpelos, indeiscente, portando normalmente uma semente. Ex. Caju.
Aração - Prática agrícola que consiste em revolver a camada superficial do solo com um implemento chamado arado.
Arado – Implemento agrícola que corta, eleva e inverte o solo para melhorar a aeração e a infiltração de água que pode ser do tipo aiveca, fixo ou reversível e composto de disco ou grades.
Arbusto – É todo vegetal do grupo das angiospermas dicotiledôneas lenhosas, que se ramifica desde junto ao solo e tem menor porte (abaixo de 6 metros) em relação às árvores.
Areia – É um material de origem mineral finamente dividido em grânulos, composta basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a 2 mm. Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, por ação do vento ou da água. Através de processos de sedimentação pode ser transformada em arenito.
Argila - A argila é uma família de minerais filossilicáticos hidratados, aluminosos de baixa cristalinidade e diminutas dimensões (partículas menores do que 1/256 mm ou 4 µm de diâmetro), como a caolinita, montmorilonita, illitas, etc. A argila se origina da desagregação de rochas que comumente contém feldspato, por ataque químico ou fisico, que produz a fragmentação em partículas muito pequenas.
Aristada – Folha com a ponta em forma de espinho.
Arranquio – Ato ou efeito de retirar uma planta do solo.
Árvore - É uma planta permanentemente lenhosa de grande porte que atinja altura mínima de 6 m na maturidade. As árvores têm ramos secundários, o que as distingue das palmeiras, portanto apenas as gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas lenhosas são chamadas árvores.
Auto-polinização - Tipo de polinização que ocorre quando uma flor recebe seu próprio pólen.
Autóctone – Espécie originária de determinado local ou ecossistema. Espécie biológica ou nativa de um determinado lugar e só encontrada ali. Espécie que ocorre naturalmente na região. Sinônimo: Nativa.
Autótrofo – Organismo que, a partir de compostos inorgânicos, fabrica seu próprio alimento mediante fotossíntese ou quimiossíntese. As plantas verdes, as algas, alguns protistas e algumas bactérias.
Áxilo – Diz-se de planta que não produz madeira.

B
Baga - Fruto do tipo carnoso que só libera as sementes quando é aberto ou apodrece. Ex. Tomate.
Bagaço - Resíduo de frutos, caules, folhas ou sementes depois de extraído o suco ou outras substâncias.
Baganha - Película que recobre a semente.
Bago – Cada fruto do cacho de uvas. Fruto ou grão que lembre a uva.
Bainha - É a parte da folha das plantas vasculares em que esta se prende ao caule. Em muitas monocotiledôneas, como as gramíneas (capim), a bainha envolve não só o caule, mas as folhas mais jovens.
Baiyodo - Composto orgânico utilizado pela agricultura natural resultado da fermentação da mistura de terra virgem enriquecida com microorganismos e farelo de arroz.
Bandeja - Tabuleiro de várias formas e feitios, feito de madeira, papelão, isopor, plástico, metal ou outro material, utilizado em viveiros e hortos para plantação de sementes para germinação ou de pequenas mudas.
Básico - Ver alcalino.
Biodegradável - Substância capaz de ser decomposta por organismos vivos.
Biofertilizante – Fertilizante líquido obtido pela decomposição de matéria orgânica como estercos ou restos de vegetais. Tem grande quantidade de microorganismos vivos e nutrientes como proteínas, enzimas, vitaminas, antibióticos naturais, macro e micronutrientes e defensivos naturais. Substância natural utilizada para aumentar ou restabelecer a fertilidade dos solos composta de material orgânico fermentado, decomposto ou em decomposição. Material orgânico dissolvido em água que passou por processo de fermentação.
Bipinulada - O mesmo que bipinada. Folhas pinuladas com folíolos também pinulados.
Bosque – Pequena floresta. Ecossistema caracterizado por uma cobertura vegetal mais ou menos densa, onde predominam árvores e arbustos.
Botânica - É o estudo científico da vida das plantas, fungos e algas. Como um campo da biologia, é também muitas vezes referenciado como a Ciência das Plantas ou Biologia Vegetal. A Botânica abrange uma miríade de disciplinas científicas que estudam crescimento, reprodução, metabolismo, desenvolvimento, doenças e evolução da vida das plantas.
Bráctea - É uma estrutura foliácea associada às inflorescências das Angiospermas. Têm origem foliar e sua função original é de proteger a inflorescência ou as flores em desenvolvimento. Muitas no entanto exercem função atrativa para os polinizadores, através de sua forma e cores vivas, assemelhando-se as pétalas e sépalas das flores.
Brejo - Terreno plano, encharcado encontrado normalmente em cabeceiras de rios ou nascentes e em zonas de transbordamento de rios ou lagos.
Broca - Denominação genérica dada a qualquer inseto que perfure plantas ou grãos, abrindo galerias internas.
Brocado – Corte da vegetação rasteira de uma área, normalmente feito de forma manual com foice ou roçadeira.
Broto – Ver gema.
Bulbo – É um tipo de órgão vegetal de algumas plantas perenes que inclui uma parte correspondente ao caule, geralmente de forma discoidal, da qual partem raízes e folhas modificadas escamiformes que servem como órgão de armazenamento de nutrientes que servirão a planta durante a época desfavorável, em que perdem a parte aérea, perdendo, portanto, a capacidade de realizar a fotossíntese. Sinônimo: Bolbo. Ex.: Tulipa.

