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Cercas-vivas

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As cercas são, indiscutivelmente, importantes e indispensáveis em todos os terrenos e imóveis rurais ou urbanos, servindo para demarcações internas ou para separá-los de seus vizinhos.

As cercas-vivas ou sebes, além disso, servem também como um elemento de decoração com grande efeito, principalmente quando fica florida como, por exemplo, no caso das azaléias.

Uma cerca toda florida é realmente muito bonita, enfeitando qualquer ambiente em que se encontre, como jardins, entradas de casas, sítios, chácaras ou fazendas.

Naturalmente, a variedade de plantas empregadas nas cercas-vivas é muito grande, indo desde pequenas plantinhas às mais frondosas árvores. Além de embelezarem o ambiente, essas plantas podem e devem ser uma continuação de um jardim, formando com ele um ambiente bonito, agradável e aconchegante. Além disso, ajudam a proteger contra raios solares diretos, ventos e até mesmo, dependendo do caso, das chuvas.

Para a sua formação, pode ser plantado um grande número de arbustos. Quando o objeto ou finalidade da cerca é a proteção do terreno, de um jardim, uma horta ou de qualquer plantação, contra a entrada de homens ou animais, essa sebe pode ser formada por plantas que possuam espinhos.

A formação da cerca-viva é feita com plantas ou arbustos plantados em linha, com um espaço entre eles, de acordo com o exigido por cada espécie. Além disso, elas devem ter a sua folhagem bem desenvolvida e permanente, com um grande número de folhas, formando uma proteção mais densa.

Devem ser escolhidas e plantadas, de preferência, as espécies de plantas mais resistentes às condições adversas do meio ambiente e ao ataque de doenças e pragas. Elas podem, ainda, produzir flores e também frutos que, além de decorativos, servem para alimentar muitos pássaros.

Para preencher as condições desejadas, uma cerca-viva pode levar de 3 a 5 anos. Naturalmente, isso só é possível se o solo estiver devidamente preparado, ou seja, revolvido, solto e bem adubado. Se estas condições forem atendidas, as plantas terão um bom desenvolvimento inicial e sua duração será longa, geralmente de mais ou menos 15 anos. As coníferas, no entanto, podem durar até mais de 100 anos.

As mudas devem ser plantadas no início da primavera. Para isso, devem ser cavadas valetas que, em geral, são de 50cm de largura e 50cm de profundidade, podendo variar de acordo com a vegetação escolhida. Essas valetas devem ser adubadas, também de acordo com a espécie a ser plantada.

As podas dessas cercas-vivas devem ser realizadas nas épocas mais propícias, ou seja, quando não haja o risco de ocorrência de muito frio ou, principalmente, de geadas. Entre as espécies mais indicadas temos o brinco da princesa, a azaléia, a coroa-de-Cristo, a hortênsia e a primavera, entre outras.

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Palmeira Azul
Pertencem à família das palmáceas, nome este que se relaciona à forma de suas folhas, denominadas palmas. O seu caule, denominado “estipe”, é muito bonito e pode ser liso ou apresentar saliências. Suas folhas são originais, belas e ornamentais, adaptando-se a qualquer ambiente, inclusive interiores.

Sua reprodução é feita por sementes e como o seu crescimento é bastante lento, normalmente, utilizam-se mudas cujo desenvolvimento ou tamanho podem variar de acordo com o seu aproveitamento e as condições ambientais.

Elas podem ser plantadas nos mais diversos ambientes, inclusive em vasos, porque suas raízes não são muito desenvolvidas. Sua replanta também é muito fácil, apresentando os melhores resultados, porque elas são muito resistentes a essa operação, inclusive as plantas já adultas.

As palmeiras são muito plantadas beirando entradas de propriedades, formando verdadeiros corredores nas entradas de sítios, fazendas e casas em zonas urbanas. Além disso, também são plantadas em vias públicas, como ruas e avenidas, como parte de projetos públicos de paisagismo.

Um cuidado que devem receber, regularmente, é terem as suas folhas borrifadas de água, para que permaneça uma certa umidade sobre elas e da qual necessitam para se manter em boas condições vegetativas.

De um modo geral, as palmeiras possuem um tronco mais ou menos cilíndrico e muitas delas podem atingir a altura de 10 metros ou mais. Entre as diversas espécies de palmeiras, podemos mencionar as que seguem:

Jerivá : Apresenta um tronco mais ou menos cilíndrico. Sua altura atinge a 10 metros. Produz frutos comestíveis, muito saborosos, perfumados e doces, muito apreciados pelos homens, pássaros e muitos outros animais domésticos e selvagens.

Butia capitata e butia eriospatha : muito semelhantes entre si, servindo ambas para a ornamentação de pequenos jardins. Eles se diferenciam pela espata protetora das inflorescências, pois o primeiro tem a superfície lisa e o segundo a possui revestida por rugosidades.

