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Nome Científico: Sida sp
Nome Popular: Vassoura, relógio, guaxima, guanxuma, guanxuma-branca, malva-preta, malva-brava, chá-da-índia, vassoura-de-relógio, vassourinha, malva, vassoura-do-campo
Família: Malvaceae
Origem: Américas
Ciclo de Vida: Perene

A vassoura é uma planta herbácea, de reconhecido valor medicinal, originária das Américas. Apresenta folhas simples em forma de losango, ou oval-lanceoladas, com bordos serrilhados. Seus ramos vão lignificando com o tempo, motivo pelo qual também é considerada um sub-arbusto. As flores são amarelas, com cinco pétalas, com o centro avermelhado às vezes.

Há muitas espécies de Sida, todas consideradas daninhas, principalmente em pastagens, pois o fato de não serem palatáveis ao gado favorece sua permanência e multiplicação nos campos. Algumas espécies são utilizadas na fitoterapia popular ou substituirem a juta na produção de cordas e sacos de aniagem, devido à resistência de suas fibras. É bastante popular sua utilização para a confecção de vassouras artesanais, o que lhe valeu um dos nomes populares.

Na década de 30, na Índia foi estimulada a produção de Sida rhombifolia para a obtenção de fibras, e atualmente é grande a sua importância medicinal neste país, onde recebe o nome popular de “bala”. A espécie Sida carpinifolia é tóxica quando ingerida, sendo responsável por intoxicações naturais em animais, provocando alterações neurológicas.

A vassoura é muito rústica e se desenvolve sob sol pleno ou meia-sombra, adaptando-se a solos pobres ou férteis. É uma planta originária de trópicos e subtrópicas e portanto não é tolerante ao frio excessivo. Multiplica-se por sementes.

As bromélias

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Em termos de cultivo não se pode ditar regras que sirvam para todas as bromélias visto que as mesmas ocorrem na natureza das mais diversas formas, ou seja, epífitas quando nascem sobre árvores, rupícolas quando ocorrem sobre rochas, terrestres quando nascem diretamente sobre o solo. E mesmo neste último caso, o solo pode ser desde a pobre areia de uma praia até o rico solo composto por grande quantidade de matéria orgânica encontrado no interior de uma floresta ou mata. Além disso, uma mesma espécie de bromélia pode ocorrer na natureza em vários sistemas e tipos de hábitat diferentes.

Para se ter sucesso no cultivo é portanto ideal que se tente conhecer o máximo possível a respeito de cada planta que se queira manter e para isso existem inumeros livros e sites sobre as mesmas, no entanto deverá ter-se em conta o País de origem desses textos.

Para nossa sorte entretanto, a maioria das bromélias é bastante resistente e consegue sobreviver durante certo tempo a tratos inadequados, dando-nos tempo de perceber que as coisas não estão indo muito bem e com isso tentar solucionar o problema. Observar frequente e atentamente as plantas é portanto a melhor maneira de percebermos se o tratamento e cuidados que lhes estamos dispensar é adequado ou não. Veja mais »

Tulipas

A Holanda é um dos países em que essa planta é mais comum. E não é por mero acaso. Na Holanda o clima e o solo são ideais para o cultivo dessa flor – além do mais, a cultura holandesa é uma das mais aficcionadas por flores, tornando a tulipa uma verdadeira rainha nesse país.

Apesar do clima e solo brasileiros não serem o ideal para o cultivo das tulipas, aqui também é possível cultivá-las (nem que seja apenas por uma florada). Embora não seja uma técnica simples, é muito recompensadora pelos resultados: lindas tulipas floridas.

O primeiro passo importante para seu cultivo é comprar uma planta (a partir da qual vão ser retirados os próximos bulbos). Prefira vasos com flores em botão. É importante que a terra do vaso seja bem drenada – do contrário, os bulbos podem apodrecer dentro da terra.

Mantenha a Tulipa em um local arejado e com boa iluminação. Mas cuidado, como as tulipas estão adaptadas à um clima mais frio, é essencial que o local seja realmente bem fresco e bem longe de sol forte. Para simular melhor o ambiente natural das Tulipas, você pode colocar algumas pedras de gelo sobre o solo duas vezes por dia.

Após a primeira floração, depois que flores estiverem bem murchas, pode a planta. Mas, cuidado, é necessário retirar somente as flores e folhas, deixando uma boa parte do caule intacta. Retire os bulbos da terra e limpe-os com uma escova macia. Agora vem a primeira parte difícil: deixe os bulbos fora da terra, em local fresco, seco e arejado, por aproximadamente três meses.

Após esses meses, plante novamente os bulbos. Mas desta vez em um vaso plástico com terra levemente umidecida. Coloque o vaso dentro de um saco plástico, feche, e leve ao congelador. Agora vem a segunda parte difícil: o vaso deve ficar dentro do congelador por 6 meses, com a temperatura entre  2 e 5 graus.

Depois desses seis meses, retire o vaso da geladeira e o coloque novamente em um local fresco e de boa luminosidade. De preferência, no mesmo local que as flores estavam antes de serem podadas. A terra do vaso deve estar constantemente úmida, mas tome cuidado para não encharcar o vaso. Parte difícil número três: essa etapa dura apenas dois meses.