C
Caduca – Ver decídua.
Calagem – Técnica de manejo do solo que consiste em aplicar cal, ou seja, óxido ou hidróxido de cálcio no solo com o objetivo de corrigir as deficiências químicas, biológicas e físicas decorrente da acidez.
Calcário – É uma rocha sedimentar que contém minerais com quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio (calcário calcítico). Quando o mineral predominante é a dolomita, a rocha calcária é denominada calcário dolomítico. O calcário é utilizado para corrigir o pH dos solos ácidos. Também é fonte de cálcio e magnésio para as plantas.
Calda bordalesa - Protetor líquido de plantas, feito à base de água, sulfato de cobre e cal virgem, indicada para o combate ou controle de insetos, bactérias e fungos.
Calda sulfocálcica - Protetor líquido de plantas, resultado do preparo a quente da mistura de água, cal virgem e enxofre indicada para o combate ou controle de insetos, ácaros e fungos.
Calda viçosa – Fertilizante líquido de plantas, resultado da mistura de água, cal virgem e micro e macronutrientes.
Cálice - É o conjunto de todas as sépalas de uma flor, sendo, portanto, o verticilo mais externo das flores e fazendo parte das suas estruturas estéreis. O cálice pode se apresentar dialissépalo (quando as sépalas são livres entre si) ou gamossépalo (quando estas são unidas entre si em maior ou menor grau).
Calo - Processo de cicatrização ou fechamento de uma lesão ou ferida aberta por corte ou ruptura de um galho ou ramo durante a poda. Endurecimento do tecido que recobre um organismo vegetal (casca), em virtude de um atrito contínuo.
Camalhão - Porção de terra de lavoura entre dois regos.
Campânula – Tipo de conformação de copa de árvore, quando esta apresenta dimensões semelhantes de largura e altura.
Canal - Curso de água natural ou artificial que serve de ligação entre dois corpos de água com maior capacidade.
Cantarofilia - Tipo de polinização realizada com auxílio de besouros.
Canteiro - Porção de terreno delimitado cultivado de plantas, sobretudo de flores ou hortaliças.
Capítulo - É a designação dada a uma inflorescência caracterizada por ter as flores inseridas num receptáculo discóide ou arredondado protegido por brácteas.
Cápsula – É um tipo de fruto seco e deiscente, composto por mais de um carpelo. Alguns frutos do tipo cápsula, como o quiabo e frutos de alguns hibiscos, são comestíveis antes da sua maturação.
Caramanchão - Construção ligeira, espécie de pavilhão feito com um conjunto de estacas ou mourões coberto por ripas, canas ou aramados, na qual cresce a rama de espécies trepadeiras muito utilizado na condução de videiras, em hortas e jardins.
Cariopse – É um tipo de fruto com uma semente presa ao pericarpo em toda a extensão. É típico das gramíneas. Pode ser nua ou vestida. Cariopse nua: frutos que possuem somente germe, endosperma e membrana da semente. Ex.: Milho. Cariopse vestida: frutos que possuem fusão de glumos que formam a casca. Ex.: Arroz.
Carnosa - Folhas espessas, acumuladoras de líquidos. Comuns a suculentas.
Caroço – Núcleo, lenhoso e muito duro, dos frutos de tipo drupa, que ocorre, por exemplo, na manga, na ameixa, no pêssego etc. Semente de vários frutos, como, por exemplo, a do algodão e a da uva, caracterizada pela dureza do envoltório.
Carpoteca - Coleção de frutos, preservados em geral para fins científicos.
Cartácea – Folha com consistência de papel.
Caruncho – Designação genérica dada aos insetos coleópteros que perfuram sobretudo madeira e cereais, e cuja maioria é xilófaga. Incluem-se no grupo os bostriquídeos, os bruquídeos, os curculionídeos, os anobiídeos e outros.
Caruru – Designação comum a várias plantas alimentares da família das amarantáceas, cujas folhas, verdes, são saborosas e nutritivas, e por isso muito usadas na culinária.
Casca – Parte do vegetal constituída normalmente por tecidos fibrosos e células reforçadas que fica por fora do cilindro do lenho, dividida em casca interna (viva) e casca externa (morta).
Caule – Parte da planta, normalmente aérea, compreendida entre a raiz e os ramos.
Cavaco – Designação genérica dada às sobras e aparas de serrarias, compreendendo pedaços e pontas de madeira maciça bem como outras sobras e aparas provenientes das operações de processamento.
Cavadeira - Instrumento agrícola composto de uma ou duas lâminas de ferro ou aço e que tem cabo na extremidade usada para abertura de pequenas cova para plantio de mudas ou colocação de mourões.
Celulose - Composto orgânico hidrocarbonado, que constitui a parte sólida dos vegetais e principalmente das paredes das células e das fibras. Molécula de cadeia longa formada de subunidades de glicose. É a substância obtida pela dissolução e desidratação do principal componente da parede da célula vegetal, mediante processos mecânicos e químicos, e destinada a servir de matéria-prima para a indústria de papel, papelão e similares.
Cepo – Parte do tronco da árvore que fica preso ao solo depois do abate e que não regenera.
Cerca-viva – São fileiras de plantas, normalmente arbustos, que tem como finalidade delimitar uma área, sendo por este motivo dispostas ao longo das divisas ou extremidades de residências e terrenos. Sinônimo: Sebe.
Cerne - É a parte central e mais resistente do lenho. Constituído de células mortas que tem a função de sustentar o tronco da árvore. Sua coloração é mais escura que o alburno.
Cespitosa – Diz da planta que cresce formando tufo ou touceira.
Chibanca – Instrumento agrícola de metal, ferro ou aço, semelhante a uma picareta, com um dos lados em forma de ponteiro e o outro em forma de cavadeira com fio utilizado para destocar os terrenos, semelhante a um alvião, com um lado para cavar a terra e o outro para cortar as raízes e o tronco das árvores.
