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iluminação de jardim

Para grandes áreas – Se a sua área externa dispõe de muito espaço, ou você está pretendendo iluminar o jardim da chácara ou sitio, é importante que haja um bom equipamento com foco amplo para iluminação de grandes áreas, e para esta utilidade as peças mais indicadas são os postes de luz.

O objetivo dos postes de luz não é especificamente criar efeitos ou destacar alguma parte do jardim. Eles devem ser colocados em locais onde se pretenda ter uma iluminação intensa e por isso não são indicados para pequenos espaços, já que seu foco, bastante aberto, ofuscaria a visão da área externa nos espaços menores, não permitindo que os moradores aproveitem a visão do jardim.

Existem postes de luz de todos os tamanhos e modelos. Procure escolher um que combine com arquitetura do seu jardim; afinal, um projeto em estilo clássico merece uma peça que siga a mesma linha.

Balizadores – Este tipo de equipamento é muito utilizado para iluminar caminhos existentes no jardim. Sendo quase sempre colocados em seu contorno, dão luz suficiente ao espaço, mas sem excessos.

0s balizadores também possuem foco amplo, mas por serem de pequeno porte sua iluminação é periférica e menos intensa que a dos postes de luz. Assim, este tipo de equipamento pode ser utilizado em áreas de qualquer tamanho, podendo até substituir os postes de luz em áreas grandes. Tendo menor potência, eles clareiam sem ofuscamento, sendo uma ótima opção para quem gosta de admirar o céu à noite, ação que um equipamento mais potente poderia atrapalhar.

Para quem gosta de equipamentos mais sofisticados e modernos, já existem balizadores com alto falantes, ideais para quem gosta de ouvir boa música enquanto curte a beleza do jardim.

Arandelas – Existem no mercado arandelas com todos os tipos de focos possíveis, mas o objetivo maior de seu emprego nas áreas externas é iluminar o plano geral do espaço onde é exposta.

A diferença básica da arandela para os postes e balizadores é que esta é instalada na parede e não no solo como os outros dois equipamentos. O mais comum é utilizar este tipo de iluminador para dar claridade a terraços ou varandas.

Dependendo do modelo da arandela, é possível colocá-la nas paredes em volta do jardim, prendendo-a em altura mais baixa que o convencional e escondendo-a atrás das plantas. Desta maneira a vegetação será iluminada com sutileza e sem foco centrado.

Efeitos especiais – Os projetores são equipamentos muito especiais para dar aquele destaque aos elementos mais importantes da área externa. Devido ao seu foco centrado, estes objetos trazem ao jardim uma nova cara no período noturno.

É muito importante saber quais os pontos que se pretende deixar em primeiro plano para não cometer excessos. Afinal, para obter o efeito desejado, é importante que se destaque apenas alguns pontos do jardim, que devem ser antecipadamente planejados para não exagerar na dose e distorcer a arquitetura vigente.

Existem projetores de tamanhos diversos, com potências e focos diferentes. 0s equipamentos grandes normalmente são mais utilizados para destacar a fachada da casa ou uma árvore, pois possuem foco um pouco menos concentrado. Já os equipamentos de menor porte têm como objetivo focar pequenos ou médios espaços, deixando o verde existente no local em primeiro plano.

Bem planejado – As lâmpadas mais comuns utilizadas em equipamentos para iluminação externa são as de vapor de sódio, halógenas ou as econômicas fluorescentes incandescentes, que normalmente trazem luz de coloração branca, tonalidade que costuma dar maior efeito estético.

O material utilizado na fabricação dos equipamentos para iluminação de jardim deve ser sempre resistente aos fatores climáticos do local onde ficarão expostos, principalmente se o lugar a ser iluminado for à casa de praia. Afinal, spots feitos em ferro ou aço poderão enferrujar facilmente com a maresia. Neste caso, o mais indicado é adquirir peças em alumínio, que não sofrerão este tipo de problema.

