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arbustos (Small)Os arbustos podem ser utilizados de diversas formas em um jardim ou projeto paisagístico tendo, também, diversas utilidades práticas na manutenção e na estruturação de toda a área. Um jardim arbustivo pode ser bastante agradável e bonito, sendo da maior importância a escolha adequada das plantas arbustivas a serem cultivadas. Como elementos decorativos das plantas, temos que levar em consideração as formas, as cores, os frutos, as folhas e as texturas de cada espécie.

São plantas que não necessitam de grandes espaços para o seu bom desenvolvimento, o que é bastante útil em projetos para pequenas áreas. Muitas vezes, arbustos podem substituir árvores que não podem se desenvolver devido ao espaço reduzido. São muito utilizados, ainda, na delimitação de espaços, como cercas-vivas, no controle da erosão, principalmente em terrenos com maior grau de inclinação. Outra grande vantagem do emprego dos arbustos na delimitação de espaços é o fato de estas plantas delimitarem, sem obstruir a visão, o que nos faz ter a impressão de que a área é maior.

Jardins nos quais os arbustos são empregados de forma destacada, devem utilizar plantas que valorizem a arquitetura do local, que componham, com suas cores e formas, um ambiente agradável, podendo ser utilizados até mesmo como “objetos” de decoração, como uma estátua viva, por exemplo.

Para que arbustos sejam utilizados adequadamente em um projeto de jardim ou área arborizada, é necessário que se conheça o desenvolvimento de cada uma das espécies de arbustos a serem plantados. Desta forma, deve-se saber as colorações das flores, o tamanho e volume que cada arbusto desenvolve, a área necessária para o plantio de um determinado arbusto, os cuidados e tratos culturais necessários, etc. Conhecer bem cada espécie utilizada no jardim é vital, pois caso contrário, todo o desenvolvimento das plantas e, consequentemente, o projeto paisagístico poderá ficar comprometido.

Em algumas situações, dependendo do local e do projeto a ser desenvolvido, podemos utilizar arbustos em vasos, sendo importante, mais uma vez, escolher uma espécie que, além de ser decorativamente adequada, se adapte ao plantio em vasos. Podemos citar alguns arbustos muito utilizados em jardins, dentre os quais temos a Azaléia, bambu anão, gardênia, hibisco, buquê de noiva, quaresmeira, jasmim amarelo, hortênsia, Urucum, marmeleiro ornamental, coroa de cristo gigante, estrelícia, etc. Dentre as espécies a serem escolhidas, devemos dar preferência aos arbustos perenes, pois a sua manutenção é mais fácil, não alterando a composição paisagística.

Geralmente, os arbustos são plantas que não necessitam de tratos culturais mais complexos. As podas, normalmente, são feitas apenas para formação, ainda quando as plantas estão no viveiro. As podas de limpeza são mais comuns, feitas para retirar ramos e galhos com problemas ou mortos e, ainda, para facilitar a entrada de luz e a circulação do ar na parte central da planta.

jardim dos sonhos (Small)
Os meses de junho e julho podem parecer tristes e melancólicos, uma vez que as árvores ficam com os galhos mais vazios e as folhas douradas caem pelo chão. Mas na verdade este é um período de alegria, pois nele começa a grande alquimia da vida. Dá-se início à temporada de cuidados especiais nos jardins. Depois de enfrentar as altas temperaturas do verão, as plantas se preparam para o recolhimento no inverno. Os jardins e as plantas em vasos, que certamente passaram maus bocados com o calor do verão, precisam de cuidados para recuperar a forma e enfrentar as transformações que chegam com o outono.

Primeira providência: limpeza e adubação do jardim. Em primeiro ligar, é necessário fazer uma boa limpeza no jardim, revolvendo bem a terra e retirando as plantas mortas, as ervas daninhas e os insetos que invadiram os canteiros e vasos. Para esta tarefa é bastante útil o uso de restelos e ferramentas adequadas para limpeza. Em seguida é importante fazer uma boa adubação. Nos vasos e jardineiras, use um ancinho para revolver a terra superficialmente. Além disso, sempre que possível, prefira ingredientes orgânicos (húmus de minhoca, torta de mamona ou farinha de osso) ou composto natural para fazer a adubação.

Segunda providência: Poda de inverno. No final do outono muitas plantas já entram no “descanso de inverno”. É necessário podas as árvores, os arbustos e as hortênsias. Esta poda, além de eliminar galhos, folhas e flores secas, serve para dar uma forma mais harmoniosa e bonita às plantas. É importante também fazer um bom corte nas cercas-vivas. Com tesouras de pontas finas é possível alcançar áreas de acesso mais difícil em arbustos e cercas vivas, mas, para hastes lenhosas é essencial usar uma tesoura de poda adequada que não ?mastigue? os caules. Para podar as folhas mortas, corte exatamente na extremidade do pecíolo (local entre a haste da folha e o galho).

