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jacintos

Família: Hyacinthaceae.
Nomes populares: jacinto, jacinto-holandês, jacinto-comum, jacinto-de-jardim, hiacinto-de-jardim, hiacinto.
Etimologia: seu nome provém de Jacinto, da mitologia grega.
Origem: Mediterrâneo (África, Europa) e Ásia Menor (Síria).

Características gerais: planta bulbosa, herbácea, com 30 a 40 cm de altura. As folhas são espessas, brilhantes e longas. Apresenta inflorescência ereta, simples, cilíndrica, com flores cerosas, simples ou dobradas, nas cores rosa, azul, branca, vermelha, laranja ou amarela, formadas na primavera.

Os jacintos exigem manejo cuidadoso e período correto de frio, sendo assim, só é possível observar sua floração no Brasil, após seu período de repouso em câmara fria, ou em alguns locais do sul do país.

Condições de cultivo: devem ser cultivados sob sol pleno, em solos leves, bem drenados e ricos em matéria orgânica, recebendo regas regulares durante o período vegetativo. Não tolera o calor excessivo.

Propagação: por meio de bulbos.

Usos: como flor de corte ou cultivado em vasos, jardineiras, maciços. É adequado aos jardins em estilo europeu.

Curiosidades: os bulbos de jacinto podem causar alergia em algumas pessoas e não devem ser ingeridos, pois podem causar fortes dores de estômago. O aroma pode ser forte demais para algumas pessoas, podendo causar náuseas e dores de cabeça.

O jacinto pode ser utilizado em algumas simpatias: para quem se desiludiu com a perda de um amor e está deprimido, recomenda-se colocar flores secas de jacinto debaixo do travesseiro. Em pouco tempo estará recuperado e pronto para um novo relacionamento.

No século XVIII, Madame de Pompadour, amante de Luís XV, mandou plantar uma infinidade de jacintos nos jardins de Versalhes, o que estimulou o plantio dessa espécie na França. As flores são usadas para fazer perfume no sul da França.

Apesar de ser uma planta venenosa, o pó do bulbo seco, em doses pequenas, é afrodisíaco.

agua corrente

sibipiruna

Nome científico: Caesalpinia peltophoroides
Nomes populares: sibipira, coração-de-negro
Origem: Brasil
Família: Leguminosas
Luminosidade: Sol pleno
Porte: atinge até 18 metros de altura
Clima: adapta-se muito bem ao clima sub-tropical e tropical.
Copa: arredondada, pode chegar a 15 metros de diâmetro
Propagação: Sementes
Solo: não é muito exigente, mas prefere o ligeiramente ácido
Podas: não são necessárias

Originária do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, a sibipiruna é uma espécie da Família das Leguminosas e atinge altura máxima em torno de 18 metros. Esta espécie de árvore, que costuma viver por mais de um século, é muito confundida com o pau-brasil e o pau-ferro, pela semelhança da folhagem. A sibipiruna perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a novembro, com as flores amarelas dispostas em cachos cônicos e eretos. Os frutos, que surgem após a floração, são de cor bege-claro, achatados, medem cerca de 3 cm de comprimento e permanecem na árvore até março. A árvore é muito utilizada no paisagismo urbano em geral, sendo também indicada para projetos de reflorestamento pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo. A floração da espécie ocorre geralmente 8 anos após o plantio e cada exemplar, cultivado em condições adequadas, pode viver por mais de 100 anos.

folhas de árvores caindo

alcachofra

A alcachofra (Cynara scolymus) foi trazida para o Brasil pelos imigrantes europeus há cerca de 100 anos. Nativa do sul da Europa e norte da África é uma planta de clima temperado a frio (média de 20 graus C) e áreas úmidas. Em regiões quentes vegeta bem, mas não forma os botões florais comestíveis.

Por ser uma cultura perene, a planta produz vários anos seguidos, o que compensa o relativo trabalho para manter a produção.

Para a reprodução da alcachofra utiliza-se mudas de boa procedência. Prepare o solo antes do plantio, mantendo-o fofo e profundo, pois as raízes da alcachofra chegam a atingir até 50 cm de profundidade. As mudas usadas no plantio devem apresentar parte da planta-mãe, 25 a 30 cm de altura, mais ou menos 5 folhas e raízes desenvolvidas.

