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coqueiros (Small)

Considerada pelos botânicos como uma das mais importantes e úteis plantas para a humanidade, a família das palmeiras (Palmae) é representada por cerca de 3.500 espécies agrupadas em mais de 240 gêneros.

A propagação natural do coqueiro se dá quando os cocos maduros caem na água do mar e são levados pelas correntes marinhas para novas regiões, podendo boiar por mais de 6 mil quilômetros de distância e, mesmo permanecendo na água por mais de cem dias, mantém o seu poder germinativo.

O coco bóia na água, porque sua casca externa é impermeável, leve e cheia de bolhas de ar. Se ele chegar a uma praia arenosa de clima úmido e chuvoso e bastante ensolarado, o embrião, alimentado pela água retida na camada intermediária de sua casca e pelos nutrientes da polpa, germinará. E

m três meses, o pequeno coqueiro começará a criar raízes, para então, somente após cerca de oito anos, se transformar em uma palmeira adulta, podendo produzir até cem cocos por ano.

Tomemos como exemplo o coqueiro-da-baía (Cocos nucifera), a mais importante entre todas as palmeiras, que foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1553, na Bahia.

O coco adquire tamanho e peso máximo por volta de seis meses de idade, mantendo-se dessa forma durante até dois meses. A partir daí, decrescem tamanho e peso em razão de sua maturação.

O homem utiliza praticamente todas as partes da planta, mas é o fruto que lhe confere a sua maior importância econômica. Pode ser colhido verde, ainda longe de iniciar a maturação, fornecendo a água e a polpa em estado de creme, tenro e de agradável sabor. O coco verde é de precária conservação. Ao atingir sua completa maturação, o fruto se desprende do cacho e cai.

É o fruto em estado de industrialização ou mesmo de seleção da semente para plantio. Do coqueiro tudo se aproveita: a fruta, o caule, a folha e a raiz. Existem mais de 100 produtos fornecidos pelo coqueiro. Dentre eles, os mais importantes são:

Farinha de coco ou coco desidratado
É amêndoa do coco tratada, reduzida a fragmentos para utilização na indústria de alimentos (a película externa da amêndoa e demais refugos são empregados na alimentação do gado bovino).

Óleo-de-coco
É utilizado na alimentação humana e na fabricação de margarina, sabonetes finos e velas.

Torta-de-coco
Obtida após a extração do óleo, é muito rica em proteína, constituindo-se em excelente forragem concentrada para ser fornecida ao gado misturada a forragens pobres de azoto.

Endocarpo
É a casca dura do coco, também conhecida por “quenga”. É de fácil polimento. Com ela produz-se copos, colheres, conchas, cuias, etc…

Palmito
Palmito é outra parte comestível do coqueiro; é bastante grande, carnudo e saboroso.

Leite de coco
A sua extração se dá através do albúmen ralado.

Raízes
Quando novas, além de medicinais, servem para fazer balaios.

Folhas
Além de forrageiras, servem para obras trançadas e quando adultas, para cobrir ranchos, cabanas e ainda para fazer chapéus, esteiras, peneiras, etc..

Flores
Suas flores são melíferas.

Pedúnculo floral
É resultante da inflorescência propriamente dita e faz parte do cabo do coqueiro, sendo utilizado na indústria do artesanato.

Água
A água de coco, reconhecido uso medicinal, é considerada anti-helmíntica, tenífuga e diurética.

Para o seu perfeito desenvolvimento, o coqueiro deve ser plantado nas condições ideais: clima tipicamente tropical e solos profundos, bem drenados, úmidos e férteis, próximos ou mesmo distante das praias.

Nos trechos próximos do mar, a areia tem de 10 a 12% de calcário formado de resíduos de crustáceos atirados pelas águas, que também fornecem sais de fósforos e potássio, indispensáveis às raízes do coqueiro.

Coqueiros mal-tratados demoram a produzir e sempre muito pouco. A falta de adubações justifica a fraca produtividade dos coqueirais. Outros fatores são as pragas e doenças.

As palmeiras e em especial o coqueiro não admitem podas, exceto as de limpezas, lembrando que há muito a limpar e pouquíssimo a cortar. Atualmente as fibras do coco são utilizadas também em jardinagem, como vasos para orquídeas e outras plantas, substituindo assim o xaxim ( Dicksonia sellowiana ) que já está em extinção.

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RESEDA

Nome popular: resedá ou extremosa
Origem: Ásia, Índia e Austrália
Porte: até 15m
Flores: inflorescências agrupadas em cachos com flores rosadas que nascem durante o verão
Cultivo: em jardins amplos como exemplar isolado
Solo: rico em matéria orgânica
Clima: quente e úmido
Luminosidade: sol pleno
Irrigação: periódica
Dificuldade de cultivo: fácil
Adubação: use anualmente NPK 10 10 10
Curiosidade: é bom podar esta árvore para que ela se renove, sempre tomando cuidado para não prejudicar a forma graciosa de sua copa.

Bela, interessante e perfumada flor. Fácil cultivo, nada exigente quanto a solo ou local de plantio. Altura de em média 40 cms. Ideal para vasos, floreiras e canteiros.

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Há três maneiras básicas de ganhar a competição com as raízes em um jardim sombreado. Contudo, lembre-se de que a saúde e bem estar das árvores é a prioridade. Não perturbe as raízes, nem faça nada rápido demais. Um modo é cavar o solo e inserir uma barreira sólida, como uma bacia plástica sem o fundo, para manter as raízes afastadas. Preencha o espaço dentro da bacia com terra boa.

