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gloxínia

Família: Gesneriáceas
Porte: Pode atingir até 30 cm
Floração: O ano todo, alternando períodos de dormência
Propagação: Estacas de folhas e divisão de tubérculos
Características: Planta perene, ideal para cultivo à meia-sombra, com muita luz e longe do sol forte. Resulta em belos efeitos mesmo plantada isoladamente.

Folhas e pétalas aveludadas, cores intensas e exuberantes: assim é a gloxínia, uma planta de grande valor ornamental, muito utilizada na decoração de interiores e de fácil cultivo.

Pertencente à família das Gesneriáceas, a gloxínia (Sinningia speciosa) é uma planta exótica que exibe em suas cores e formas toda a beleza e exuberância das matas tropicais. Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas.

Sua origem tropical pode ser notada no tamanho e características de flores e folhas: as flores, aveludadas e graúdas, podem atingir até 10 cm de diâmetro e a folhagem, igualmente de tamanho considerável, apresenta folhas ovaladas e também aveludadas.

Nativa do Brasil, é uma planta tuberosa, de fácil cultivo, que floresce praticamente o ano inteiro.

Apesar disso, ela passa por um período de dormência, todos anos, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo.

Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente umedecida. Após esse tempo, pequenos brotos começam a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retomar o seu crescimento.

O processo de multiplicação das gloxínas é muito fácil: por meio da divisão de tubérculos ou estaquia de folhas é possível obter novos e saudáveis exemplares.

Para o cultivo bem-sucedido das gloxínias, recomenda-se solo poroso, podendo-se usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.

A gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios de sol. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta.

Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças. É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam se alojar nos brotos novos e na parte de baixo das folhas.

No caso de ataques, recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois, enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Como uma planta tropical, a gloxínia prefere temperaturas entre 22 a 24 graus C e nível médio de umidade. Para não errar, pode-se usar um método simples para irrigação: encha o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e coloque os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida ponha água no recipiente e deixe que a terra absorva a umidade necessária.

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Nome científico: Prunus serrulata
Nome popular: cerejeira-ornamental, cerejeira-do-japão, sakura.
Família: Rosaceae.
Origem e ocorrência: Ásia.
Ciclo de Vida: Perene
Porte: até 15 metros.
Flores: flores brancas ou róseas formadas no início do outono aqui no Brasil, mas na mesma época sua florada é utilizada para a celebração da primavera no Japão, em uma festa chamada Hanami. Hanami: significa olhar as flores. Na época da florada da cerejeira, as pessoas no Japão, (e também em muitas cidades brasileiras) se reúnem nos parques para apreciar a beleza das flores. Que caem em poucos dias.”

A cerejeira-ornamental é uma árvore decídua (perde as suas folhas numa determinada época do ano), de médio porte e floração decorativa, largamente utilizada no paisagismo. Seu tronco é cilíndrico, delgado, simples e curto, com casca rugosa, de cor marrom-acinzentada e lenticelas horizontais proeminentes. A árvore apresenta altura de 4 a 10 metros, com copa mais ou menos densa, em forma de vaso e 3 a 4 metros de diâmetro. As folhas são alternas, ovaladas, acuminadas, com margens serrilhadas e nervuras bem marcadas. Elas surgem com uma tonalidade bronzeada, se tornam verdes e mudam para o amarelo ou vermelho no outono, antes de cair.

As flores desabrocham no fim do inverno e primavera, unidas em grupos de duas a cinco em inflorescências do tipo rácemo. Elas não têm perfume e podem ser simples ou dobradas, de cor branca ou em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a cultivar. As cerejas surgem no verão atraindo muitos passarinhos. Elas são frutos do tipo drupa, com forma globosa a ovóide, casca brilhante, de cor vermelha escura a preta, polpa carnosa e adocicada, envolvendo uma única semente. As cultivares desta espécie raramente frutificam.

