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Verão
Alstroemeria ou madressilva-da-serra (Alstroemeria pelegrina)
Alisso (Alyssum maritimum)
Amor-agarradinho (Antigonon leptopus)
Begonia sempre-florida (Begonia semperflorens)
Crista-de-galo (Celosia argentea cristata)
Capim-dos-pampas (Cartaderia selloana)
Cosmos ou beijo-de-moça (Cosmos bipinnatus)
Gloriosa (Gloriosa), Flor-de-cera (Hoya carnosa)

Outono
Pata-de-vaca (Bauhinia)
Camélia (Camelia japonica)
Coqueiro-de-vênus (Cordyline terminalis)
Orquídea Catléia (Cattleya labiata)
Datura ou trombeta-de-anjo (Datura suaveolens)
Alegria dos jardins ou sálvia (Salvia splendens)
Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Campainha (Ipomoea purpurea)
Cosmos-amarelo (Bidens sulphurea),
Anêmona (Anemone)
Abélia (Abelia grandiflora)

Inverno
Amor-perfeito (Viola tricolor)
Azaléia (Rhododendron indicum)
Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima)
Caliandra (Calliandra tweedii)
Ciclame (Cyclamen persicum)
Congéia (Congea tomentosa)
Cravo (Dianthus caryophyllus)
Delfínio ou esporinha (Delphinium ajacis)
Giesta (Spartium junceum)
Glicínia (Wisteria sinensis)
Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha)
Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla)
Jasmim-amarelo (Jasminum primulinum)
Jasmim-manga (Plumeria sp.)
Kalanchoe ou gordinha (Kalanchoe blossfeldiana)
Orquídea Cymbídio (Cymbidium híbrido)
Suinã candelabro ou eritrina (Erythrina speciosa)

Primavera
Agapanto (Agapanthus africanus)
Alpínia (Alpinia purpurata)
Boca-de-leão (Antirrhinum majus)
Calceolária ou sapatinho-de-vênus (Calceolariaherbeohybrida)
Dama-da-noite (Cestrum nocturnum)
Centáurea ou escovinha (Centaurea cyanus)
Lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsonae)
Clívia (Clivia miniata)
Estefânia (Cobaea scandens)
Orquídea Dendróbio (Dendrobium densiflorum)
Dedaleira (Digitalis purpurea)
Lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora)
Frésia (Freesia híbrida)
Gardênia ou jasmim-do-cabo (Gardenia jasminoides)
Gérbera ou margarida-do-transval (Gerbera jamesonii)
Hortênsia (Hydrangea macrophylla)
Orquídea Laelia (Laelia purpurata)
Magnólia branca (Magnolia grandiflora)

1º -Saber onde coletar: Não colete plantas nas beiras de rios, córregos poluídos, esgotos, nem das margens das estradas, porque geralmente estão contaminadas por fumaça dos carros, pesticidas, etc. Hoje em dia, o melhor é desenvolver horta comunitária de plantas medicinais e aí cultivar as plantas básicas de cada área, segundo a pesquisa de dados (etnobotânica) realizada previamente.

2º – Saber como coletar: Quando for coletar folhas de uma planta, não retire todas as folhas de um galho, é através delas que a planta absorve os raios solares; despreze as folhas que apresentem furadas por insetos, mofadas ou com outras contaminações. As cascas devem ser retiradas em pequenos pedaços, apenas de um dos lados da planta, pois ao se circundar o caule, pode causar a sua morte.

3º – Saber quando coletar: As melhores horas para efetuar a coleta são as da manhã, logo após a total secagem do orvalho, e as horas do fim da tarde em dias ensolarados. Para as plantas aromáticas recomenda-se a colheita do final da tarde, especialmente nas das muito quentes, para evitar a evaporação de substâncias facilmente voláteis sob ação do sol. Há diferença na época de colheita de uma espécie para outra; o ideal seria um calendário de coleta de plantas que indicasse a estação propícia, como ocorre com as verduras. Para muitas plantas, o momento propício para  coletar folhas, é quando começam a apontar os órgãos reprodutores, como os que formarão brotos e flores.

4º – Saber como secar e conservar : Flores e folhas, devem ser colocadas à sombra para secar em local ventilado, limpo e em camadas finas, para evitar que somente as de cima fiquem secas. Três a cinco dias são suficientes. Outro método é pendurar os galhos de flores e folhas em um varal, até que sequem. As cascas, devem ser lavadas com água corrente ligeiramente raspadas para retirar a superfície impregnada de poeira, lodo ou insetos e depois devem ser colocadas ao sol para secar. Raízes, devem ser lavadas e colocadas para secar. No caso de raízes muito grossas, sugere-se cortá-las em rodelas em espessura de um dedo, após a lavagem e colocá-las para secar. Sementes, devem ser colhidas de frutos maduros e sadios,  limpos por peneiração ou lavagem  e secas ao sol. São as partes vegetais que apresentam maior durabilidade.