Ciátio – É um tipo de inflorescência em que as flores são unissexuais e dispostas em conjuntos protegidos por brácteas. A flor feminina encontra-se no centro, e as masculinas ao redor.
Cipó – Denominação genérica dada a espécies vegetais que apresentam hastes delgadas e flexível e que servem para atar, amarrar e/ou ligar as espécies vegetais permitindo movimentação da biota.
Cladódio - É um tipo de modificação do caule, típica de plantas xerófilas, de clima árido ou semi-árido. Os cladódios são formados por ramos de caule modificados, com presença de clorofila e grande quantidade de água armazenada internamente.
Clareira - Área desprovida de vegetação dentro de uma mata ou coberto florestal.
Clima – Conjunto das características meteorológicas que prevalecem em determinada região. Conjunto de condições meteorológicas (temperatura, pressão e ventos, umidade e chuvas) características do estado médio da atmosfera em um ponto da superfície terrestre.
Clorofila – É o grupo de pigmentos fotossintéticos presente nos cloroplastos das plantas. Ela é capaz de canalizar a energia da luz solar em energia química através do processo de fotossíntese. Neste processo a energia absorvida pela clorofila transforma dióxido de carbono e água em carboidratos e oxigênio. É a clorofila que confere a cor verde às plantas.
Clorose - Doença que ataca os vegetais, tendo como sintoma principal a coloração amarelada das partes normalmente verdes e cuja causa mais importante é a carência de elementos nutritivos indispensáveis, em geral o ferro.
Cobridor de sulcos – Máquina agrícola que promove a cobertura do sulco após o plantio ou a colocação de substâncias corretivas.
Cochonilha – Inseto que secreta cera ou laca e ataca a parte aérea ou subterrânea das plantas através da sucção da seiva e deposição de substância viscosa e adocicada que atraem formigas.
Cogumelo - Denominação genérica dada aos fungos que se caracterizam por apresentar estrutura desenvolvida e carnosa, sejam eles próprios ou impróprios para o consumo humano.
Coifa – É o órgão em forma de cone encontrado no fim da raiz e que tem como função proteger o caliptrogênio, ou seja, o meristema apical da raiz.
Coleóptero - Ordem de artrópodes, insetos com aparelho bucal mastigador, élitros e asas posteriores membranosas. Holometabólicos, larvas campodeiformes ou escarabeiformes, as quais, juntamente com os adultos, constituem sérias pragas dos vegetais.
Colheitadeira - Máquina agrícola destinada a retirar os produtos do local onde foram plantados. Sinônimos: colhedeira, colhedora.
Colmo – É um tipo de caule em que nós e entrenós são bem visíveis, eles podem ser ocos (Ex. bambu) ou cheios (Ex. cana-de-açúcar).
Composta - Denominação para inflorescências que combinam mais de um tipo de conformação.
Compostagem – Atividade de elaboração de composto que consiste na fermentação de uma mistura de restos orgânicos vegetais e animais e minerais, com finalidade de se obter um produto homogêneo, rico em húmus e microorganismo e quando incorporada ao solo melhora sua estrutura e fertilização.
Composto - Fertilizante formado pela mistura, fermentada ou não, de minerais e matéria orgânica; é uma das formas mais comuns de reciclagem de resíduos.
Conectivo - É uma pequena estrutura do estame de uma flor que liga a antera ao filete.
Conífera - Diz das árvores que se desenvolvem em forma de cone e são perenes, têm folhas em forma de agulha e fornecem geralmente madeira macia e de fibras longas como os pinheiros.
Controle biológico - é a utilização de inimigos naturais para reduzir, eliminar ou controlar a população de um organismo considerado prejudicial à cultura principal podendo ser feito com a introdução direta deste organismo ou pela aplicação de produtos feitos com bactérias, fungos, vírus etc.
Controle químico - É a utilização de produtos químicos ou petroquímicos para reduzir, eliminar ou controlar a população de um organismo considerado prejudicial à cultura principal.
Copa – Parte superior da árvore ou de outra planta lenhosa, formada pelo conjunto da ramificação e da respectiva folhagem também chamada de dossel.
Cordiforme – Folha em formato de coração, com a haste inserida na fenda.
Coriácea - Denominação botânica para folhas de plantas com textura de couro, brilhantes e maleáveis.
Corimbo - Tipo de inflorescência em que as flores são pediceladas e dispostas à moda de um racemo, porém seus pedicelos são de alturas diferentes, fazendo com que todas as flores estejam na mesma altura.
Cormo - Eixo longitudinal das plantas superiores, constituído pela raiz e pelo caule.
Coroamento - É a retirada da vegetação do entorno de uma planta para diminuir a competição por nutrientes e luz.
Corola - É o conjunto de pétalas da flor. Geralmente é colorida, sendo a parte mais vistosa da flor.
Cova – Abertura de um buraco feita no solo com o objetivo de plantar uma muda ou para colocação de sementes.
Crassa – Ver carnosa.
Crucífera – Família de plantas superiores, quase todas herbáceas, com flores racemosas, providas de quatro sépalas e pétalas, e quatro estames, dispostos dois a dois, sendo os internos mais longos. Ovário súpero, bilocular; o fruto é uma síliqua. Existem cerca de 3.000 espécies, próprias dos países temperados e frios, muitas delas comestíveis, como a couve e o repolho, e outras ornamentais.
Cruzamento – Reprodução entre plantas de variedades diferentes ou espécies não pertencentes ao mesmo gênero.
Cuneiforme – Folha em formato de cunha, com a base estreita.