Outro fator que deve ser levado em consideração é a segurança do equipamento e do projeto a ser executado. Por isso, é imprescindível que, antes de trazer luz ao jardim, você procure um profissional competente que com certeza irá lhe dar as dicas dos melhores equipamentos para sua casa.

ikebana

De beleza frágil e quase irreal, o ikebana, arte floral japonesa,  possui um simbolismo ligado à tradição e à literatura. Originários do Japão, onde nasceram há quase 13 séculos, os arranjos possuíam uma forte conotação religiosa. O ikebana, dentro do seu simbolismo, dá muita importância ao tempo, o que fica evidenciado na análise de qualquer tipo de arranjo. As regras gerais de sua técnica seguem as estações do ano e o movimento característico do crescimento das flores.

No ikebana, o passado, o presente e o futuro – No ikehana é possível simbolizar o passado usando-se flores desabrochadas, vagens e folhas secas; o presente é representado por flores semi desabrochadas ou perfeitamente desenvolvidas e o futuro, por botões que sugerem crescimento.

As estações do ano são incluídas na mesma técnica. Um arranjo com curvas definidas e fortes indica a primavera; o verão é representado por urn arranjo completo em expansão; para o outono cria-se um arranjo esparso e delgado, enquanto o inverno é simbolizado por uma composição de aspecto dormente e melancólico.

A maior parte dos arranjos consiste na reunião de ramos de árvores, arbustos e pequenas flores silvestres. Isso porque os japoneses encontram mais beleza nas formas em crescimento na natureza do que no formato ou cores.

O que compõe basicamente um ikeban são os três grupos de flores ou ramos, disposto em triângulo. Dessa forma, há um grupo central ereto, um intermediário partindo do centro, e um outro em triângulo invertido, inclinado, que sai do grupo central, mas do lado oposto ao grupo intermediário. Partindo dessa composição básica surgem os diferentes estilos do ikebana.

Os vários estilos – Até o século XV os arranjos eram encontrados nos templos budistas, tinham um aspecto rígido e volumoso e recebiam o nome do “Rikka”, que significa flores eretas. As pontas dos ramos apontavam sempre na direção do céu e indicavam a fé dos adeptos do budismo. Nesse estilo predominava uma paisagem, a forma clássica do ikebana. A partir dai a técnica simplificou-se e todas as pessoas podiam confeccionar seus próprios arranjos em um estilo popular conhecido como “Seiva”.

A composição do arranjo – Para fazer um arranjo é necessário ter à mão o seguinte material: flores, galhos, tesoura, kenzan e um recipiente.

As flores e galhos podem ser campestres ou cultivados. Os galhos são indispensáveis ao ikebana, pois formam a parte principal do arranjo. Para o corte dos galhos, use uma tesoura de jardinagem ou uma especial para ikebana. O kenzan é o elemento básico para os tipos do arranjos feitos em vasos de boca larga, pratos ou tigelas. Trata-se do um objeto do metal em cuja base estão fixados pinos pontiagudos, onde serão fincadas as flores e galhos nas posições desejadas.

Escolha o tipo do vaso que quiser ou improvise um recipiente com um prato fundo, fruteira ou uma cesta. Para o estilo “Nageire”, que dispensa o kenzan, use vasos de gargalo comprido, bambus gigantes cortados no nó, tocos ou cestas fundas.

Depois de cortar as ponta dos ramos e flores, segure as hastes e finque-as verticalmente no kenzan. A inclinação é feita forçando-se o galho na posição desejada.

A montagem do ikebana – Para montar o ikebana deixe as flores e galhos à sua direita. Ponha o vaso na sua frente à uma distância razoável e um pouco abaixo do nivel dos olhos para ter uma boa visão do conjunto. Examine a forma e o tamanho do recipiente que pretende usar.

