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grama_preta.
Conhecida como grama-pelo-de-urso, própria para locais sombrios, embora se adapte no sol, também. Não aguenta pisoteio.

Nome popular: Grama-preta
Nome científico:
Ophiopogon japonicus.
Família:
Liliaceae.
Origem: China e Japão.

Observações: Herbácea estolonífera, acaule, perene, com 20 a 30 cm de altura, com folhas finas verde-escuras. Ocorrem também as formas variegadas, de folhas verde-amareladas, bem como a anã, de porte muito baixo, ambas ainda pouco difundidas.

Nas condições normais de cultivo em nosso país, a planta não apresenta florescimento.

Cultivo: É utilizada como bordaduras e em substituição à grama, como o nome popular indica, mas não suporta pisoteio, tratando-se realmente de uma forração, tanto para a sombra como para pleno sol.

Ao contrário do gramado, não requer cortes, porém o cultivo deve ser feito em terra enriquecida com húmus, com boa drenagem.

Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras em qualquer época do ano.

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Chlorophytum orchidastrum

Nome Científico: Chlorophytum orchidastrum
Nome Popular: Lumina, Clorofito Fire Flash, Clorofito Lumina
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene

A lumina é uma planta herbácea que se destaca pelo colorido incomum da folhagem. Ela alcança cerca de 30 a 40 cm de altura, com largas folhas em roseta, que crescem de um rizoma carnoso.

As folhas são o principal atrativo desta planta. Elas são largas e longas, com o limbo verde escuro e fosco e uma longa e grossa nervura central, de brilho translúcido e cor creme-alaranjada. A inflorescência, de importância ornamental secundária, apresenta haste avermelhada, com cerca de 50 cm, e pequenas flores brancas.

A lumina é uma planta tropical e chamativa. Sua exuberância pode ser apreciada em interiores bem iluminados, próximo às janelas, mas sem o sol direto, que poderia queimar suas preciosas folhas.

Além dos vasos, a lumina também pode ser cultivada no jardim, isolada ou em pequenos grupos, em locais com luz filtrada, protegida pela sombra das árvores ou pelo sombrite. O exotismo desta planta é valorizado em jardins tropicais e contemporâneos.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em substrato drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Rústica, a lumina não necessita de cuidados especiais.

Ela aprecia o calor e a umidade tropicais e pode ser cultivada em estufas nos países de clima temperado. Não necessita podas, bastando remover as folhas mortas.

Adubações orgânicas leves e replantio bienal na primavera são suficientes para o desenvolvimento de uma folhagem vibrante. Multiplica-se por divisão das touceiras e rizomas, por ocasião do replantio.

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ÁRVORE sapucaia

Sapucaia (Lecythis pisonis), fotografada no Eixão Norte, em Brasília, Brasil.
A Sapucaia é uma árvore que está em extinção. Nos dias atuais, a maioria é cultivada em viveiros.
Ela passa por fases em que muda de forma e cor durante o ano. Depois de ficar despetalada, revigora-se tomando uma cor verde que, aos poucos, vai se transformando nesta cor Vermelha-vinho, para, em seguida, tornar-se uma árvore com as folhas meio que douradas.

Nome popular: castanha-sapucaia; cumbuca-de-macaco
Nome científico: Lecythis pisonis Camb.
Família botânica: Lecythydaceae
Origem: Brasil – Floresta Pluvial Atlântica

Características da planta: Árvore de até 30 m de altura e tronco que pode atingir I m de diâmetro, copa densa. Folhas caracteristicamente róseas quando jovens, verdes posteriormente Flores grandes de coloração lilás arroxeada. Florescem em abundância no meses de setembro a outubro.

Fruto: Arredondado, casca rígida e espessa de coloração castanha. Quando 222 maduros abrem-se na porção inferior, através de uma característica “tampa”, liberando as sementes (castanhas) comestíveis e saborosas. Frutifica nos meses de agosto a setembro.

Cultivo: Propaga-se por sementes. Caso o fruto seja colhido antes da maturação, deixá-lo ao sol para que se abra e libere as sementes. Necessita de solo argiloso, rico em matéria orgânica e sombreamento.

Pelo nome de sapucaia é conhecido, no Brasil, um grande número de árvores que pertencem à família botânica das Lecitidáceas, a mesma à qual pertence a imponente castanheira-do-brasil ou castanheira-do-pará.

