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plantas-folhagens-flores
A flor é a parte das plantas classificadas como Angiospérmicas (Divisão Magnoliophyta) onde se encontram os seus órgãos sexuais. A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, a flor transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie.
tritonia

Tritônia, Estrela-de-fogo (Crocosmia crocosmiiflora) – planta perene da família das Iridaceae , Angiospermae nativa da África do Sul. Hibrído de inflorescências longas, com flores pequenas de coloração vermelho-alaranjadas ou amarelas. A folhagem longa e verde opaca é semelhante às da palma-de-santa-rita. As flores se formam principalmente no verão. Por ser uma planta perene produtora de bulbos, a tritônia é uma florífera para ser utilizada em canteiros e bordaduras de baixa manutenção.
Apenas com adubações periódicas. Pode ser cultivada em composições, maciços ou como bordadura. Devem ser plantadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Aprecia ao frio. Multiplica-se por divisão dos bulbos.

semania

Semânia, siníngia, gloxínia (Gloxinia sylvatica) – planta perene da família das Gesneriaceae , Angiospermae nativa do Brasil. Planta muito rústica e de aparência muito vivaz, a semânia possui folhas alongadas, afiladas e de coloração verde escura. As flores são tubulares e de coloração vermelho-vivo com o centro amarelo e pontilhado, e despontam durante o ano todo. É uma ótima planta para cultivar em canteiros, vasos e jardineiras. Devem ser cultivadas a meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, bem drenável, com regas frequentes. Podem ser multiplicadas pelo divisão da plantas, cuidando para que cada muda seja completa. Aprecia a umidade e não tolera geadas.

rabo-gato

Rabo-de-gato, Acalifa (Acalypha reptans) – planta perene da família das Euphorbiaceae , Angiospermae nativa da Índia. O rabo-de-gato é uma planta especial, suas inflorescências vermelhas têm uma textura de pelúcia. Alongadas, fazem justiça ao nome. Suas folhas são denteadas e abundantes, formando uma folhagem densa e baixa. Devido às suas características presta-se como forração. Bastante rústica, pode-se aproveitá-la para ensinar às crianças a apreciar e cuidar da natureza.

Pode ser plantada em jardineiras ou em forma de maciços e bordaduras no jardim. Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, com regas regulares. Não tolerante à geadas.

orelha-onca

Orelha-de-onça (Tibouchina grandiflora) – planta perene da família das Melastomataceae , Angiospermae nativa do Brasil. Neste arbusto, as folhas apresentam muitos pelos curtos, que conferem uma textura de veludo.

As inflorescências, que se formam no verão, são compostas de numerosas flores roxas, com o centro rosado. Ocorrem ainda variedades mais ou menos compactas. No paisagismo, sua utilização é bastante difundida, podendo ser

cultivada isolada ou em conjuntos, levando-se sempre em consideração o porte da planta, que pode alcançar 3 metros. A orelha-de-onça aprecia a umidade, e o solo para o seu cultivo deve possuir boa quantidade de matéria orgânica. Deve ser cultivada sempre a pleno sol e pode ser multiplicada por estacas após a floração.

perpetua

Perpétua, amaranto-globoso (Gomphrena globosa) – planta anual da família das Amaranthaceae , Angiospermae nativa da Índia. É comum encontrarmos perpétuas com flores de coloração roxa. No entanto hoje em dia já são produzidas variedades de diversas cores. Tem várias funções paisagísticas, podendo ser utilizada como forração ou para compor canteiros, bordaduras e maciços. Além disso, pode ser cultivada para a produção de flores secas.

Devem ser plantadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Multiplica-se por sementes.

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Lírio-sangu-salmão, Estrela-de-natal (Scadoxus multiflorus) – planta anual da família das Amaryllidaceae , Angiospermae nativa da África. Como diz o nome, a estrela-de-natal é uma planta especial. Bulbosa, acorda no início do verão com uma inflorescência esférica composta por muitas flores pequenas e vermelhas. Presenteia-nos anunciando o Natal que se aproxima. Suas folhas são largas e levemente onduladas nas bordas

Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica a meia-sombra, com umidade. Podemos tirar os bulbos após o final do ciclo para plantá-los no final do inverno ou deixá-los sob a terra. É uma planta bastante original, e fica muito bem em vasos ou em maciços.

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Forrações

Forrações constituem um grupo de plantas herbáceas de pequeno porte e que são utilizadas em paisagismo com as seguintes finalidades:

- Fazer o acabamento nos jardins, em composição com espécies de porte maior;

- Revestir o solo, evitando a ocorrência de áreas nuas, as quais podem sofrer com erosão ou ainda serem motivo de poeira ou lama;

-Quebrar a monotonia dos gramados quando são utilizadas intercaladas a esses;

- Recobrir o solo, em locais onde há a impossibilidade de uso de gramas;

- Manter a umidade do solo;

- Evitar a incidência de plantas invasoras (plantas daninhas).

