Não existem plantas agressivas, acontece, às vezes, certo descaso na hora de escolher uma determinada espécie, que com o tempo pode tornar-se invasora. E o caso desta trepadeira, extremamente resistente, que aproveita as margens dos rios para alastrar-se de forma a cobrir grandes áreas. Na região Nordeste, principalmente no Ceará, é vista agarrando-se nos troncos das carnaúbas até esconder por completo suas coroas foliares. Por isso utilize-a com prudência em situações que não prejudique a sobrevivência de outras plantas. É muito indicada para revestir muros e pérgulas. No jardim de la Pamplemousse, na Ilha Maurício, sua florada é simplesmente espetacular.
Nome científico: Cryptostegia grandiflora.
Nomes comuns: criptostégia, leite-de-bom-jesus, alamanda-roxa, boca-de-leão, viúva-alegre, margarida, unha-de-moça.
Sinônimos estrangeiros: palay rubber vine, india rubber vine, purple allamanda (em inglês); vid de goma, manto de cristo, caucho de la india (em espanhol); liane de gatope (em francês).
Família: Asclepiadaceae.
Características: trepadeira, liana ou arbusto escandente.
Porte: 2,5m em forma de arbusto, como trepadeira pode atingir 30m de comprimento em suportes.
Fenologia: primavera e verão.
Cor da flor: róseo e lilás.
Cor da folhagem: verde-escura.
Origem: Madagascar e Ilhas Mascarenhas (Reunião e Mauricio).
Clima: tropical.
Luminosidade: pleno sol.
Observação: ameaça a matas de galeria ao longo de rios no norte da Austrália, pois pode arrasar árvores nativas ao ‘escalá-las’ e privá-las completamente do acesso à luz.