Quando não se dispõe de condições naturais de calor e vento, a secagem pode ser feita em estufa, em temperatura não superior à 40o C. Após secas, as partes das plantas, deverão ser reduzidas a pequenos pedaços, com exceção das sementes, e guardadas em vidro limpo, seco, com tampa e ao abrigo da luz do sol, colando no frasco, uma etiqueta com o nome da planta e data da coleta. É aconselhável observar sempre a existência de mofo, contaminação por insetos, entre outros, o que as tornará impróprias para o consumo. Sugere-se que o estoque seja renovado a cada três ou seis meses.

5º – Saber a parte da planta a ser utilizada: É preciso conhecer  a planta e saber quais as partes que são utilizadas: raiz, entrecasca, folhas, planta inteira, frutos e sementes. Ex.: Enquanto que o jerimum (Cucurbita pepo L.), usa-se as sementes, o quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.) usa-se a planta inteira.

6º – Saber como preparar: Existem diferentes métodos de preparar as plantas como remédios. Por exemplo: Infusão, decocção, etc. Evite o uso de vasilhas de ferro, alumínio, cobre ou plástico; dê preferência a vasilha de vidro (que possa ser levada ao fogo), porcelana ou barro. É importante também saber a quantidade da planta a usar no preparo.

7º – Saber como usar: Esteja atento da hora de usar as plantas, observando  se a indicação é para uso interno (ingestão), ou externo (uso local). Muitas plantas como o confrei (Symphytum officinale L .) não devem ser ingeridas, somente usadas em aplicações como cicatrizante .

8º – Saber quanto usar: É importante saber quanto se deve tomar de um remédio a base de plantas. Não se pode abusar da dosagem. O dito popular “que a pancada grande é que mata a cobra,” não deve ser seguido, pois as plantas tem efeitos adversos se forem usadas muito concentradas ou por muito tempo. Um exemplo: uma jovem senhora escutou falar que o olho da goiabeira era “bom para diarréia” e colocou 10 olhinhos para criança tomar. A dose muito forte resultou no óbito da mesma. O uso das plantas medicinais é restrito a atenção primária; doenças crônicas como diabetes, urolitíases, onde se usa por muito tempo as preparações, é importante o acompanhamento médico e laboratorial.

9º – Saber da toxicidade da planta: Uma planta pode ser ora medicinal, ora tóxica dependendo de quem toma, de quanto toma, e como toma:

- as crianças e os idosos são mais susceptíveis à intoxicação, por isso, deve-se ter muito mais cuidado com a dose;

- deve-se evitar chás durante a gestação; muitas plantas têm efeito abortivo e teratogênicos como o quebra pedra (Phyllanthus niruri L.) , capim santo (Cymbopogon citratus DC Stapf ).

- deve-se evitar chás em crianças que estejam em aleitamento materno até os 6 meses de idade.

Lembre-se também que existem plantas, que mesmo em pequenas quantidades, são potencialmente venenosas como a espirradeira (Nerium oleander L. ) e comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta Schot ). É aconselhado tomar conhecimento de plantas tóxicas .

10 º – Saber identificar: Muito cuidado quando se indica uma planta ou se passa uma receita num livro onde não há o desenho ou o nome em latim, isto porque, pode haver uma grande confusão pois o nome popular varia de um lugar para outro; exemplo:  erva-cidreira que no sul do país é conhecida como capim santo , aqui no nordeste é o Cymbopogon citratus DC Stapf . Dê preferência a plantas frescas escolhidas corretamente de locais de cultivo do próprio usuário; plantas secas somente devem ser usadas quando for adquirida de fonte responsável e segura.

jardim-sombra

Mesmo nas melhores circunstâncias, um jardim sombreado não pode competir com um jardim ensolarado, no que diz respeito à exuberância e às cores enfeitadas. De fato, a maioria das plantas tolerantes à sombra oferece nuances suaves, sutis: brancos, rosas, azuis pálidos e amarelinho, ao invés dos extravagantes alaranjados e vermelhos. Por outro lado, essas cores suaves, geralmente perdidas no jardim ensolarado, realmente se destacam na sombra. Nada compete com as nuances pálidas para acrescentar cor a um jardim sombreado e o branco puro é a cor mais reluzente na sombra. Procure por essas plantas pálidas para usar na sombra quando estiver fazendo a seleção.

A folhagem também pode dar cor a um jardim sombreado. Folhas com listras brancas e amarelas, com aspecto de mármore ou com pintinhas prateadas, podem iluminar mesmo os pontos mais sombreados. As cores das folhas são mais duráveis do que as das flores, durando toda a estação de crescimento. Plantas multicores que tolerem sombra podem ser uma excelente solução a longo prazo para subjugar as sombras. Finalmente, o jardim sombreado, por mais tênue que possa ser durante a primavera e verão, geralmente fica surpreendentemente colorido no outono. É nessa época que as folhas excedem em exuberância as melhores flores de outono que uma decoração mista possa produzir.