D
Decepa -
Corte severo realizado em uma árvore, normalmente utilizada para estimular a formação de brotos na parte superior do tronco.
Decídua - Denominação botânica para plantas que perdem as folhas em determinada época do ano. Normalmente durante a estação mais fria e seca. Sinônimo: Caduca, caducifolia, deciduifolia.
Decote - Corte de toda parte superior da copa, dos brotos ou rebentos das touças de uma árvore ou arbusto, ficando praticamente só o tronco.
Defensivo agrícola – Substância de origem biológica, química ou física, simples ou compostas, que tem a finalidade de proteger uma cultura contra o ataque de qualquer tipo de vida animal ou vegetal ou de outro agente nocivo às plantas e/ou seus produtos.
Déficit hídrico – Quantidade de água que falta para satisfazer as necessidades de uma população vegetal. Diferença para menos entre as necessidades de água de uma população vegetal e a quantidade que lhe é oferecida.
Deiscentes – Frutos que se abrem espontaneamente após a maturação, liberando as sementes. São normalmente secos. Ex. Feijão.
Deltóide – Folha em formato triangular.
Dendrologia – Estudo da identificação e classificação sistemática das árvores.
Dendrometria - Parte da silvicultura que estuda a forma, dimensão e idade das árvores e povoamentos florestais.
Derriça – Utilizada na colheita de vários grãos e frutos que consiste em processos mecânicos de derrubar os grãos ou frutos no chão e posteriormente apanhá-los e transportá-los para outro local para efetuar algum processamento.
Desbaste – Cortes culturais e de intervenção, onde se selecionam as plantas que serão removidas e as que permanecerão, de modo que o povoamento atinja as características desejadas.
Desbrota - É a poda, normalmente feita de forma manual, na qual se retiram os brotos inúteis e os laterais em excesso, deixando apenas os melhores e mais bem distribuídos, permitindo assim, melhor conduzir seu crescimento e não sobrecarregar a planta.
Desfolhação - Quedas das folhas das árvores em determinados períodos, motivadas por uma situação climática adversa ou pela aplicação de um produto químico ou orgânico (desfolhante).
Despontar - Remoção da bicada ou ponta de uma árvore vivas. Separar o tronco da copa de uma árvore.
Desrama - Operação que consiste na libertação artificial ou natural de ramos mortos ou de ramos que recebem pouca luz em árvores vivas.
Destoca - Remoção dos restos de tocos de árvores cortada anteriormente.Detritívora – Característica de animais, bactérias, fungos e plantas minúsculas, capazes de transformar palhas e outros materiais em matéria orgânica.
Dicásio – Tipo de inflorescência em que a raque subdivide-se em duas partes uma ou mais vezes, portando as flores nas extremidades.
Digitiforme - Folha com lobos em forma de dedos.
Dióica - Denominação para plantas que apresentam flores de um único sexo, ou seja, os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes, ocorrendo exemplares machos e exemplares fêmeas. Ex.: Kiwizeiro.
Dispersão - Faculdade que têm os seres vivos de se propagarem pela biosfera, aumentando seu domínio e facilitando a cada espécie proliferar e encontrar novos meios onde possa viver de acordo com suas adaptações.
Dormência - Estado de latência ou repouso que as sementes possuem depois de atingirem a sua maturidade fisiológica, no qual suas funções vitais se encontram virtualmente paralisadas. Suspensão temporária do crescimento de uma planta ou de uma de suas partes. Contribui para perpetuação da espécie através da adaptação de indivíduos ou uma de suas partes durante um período de tempo, resistindo a condições adversas do ambiente, passando ao estado de vida latente, para retornar à vida ativa logo que estas condições se modifiquem.
Dossel - Ver copa.
Drenagem - Processo de eliminação do excesso de água ou umidade do solo através de poros, canais ou dutos tornando-o apto para o cultivo ou outros fins.
Drupa - Drupa é um tipo de fruto carnoso, com apenas uma semente. Ex. Pêssego.