O hábito de crescimento pode ser horizontal ou vertical, dependendo da espécie.

As forrações não suportam o pisoteio como os gramados. Nesse grupo, incluem-se as floríferas e aquelas que ornamentam pela folhagem. As forrações podem ser adaptadas a locais com incidência de sol pleno, meia sombra, sombra e até obscuridade.

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Espinheira-santa – Maytenus ilicifolia
Área de ocorrência: região Sul e pequenas manchas em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O chá de suas folhas é comprovado
cientificamente contra gastrites e úlceras gástricas ou duodenais. No Paraguai ela é reputada como anticoncepcional. O fruto da espinheira-santa atrai muitos pássaros para as regiões onde é nativa.

Carqueja – Baccharis trimera
Área de ocorrência: todo o Brasil.
É um importante medicamento para os problemas do fígado. Na medicina popular é usada para combater gripes, febres, problemas intestinais e impotência. Alguns produtores de cerveja utilizam-na como substituto do lúpulo

Chapéu-de-couro – E. grandiflorus e E. macrophillus
Área de ocorrência: toda a área de Mata Atlântica – Piauí ao Rio Grande do Sul.
É usada na medicina popular como anti-reumática e diurética, contra inflamação de garganta e de pele, artrite, reumatismo, sífilis, laxante, diurético, depurador do sangue e eliminador de ácido úrico. Também é utilizada na composição de alguns refrigerantes.

Ginseng brasileiro – Pfaffia paniculata
Área de ocorrência: áreas tropicais e subtropicais, desde a região amazônica até o sul do país.
É reputada como tônica, antitumoral, antidiabética, complemento alimentar e afrodisíaco. Possui boa aceitação no mercado interno como substituto do ginseng verdadeiro.

janela

PRINCÍPIO GERAL
Todas as plantas precisam de uma determinada quantidade de luz, variável de espécie para espécie, para sobreviverem e se desenvolverem.

A INTENSIDADE DA LUZ
A intensidade da luz varia dentro de uma casa dependendo da distância a que a planta está de uma janela, da orientação solar dessa janela e da estação do ano. Em Portugal, dada a sua reduzida dimensão, não se coloca a questão da latitude.
A área mesmo em frente a uma janela recebe mais luz natural mas a 2 metros da mesma janela o nível de luz é 80% inferior e as áreas laterais e do fundo da divisão recebem muito pouca luz.
Uma janela virada a Norte recebe muito menos luz que uma janela virada a Sul.
Os dias de Inverno, por serem curtos e pelo aumento da distância ao Sol, proporcionam muito menos luz às plantas, sobretudo se estas estiverem dentro de habitações.
Assim, importa escolher a planta adequada a cada local, em função do grau de luminosidade que irá receber. Importa saber que há áreas mal iluminadas onde nenhuma planta sobreviverá, por insuficiência de luz.

RODAR OS VASOS
A maioria das plantas cresce em direção à fonte de luz ,sobretudo em divisões pintadas com cores mais escuras que absorvem a luz, em vez de a refletir, como acontece com as cores claras. Deste modo, a planta pode curvar nessa direção ou perder as folhas no lado oposto. Neste caso, devem rodar-se os vasos para garantir um crescimento homogêneo da planta.

EXCESSO DE SOL
Apesar de beneficiarem com a luz, as plantas de interior podem sofrer com a exposição solar excessiva. Desenvolvem queimaduras que se manifestam sob a forma de manchas acastanhadas. Nesse caso desloque a planta para uma zona de menor exposição.

LUZ FILTRADA
A maior parte das plantas de interior nasceu em ambientes protegidos da exposição solar direta pela copa de árvores mais elevadas. São raras as plantas de interior que apreciam sol direto e quase todas preferem a meia-sombra que se encontra a alguma distância da janela soalheira ou, se perto, quando a luz exterior é filtrada por uma cortina ou árvore exterior. No caso de janelas com fraca exposição solar como as que estão viradas a Norte ou as que só recebem o sol mais fraco do início ou do fim do dia esta questão não se coloca.

PLANTAS DE INTERIOR QUE GOSTAM DE SOL DIRECTO
Local soalheiro é aquele que recebe sol directo durante todo ou quase todo o dia. Essa luz intensa agrada a Cactos, Carnudas, Iuca, Hibisco, Passiflora, Jasmim de Madagascar, entre outras.

PLANTAS DE INTERIOR QUE GOSTAM DE SOMBRA
Um local sombrio para uma planta é um local moderadamente iluminado ou um local onde não bata o sol. Nos curtos dias de Inverno esta luz pode não ser suficiente para a sobrevivência de uma planta. Para estes locais podem escolher-se: Asplênio, Avenca, Caládio, Calateia, Difembáquia, Ficus, Maranta, Platicério, Lírio da Paz, entre outras. Considera-se que a Aspidistra é a que tolera menor luminosidade.