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orchid-paphiopedilum

Esta espécie endêmica exclusivamente do Vietnam vegeta em solos ácidos sendo encontrada entre seixos de granito ou troncos de árvores repletas de musgos próximas de rios em regiões montanhosas com altitudes de 800 a 1500m (2700 to 5000 ft).

Seu habitat original naquele país é caracterizado por encostas úmidas de elevações onde o clima local  apresenta neblina  nas encostas   durante o outono e inverno com intensas chuvas no período do verão.

Planta muito bonita, com folhas  medindo em torno de 10 cm de comprimento por 3 cm de largura, oblongas, arqueadas e sobrepostas, na parte exterior colorida de verde escuro com manchas creme esverdeado formando desenho tipo mosaico, e na inferior totalmente pintalgada de pontos púrpura escuro agrupados. A planta por si só é muito bonita, exótica, diferente!

Entre inverno e primavera a inflorescência surge do ápice das folhas portando de uma a duas flores com pétalas e sépalas albas e o labelo em forma de sapatinho (conhecida em inglês como lady´s slipper) de cor violeta suave beirando o rosa, delicada e esmaecida como suave pintura de aquarela.

A base do labelo, junto da coluna apresenta mancha roxa e mácula amarela. A aparência geral da flor é extremamente delicada  dando impressão de porcela rara.

No período de floração, propiciar boa luminosidade durante o dia e temperatura noturna de 13º C (55º F). Querendo coloração mais escura da flor, mantê-la em local mais sombreado. O cultivo normal de manutenção deve ser em local sombreado e mais úmido do orquidário. Somente no período de floração que deve ser submetida a luminosidade mais intensa, mas não direta, para induzir a floração.

Dicas de cultivo – Cultivá-la em substrato misto de esfagno, palha de arroz carbonizada, pedaços de casca de coco e brita de granito pequena formando um composto que permita boa umidade sem encharcar e ótima ventilação.

O vaso para plantio será preferencialmente de cerâmica com furos laterais para garantir a ventilação interna do substrato; forrado na base com brita garantindo boa drenagem.

Mantê-lo sobre prato plástico com pedriscos e areia com água para proporcionar umidade ambiente contínua nas paredes de cerâmica à volta do substrato. Evite que o substrato seque completamente.

Dica: Coloque o vaso onde está plantada sua orquídeas encaixado dentro de um galão plástico cortado na horizontal, conseguindo assim uma umidade concentrada à volta do vaso dentro dele,  mas sem encharcar o substrato.

Classificação:
Gênero: Paphiopedilum Pfitzer;
Espécie:
Paphiopedlium delenatii Guillaumin 1924.

phalaen (Small)

Que a orquídea Phalaenopsis tem seu nome originário de uma mariposa, ou Falena?

O gênero foi estabelecido em 1825 por Karl Ludwig von Blume em razão da aparência da flor lembrar muito uma falena com as asas abertas. Permito-me observar aqui a criatividade dos pesquisadores botânicos e taxonomistas ao classificarem uma nova espécie em analogia a alguma outra coisa já existente, mesmo lendária, neste caso comparando a flor com um lepidóptero.

Sabemos que existe uma diferença básica entre borboletas (Butterfly) e mariposa ou falenas (moth), a primeira quando imóvel mantem suas asas fechadas na vertical, ao passo que uma mariposa, via de regra, abertas ou fechadas na horizontal. Borboletas têm hábitos diurnos, enquanto que  as segundas são praticamente notívagas.

Etimologia da palavra: do grego “phalaina, mariposa; “opsis”, aparência;  “PHALAENOPSIS – aquela que tem aparência de mariposa, parecida com mariposa”.  A orquídea do gênero Phalaenopsis pertence a tribo Vandeae, subtribo Sarcanthinae. Prefere meia-sombra, evitando-se incidência solar direta.

É bastante comercial, encontrável em qualquer bom supermercado ou floricultura com variadas cores em razão de cruzamentos ou hibridização, é vendida em vasos plantadas na forma horizontal, com lindos arranjos.

Deve-se evitar acúmulo de água em suas folhas nessa posição, que pode provocar o apodrecimento da planta. Ideal mantê-la em posição semi-perpendicular. Produz belas e diversas floradas de longa duração o ano todo quando bem cuidadas (multifloras).