E
Ecologia – Ramo da Biologia que estuda os seres vivos nas suas relações mútuas com o meio ambiente.
Ectoparasita – Parasita que vive na superfície do hospedeiro, como muitos fungos e as ervas-de-passarinho, que obtêm o alimento por meio de haustórios, os quais penetram no interior do organismo parasitado.
Edafologia – Ciência que estuda a influência dos solos em seres vivos, especialmente nas plantas.
Elíptica - O mesmo que ovalada. Folha com forma oval, de ponta pequena ou inexistente.
Embasamento - Dilatação da parte inferior do tronco da árvore.
Encostia – Processo utilizado para enxertia na qual o cavalo e o cavaleiro continuam vivendo sobre os seus próprios sistemas radiculares até completarem a soldadura de ambos e tornar possível a separação do cavaleiro de suas raízes.
Enleiramento – Processo que consiste em amontoar ou empilhar o material derrubado, em leiras ou camadas contínuas, espaçada uma das outras.
Entomófila - Tipo de polinização realizada através da ação de insetos.
Enxada - Instrumento de metal, ferro ou aço, de formato triangular e chato, ligeiramente afiado na base, manuseado por meio de um cabo de madeira colocado no vértice oposto, que serve para capinar ou revolver a terra, cavar sulcos, amontoar de resíduos, homogeneizar misturas etc.
Enxadão - Instrumento de metal, ferro ou aço, de formato retangular chato, ligeiramente afiado em uma das bases menores e manuseado por meio de um cabo de madeira colocado na face oposta utilizado para abertura de sulcos, covas, valas, canais, para homogeneizar misturas etc.
Enxame – Conjunto de abelhas operárias, zangões e rainha de uma colméia. Conjunto das abelhas que abandona a colméia para uma nova.
Enxertia - Método de propagação assexuada de plantas, em que são utilizados dois indivíduos: o cavalo e o cavaleiro (porta-enxerto e enxerto). O cavalo é planta que receberá a enxertia, ela é escolhida em função da sua boa capacidade de adaptação ao ambiente, resistência às doenças, entre outras qualidades produtivas. O enxerto é normalmente uma estaca de uma planta bem aceita pelo mercado, seja pela sua beleza ou sabor de seus frutos. A união dos indivíduos tem por objetivo normalmente potencializar a capacidade produtiva da planta enxerto. Exemplos de plantas comumente enxertadas: Roseira, laranjeira, videira.
Epífita – Denominação para plantas que se desenvolvem sobre outras plantas. A planta epífita emite raízes superficiais que se espalham pela casca e absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível, no entanto em muitos casos suas raízes podem ser atrofiadas ou ausentes, de modo que o epífito utiliza seu hospedeiro apenas como suporte. Não há relação de parasitismo de epífitas com seus hospedeiros, ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam. Ex.: Orquídea.
Erosão – É a destruição do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do gelo, quando este atua expandindo o material no qual se infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que compõe o solo. Estas são transportados para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d’água.
Erva – Planta de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, sem a presença de lignina ou seja, sem caule lenhoso. Também pode ser definida como planta cujo caule não sofre crescimento secundário ao longo de seu desenvolvimento.
Escarificação – Atividade agrícola que consiste em revolver superficialmente o solo, sem inverter camadas, com a finalidade de evitar a formação de crostas mais duras que impedem as sementes de germinar ou de criar raízes.
Escarificador - Implemento agrícola semelhante ao subsolador, porém mobiliza o solo em profundidades menores. Tem como função promover a desagregação do solo no sentido de baixo para cima em profundidade de até 35 cm através de hastes rígidas.
Esciófita - Espécie vegetal adaptada a se desenvolver em ambientes sombreados ou semi-sombreados, como no interior de uma floresta densa.
Escoramento – Ver tutoramento.
Escorpióide - Tipo de inflorescência em que as flores são inseridas apenas em um lado da raque.
Esfagno - Musgo seco, não decomposto.
Esgalha - Quebra de galhos ou ramos das árvores.
