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As podas fazem parte de um conceito mais amplo, que é o de conservação da vegetação, seja ela nativa, ornamental ou de grandes áreas cultivadas comercialmente para a produção de alimentos. Elas podem ser executadas tendo em vista uma variedade distinta de objetivos, todos eles direcionados ao melhor desempenho possível que podemos obter de uma planta.

De uma maneira geral, podemos dizer que as podas são executadas para que façamos certas correções no desenvolvimento das plantas, de acordo com as necessidades de luz, adubação e irrigação, ou seja, para mantermos a planta saudável e com um desempenho adequado às suas características. É um importante recurso utilizado para obtermos resultados concretos na produção de muitos tipos de plantas e árvores. Desta maneira, torna-se uma técnica economicamente muito importante para agricultores, pois pode representar aumento na produtividade e maiores lucros.

Existem três tipos básicos de podas, que são executadas de acordo com a planta e o objetivo do cultivo. São elas a poda de produção, a poda de limpeza e a poda de formação. A poda de produção, como o nome já explica, visa aumentar a produção e a produtividade de uma planta. É amplamente utilizada no cultivo comercial de frutíferas, por exemplo. Para que este tipo de poda surta os melhores efeitos, o agricultor deverá conhecer muito bem o processo vegetativo das plantas, sob o risco de diminuir a produtividade, ao invés de aumentá-la.

A poda de limpeza é a mais conhecida, utilizada não só em grandes plantações mas, também, em jardinagem caseira. Esta modalidade visa eliminar galhos ou ramos mortos, secos, ou que apresentem má formação. Isto faz com que a energia vital da planta não seja “desperdiçada” com estes ramos ou galhos problemáticos, ajudando no melhor desenvolvimento do vegetal. Por último, existe a poda de formação que é feita no início da vida do vegetal, quando este atinge um certo tamanho e precise sofrer uma correção no rumo de seu desenvolvimento. Este procedimento faz com que as plantas cresçam mais fortes, com boa formação de arbustos, frutificações, etc. e principalmente, alcancem o máximo de sua produtividade através de uma condição bastante saudável.

As podas devem ser feitas com ferramentas adequadas, para cada tipo de planta ou cultura. Não devem ser feitos cortes irregulares e, para isso, os instrumentos utilizados devem ser bem cortantes e afiados. Como as podas são feitas desde pequenos vegetais até grandes árvores, as ferramentas utilizadas podem e devem ser completamente diferentes, variando desde um pequeno alicate especial para poda até uma motosserra, utilizada para a execução de podas em grandes árvores.

Como toda poda é uma “mutilação”, mesmo que benéfica, em certos casos é interessante que se utilize algum produto especial, no local do corte, para que haja uma cicatrização mais rápida e eficiente. Esses produtos são facilmente encontrados no comércio especializado.

Por último, é importante ressaltar que em plantações comerciais nas quais os procedimentos de poda geram uma grande quantidade de resíduos (os ramos podados), estes devem ser tratados e utilizados de maneira racional e ecologicamente correta. Não devemos proceder queimadas, em hipótese alguma. Além disso, estes resíduos podem ser aproveitados para a geração de energia, através da produção de biomassa e há, também, a alternativa de uso na produção de composto orgânico.

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Plantas aromáticas: são aquelas que possuem aroma e/ou perfume, capazes de sensibilizar nosso olfato de modo agradável.
A percepção dos aromas depende da sensibilidade de cada pessoa: umas são mais sensíveis, podendo até desenvolver alergias e, outras menos sensíveis, desfrutam simplesmente do prazer em sentir o aroma das plantas

Plantas medicinais: são aquelas cujo princípio ativo é capaz de aliviar ou curar enfermidades.
A utilização das plantas medicinais data de épocas muito antigas, quando o homem procurava na natureza por plantas que lhe curassem ou aliviassem sua dor.
Por tentativa e erro, o homem descobre a cura através das plantas, passando este conhecimento para as gerações posteriores.
Assim herdamos o conhecimento da cura através das plantas, de nossos antepassados e dos povos indígenas que povoam nosso país.

Plantas condimentares: são aquelas usadas no tempero para realçar o sabor e o aspecto dos alimentos. Muitas vezes os condimentos podem ser usados como conservantes.

É interessante perceber, que muitas plantas apresentam as três propriedades citadas, simultaneamente: são aromáticas, medicinais e condimentares.

condimentos

Para cuidarmos de um jardim de maneira apropriada e com todo o prazer que esta atividade pode proporcionar, é necessária a utilização de algumas ferramentas e equipamentos apropriados. Existem muitas ferramentas, de diferentes tipos, aplicações, tamanhos e qualidades, que podem ser úteis ou até mesmo indispensáveis para a correta manutenção de um jardim, gramado, canteiro ou mesmo quando temos o nosso jardim em um apartamento, com a utilização de vasos.

Ao escolhermos as ferramentas ou os equipamentos necessários, devemos levar em consideração alguns aspectos do jardim ou local no qual utilizaremos determinado utensílio, para que não façamos escolhas erradas, causando transtornos na hora da utilização e, ainda, prejuízos desnecessários.

Vamos tomar como exemplo um simples gramado que precisa ter uma manutenção realizada, pois o mato cresceu demais. Se a extensão do gramado for muito grande, não é aconselhável comprarmos um cortador de grama elétrico, pois não será possível conectá-lo à eletricidade quando for necessário aparar a grama em uma área que não disponha de uma tomada elétrica.

De uma maneira geral, para a manutenção de jardins, as ferramentas mais utilizadas são as seguintes:

- Tesoura de poda: utilizada principalmente para podar galhos e ramos de plantas e flores em geral. Existem diversos tamanhos, com maior ou menor capacidade de corte. A escolha do modelo ideal deverá levar em consideração o tamanho das plantas nas quais serão utilizadas este instrumento;

- Cortadores de gramas tradicionais movidos à gasolina ou à eletricidade: os equipados com motores à gasolina são em geral muito mais potentes do que os que utilizam motores elétricos que, entretanto, costumam ser mais baratos. As características de cada produto deverão ser analisadas de acordo com a necessidade do local;

- Roçadeiras: são máquinas cortadoras de gramas mais leves, mas que apresentam algumas vantagens, como poder fazer “acertos” em beiradas com grande precisão. Também podem ser encontradas com motores elétricos ou movidas à gasolina;

- Colher de transplante: ferramenta utilizada para auxiliar no preparo de covas para transplante de mudas;

- Pulverizador: equipamento utilizado para aplicação de defensivos, fertilizantes ou simplesmente para borrifar água sobre as plantas. Existem dezenas de modelos, com tanque de armazenamento maior ou menor, que deverá ser escolhido de acordo com a sua utilização;

- Sacho: ferramenta utilizada para abrir sulcos na terra, onde serão colocadas as sementes. Depois de feita a semeadura, este mesmo instrumento é utilizado para cobrir as sementes;

- Mini-trator cortador de grama: é um pequeno “carro” com motor à gasolina, com capacidade para transportar uma pessoa e equipado com lâminas giratórias que vão cortando a grama por onde o veículo vai passando. É muito utilizado em grandes áreas gramadas, como campos de golf, por exemplo.

Estes são alguns exemplos de ferramentas e equipamentos utilizados na jardinagem. O importante é que a pessoa que lide com um jardim regularmente tenha sempre à sua disposição todas as ferramentas e insumos necessários para realizar esta atividade, seja ela por lazer ou uma atividade profissional.

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