Os butiazeiros, ao contrário das palmeiras que, em geral, são de clima quente, resistem muito bem ao frio. Suas folhas permanecem junto ao tronco da árvore, são de uma cor verde acinzentada ou azulada e se apresentam bem recurvadas.

Como outras palmeiras, elas são muito utilizadas para a plantação nas beiradas de estradas ou de entradas de casas, fazendas, sítios ou de outras propriedades rurais ou urbanas.

Além das palmeiras já mencionadas, podemos destacar a Areca bambu, a Caryota ou cauda de peixe, a Palmeira Real, a Raphis (originária da China) e a Tucum, que é nativa do Brasil e produz cachos de frutos pretos e suculentos.

As podas fazem parte de um conceito mais amplo, que é o de conservação da vegetação, seja ela nativa, ornamental ou de grandes áreas cultivadas comercialmente para a produção de alimentos. Elas podem ser executadas tendo em vista uma variedade distinta de objetivos, todos eles direcionados ao melhor desempenho possível que podemos obter de uma planta.

De uma maneira geral, podemos dizer que as podas são executadas para que façamos certas correções no desenvolvimento das plantas, de acordo com as necessidades de luz, adubação e irrigação, ou seja, para mantermos a planta saudável e com um desempenho adequado às suas características. É um importante recurso utilizado para obtermos resultados concretos na produção de muitos tipos de plantas e árvores. Desta maneira, torna-se uma técnica economicamente muito importante para agricultores, pois pode representar aumento na produtividade e maiores lucros.

Existem três tipos básicos de podas, que são executadas de acordo com a planta e o objetivo do cultivo. São elas a poda de produção, a poda de limpeza e a poda de formação. A poda de produção, como o nome já explica, visa aumentar a produção e a produtividade de uma planta. É amplamente utilizada no cultivo comercial de frutíferas, por exemplo. Para que este tipo de poda surta os melhores efeitos, o agricultor deverá conhecer muito bem o processo vegetativo das plantas, sob o risco de diminuir a produtividade, ao invés de aumentá-la.

A poda de limpeza é a mais conhecida, utilizada não só em grandes plantações mas, também, em jardinagem caseira. Esta modalidade visa eliminar galhos ou ramos mortos, secos, ou que apresentem má formação. Isto faz com que a energia vital da planta não seja “desperdiçada” com estes ramos ou galhos problemáticos, ajudando no melhor desenvolvimento do vegetal. Por último, existe a poda de formação que é feita no início da vida do vegetal, quando este atinge um certo tamanho e precise sofrer uma correção no rumo de seu desenvolvimento. Este procedimento faz com que as plantas cresçam mais fortes, com boa formação de arbustos, frutificações, etc. e principalmente, alcancem o máximo de sua produtividade através de uma condição bastante saudável.

As podas devem ser feitas com ferramentas adequadas, para cada tipo de planta ou cultura. Não devem ser feitos cortes irregulares e, para isso, os instrumentos utilizados devem ser bem cortantes e afiados. Como as podas são feitas desde pequenos vegetais até grandes árvores, as ferramentas utilizadas podem e devem ser completamente diferentes, variando desde um pequeno alicate especial para poda até uma motosserra, utilizada para a execução de podas em grandes árvores.

Como toda poda é uma “mutilação”, mesmo que benéfica, em certos casos é interessante que se utilize algum produto especial, no local do corte, para que haja uma cicatrização mais rápida e eficiente. Esses produtos são facilmente encontrados no comércio especializado.

Por último, é importante ressaltar que em plantações comerciais nas quais os procedimentos de poda geram uma grande quantidade de resíduos (os ramos podados), estes devem ser tratados e utilizados de maneira racional e ecologicamente correta. Não devemos proceder queimadas, em hipótese alguma. Além disso, estes resíduos podem ser aproveitados para a geração de energia, através da produção de biomassa e há, também, a alternativa de uso na produção de composto orgânico.

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Plantas aromáticas: são aquelas que possuem aroma e/ou perfume, capazes de sensibilizar nosso olfato de modo agradável.
A percepção dos aromas depende da sensibilidade de cada pessoa: umas são mais sensíveis, podendo até desenvolver alergias e, outras menos sensíveis, desfrutam simplesmente do prazer em sentir o aroma das plantas

Plantas medicinais: são aquelas cujo princípio ativo é capaz de aliviar ou curar enfermidades.
A utilização das plantas medicinais data de épocas muito antigas, quando o homem procurava na natureza por plantas que lhe curassem ou aliviassem sua dor.
Por tentativa e erro, o homem descobre a cura através das plantas, passando este conhecimento para as gerações posteriores.
Assim herdamos o conhecimento da cura através das plantas, de nossos antepassados e dos povos indígenas que povoam nosso país.

Plantas condimentares: são aquelas usadas no tempero para realçar o sabor e o aspecto dos alimentos. Muitas vezes os condimentos podem ser usados como conservantes.

É interessante perceber, que muitas plantas apresentam as três propriedades citadas, simultaneamente: são aromáticas, medicinais e condimentares.

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