Espádice – É um tipo especial de racemo, uma inflorescência com flores pequenas apinhadas sobre uma ráquis espessada e carnuda, tomando o aspecto de uma espiga. Nestas inflorescências existe comumente uma espata, geralmente vistosa e solitária, rodeando ou encerrando parcialmente a partir de baixo o espádice. Ex.: Antúrio.
Espalmada – Formato de folha semelhante a uma mão aberta.
Espata - Bráctea grande, geralmente vistosa e solitária que envolve o espádice de diversas plantas. Ex.: Antúrio.
Espatulada – Folha em forma de colher.
Especiaria - Qualquer produto de origem vegetal, aromático, usado para condimentar alimentos. Ex.: cravo, canela, pimenta, noz-moscada.
Espécie – Unidade básica de classificação dos seres vivos. Conjunto de indivíduos originário de um mesmo tronco, de aparência e estrutura semelhante e que podem se reproduzir ilimitadamente entre si.
Espiga - Tipo de inflorescência em que as flores são sésseis e dispostas em uma raque simples.
Espinho – É um órgão axial ou apendicular, duro e pontiagudo, resultantes da modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz, constituído por tecido lignificado e vascular, e que se arrancado destrói o tecido subjacente.
Espique - É um caule de situação aérea e com ramos na parte superior. Sinônimo: Estipa. Ex. Palmeira.
Espiralada - Folha composta por três ou mais folíolos dispostos em anéis.
Esporângio – É o órgão das plantas que produz esporos.
Esporo – Organismo geralmente unicelular capaz de germinar em condições específicas, reproduzindo de forma sexuada ou assexuada o organismo que o formou.
Estame - É o órgão masculino das plantas angiospérmicas. Um estame é constituído por três partes: antera, conectivo e filete. Ao conjunto dos estames chama-se o androceu.
Estaquia – Método de propagação assexuada de plantas, que utiliza partes vivas como raízes, ramos, caule ou folhas.
Estéril – Meio isento de qualquer forma de vida, que não produz. Árido, improdutivo, improlífico, improlífero, infecundo, infrutífero. Diz-se do indivíduo que não se reproduz.
Esterqueira – Local onde se acumula, guarda, prepara e fermenta o esterco ou estrume. Sinônimo: Estrumeira.
Estiagem - Período em que não ocorrem precipitações ou que são insuficientes para manter o nível de umidade do solo.
Estipa - Ver espique.
Estolho - É um tipo de caule rastejante que emite brotações laterais que em intervalos sucessivos pode criar gemas com raízes e folhas. Desta forma o estolho permite a propagação vegetativa da espécie. Sinônimo: Estolão, estolhão. Ex.: Morangueiro.
Estômatos – São organelas das folhas das plantas, formadas por duas células em forma de rim ou feijão, que podem controlar a abertura e fechamentos e têm a função de realizar trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente. Os estomas são geralmente mais numerosos na parte inferior da folha. Sinônimo: Estoma.
Estresse hídrico – Condição de tensão que altera o equilíbrio de um sistema ou de um organismo vegetal causada pelo não fornecimento ou pelo fornecimento inadequado de água, alterando desta forma seu desenvolvimento. Pode ser natural ou artificial.
Estroma – Trama que constitui o cloroplasto, e sobre cujas malhas se acham os grãos de clorofila.
Estrovenga – Implemento agrícola constituído de pequena foice de dois gumes utilizada para poda de árvores ou retirada de frutos especialmente o cacau.
Estrume – Adubo orgânico constituído em geral de esterco, ramos ou folhas apodrecidas.
Estufa – Local coberto, com portas de acesso e fechado lateralmente por vidros, plásticos ou outro material no qual se mantém de forma artificial a atmosfera para cultura de plantas
Eutrofização - Falta de oxigênio na água ocasionada por fenômenos naturais ou artificiais.
Evapotranspiração – Soma da transpiração das plantas com a evaporação das superfícies, incluindo a do solo.
Exótica - Ver Alóctone.
Explantar - Ato de retirar ou remover (célula, tecido, órgão etc.) de um ser vivo, animal ou planta, a fim de observar seu crescimento e desenvolvimento in vitro.
Exsudação – Líquido vegetal que atravessa os poros e se deposita nas superfícies.
Extrato pirolenhoso - Substância líquida composta, obtida pela condensação da fumaça proveniente da queima de madeira que contém sustâncias químicas que atuam nos processos de crescimento e de defesa de plantas e da fauna microbiana do solo, pode ser utilizado diluído em água em pulverizações e fertirrigação e também como complemento em compostagens.