O ikebana só se caracteriza três linhas fundamentais e as linhas auxiliares, com as seguintes características:

Shin – linha principal e ponto básico de todo arranjo. Escolha o galho mais longo e mais forte. O comprimento deve ter o dobro do diâmetro do vaso mais a medida da sua profundidade.

Soe – linha secundária que corresponde ao segundo galho. Deve ter 3/4 do comprimento total do Shin.

Hikae – linha terciária que deve ter a metade ou 3/4 do comprimento do Soe.

Jushi – linhas auxiliares e elementos secundários do arranjo. Devem ser menores e mais baixos do que as três linhas principais. As Jushi são as flores do arranjo. A quantidade de flores depende de seu bom gosto, mas o numero sempre deve ser suficiente para dar harmonia e equilíbrio ao conjunto. As flores são colocadas em alturas desiguais no espaço triangular do kenzan formado pelas três linhas principais.

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1. Regue as plantas depois da adubação, pois o que auxilia na dissolução e penetração do adubo junto à terra é a água. Além disso, este processo de irrigação impede que as raízes entrem em contato direto e prolongado com o adubo químico evitando, assim, possíveis queimaduras.

2. Evite espécies que exijam replantio. Temos plantas floríferas perenes e anuais. As anuais florescem uma vez ao ano e, após essa etapa, precisam ser trocadas. Já as perenes mantêm-se viçosas e com flores por longos períodos durante o ano. Para uma manutenção não tão periódica, opte pelas espécies perenes.

3. Mantenha uma certa distância entre as mudas. .Ao plantar várias mudas, seja para forrações, cercas vivas ou qualquer outro objetivo, é necessário manter uma distância entre elas. Lembre-se que essas mudas irão se desenvolver, ocupando um maior espaço. O correto, para calcularmos este espaçamento, é conhecermos o tamanho que cada planta alcança em sua fase adulta.

4. Evite deixar as plantas de sol na sombra e as de sombra no sol. .As plantas que necessitam do sol para o seu crescimento irão em direção desta energia; já ao contrário dessas, as que não buscam os raios solares para se desenvolver adaptam-se melhor em ambientes sombrios. As mudas solares plantadas na sombra acabam crescendo desorientadas e se entortando em busca de luz. Em contrapartida, as da sombra cultivadas ao sol ficam com aparência amarelada. Uma planta de meia-sombra precisa de muita luminosidade, mas não de raios solares diretos, principalmente, entre 10 horas da manhã e 5 horas da tarde. Estas espécies devem receber, pelo menos, 3 horas de sol por dia, de forma direta ou indireta. Em ambientes internos, devem estar próximas a janelas.

5. Sempre alterne espécies para ter um jardim florido durante o ano inteiro.Conheça bem a época em que cada espécie floresce e tente programar-se.

6. Não esqueça que as plantas crescem, então cuide para não plantar mudas de maior porte sobrepostas às que esperam receber uma maior luminosidade. Esta situação é evidenciada geralmente com as gramas – plantas típicas de sol – que acabam amarelando até mesmo pela sombra provocada pelas copas das árvores.

7. Use só adubo orgânico muito bem curtido. Esterco, folhas secas ou húmus de minhoca. Esses exemplos de adubo orgânico só devem ser aplicados após estarem totalmente decompostos. Lembre-se que a decomposição é causada por bactérias, que retiram uma certa quantia de nitrogênio do solo, sendo este o elemento químico que garante o tom verde às plantas.

8. Evite plantar espécies invasoras em calçadas. As plantas desenvolvem suas raízes na mesma proporção de seus caules. As espécies de grande porte, como seringueira, flamboyant e paineira, costumam ter raízes tão compridas ao ponto de invadirem terrenos vizinhos ou, até mesmo, quebrarem o chão e encanamentos.

jardinagem

O conhecimento não ocupa espaço, é o que já diziam os avôs de nossos avôs, mas quando se trata de jardinagem, saber mais pode significar economia, manutenção eficaz, beleza em áreas verdes e, principalmente mais qualidade de vida.

