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Aglaonema-

Família das Aráceas uma das mais importantes entre as plantas ornamentais; formada principalmente por espécies perenes, arbustivas e ervas, além de lianas e menos freqüentemente árvores. Sua origem é de Filipinas, Sudeste da Ásia.

Gênero com cerca de 50 espécies e diversas variedades com diferentes matizados.
Muito utilizada em decoração de interiores. É de fácil cultivo e é considerada uma planta purificadora do ar.

Folhas geralmente opostas, simples, sem estípulas, normalmente com margens inteiras. Inflorescência racemosa, paniculada, freqüentemente espiciforme, com brácteas geralmente vistosas, ou ainda, formada por flores isoladas. As flores são comumente vistosas e são bissexuadas..

Luminosidade: Não toleram luz solar direta. Toleram níveis de luz muito baixos.

Temperatura e umidade:Preferem ambientes quentes e úmidos. Não toleram o frio ou ambientes secos.

Rega: Duas vezes por semana no Verão e cada 10 dias no Inverno.

Outros cuidados: Planta rústica que não carece de cuidados muito especiais.
Aprecia ser pulverizada com regularidade no tempo quente. Adubar nos meses de Primavera / Verão. Transplante anual na Primavera para ficar mais vigorosa. Tóxica se ingerida.

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Carmona

O nome científico da Carmona é Ehretia buxifolia mas os entusiastas de bonsai de todo o mundo familiarizaram-se com esta planta durante muitos anos com o nome de Carmona microphylla, também conhecida como arbusto-do-chá Fukien.

Originária do sudeste asiático nomeadamente sul da China, trata-se de um arbusto tropical de folha perene de crescimento médio porém constante. É apropriado para o cultivo como bonsai de interior nos países temperados.

A sua folhagem é densa de forma que encobre os ramos e apresenta uma cor verde escura brilhante com aspecto lustroso que a tornam bastante atractiva. Floresce com pequenas flores brancas na Primavera, princípio do Verão e esporadicamente todo o ano. Após a floração surgem pequenos frutos verdes que passam a vermelhos quando maduros.

Localização
A Carmona é sensível tanto ao calor como ao frio pelo que deverá ser mantida perto de uma janela que receba bastante luz com 2 a 3 horas de sol direto. No Verão no exterior deverá ser protegida dos ventos quentes e secos e em sombra parcial.

No Inverno não suporta o frio pelo que deverá ser mantida num ambiente de interior com temperatura superior a 15º C evitando a proximidade de fontes de calor. A temperatura ideal para o seu crescimento situa-se entre 15 a 24º C. Abaixo dos 5º C será fatal.

Rega
A Carmona gosta de umidade constante. Manter o solo sempre úmido na estação de crescimento mas deixar que a terra seque ligeiramente entre regas. Nos meses de Inverno em que o crescimento e o consumo de água abrandam reduz-se a frequência de rega.

Solo
Utilizar uma mistura básica com maior percentagem de conteúdo orgânico.

Fertilização
Deve-se utilizar um fertilizante orgânico completo aplicado quinzenalmente no período de maior crescimento (princípios da Primavera a princípios do Outono) e no Inverno com uma frequência a cada 4-6 semanas. Durante todo o ano, pelo menos mensalmente, aplicar vitaminas na água da rega ou via foliar.

Transplante
O transplante deve ser efetuado a cada dois anos no início da época de crescimento, quando as temperaturas já não descem abaixo dos 18º C. Em Portugal o mês de Abril é o ideal. No momento do transplante deverá efetuar-se uma defoliação na mesma percentagem de raízes podadas. As flores e frutos terão de ser totalmente eliminados já que consomem demasiada energia e poderiam comprometer a recuperação do pós-transplante.

Poda
Para manter a forma os novos rebentos devem ser cortados a 2-3 folhas depois de crescerem até 6-8 folhas. Eliminam-se as folhas amarelas e os ramos secos.

Efetua-se este tipo de poda durante todo o ano conforme vais sendo necessário para manter a árvore limpa e no seu desenho. Podas de estrutura e mais vigorosas devem ser deixadas para o final do Inverno.

Os ramos lenhosos podem ser aramados em qualquer altura embora sejam quebradiços. É preferível utilizar puxadas e a modelação através de uma poda constante.

Propagação
Consegue-se propagar carmonas através de sementes num ambiente de estufa em qualquer altura e através de estacas de madeira branda na Primavera.

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BONSAI_
Um Bonsai não é uma árvore anã. É uma árvore semelhante às que existem em tama­nho real, mas de proporções mais reduzidas, obtida através de técnicas espe­cíficas de cultivo e manutenção. A tradução da palavra ‘Bonsai’ é ‘árvore em pote’.

O Bonsai é uma árvore pelo que não é uma planta frágil. Pode viver até mais anos do que a mesma espécie no seu habitat natural desde que bem tratado. É um ser vivo que exige cuidados para se manter saudável.

Localização
Bonsai de interior: Deve ser colocado o mais próximo possível de uma janela com muita luz, sem cortinas, em que apanhe 2 a 3 horas de sol direto, de preferência no início ou ao fim do dia.
Rodar a árvore 180º semanalmente.
Evitar ar condicionado ou proximidade de fontes de calor.