F
Falciforme -
Folha em forma de foice.
Falenofilia - Tipo de polinização realizada por mariposas.
Fascículo – É um tipo de inflorescência em que várias flores estão inseridas em um único ponto do caule.
Fibra vegetal – Termo genérico utilizado para designar todas as células longas e estreitas dos vegetais. Este material celulósico, quando separado por processos mecânicos e/ou químicos, é usado na preparação do papel, de fios e de chapas de fibras.
Filete - É a haste que liga o receptáculo da flor à antera. Constitue uma das três partes do estame, juntamente com a antera e o conectivo.
Fitoalexina - Substância química encontrada nas plantas que atua na defesa contra o ataque de outro organismo, especialmente na defesa antimicrobiana.
Fitófago - Aquele que se nutre de vegetais. Ver herbívoro.
Fitófilo – Aquele que vive nas plantas.
Fitormônio – Substância orgânica produzida por um vegetal, que promove, inibe ou modifica processos fisiológicos, e que geralmente tem atuação em locais diferentes de onde foi produzida.
Fitoterapia - Sistema terapêutico que consiste no tratamento das doenças em pessoas, animais e plantas através da utilização de elementos ou compostos vegetais como óleos, chás, caldas etc.).
Fitotério - coleção de plantas vivas que se destina a estudos de biologia e de botânica e também a pesquisas científicas.
Fitoxina - Toxina de origem vegetal.
Fixação - Processo de retenção no solo de certos elementos químicos essenciais ao desenvolvimento das plantas, que são convertidos de uma forma solúvel ou trocável para outra menos solúvel ou não trocável.
Flabelada - Folha em forma de leque.
Floema – Sistema vascular responsável pela condução da seiva elaborada na planta.
Flora – Totalidades das espécies vegetais de uma determinada região geralmente organizada em estratos.
Floresta - Ecossistema dominado por grande quantidade as árvores e subbosques que ocupam lugar predominante.
Floricultura - Ramo da horticultura que desempenha atividade agrícola de cultivo de flores, geralmente com objetivos ornamentais ou tratamentos paisagísticos.
Foice – Instrumento agrícola de metal, ferro ou aço, constituído de uma lâmina grossa, curva e com gume ou dentes em forma de serra, de vários formato e tamanhos, com cabo curto ou longo, utilizada para fazer podas e roçadas, ou seja, cortar, ceifar ou segar capins e plantas herbáceas.
Folhosa – Espécie florestal de madeira dura e de fibra curta. Espécie de hortaliça em que as folhas são as partes comestíveis.
Folículos – Folículo é um tipo de fruto seco, deiscente, com apenas uma folha carpelar que se abre em apenas um lado.
Folíolo – É uma subdivisão das folhas das plantas vasculares. Os folíolos são normalmente estruturas de aspecto foliáceo, ligadas por peciólulos à raque.
Forrageira – Qualquer espécie de vegetação, natural ou plantada, que cobre uma área e é utilizada para alimentação de animais, seja ela formada por espécies de gramíneas, leguminosas ou plantas produtoras de grãos.
Fosfato - Mineral acessório em rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares, cuja função é fornecer fósforo ao solo.
Fosforita – Mineral fibroso, de origem sedimentar, amorfo, brando, menos estáveis e mais solúveis, porém de composição química igual à da apatita, e que em geral se apresenta sob a forma de concreções, utilizado como matéria-prima na fabricação de adubos fosfatatos.
Fósforo - Macronutriente, não renovável, que desempenha papel importante no crescimento das raízes, na inflorencência e na formação das sementes e dos frutos. Favorece também a formação de nódulos de leguminosas. A ausência ou deficiência de fósforo resulta em plantas raquíticas, de maturação tardia dos frutos e folhas escuras e arroxeadas. As fontes naturais de fósforo mais usadas são os fosfatos naturais, farinha de osso e termofosfatos.
Fronde - É um tipo de folha verde e geralmente composta de samambaias e palmeiras.
Fumigação - Processo de aplicação de uma ou mais substância no estado gasoso para controlar insetos, nematóides, fungos, ervas invasoras e etc.
Fumigador – Instrumento que produz fumaça obtida através da queima de substâncias com finalidade terapêuticas e/ou tratos culturais, como a eliminação de pragas de plantas ou de locais fechados dentre outras. É muito utilizado em atividades apícolas.
Fungicida – Substância tóxica aos fungos.
Fungo - Qualquer organismo pertencente ao reino Fungi, destituído de clorofila, folhas, caule verdadeiro ou raízes e se reproduzem por esporos e que pode existir como célula única, ou formar um corpo multicelular dito micélio, que consiste em filamentos denominados hifas. Os fungos geralmente são encontrados em condições terrestres úmidas e, devido à ausência de clorofila, são ou parasíticos, ou saprofíticos, em relação a outros organismos.
Funículo - Pequeno cordão ou filamento que une a semente (e o óvulo) à placenta; podospermo.
Fuste - Designação dada ao tronco da árvore, em toda a sua altura ou comprimento, ou seja, toda a parte vertical da árvore constituindo o seu eixo central, desde o terreno até o ponto mais elevado em que se pode extrair madeira (da ponta e da copa se extrai apenas lenha ou rama).

