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odontonema Strictum

Nome Científico: Odontonema strictum
Nome Popular: Odontonema
Origem: América Central
Ciclo de Vida: Perene

A Odontonema é um arbusto de ramagem ereta e porte médio, alcançando 2 m em cultivo. Ela é originária das matas tropicais da América Central. Suas folhas são ovaladas, opostas, glabras e de coloração verde-brilhante. Os ramos são de textura semi-herbácea, de coloração verde, tornando-se arroxeados no ápice. As inflorescências são do tipo panícula, terminais, com muitas flores vermelhas, tubulares. O período de floração varia de acordo com a região onde está inserida, podendo ser primavera e verão ou outono e inverno.

O jardim tropical é o mais adequado para esta planta, que gosta de clima úmido, quente e prefere ter proteção contra o sol mais forte. Ela pode ser aproveitada em grupos irregulares ou em renques, assim como isolada em vasos e jardineiras. Suas inflorescências duradouras a tornam apropriada também para flor-de-corte. Atrai abelhas, borboletas e beija-flores.

Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Podas de formação e adubações anuais estimulam a renovação da folhagem, e uma intensa floração. Apesar de ser tipicamente tropical, ela é tolerante ao frio, desde que este não seja muito rigoroso. Multiplica-se facilmente por estaquia.

trio de girassóis

Angelonia_angustifolia

Nome Científico: Angelonia angustifólia
Nome Popular: Angelônia
Origem: América Central, México e América e do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A angelônia é uma planta florífera, de textura herbácea e ramagem ereta. Suas folhas são lanceoladas, acuminadas e com margens denteadas. As inflorescências em espigas eretas, carregam numerosas florzinhas semelhantes às de boca-de-leão ou pequenas orquídeas.

As flores apresentam aroma frutado, que lembra maçã e uva, e são de cores variadas, sendo que as mais comuns são branca, rósea, azul, roxa e salmão, além de flores mescladas. O florescimento ocorre na primavera e verão. A variedade mais popular atualmente é a ‘Angelmist’, patenteada e desenvolvida para ser propagada de forma vegetativa e mais resistente às doenças.

Esta planta de flores delicadas e abundantes é perfeita para a formação de maciços coloridos e bordaduras. Ela não necessita de beliscamento para formar densas moitas, mas uma boa fertilização semanal é importante para um florescimento intenso.

Pode ser plantada em vasos e jardineiras e fica excelente quando combinada com forrações verdes e pendentes. Presta-se também para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais e buquês bastante duráveis.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A angelônia é uma planta rústica, vigorosa, resistente à curtos períodos de estiagem e calor intenso.

Não tolera encharcamento, frio ou sombra. Em países de clima temperado é conduzida como anual pois não tolera passar o inverno em casas de vegetação ou em ambientes internos.

Multiplica-se por sementes, estaquia e divisão da ramagem enraizada dependendo da variedade. Apesar de perene, deve ser replantada anualmente na primavera para recobrar o vigor. O espaçamento indicado é de 25 cm entre as plantas.

florzinha azul

goivo cor-de-rosaGoivo cor-de-rosa

Nome Científico: Matthiola incana
Nome Popular: Goivo, Matióla, Goivos, Goiveiros, Goiveiro-da-rocha, Goiveiro-encarnado, Goivo-encarnado
Origem: Europa, África e Ásia
Ciclo de Vida: Bienal

O goivo é uma planta semi-herbácea, florífera, nativa da região mediterrânea. Seu porte é pequeno, atingindo cerca de 45 cm de altura em média. Seu caule é ereto a levemente tortuoso e lenhoso na base.

As folhas são lanceoladas a lineares, de margens inteiras e pubescentes, o que dá a folhagem uma coloração verde acinzentada. As flores surgem na primavera, em inflorescências eretas e terminais.

Elas podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias. Seu fruto é do tipo síliqua e apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes se originam plantas de flores simples e dobradas (As plantas de flores dobradas são estéreis).

Própria para bordaduras e maciços, o goivo é uma planta graciosa e rústica, com folhagem e floração decorativos. Além disso suas flores são muito perfumadas e algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite.

As longas inflorescências também podem ser colhidas para utilização em buquês e arranjos florais, como flor-de-corte. Ainda podem ser plantadas em vasos e jardineiras, desde que bem drenáveis.

O goivo deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Recomendam-se adubações mensais durante o período de crescimento e floração. Prefere solos arenoso a argilosos.

É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamentos. Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois perde a beleza com o tempo. A remoção das inflorescências velhas estimulam um novo florescimento.

Aprecia o clima ameno, mas pode ser conduzido em estufas em regiões de clima temperado.

Multiplica-se por sementes postas a germinar no final do verão e no outono.

florzinhas nos vasinho

primula-obconica

Nome Científico: Primula obconica
Nome Popular: Prímula, Primavera, Pão-e-queijo
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

A prímula é uma planta herbácea e florífera, utilizada principalmente na decoração de interiores. Ela não possui caule e seu porte raramente ultrapassa os 30 cm de altura. Suas folhas são simples, de margens denteadas, cordiformes a arredondadas, dispostas em roseta, com longos pecíolos e recobertas com tricomas urticantes.

As flores surgem no final do inverno e na primavera, em inflorescências terminais, sustentadas por uma longa haste floral acima da folhagem, como um buquê.

Elas são numerosas, simples ou dobradas, e delicadamente perfumadas, em uma grande variedade de tonalidades de rosa, roxo, vermelho, laranja, salmão e branco. Geralmente suas flores têm cores mais suaves, se comparadas com as da espécie primila x polyantha.

Estas prímulas de flores grandes e vistosas, emolduradas pela folhagem verde aveludada, são como lindos buquês, perfeitos para decorar a casa. Especialmente selecionadas para a utilização em vasos e jardineiras, elas acrescentam uma atmosfera muito romântica com suas flores de tons pastéis.

Apesar de originalmente perenes, elas deve ser tratadas como anuais, pois perdem a beleza após o florescimento e suas próximas florações dificilmente serão tão esplendorosas como a primeira.

Esta espécie de prímula é considerada tóxica, e a manipulação da planta pode provocar irritação na pele e mucosas de pessoas sensíveis. Por este motivo também não é recomendado deixar a planta ao alcance de crianças e animais domésticos.

Uma série de cultivares, conhecida como Twilly, foi desenvolvida sem as toxinas (primina e primetina) que provoca irritação na pele e portanto deve ser segura ao toque.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. A prímula é uma planta de clima temperado e subtropical, mas pode ser conduzida em regiões tropicais em ambientes frescos e protegidos do sol forte. Ela não tolera estiagem, encharcamento, ar-condicionado ou geadas.

Para prolongar seu florescimento e saúde, recomenda-se remover as flores murchas e fertilizar regularmente.

Multiplica-se por sementes postas a germinar no início do outono.

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