Bonsai de exterior: Deve receber luz solar direta 2 a 3 horas por dia, de prefe­rência no início ou ao fim do dia.
Deve estar protegido de ventos fortes.

Rega
Regar abundantemente a terra até sair água pelos furos de drenagem a fim de umedecer uniformemente o solo, sempre por cima e não por imersão, com um rega­dor de ralos muito finos, específico para Bonsai.

Deixar secar a camada superficial do solo entre cada rega. O excesso de água asfi­xia as raízes, impedindo que estas consi­gam respirar e pode causar o seu apodreci­mento.
Confirmar a necessidade de água tocando a terra com os dedos. É superior no Verão.
A água ideal é a água da chuva ou água destilada ou água desmineralizada. A água da rede pública deve ser usada após repouso de 24 horas para sedimenta­ção de sais e evaporação do cloro.

Adubação
A adubação é muito importante porque a pequena camada de terra de um Bonsai é insuficiente para o alimentar. O adubo deve ser específico para Bonsai, líquidos ou sólidos, e têm como objetivo alimen­tar a planta. O excesso de adubo pode matar o Bonsai.
As vitaminas também devem ser específi­cas para Bonsai. Têm como objetivo fortifi­car a planta, sobretudo nos processos de recuperação de doenças, transplante e em todas as situações em que sejam sujeitos a stress. Nestas alturas a quanti­dade de vitaminas deve ser aumentada para o dobro. O excesso de vitaminas é tóxico para a planta.
Os adubos e vitaminas líquidos devem ser aplicados quinzenalmente com a água da rega.

Bonsai de interior: Adubar de Fevereiro a Novembro. Aplicar vitaminas durante todo o ano.
Bonsai de exterior: Adubar e vitaminar de Fevereiro a Outubro.

Poda
Poda de manutenção: Visa manter a forma do Bonsai. Incide sobre os rebentos novos e deve realizar-se ao longo de toda a época de crescimento da planta que decorre habitualmente na Primavera / Verão.

Poda de transformação: Tem como objetivo alterar a forma da planta. Con­siste em cortar ramos já formados e deve realizar-se na Primavera ou no Outono.
Em ambos os casos devem utilizar-se ferra­mentas específicas de Bonsai. Devem cor­tar bem e ser desinfetadas entre cortes em plantas diferentes.
Para cortes superiores a meio centímetro de diâmetro, nos ramos ou nas raízes, deve aplicar-se cicatrizante na superfície do corte.
As plantas podem ser moldadas usando arames próprios para Bonsai que orientam o crescimento dos ramos.

Transplante
Transplantar de 2 em 2 anos usando terra apropriada para Bonsai.
Bonsai de interior: Abril e Maio
Bonsai de exterior: Fevereiro e Março

Método:
1. Remover a planta do vaso
2. Desfazer a terra até à raiz
3. Lavar as raízes com água corrente
4. Cortar as raízes grossas e deixar as finas
5. Colocar no vaso com terra nova
6. Redobrar atenção com rega
7. Interromper a adubação por 30 dias
8. Aplicação semanal de vitaminas

Doenças
Interromper a adubação e aumentar a dose de vitaminas até total recuperação.

Pragas:
Aplicar produtos fitossanitários (fungicida / inseti­cida / acaricida) próprios para Bonsai. 1 aplicação semanal durante 4 a 8 semanas, Borri­far toda a copa com abundância, no iní­cio ou no final do dia, com a terra bem regada.

Seca:
Rega abundante. Em caso de emergência o bonsai pode ser regado por imersão até que a terra deixe de soltar bolhas de ar. Não arrancar as folhas.

Nota:
Existem Bonsai de folha caduca que natural­mente perdem as folhas no Outono / Inverno sem que isso signifique que estão doentes.

Aspidistra elatior
Em alguns lugares chama-se também Planta de Ferro por se tratar de uma planta muito rústica e robusta que sobrevive à negligência do cuidados. É conhecida por sobreviver em condições de baixa luminosidade onde outras espécies de interior não resistem.
J

á foi a coqueluche dos salões vitorianos até se ter tornado vítima da sua popularidade e ter saído de moda.
As suas folhas são muito usadas pelas floristas em arranjos florais.

Família – Liliáceas

Origem – Japão

Luz – Prefere boa iluminação mas tolera alguma penumbra. Não tolera a luz solar direta. Neste caso as folhas ganham manchas escuras.

Temperatura e umidade – Sobrevive a baixas temperaturas mas prefere temperaturas moderadas. Tolera ambientes quentes ou frios. Não é prejudicada pelo ambiente seco do interior das casas.

Rega – Não necessita de muita água. Regar sem encharcar a cada 15 dias no tempo quente e a cada mês no tempo frio. Ganha manchas castanhas com o excesso de água.

Sobrevivência – Tolera correntes de ar e a deposição de pó nas folhas.
Transplantar a cada 3 anos no início da Primavera.

Adubar na Primavera / Verão quinzenalmente com adubo líquido. Se as folhas racharem significa que foi adubada em excesso e deve interromper-se a adubação durante um ano inteiro.

Lavar as folhas com uma esponja para retirar o pó e melhorar a penetração da luz. Não usar abrilhantador para não impedir uma boa respiração da planta.

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