Apesar da exuberância de suas flores, praticamente não tem perfume a maioria ds exemplares híbridos encontrados no Brasil onde tornou-se uma planta comum oriunda da Ásia tropical, compreendendo o sudeste da India, Nepal, leste de Papua – Nova Guiné, norte da China e Taiwan, e sul da Austrália, mas é nas FILIPINAS que temos uma maior riqueza de espécies.

brisa

echeveria elegans - bola-de-neve-mexicana
Se os camelos fossem vegetais, seriam da família das suculentas. Essas plantas conseguem viver bem, obrigado, mesmo nos desertos e ambientes muito secos e quentes. Para realizar essa façanha, as suculentas usam o mesmo recurso dos camelos e dromedários: armazenam água em grande quantidade.

É graças às folhas gordas e cheias de líquido que elas agüentam passar o dia todo sob sol a pino e ainda ficar tão lindas quanto uma orquídea saída de uma estufa.

Mas esse não é o único truque dessas plantas típicas da África e que têm mais de 12.000 espécies pelo mundo. Irmãs dos cactus, elas costumam ter espinhos ou uma penugem nas folhas, que retém o máximo de umidade possível. As que têm folhas “peladas” usam outro recurso para ter o mesmo efeito: são cobertas por uma cera grossa, que lhes dá um aspecto lustroso e evita a evaporação da água. Plantinhas espertas, né?

Um lugar ao sol
Como são originárias de regiões muito quentes, a maioria das suculentas gosta de sol pleno e pouca água. Se estiverem plantadas em vaso, regue duas vezes por semana ou sempre que sentir que a terra está seca. Nunca deixe água no prato: elas não gostam de ficar com os “pés” molhados. Já as suculentas plantadas diretamente no chão requerem mais regas porque a evaporação é mais rápida.

As esquecidas
Algumas espécies, como as populares flor-de-maio e onze-horas, ficam lindas em vasos presos no teto. Mas lembre-se de regá-lo: como essas plantas estão no alto, é comum acabarem esquecidas e morrerem à míngua. Sem água nem cuidados, nem mesmo uma planta-camelo consegue sobreviver.

Novinha em folha
Esqueça todas aquelas complicações de estacas e sementes: suculentas são tão fáceis de propagar que costumam fazer isso tão rápido quanto coelhos. Quando uma folha cai no chão, rapidamente cria raízes e, tchanam!, surge outra muda. Assim mesmo, como mágica. Se quiser você mesma brincar de jardineira, tire algumas folhinhas da sua suculenta e coloque a pontinha quebrada na terra. Continue regando normalmente.

Uma grande família
Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.

Flor de pedra
Chamam-se echeverias as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante à uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, essa espécie é conhecida também como rosa-de-pedra e se dá muito bem em vasos. Quando for molhá-las, evite derramar água nas folhas.

cach 666

mandacaru azul

Família: Cactaceae
Nome científico: Pilosocereus azureos (ou Pilosocereus Pachycladus)
Nome comum: Mandacaru azul, ou mandacaru-de-facho.
Origem: Brasil (Nordeste, principalmente norte de Minas Gerais e Bahia).
Flores: brancas.
Multiplicação: principalmente por sementes e ainda por enraizamento de hastes retiradas de plantas adultas.

O mandacaru azul é uma planta típica da região nordeste do Brasil. Plantas adultas, que se desenvolvem diretamente no campo, podem chegar a 10 metros de altura. Apresenta como característica a coloração azul e a emissão de brotações laterais, em formato de “braços”, criando um belíssimo efeito ornamental.

É muito utilizado para ornamentação de residências, empresas, jardins e ruas. A coloração azul é um destaque desta espécie de cacto. Decoradores e paisagistas, para obterem magníficos efeitos noturno, colocam lâmpadas azuis na parte inferior iluminando toda a planta.

Quando cultivado em ambientes com luz solar indireta, apresenta uma linda imagem e é uma das poucas plantas que apresenta a cor azul. Esta cor é devido à cerosidade azul que recobre a planta. Quando cultivada ao sol direto, o azul fica ainda mais acentuado, com tonalidade lembrando o azul profundo do céu.

O cultivo é fácil, com irrigações mensais nos períodos quentes e mais espaçados nos meses de inverno.

O mandacaru azul é utilizado para a construção de cercas, ornamentação interna e externa e ainda para a alimentação de bois e cabras.

O mandacaru azul a cada dia torna-se mais raro devido à erradicação da caatinga, por retirada de plantas do ambiente para alimentação do animais e para a ornamentação. Não conhecemos nenhum replantio de mandacaru azul com a finalidade de suprir a retirada de plantas nativas para a alimentação de animais.

As sementes produzidas em plantas de nossos clientes podem ser replantadas ou então levadas pelo vento ou por pássaros para a geração de novas plantas de mandacaru azul no ambiente.