J
Jardim -
É uma estrutura espacial ao ar-livre,construída/projetada pelo Homem, normalmente inserida em uma micro-paisagem de contexto próprio. Normalmente ele se caracteriza pela forte presença da vegetação.
Jardinagem - É a arte de criar e fazer a manutenção de plantas. também pode ser definida como uma atividade com o objectivo de embelezar determinados locais, públicos ou privados. O adepto da jardinagem, profissional ou não, designa-se jardineiro.
Veja mais »

buganvillia

As Primaveras ou Bungavílias (Bougainvillea sp) são trepadeiras muito rústicas, e diz-se que gostam de sofrer para que floresçam em abundância. As mais bem cuidadas, regadas e adubadas parecem florescer menos do que aquelas que ficam abandonadas em terrenos baldios ou nos jardins de veraneio. O período de floração é geralmente na primavera, mas dependendo da variedade e das condições climáticas pode ocorrer no verão e no outono.

Aí vão alguns segredos para o bom florescimento da planta:

* Pleno sol: Plantas sombreadas ou parcialmente sombreadas dificilmente tem floração abundante.

* Regas esparsas: A rega da buganvília deve ser feita a cada 3 dias na primavera e verão, diária durante a floração e praticamente suspensa no inverno (regar somente quando o solo apresentar-se seco).

* Drenagem e umidade: O solo da bounganvília deve ser muito bem drenável, pois ela não tolera encharcamentos. A buganvília também não aprecia o ambiente úmido, portanto pulverizações freqüentes podem até resultar em folhas bonitas, mas não estimularão as flores.

* Adubação leve: Adubação orgânica fraca ou uma fórmula NPK equilibrada e bem diluída, como a 10-10-10 durante o período de crescimento e outra fórmula, mais rica em fósforo e potássio, também diluída, no período que antecede a floração, como a 04-14-08. Na dúvida, é melhor não adubar.

* Calagem: As buganvílias apreciam solos neutros a levemente alcalinos. A aplicação de calcário na dosagem correta corrigirá os solos mais ácidos.

* Podas: É importante saber que as flores da buganvília surgem nos ramos crescidos no ano anterior. Há dois tipos de podas que podem ser feitas, uma de formação que consiste em dar à planta a forma desejada, de acordo com sua função no jardim, ou seja, trepadeira, arbusto, arvoreta ou cerca-viva. Neste caso, a poda deve ser feita no fim do inverno, no período de descanso vegetativo. O outro tipo de poda é de limpeza, feito após a floração, quando devem ser removidos ramos que se emaranharam, ramos secos, velhos e mal-formados, e encurtando um pouco os ramos mais vigorosos. Esta última poda é importante pois estimula a floração dos próximos anos. Podas mais drásticas de renovação podem ser realizadas a cada 5 anos, também no fim do inverno, mas estas comprometerão a floração do ano.

plantas18