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Citronela

Citronela

Nome científico: Cymbopogon nardus (L.) Rendle
Família: POACEAE (GRAMINEAE)
Originária da Ásia é eficiente contra os insetos.
Planta herbácea, perene, que atinge cerca de 1,5m de altura. As folhas são  verdes, longas e simples.

Características
Esta planta, é uma das plantas aromáticas oriunda da ilha de Java, na Indonésia. A partir desta planta consegue-se obter  produtos com eficiência comprovada como repelente de insetos, nomeadamente moscas, mosquitos e outros insetos voadores.

O óleo essencial extraído da citronela é um produto natural, não tóxico, vendido como essência se pode dissolver em água e aplicar no animal com um vaporizador. Encontra-se mais facilmente no mercado sob a forma de velas decorativas/aromatizantes para uso interior e exterior.

A planta exala um odor muito agradável e por isso é usada também na indústria de perfumaria. No entanto, esse odor é extremamente desagradável para os insectos, funcionando assim como um excelente repelente, sem provocar qualquer tipo de toxicidade nos humanos e animais de companhia.

Uma forma de repelir os insetos com uma relativa eficiência e evitar que entrem dentro de casa, é semear a planta no próprio jardim numa extensão razoável, de preferência em forma de sebe a circundar a casa, já que o seu efeito visual é perfeitamente suportável e o odor muito agradável.

Embora seja originária e se dê em regiões de clima tropical, como por exemplo o Brasil, o cultivo de plantas como a  citronela deve ser feito em locais protegidos num solo fértil e úmido, desenvolvendo-se em Portugal com alguma facilidade.

Indicações Terapêuticas
Anti-séptica, aromática, desodorante, fungicida, repelente.

Condições para se desenvolver:
Clima: Quente.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Arenoso ou de textura argilosa.
Propagação: Divisão de touceiras.

Todos nós nos alimentamos diariamente. Os alimentos são imprescindíveis para a vida. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo. Como os bonsai vivem em vasos pequenos, a árvore depois de algum tempo poderá ter consumido todos os nutrientes da terra. Teremos então de ir repondo esses nutrientes por meio de adubos.
É preciso adubar principalmente nas épocas de crescimento mais acelerado das plantas ( Primavera e Verão ). Entretanto a adubação deve ser feita sem exageros. É melhor adubar em pequenas quantidades e com maior freqüência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades.

Por que devemos adubar nossos Bonsai ?
É claro que se compreendermos bem o funcionamento das plantas, saberemos muito melhor como cultivá-las. A absorção da água do solo através das raízes além de hidratar a planta, possui a função de “carregar” consigo outros elementos essenciais à sua nutrição. Os principais nutrientes ou adubos existentes no solo e usados pelas plantas são divididos em dois grupos: os macronutrientes, exigidos constantemente pelas plantas e os micronutrientes , , exigidos em pouca quantidade. Ao final desta página listamos os macro e os microelementos mais importantes e suas principais funções. Veja mais »

eucaliptos

Os mitos e as verdades sobre o eucalipto começaram a aparecer nas décadas de 60 e 70 do século passado quando os reflorestamentos não apresentaram os resultados esperados quanto à produtividade.

O insucesso se deveu a muitos fatores, entre eles a falta de pesquisa científica sobre produtividade, planejamento inadequado do uso da terra sendo plantado em terrenos rochosos e úmidos, escolha inadequadas das espécies a serem plantadas para cada região do País, uso de técnicas inadequadas de implantação e uso de fertilizantes e falhas na política, na legislação e na fiscalização.

Somando tudo isso à falta de informações e a pouca divulgação dos órgãos de imprensa incentivou o aparecimento dos mitos e mentiras sobre o eucalipto.

A primeira dela e mais divulgada é de que o eucalipto seca o solo. Esta afirmação é falsa.

Ele retém menos água que as matas nativas que tem as copas maiores, permite que a água chegue ao solo mais rapidamente por ter menos folhagem, que também diminui a evaporação pra atmosfera, tem uma capacidade de absorver mais água na época das chuvas e menos na época da seca, suas raízes não ultrapassam dois metros e meio, portanto não chegam aos lençóis freáticos e consome bem menos água que uma plantação de cana-de-açúcar, de café, de soja, de arroz até da carne de frango e da carne de boi.