Em sua maioria, as sapucaias caracterizam-se pela peculiaridade de seus frutos. Na forma de urnas, de casca dura e de aparência lenhosa, estes encerram uma boa quantidade de amêndoas comestíveis e muito apreciadas, que se espalham pelo mato quando, um a um, os frutos amadurecem e, espontaneamente, seus opérculos se desprendem.

As sapucaias e seus frutos, nativos da terra, já eram bastante conhecidos e aproveitados pelas populações que habitavam o Brasil na época da chegada dos primeiros europeus, no século XVI. Estes, por sua vez, sentiram-se atraidos pelas qualidades da planta – útil, exótica e ornamental – e impressionaram-se com suas peculiaridades, tendo fornecido interessantes descrições e detalhamentos de sua conformação.

De acordo com Eurico Teixeira, o viajante Pêro de Magalhães Gândavo descreveu os frutos das sapucaias como grandes cocos muito duros, repletos de castanhas doces e extremamente saborosas. Para ele, esses frutos não parecem criados pela natureza, e sim por algum “artifício de indústria humana” uma vez que suas bocas, voltadas para baixo e cobertas por “capadoiras” que caem sozinhas, permitem que também as “castanhas”, tranqüilamente, possam cair e se dissipar.

As amêndoas aromáticas e oleaginosas da sapucaia podem ser consumidas cruas, cozidas ou assadas, constituindo-se em excelente alimento. Podem substituir, em igualdade de condições, as nozes, amêndoas ou castanhas comuns européias, prestando-se como ingrediente para doces, confeitos e pratos salgados.

A sapucaia é árvore característica da floresta pluvial atlântica, ocorrendo desde o Ceará até o Rio de Janeiro, particularmente freqüente no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo. Pode ser também encontrada, em estado nativo, na região amazônica. Em alguns casos, na alta floresta, a árvore apresenta a magnitude da natureza que a gerou, alcançando mais de 30 metros de altura.

Quando chega a época da floração, verdadeira festa para as abelhas, a sapucaia se transforma: todo o verde da árvore fica encoberto por uma capa cor-de-rosa, um belo espetáculo propiciado pela conjunção das flores arroxeadas e cheias de aroma perfumado, que tomam a copa da árvore com as folhas novas, que também nascem coloridas de rosa ou lilás.

Aos poucos, as folhas vão ficando esverdeadas e os frutos vão tomando a sua forma característica. Vazios, os receptáculos das amêndoas são transformados pelo homem em objetos de uso e de ornamento: cumbucas, caçambas, vasos, potes, pratos, marmitas e o que mais for preciso.
As amêndoas são muito apreciadas.

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Ginkgo Biloba

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Ginkgo biloba, de origem chinesa, é uma árvore considerada um fóssil vivo. É símbolo de paz e longevidade, por ter sobrevivido as explosões atômicas no Japão. Foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão, Engelbert Kaelmpter, por volta de 1690, mas apenas despertou o interesse de pesquisadores após a Segunda Guerra Mundial, quando perceberam que a planta tinha sobrevivido à radiação em Hiroshima, brotando no solo da cidade devastada.

Espécie vegetal que combate os radicais livres e auxilia na oxigenação cerebral, dentre diversas plantas que funcionam na medicina alternativa.

Nomes populares: Nogueira-do-Japão, árvore-avenca, ou simplesmente ginkgo.

São árvores caducas, perdem todas as folhas no inverno e atingem uma altura de 20-35 m (alguns especimens, na China, chegam a atingir os 50 m). Foram durante muito tempo consideradas extintas no meio natural, mas sabe-se hoje em dia que existem duas pequenas zonas na província de Zheijian (China) que albergam exemplares desta espécie.

Goethe, famoso cientista, filósofo, poeta e botânico alemão escreveu um poema sobre ele em 1815, falando da unidade-dualidade, simbolizada na folha do Ginkgo.

Existem hoje em praticamente todos os continentes da terra, no Brasil há exemplares produzidos de sementes, e não estão em extinção.

Hoje, essa planta é usada em grande escala em ambientes de decoração, jardins, em vasos nas salas, pois é ótimo, devido absorver o gás carbônico da respiração e emitir oxigênio puro.