Jardins sombreados verdadeiramente belos dependem mais de combinações e contrastes atrativos de texturas de folhagens e formas de plantas, do que das flores. Ramos leves, esvoaçantes de samambaias realçam entre folhas oblongas pesadas de antúrios, que por sua vez, podem ser realçadas pelas folhas pequenas e padrões de crescimento prosternados das forrações. Diferenças sutis nos tons de folhagens verdes se tornam mais distintos onde há poucas flores para roubar o show. A natureza provê uma mostra vasta e agradável de cores de folhagens: verde-azuladas, vermelho-esverdeadas, verde-escuras e outras.

Os jardins sombreados podem ser plantados de modo tão formal quanto qualquer outro jardim, mas uma aparência mais natural é geralmente preferível. Tanto os jardins asiáticos, com sua aparência esparsa, caminhos sinuosos e pequenos lagos, como os ingleses, com seus canteiros extravasando com plantas mistas de todos os tipos, compõem estilos ideais para os jardins sombreados. Se seu jardim sombreado já está pelo menos parcialmente plantado, pense em fazer um selvagem.

Você pode facilmente estabelecer um jardim selvagem cultivando entre as árvores plantas que toleram sombra, contudo são decorativas, em um padrão informal. Essa técnica é chamada de naturalização. A meta é introduzir ou reintroduzir no paisagismo plantas que serão capazes de crescer e mesmo se alastrar, sob as condições existentes com a mínima ajuda sua. As plantas a se introduzir dependerão de muitos fatores, principalmente do clima local, mas procure plantas que sejam capazes de se cuidar sozinhas. Considere tanto flores silvestres nativas que antigamente cresciam ali, quanto variedades não-nativas de igual apelo ornamental. Evite plantas invasoras.

Manutenção do jardim sombreado

Os jardins sombreados geralmente requerem um pouco de esforço para se estabelecerem, mas somente um mínimo para serem mantidos. Por exemplo, com a luz do sol sendo tão disputada, a maioria das ervas daninhas não tem a menor chance: plantas e forrações estabelecidas na sombra tomam o que resta de luz, deixando nada para os possíveis competidores. Na verdade, o maior esforço de limpeza das plantas geralmente consiste simplesmente em remover as incontáveis mudas de árvores que de algum modo sempre parecem conseguir transpor a cobertura de plantas.
Folhas caídas geralmente integram-se perfeitamente em um jardim sombreado: deixe-as onde caíram e elas serão uma cobertura natural que regenera e enriquece o solo, ao mesmo tempo ajudando a suprimir as ervas daninhas. Folhas largas poderiam retardar o crescimento e devem ser quebradas em pequenos pedaços (passe por cima delas um cortador de grama ou alugue um lascador) antes de esparramá-las entre as plantas do jardim sombreado.

Jardins sombreados com intensa competição de raízes precisarão de uma ajuda especial. Regue-os regularmente durante os períodos de seca. Lembre-se, você está irrigando por dois: as árvores que causam a sombra e as plantas que crescem embaixo dos galhos das árvores. Se você deixar a natureza tomar seu curso, as plantas do andar de baixo, que têm raiz rasa, serão as primeiras a morrer durante uma seca.

Você tem agora as ferramentas para projetar o jardim que quiser. Lembre-se, com um pouco de planejamento se vai realmente longe.

Veja quanto dura algumas das Flores e Plantas de corte mais comuns:

Antúrio – Durabilidade média: 7 a 10 dias.

Cravo – Durabilidade média: 8 a 10 dias.

Dália – Durabilidade média: 4 a 5 dias.

Hortênsia – Durabilidade média: 3 a 4 dias.

Boca de Leão – Durabilidade média: 4 a 5 dias.

Alstromélia – Durabilidade média: 5 a 8 dias.

Celósia – Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Cravina – Durabilidade média: 8 a 10 dias.

Aster – Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Tango – Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Lírio – Durabilidade média: 5 a 10 dias.

Alpínia
– Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Helicônia
– Durabilidade média: 7 a 10 dias.

Gérbera
– Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Bromélia
– Durabilidade média: 7 a 10 dias.

Fantasia – Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Cartamus
– Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Ageratum
– Durabilidade média: 3 a 4 dias.

Callas
– Durabilidade média: 5 a 12 dias.

Monte Everest
– Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Rosas – Durabilidade média: 4 a 7 dias.

Girassol – Durabilidade média: 4 a 5 dias.

Liatris – Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Angélica
– Durabilidade média: 5 a 7 dias.

Catléia – Durabilidade média: 7 a 20 dias.

Denphale – Durabilidade média: 20 a 60 dias.

Dendrobium – Durabilidade média: 15 a 25 dias.

Phalaenopsis – Durabilidade média: 15 a 60 dias.

Oncidium – Durabilidade média: 20 a 40 dias.

Cimbidium – Durabilidade média: 20 a 40 dias.

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