Momento de pensar em irrigação. O cuidado com a irrigação é um fator que deve ser muito bem pensado. Ter um sistema de irrigação no jardim é uma grande vantagem, pois melhora a administração da água a ser irrigada no local, ajustando a quantidade adequada para cada tipo de planta com seus tamanhos e formas diferentes. Substituindo a mangueira comum por um sistema de irrigação subterrâneo ou de superfície, você estará proporcionando às plantas água na freqüência e dosagem adequadas.

Os sistemas mais simples

Os aspersores de superfície são dispositivos colocados na extremidade de uma mangueira, através de um engate rápido, com a finalidade de imitar a chuva. Eles podem ser de dois tipos: estáticos e móveis.

Estáticos: Têm uma base fixa, que se encaixa na ponta de uma mangueira e, devido à pressão da água e controle no próprio equipamento, a irrigação pode ser mais forte ou mais fraca. Pode ser utilizado em canteiros e gramados, porém este sistema não permite que a água chegue aos cantos do jardim porque a água é dispersa em formato circular, que varia de 2 a 5 m de raio. Entretanto, com um pouco de boa vontade e gastando-se mais que o necessário de água, é possível abranger o jardim inteiro, mudando sucessivamente a mangueira de lugar.

Giratórios: Os aspersores giratórios têm funcionalidade semelhante à dos fixos, porém a irrigação é feita por um jato dirigido de água, que é espalhado através do giro do aspersor : ele pode variar de 5° até 360°. Para escolher o modelo adequado, além do raio de alcance da água e intensidade com que ela é liberada, é preciso prestar atenção no tipo de base, que deve ser suficientemente firme e estável para não tombar com a pressão da água.

Oscilantes: São os aspersores de superfície mais comuns. Neles, o fluxo de água provoca a movimentação de um braço cheio de furinhos, não em círculo, como nos giratórios, e sim em meia-lua. Esse movimento é que permite a irrigação em áreas quadradas ou retangulares e de tamanho definido, conforme a regulagem do aparelho. Assim, é possível fazer regas perto de janelas, paredes e calçadas, sem molhá-las, evitando o desperdício de água.

Os sistemas sofisticados

Neles, os aspersores são alimentados por uma tubulação subterrânea instalada a 20 ou 30 centímetros de profundidade. Em geral, a rede subterrânea é dividida em diversos setores, cada um deles com a sua própria válvula, de modo a permitir a irrigação apenas das áreas desejadas. Se o seu jardim já estiver pronto, não tem problema: a instalação do sistema fixo e subterrâneo é rápida e não danifica as plantas, que são retiradas e repostas nos devidos lugares. Por ser um sistema fixo e subterrâneo, é recomendável que se use os aspersores Pop-UP. Estes aspersores são desenvolvidos com um pistão interno que emerge do solo sob pressão da água. Ou seja: enquanto a válvula está fechada, eles ficam embutidos nas suas bases. Contudo, uma vez aberto o registro, a pressão da água empurra o pistão para fora.

Os sistemas de micro irrigação: São sistemas especialmente desenvolvidos para a irrigação de pequenas áreas, como varandas, canteiros, vasos externos e internos ou estufas. Consiste em um tubo fino que é conectado à torneira através de um redutor de pressão + filtro, e que deve ser estendido por toda a área onde há pontos a serem irrigados. Em cada ponto onde existe uma planta ou vaso, coloca-se um difusor adequado para a finalidade desejada. Pode ser micro-gotejadores, gotejadores de linha, micro-aspersores e aspersores oscilantes, entre outros. No caso de estufas costuma-se usar o nebulizador.

Cercas-vivas

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As cercas são, indiscutivelmente, importantes e indispensáveis em todos os terrenos e imóveis rurais ou urbanos, servindo para demarcações internas ou para separá-los de seus vizinhos.

As cercas-vivas ou sebes, além disso, servem também como um elemento de decoração com grande efeito, principalmente quando fica florida como, por exemplo, no caso das azaléias.

Uma cerca toda florida é realmente muito bonita, enfeitando qualquer ambiente em que se encontre, como jardins, entradas de casas, sítios, chácaras ou fazendas.

Naturalmente, a variedade de plantas empregadas nas cercas-vivas é muito grande, indo desde pequenas plantinhas às mais frondosas árvores. Além de embelezarem o ambiente, essas plantas podem e devem ser uma continuação de um jardim, formando com ele um ambiente bonito, agradável e aconchegante. Além disso, ajudam a proteger contra raios solares diretos, ventos e até mesmo, dependendo do caso, das chuvas.

