A Maxillaria é uma orquidácea que beira a casa de 700 espécies, nativa da Flórida, nos Estados Unidos, América Central, Brasil e nordeste da Argentina, alcançando as Indias Ocidentais. A maioria das espécies são epífitas.
Algumas espécies não toleram perturbações do tipo muda de lugar constante ou manipulação excessiva assim como cortes para mudas.
Tais atos concomitantes podem estressar algumas espécies. Apreciam luminosidade média, mas nunca luz solar direta, originalmente vegetando em florestas úmidas, uma boa umidade ambiente é benéfica ao cultivo.
A Maxillaria schunkeana é uma das espécies do gênero Maxillaria, endêmica das florestas do Espírito Santo, no Brasil.
É conhecida no mundo todo como a Orquídea negra. Sua cor, tida como negra, na realidade é de um vermelho púrpura tão intenso, escuro, que à primeira vista dá a impressão de tratar-se de uma orquídea negra.
Sua flor tem apenas um centímetro de diâmetro mais ou menos. Literatura aponta como ideal cultivá-la em esfagno.
O exemplar que tenho adaptou-se bem numa forma semi-rupícola, plantada em vaso médio, colocando no fundo brita para uma boa drenagem, e misturando pedaços pequenos de telha quebrada a pedaços de xaxim, tem florido em épocas diferentes mais de uma vez no ano.
O gênero Maxillaria Ruiz & Pavon pertence a tribo Maxillareae, subtribo Maxillariinae. Etmologia: do latim “maxilla”, mandíbula.