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Outro método é plantar dentro de recipientes. Vasos, bandejas e floreiras colocados por cima da terra bloquearão até as raízes mais invasoras. Isso é geralmente um meio ideal de introduzir plantas anuais no jardim sombreado.

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O método final é instalar canteiros elevados, enchendo cada um com pelo menos 30 cm de terra da melhor qualidade. Não faça isso em toda a superfície do jardim ao mesmo tempo: a mudança súbita na profundidade do solo pode sufocar as raízes das árvores próximas. Ao invés disso, vá colocando canteiros elevados gradualmente, em partes, ao longo de alguns anos. Assim que colocar terra nova, lembre-se de irrigá-la regularmente, conforme a necessidade. Caso contrário, as árvores sedentas logo enviarão novas raízes para cima em busca de água, entupindo o novo canteiro.

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jardim
A maioria dos jardineiros considera que um local ensolarado recebe seis ou mais horas ininterruptas de luz do sol direta por dia. No mais, todas as definições falham. Para alguns jardineiros, três a seis horas de sol é considerado “parcialmente ensolarado” e menos de três horas de sol é considerado “levemente sombreado”. E os jardins onde grande quantidade de luz é filtrada através dos galhos que pendem acima durante um longo período de tempo? Algumas pessoas chamam isso de “sombra manchada” e, mesmo estando certamente “sombreado”, o local pode receber luz suficiente para que algumas plantas que precisam de sol sobrevivam. A ausência de sol direto significa que você tem sombra intensa.

Para simplificar, considerando a finalidade deste capítulo, qualquer jardim que não seja ensolarado será considerado um jardim sombreado. O grau de sombra provavelmente vai mudar de um local para outro e de estação para estação. À medida que você trabalhar em um jardim sombreado, descobrirá o que pode e o que não pode crescer adequadamente em cada lugar. Nenhuma planta crescerá em escuridão completa, mas muitas precisam apenas de um fraco vislumbre de luz natural. Essas plantas são aquelas que você deve escolher para o jardim sombreado.

Muitos jardins sombreados são naturalmente frios e úmidos. Eles ficam geralmente cercados de árvores com raízes profundas e quantidades copiosas de restos vegetais provenientes das folhas que caem. Seus solos são normalmente ricos, profundos e fáceis de escavar. Esses são os pontos sombreados mais fáceis para fazer jardinagem, já que as plantas que gostam de sombra vicejam nessas condições. Em locais assim o plantio pode ser feito diretamente no solo, com pouca preparação especial.

Outros jardins sombreados são também charmosos, porém, mais secos do que úmidos. Esses são cheios de árvores com raízes rasas e arbustos que sugam cada gota de chuva. O solo é geralmente pobre e compactado, com falta de nutrientes por causa das raízes gulosas. Esses jardins representam um grande desafio para o jardineiro. É difícil escavar neles. Se você cortar cuidadosamente blocos de solo contendo emaranhados de raízes e substituí-los por terra rica em húmus para nutrir uma planta em especial, as raízes invasoras das plantas e arbustos ao redor logo estarão de volta.

Talvez a maior decepção para o novo proprietário de um jardim sombreado é que os gramados têm dificuldade para crescer. A grama cresce rapidamente no começo, precisando ser cortada freqüentemente, mas é espaçada e sujeita a definhar. Esses gramados geralmente precisam ser regularmente semeados além do normal para ganhar pelo menos um pouco de espessura. Alguns jardineiros acreditam que fertilizar ou irrigar abundantemente ajudará, mas isso é inútil. O único modo de obter um gramado razoavelmente saudável em um local sombreado é usar misturas de sementes de grama elaboradas para esse propósito. Essas misturas contêm uma porcentagem maior de espécies de grama tolerantes à sombra do que de gramas regulares. Alguns dos melhores gramados para sombra são plantados com ciperáceas ao invés de grama. Mas mesmo com misturas especiais de sementes para gramado, os resultados são geralmente medíocres em locais realmente sombreados. Gramado e sombra simplesmente não combinam.

É geralmente por causa dos gramados horríveis que muitas pessoas fracassam no conceito de jardim sombreado. Elas substituem parte do gramado primeiro com uma planta, depois com outra e logo descobrem que seu gramado está mais lindo do que nunca, mesmo que tenha sobrado pouca grama. Se você insiste em ter um carpete vegetal de crescimento lento em um jardim onde os gramados não se saem bem, considere usar forrações tolerantes à sombra. Elas formam carpetes bonitos e regulares com vários tons de verde e a maioria requer pouca manutenção.

Às vezes é possível, embora seja raro, aumentar a quantidade de luz em um jardim sombreado. Pintar de branco as paredes próximas ou usar móveis brancos no gramado pode aumentar acentuadamente a luz nas imediações. O branco reflete a luz, ao invés de absorvê-la. Se a folhagem no alto for densa, você pode conseguir remover alguns galhos e trazer para dentro mais luz do sol salpicada. No entanto, novos galhos crescerão outra vez. Não há muito mais a fazer para aumentar a luz do sol no jardim. Nenhum destes métodos criará um jardim plenamente ensolarado, mas poderá ajudar a trazer luz suficiente para conseguir cultivar um planta favorita.