Para a sua formação, pode ser plantado um grande número de arbustos. Quando o objeto ou finalidade da cerca é a proteção do terreno, de um jardim, uma horta ou de qualquer plantação, contra a entrada de homens ou animais, essa sebe pode ser formada por plantas que possuam espinhos.

A formação da cerca-viva é feita com plantas ou arbustos plantados em linha, com um espaço entre eles, de acordo com o exigido por cada espécie. Além disso, elas devem ter a sua folhagem bem desenvolvida e permanente, com um grande número de folhas, formando uma proteção mais densa.

Devem ser escolhidas e plantadas, de preferência, as espécies de plantas mais resistentes às condições adversas do meio ambiente e ao ataque de doenças e pragas. Elas podem, ainda, produzir flores e também frutos que, além de decorativos, servem para alimentar muitos pássaros.

Para preencher as condições desejadas, uma cerca-viva pode levar de 3 a 5 anos. Naturalmente, isso só é possível se o solo estiver devidamente preparado, ou seja, revolvido, solto e bem adubado. Se estas condições forem atendidas, as plantas terão um bom desenvolvimento inicial e sua duração será longa, geralmente de mais ou menos 15 anos. As coníferas, no entanto, podem durar até mais de 100 anos.

As mudas devem ser plantadas no início da primavera. Para isso, devem ser cavadas valetas que, em geral, são de 50cm de largura e 50cm de profundidade, podendo variar de acordo com a vegetação escolhida. Essas valetas devem ser adubadas, também de acordo com a espécie a ser plantada.

As podas dessas cercas-vivas devem ser realizadas nas épocas mais propícias, ou seja, quando não haja o risco de ocorrência de muito frio ou, principalmente, de geadas. Entre as espécies mais indicadas temos o brinco da princesa, a azaléia, a coroa-de-Cristo, a hortênsia e a primavera, entre outras.

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Palmeira Azul
Pertencem à família das palmáceas, nome este que se relaciona à forma de suas folhas, denominadas palmas. O seu caule, denominado “estipe”, é muito bonito e pode ser liso ou apresentar saliências. Suas folhas são originais, belas e ornamentais, adaptando-se a qualquer ambiente, inclusive interiores.

Sua reprodução é feita por sementes e como o seu crescimento é bastante lento, normalmente, utilizam-se mudas cujo desenvolvimento ou tamanho podem variar de acordo com o seu aproveitamento e as condições ambientais.

Elas podem ser plantadas nos mais diversos ambientes, inclusive em vasos, porque suas raízes não são muito desenvolvidas. Sua replanta também é muito fácil, apresentando os melhores resultados, porque elas são muito resistentes a essa operação, inclusive as plantas já adultas.

As palmeiras são muito plantadas beirando entradas de propriedades, formando verdadeiros corredores nas entradas de sítios, fazendas e casas em zonas urbanas. Além disso, também são plantadas em vias públicas, como ruas e avenidas, como parte de projetos públicos de paisagismo.

Um cuidado que devem receber, regularmente, é terem as suas folhas borrifadas de água, para que permaneça uma certa umidade sobre elas e da qual necessitam para se manter em boas condições vegetativas.

De um modo geral, as palmeiras possuem um tronco mais ou menos cilíndrico e muitas delas podem atingir a altura de 10 metros ou mais. Entre as diversas espécies de palmeiras, podemos mencionar as que seguem:

Jerivá : Apresenta um tronco mais ou menos cilíndrico. Sua altura atinge a 10 metros. Produz frutos comestíveis, muito saborosos, perfumados e doces, muito apreciados pelos homens, pássaros e muitos outros animais domésticos e selvagens.

Butia capitata e butia eriospatha : muito semelhantes entre si, servindo ambas para a ornamentação de pequenos jardins. Eles se diferenciam pela espata protetora das inflorescências, pois o primeiro tem a superfície lisa e o segundo a possui revestida por rugosidades.

Os butiazeiros, ao contrário das palmeiras que, em geral, são de clima quente, resistem muito bem ao frio. Suas folhas permanecem junto ao tronco da árvore, são de uma cor verde acinzentada ou azulada e se apresentam bem recurvadas.

Como outras palmeiras, elas são muito utilizadas para a plantação nas beiradas de estradas ou de entradas de casas, fazendas, sítios ou de outras propriedades rurais ou urbanas.

Além das palmeiras já mencionadas, podemos destacar a Areca bambu, a Caryota ou cauda de peixe, a Palmeira Real, a Raphis (originária da China) e a Tucum, que é nativa do Brasil e produz cachos de frutos pretos e suculentos.