A cerejeira-ornamental é uma árvore de beleza incomparável, que se modifica a cada estação. O melhor efeito se obtém com a planta isolada, em destaque, mas também pode ser utilizada em renques, ao longo de alamedas ou em grupos, formando pequenos bosques. De baixa manutenção, praticamente não requer podas, necessitando apenas a remoção de ramos doentes, mal-formados e secos. É a árvore símbolo do Japão, onde anualmente atrai milhares de pessoas às praças e parques durante sua floração. Os frutos são comestíveis quando maduros e de suas flores se faz chá.

Presta-se ainda para o plantio em vasos e para a formação de Bonsai.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta de clima temperado, necessita de estações bem marcadas para florescer de forma satisfatória.
è uma árvore é característica de clima frio ou ameno que atinge 4 a 10 m de altura. Suas flores podem variar muito a tonalidade. A florada se dá com a planta totalmente despida da folhagem. A cerejeira mantém na exuberância e delicadeza de suas flores. Normalmente cultivada em grupos ou em renques a pleno-sol, em conjunto sua beleza ganha mais realce. As flores são brancas ou róseas formadas no inicio do outono aqui no Brasil.

Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.

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jardim roseiras

As roseiras são plantas bastante fortes, resistindo bem ao calor, ao frio e às podas constantes, quando são para a produção comercial.

Exigem locais com bastante sol, no mínimo de 6 a 10 horas por dia devendo, para isso, ficar bem longe de árvores, muros, casas, etc. Preferem solos argilo-arenosos, profundos e bem drenados, porque exigem regas abundantes, mas não gostam de umidade excessiva ou prolongada.

Produzem bem, praticamente, em qualquer solo, apesar da preferência acima citada, desde que sejam plantadas em uma cova de, no mínimo, 30×30cm e 35 a 40cm de profundidade. Deve ser bem adubada, com 15 a 20 litros de esterco ou composto.

Plantação:
Embora as roseiras se reproduzam por sementes e estacas, o melhor é plantar enxertos, porque há maior garantia que produzirão a mesma flor que a roseira da qual foi tirada a borbulha ou gema.

Para fazer o enxerto, o melhor cavalo (suporte ou porta-enxerto) é o “americano”, porque, além de resistente, não tem espinhos, o que facilita os trabalhos, não havendo o perigo de ferimentos.

Os enxertos podem ser feitos em viveiros de mudas de cavalos e depois transplantados para o lugar definitivo ou, então, já plantamos os cavalos no lugar definitivo e depois fazemos os enxertos. Essa última técnica evita o transplante, que dá mais trabalho e sempre faz a planta sofrer um pouco.

O transplante deve ser feito de abril até o início de agosto podendo ser até mais tarde, conforme a região, desde que possam receber regas abundantes e regulares. O procedimento para o transplante é o seguinte:

- arrancar as plantas, com cuidado para não cortar as raízes;

- retirar a terra que fica presa às raízes e enrolá-las em um pano bem úmido, para evitar que fiquem ressecadas ou, então, deitá-las, inclinadas, em valetas de 40 a 50cm de profundidade, para que se conservem melhor, até serem plantadas;

- na hora do plantio devemos, com um canivete bem afiado, fazer uma “limpeza” nas raízes, cortando todas as compridas demais, as quebradas e as podres, sempre lembrando que quanto mais raízes ficarem, melhor;

- plantar as roseiras na cova, mas com as raízes o mais possível na sua posição normal anterior, evitando que fiquem enroladas ou viradas para cima e só a enterramos até a altura do colo;

Tão logo elas fiquem na posição certa, já dentro da cova, devem ser cobertas com terra e depois apertamos um pouco para firmar a roseira e para que as raízes fiquem bem em contato com a terra. Devemos regá-la bastante até a terra ficar bem molhada. Podemos, depois, cobrir as covas somente ou todo o terreno, com uma cobertura morta de palha, capim seco, cavacos de madeira ou palha de arroz.

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Planta medicinal é uma planta que contém substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas. Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos. As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos.

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