Estudos recentes revelam que o eucalipto é muito eficiente no aproveitamento da água. Enquanto um litro produz 2,9 gramas de madeira, a mesma quantidade de água produz apenas 1,8 gramas de açúcar, 0,9 gramas de grãos de trigo e 0,5 gramas de grãos de feijão.

A afirmação de que o eucalipto empobrece o solo também é falsa, pois quase tudo que ele retira ele devolve. Após a colheita, cascas, folhas e galhos que possuem 70 por cento de nutrientes da árvore, permanecem no local e incorporam-se ao solo como matéria orgânica, além de contribuir para o controle da erosão.

Também é comum ouvirmos que o eucalipto gera um deserto verde. Afirmação também falsa. Por ter de deixar parte da área da propriedade para reserva legal e área de proteção permanente, o eucalipto e os sub-bosques formam um corredor para áreas de preservação e criam um habitat para a fauna, oferecendo condições de abrigo, de alimentação e mesmo de reprodução como demonstram estudos feitos pela Klabin e  Aracruz.

Esta certo que elas não abrigam uma biodiversidade tão grande como nas florestas naturais, mas a prova está aí: estes animais foram gravados nas florestas plantadas da empresa Ramires Reflorestamentos em Mato Grosso do Sul.

Outra afirmação falsa é de que o eucalipto gera poucos benefícios sociais e econômicos nos municípios. Quando manejados de forma adequada gera tanto benefícios como outro empreendimento rural, a começar pelo grande número de empregos diretos e indiretos que gera tanto nos viveiros como na implantação e manutenção das florestas. Além disso, gera recolhimento de impostos, investimentos em infra-estrutura, consumo de bens de produção local, fomento a diversos tipos de novos negócios e iniciativas na área social como a construção de casas, postos de saúde e escolas.

Somado a todas estas informações  é bom sempre lembrar que um hectare de eucalipto consome 10 toneladas de carbono da atmosfera por ano, contribuindo para a diminuição da poluição, o aquecimento global e combatendo o efeito estufa. Em resumo, mais do que ser um negócio rentável e produtivo, as plantações de eucalipto têm cumprido seu papel fundamental de reduzir a pressão sobre as matas nativas, ainda muito usadas no consumo de carvão vegetal, móveis e madeira sólida.

Calttleya walqueriana

A primeira referência à orquídea, de que se tem notícia, encontra-se registrada no Enquiry Into Plants (Pesquisa sobre Plantas), escrito por Teofrasto, um discípulo de Aristóteles, cerca de 300 a.C.

Foram pela primeira vez claramente identificadas como “orquídeas” no século 1 d.C. por Dioscórides, um médico militar especializado em botânica medicinal, que usava as orquídeas, no tratamento de problemas sexuais, chamada Matéria médica, descreve mais de quinhentas plantas, designando duas delas como orchys, foi padrão referencial até a Idade Média.

Na Ásia, o grande filósofo e estadista Confúcio mantinha orquídeas em sua casa, e escreveu um poema enaltecendo sua fragrância.

A Orchidaceae, ou orquídea (orchid, como é chamada em inglês), era conhecida pelos gregos como orchis, há dois mil anos. Tal palavra parece referir-se à Orchis morio, uma orquídea que ainda pode ser vista naquela região. O nome significa testículo, por razões bastante óbvias.

A atual orquídea ocidental teve sua origem durante a Grande Era da Navegação, quando então foi levada à Europa juntamente com outros artigos comerciais provenientes dos trópicos “selvagens”. A primeira a alcançar a Europa foi a Bletia verecunda, em 1731. Tratava-se de uma orquídea nativa, descoberta nas índias Ocidentais.

No século XIX, tomou-se mais fácil importar orquídeas dos trópicos, e o progresso na fabricação de vidros facilitou a construção de estufas. A

s pessoas de alto poder aquisitivo e a aristocracia sentiram-se motivadas a cultivá-las, a ponto de competir na coleta de espécimes raros e bonitos. Embora aristocratas e eruditos tenham organizado expedições por regiões tropicais ainda inexploradas à procura das flores, a maior contribuição veio de coletores contratados por negociantes de orquídeas.

Essas pessoas solitárias trabalhavam meses ou anos, arriscando suas vidas. Embora as recompensas fossem substanciais, caso encontrassem espécimes raros, muitos deles se deparavam com um trágico destino, após uma longa e solitária viagem. A Skinner (Skinneri) é uma das muitas plantas cujos nomes foram mantidos através dos séculos para homenagear coletores de orquídeas.