Passados os 2 meses, coloque novamente o vaso dentro do congelador – da mesma maneira que anteriormente, dentro de um saco plástico e novamente por 6 meses.

Parte fácil número um: Leve novamente o vaso para o local fresco e iluminado. Se as etapas anteriores surtiram efeito, você terá flores depois de um ou dois meses.

Algumas Curiosidades
As tulipas foram foram catalogadas, em 1559, pelo botânico Conrad von Gesner, através de exempladores catalogados por Conrad foram retirados de Constantinopla, atual Istambul. Seu nome é derivado da palavra persa tulbänd (turbante) e seu nome em latim é tulipa – nome que acabou sendo utlizado até os dias de hoje. Entretanto, ainda existem divergências quanto à sua origem.

Segundo a maioria dos registros, as Tulipas são originárias das montanhas da antiga Pérsia – indo para outros países a partir da antiga rota da seda, através de viajantes e comerciantes. Porém, existem registros que afirmam que as tulipas têm sua origem na China e só posteriormente haviam sido levadas as montanhas do Cáucaso e Pérsia.

Na Turquia as tulipas eram equivalentes a jóias e pedras preciosas, sendo cultivada apenas em jardins reais – sendo motivo de desenhos em paredes de mesquitas, palávios, decoração de tapetes, motivo de azulejos e louças – alem de muitos outros.

Ao chegar na Holanda, a tulipa foi considerada um sinal de poder e prestígio e foi adquirindo força até o século XVII – quando passou a ser um artigo muito cobiçado pelo povo holandês. Essa fase foi chamada de Tulipomania e teve grande importância no país, pois foi a partir daí que o comércio e cultura de flores adquiriu uma grande importância na economia do povo holandês. Aliás, a paixão pelas tulipas era tanta que gerou até especulação financeira, levando o governo a proibir seu comércio. Conta-se que um morador de Amsterdã chegou a trocar sua casa inteira por um único bulbo dessa flor.

Aliás, outro uso encontrado para as tulipas foi na culinária. Na segunda guerra, devido à escassez de alimentos, seus bulbos eram cozidos para complementar a alimentação – através de pães e bolos. Quando torrados, eram utilizados em uma espécie café.

Outra informação bem interessante sobre as tulipas é que, dada a sua história, o significado das flores é surpreendente. De forma geral, expressam o amor perfeito. Mas as tulipas vermelhas são a que melhor o representam. As tulipas roxas representam o luxo, e as amarelas, por sua vez, prosperidade.

Independente de origem, nome e clima, o fato é que as tulipas são, de longe, uma das flores mais cultivadas e amadas no mundo inteiro – mesmo com todas as suas particularidades de cultivo.

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Se os camelos fossem vegetais, seriam da família das suculentas. Essas plantas conseguem viver bem, obrigado, mesmo nos desertos e ambientes muito secos e quentes. Para realizar essa façanha, as suculentas usam o mesmo recurso dos camelos e dromedários: armazenam água em grande quantidade.

É graças às folhas gordas e cheias de líquido que elas agüentam passar o dia todo sob sol a pino e ainda ficar tão lindas quanto uma orquídea saída de uma estufa.

Mas esse não é o único truque dessas plantas típicas da África e que têm mais de 12.000 espécies pelo mundo. Irmãs dos cactus, elas costumam ter espinhos ou uma penugem nas folhas, que retém o máximo de umidade possível. As que têm folhas “peladas” usam outro recurso para ter o mesmo efeito: são cobertas por uma cera grossa, que lhes dá um aspecto lustroso e evita a evaporação da água. Plantinhas espertas, né?

Um lugar ao sol
Como são originárias de regiões muito quentes, a maioria das suculentas gosta de sol pleno e pouca água. Se estiverem plantadas em vaso, regue duas vezes por semana ou sempre que sentir que a terra está seca. Nunca deixe água no prato: elas não gostam de ficar com os “pés” molhados. Já as suculentas plantadas diretamente no chão requerem mais regas porque a evaporação é mais rápida.

As esquecidas
Algumas espécies, como as populares flor-de-maio e onze-horas, ficam lindas em vasos presos no teto. Mas lembre-se de regá-lo: como essas plantas estão no alto, é comum acabarem esquecidas e morrerem à míngua. Sem água nem cuidados, nem mesmo uma planta-camelo consegue sobreviver.

Novinha em folha
Esqueça todas aquelas complicações de estacas e sementes: suculentas são tão fáceis de propagar que costumam fazer isso tão rápido quanto coelhos. Quando uma folha cai no chão, rapidamente cria raízes e, tchanam!, surge outra muda. Assim mesmo, como mágica. Se quiser você mesma brincar de jardineira, tire algumas folhinhas da sua suculenta e coloque a pontinha quebrada na terra. Continue regando normalmente.

Uma grande família
Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.

Flor de pedra
Chamam-se echeverias as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante à uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, essa espécie é conhecida também como rosa-de-pedra e se dá muito bem em vasos. Quando for molhá-las, evite derramar água nas folhas. Como bem diz o ditado, água mole em pedra dura tanto bate…