Mesmo que você não coloque literalmente a mão na terra para alcançar o jardim desejado ou projeto paisagístico planejado por um profissional, é importante conhecer elementos básicos que compõe o processo de cultivo ordenado de espécies.

É preciso entender, por exemplo, que lidar com a natureza, é lidar com pequenos e frágeis seres vivos, que necessitam de total atenção durante todo o ano; saber o significado de cada estação e suas funções no desenvolvimento dos vegetais; ou ainda conhecer os procedimentos básicos de irrigação, drenagem, preparo do solo, poda e propagação das espécies.

Observar a natureza pode ser muito mais importante no momento de tratar um jardim do que horas e horas sobre livros teóricos. Na natureza nada é técnico ou segue regras, cada planta é um caso em especial e que deve ser respeitado.

Solos ricos – Alguns procedimentos simples colaboram com o solo, como a descompactação, revolvimento da terra, nivelamento, eliminação de pedras, galhos ou raízes mortas, mas é preciso desmistificar a história de solos pobres ou ricos. Na realidade, os solos possuem todos os nutrientes necessários para a germinação, desenvolvimento e propagação de uma planta, o que acontece é que, muitas vezes, estes “alimentos” podem estar em camadas muito inferiores da terra ou então estarem insolúveis, ou seja, incapazes de serem absorvidas pelas raízes dos vegetais.

Apenas os solos esgotados pelo uso contínuo da exploração agrícola é que podem ser classificados como, estéreis para o plantio. Com exceção deste caso, todo solo pode produzir bem e seu jardim tem todo o potencial para se igualar a qualquer outra área verde. Para driblar este problema é necessário recorrer a processos de fertilização e adubação, que nada mais é do que balancear a alimentação das plantas.

Adubos – Há dois tipos de adubos, os químicos e os orgânicos, nos dois casos o principio ativo são os elementos químicos Nitrogênio (N), Fósforo, (P) e Potássio (K), os chamados macronutrientes, que aliados formam o trinômio NPK.

O Nitrogênio é o responsável pela cor acentuada das folhas, caules e raízes; o Fósforo colabora no fortalecimento das raízes e, conseqüentemente na fixação da planta ao solo e ao estímulo da produção de folhas e flores; enquanto que o Potássio aumenta o vigor das plantas e sua resistência a doenças.

A diferença entre a adubação química e orgânica reside no potencial físico, que cada uma delas oferece ao solo, como permeabilidade, capacidade de absorção de água ou coesão dos grãos de terra. Há divergências também quanto a forma com que estes macronutrientes são extraídos e sintetizados.

O adubo químico apenas incorpora ao solo estes nutrientes, já o adubo orgânico possui todos os elementos que a planta necessita, com raríssimas exceções, e ele ainda trabalha pela estrutura do solo.

No caso de adubos químicos, o Nitrogênio, Fósforo e Potássio são produzidos em laboratórios industriais, e o NPK pode ser composto por mais ou menos quantidade de cada um destes elementos, para que possa ser empregado, corretamente em cada situação. Assim seu poder de fertilização será mais concentrado.

É possível encontrar a venda em lojas especializadas, por exemplo, o NPK em duas modalidades, 10-10-10 ou 04-14-08. Estes números correspondem a quantidade de N, P e K que cada um possui, exatamente nesta ordem. Já o adubo, orgânico é produzido a partir de matéria vegetal ou animal decomposta, e em geral, é rico em Nitrogênio (N), mas precisa ser empregado no solo em maior quantidade, além de levar mais tempo para ser absorvido.

Por este motivo à fertilização com adubos orgânicos acaba se tornando muito onerosa em grandes extensões agrícolas, mas é ideal para jardins de menor porte, que ainda podem se valer da junção dos dois tipos de adubo para beneficiar melhor a terra.

Para o cultivo em vasos em ambientes fechados recomenda se o uso, do adubo químico, em virtude do forte odor que os orgânicos apresentam.