Através dos anos, muitas pessoas eruditas participaram da classificação e da denominação do crescente número de orquídeas trazidas; de regiões tropicais, deixando-nos um legado de realizações substanciais. O cultivo de novas variedades teve início na última metade do século XIX, proporcionando um rápido avanço e produzindo uma infinidade de tipos.

O critério de registro da Royal Hortícultural Society tem-se mantido até a presente data, conservando um padrão inigualável no mundo da floricultura.

O que há nas orquídeas que as toma tão atraentes? Cor, brilho, forma … ? Das plantas monocotiledôneas, o brilho da orquídea pode ser encontrado somente nas da família ginger. Outra característica distinta é a de que os estames são unidos aos pistilos para formar o que é chamado de coluna.

Essa coluna é perfeitamente visível em algumas flores e escondida no labelo de outras. Foi usado um foco suave ao fotografar as flores com colunas expostas, talvez para insinuar um componente sexual. Em contraste com as muitas orquídeas que apresentam colunas grossas, a virginal Laelia mantém sua coluna escondida no lóbulo das sépalas.

As flores são basicamente órgãos reprodutores, e o Criador as expôs de uma forma belíssima. Mesmo assim, algumas flores escondem sua arte reprodutora nas profundezas de seus recantos internos.

A relação entre orquídeas e insetos é algo fascinante. A orquídea desenvolveu varias técnicas distintas para facilitar a polinização por intermédio dos insetos. Por exemplo, as orquídeas normalmente produzem flores andrógenas, mas algumas possuem flores só masculinas ou só femininas.

O Catasetum, encontrado na América Central, tem uma flor masculina que possui um sentido tátil. Quando a flor é tocada pelos insetos, um receptáculo de pólen é lançado a mais de um metro de altura, agarrando-se firmemente às costas do inseto. A Ophrys e a Drakaea assumem as formas de insetos femininos, e assim enganam os insetos machos, permutando pólen por meio de movimentos de acasalamento.

Essa arte de sedução possui um encanto que não é habitual nas plantas.
As sementes diminutas também são surpreendentes. Uma cápsula contém de 10 mil a 8.000.000 de sementes, dependendo da espécie, que são suficientemente leves para serem carregadas pelo vento por centenas de quilômetros.

A natureza compôs tudo isso de tal forma que as sementes só germinarão se tiverem contato com o  fungo micorriza,  pois eles vivem em perfeita simbiose.

Distribuição geográfica das espécies
A distribuição geográfica não é regular no mundo todo. Alguns poucos gêneros estão presentes em quase todos os continentes mas, de uma maneira geral, a área de distribuição é mais restrita.

* Bulbophyllum: é encontrado nas América do Norte, Central e do Sul, na África, Ásia e Oceania.

* Cattleya, Epidendrum, Laelia, Masdevallia, Maxilaria, Odontoglossum, Oncidium, Pleurothallis, só são encontrados nas Américas do Norte (a partir do México), Central e do Sul

* Coelogyne: Ásia

* Cymbidium: África, Ásia , Oceania

* Cypripedium: América do Norte, Europa, Ásia e Oceania

* Dendrobium: Ásia tropical e subtropical, Austrália e Oceania

* Habenaria: Américas do Norte, Central e do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania

* Paphiopedilum: Ásia e Oceania

* Phalaenopsis, Vanda, Renanthera: Ásia

* Vanilla: Américas do Norte, Central e do Sul, África equatorial e sudeste da Ásia.

Só na América tropical há mais de 8.000 espécies e na Ásia tropical mais de 7.000.
O Brasil possui, aproximadamente, 2.500 espécies e 1/3 delas vegetam também no estado do Rio de Janeiro.
A Colômbia possui mais de 3.000 espécies.
A Venezuela mais de 1.500.
O México mais de 660.

Hoje em dia, a maior parte das espécies está espalhada pelo mundo todo devido à grande capacidade de adaptação destas plantas. Elas se adaptam tão bem às diversas regiões do planeta que vegetam como se fossem nativas. A

tualmente, Angreacum, Cymbidium, Dendrobium, Paphiopedilum, Phaius, Phalaenopsis, Renanthera, Vandaceous, Cattleya e Oncidium podem ser cultivados em qualquer continente, dependendo somente das condições climáticas ou das condições do local de cultivo, seja ao ar livre, seja no interior das residências ou ainda nas estufas construídas para este fim.

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