Prepare as covas para o plantio e coloque as mudas de forma que todo o caule seja coberto de terra. Mantenha um espaçamento de 60 cm entre as mudas, mais ou menos. Comprima bem o solo ao redor da planta para mantê-la firme. Garanta boa irrigação durante o desenvolvimento das mudas, mas sem encharcar o solo. Não dispense a adubação orgânica e as regas: após dois meses da formação da touceira, a plantação deverá receber uma cobertura orgânica e ser irrigada duas vezes por semana.

A planta chega a atingir de 90 cm a 1 metro e 20 cm de altura e por ser muito decorativa pode ser usada até para ornamentação. A produção dá melhores resultados quando há muita luminosidade e proteção contra ventos.

Cerca de 4 a 5 meses após o plantio, é possível iniciar a colheita, que deve ser feita manualmente, quando os botões apresentarem-se carnudos, com coloração arroxeada e as pétalas bem fechadas. Se passar do ponto, a coloração torna-se esverdeada e os botões ficam bem fibrosos.

Para colher as alcachofras, corte com uma tesoura de poda a cabeça central e depois as laterais. Entre o segundo e terceiro ano ocorrem as melhores produções, depois disso, é aconselhável substituir as plantas mais antigas por novas mudas.

Se você escolher bem e observar as técnicas de plantio, suas plantas terão um início saudável e promissor. Para que permaneçam vigorosas e saudáveis, acompanhe-as com bastante cuidado.

Preparacão do plantio
Não plante no solo uma planta cultivada em vaso sem antes prepará-la.
Solte bem as raízes e use tesouras de poda para retirar as danificadas ou pouco desenvolvidas.

- Prepare a cova antes de retirar a planta do vaso.
- Solte as raízes, se estiverem muito embaraçadas, mergulhe-as em um balde com água por várias horas. Isso facilita a manipulação.
- Escolha dias em que as condicões do tempo sejam favoráveis.
- Abra a cova no dobro do tamanho do sistema radicular da planta. Coloque bastante água e verifique se o solo tem boa drenagem.
- Coloque a planta e encha a cova com uma mistura de composto, fertilizante e terra.
- Aperte a terra e regue bastante para firmar o solo em torno das raízes. coloque de 5 a 7 cm de cobertura morta em volta das raízes, deixando livre o caule.
- Uso de esterco – empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio. Misture ambos na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.

Dica de cultivo
- Para roseiras – Adicione a terra cascas de banana. Isso melhora a textura e a retenção de umidade, além de adicionar potássio.

- Para plantas perenes – Para melhorar a textura do solo, corte em pedaços as folhas de samambaia e coloque na cova. Não utilize com plantas que preferem solos básicos, pois elas são ligeiramente ácidas.

Distancias de plantio para plantas perenes

Acanthus mollis – 60 cm
Ajuga reptans – 30 – 45 cm
Althernantera ficoidea – 25 cm
Aphelandra squarrosa – 70-80 cm
Catharanthus roseus – 50 – 60 cm
Coreopsis lanceolata – 45 cm
Dieffenbachia ssp. 70 – 80 cm
Gaillardia x grandiflora – 50 cm
Gerbera jamesonii – 30 – 40 cm
Gloxinia sylvatica – 15 – 20 cm
Gypsophila paniculata – 60 – 90 cm
Hydrangea macrophylla – 80 – 90 cm
Hypoestes sanguinolenta – 40 cm
Iresine herbstii – 50 cm
Isotoma longiflora – 20 – 30 cm
Ixora coccinea – 90 cm
Justicia brandegeana – 80 cm
Lantana camara – 90 cm
Malpighia ilicifolia – 90 cm
Pentesmon x gloxicinioides – 30 – 40 cm
Pentas lanceolata – 30 – 60 cm
Pilea cadierei – 30 cm
Rudbeckia hirta – 45 cm
Ruellia brevifolia – 45 cm
ruellia colorata – 60 – 80 cm
Salvia splendens – 20 – 30 cm