Alguns insetos, principalmente em excesso, podem prejudicar o ecossistema de uma horta ou de um jardim.
Uma técnica natural e ecológica para controlar a população de insetos e evitar seus ataques se baseia numa mistura bem simples de urtiga e água.
Aprenda a preparar essa solução em sete passos para proteger as suas plantas.
1 – Coloque dois ou três punhados (10 gramas aproximadamente) de urtiga (Urtica dioica) em um recipiente plástico, de vidro ou cerâmica. Não use recipientes metálicos;
2 – Acrescente ½ litro de água da chuva e deixe descansar;
3 – Se não tiver água de chuva, encha um balde com água da torneira e deixe repousar de dois a três dias, para depois usar. O balde deve ficar sob o sol para o cloro ser eliminado. Mas mantenha-o sempre tampado para evitar o mosquito da dengue;
4 – Deixe a mistura macerar durante até cinco dias. Durante este processo a água vai extrair algumas substâncias presentes nas folhas da urtiga;
5 - Quando você notar que a solução está com um tom verde intenso, dilua-a acrescentando três litros de água da chuva ou da torneira previamente exposta ao sol;
6 – Coloque a mistura em um borrifador e molhe os caules e galhos das plantas que você quer proteger contra o ataque de insetos;
7 – Você pode conservar a purina por algum tempo em um lugar fresco e escuro em um recipiente tampado.
A solução de urtigas, além de funcionar contra insetos, melhora a estrutura do solo fornecendo nitrogênio e carbono e aumentando a capacidade de retenção de água.
Chega de desculpas, basta uma parede… umas latinhas… sementes ou mudinhas, e pronto. Agora é fácil ter um cantinho cheio de flores e só juntar umas latas, (lembrem-se da reciclagem), pintá-las, colocar umas mudinhas e esperar. Você vai gostar do resultado.
Material:
- Lata com tampa
- Furadeira ou um prego e um martelo
- Bidin (uma espécie de feltro)
- Pedrinha de aquário
- Terra vegetal adubada
- ½ caixa de mini-suculentas e mini-cactos
- 1 caixa de musgo
- Areia de quartzo
- Tesoura
- Colher de sobremesa
Passo a passo:
Pegue uma lata de bolacha ou de outro produto qualquer e faça um furo bem no centro. Você pode usar uma furadeira, ou pegue um prego e bata com o martelo. O efeito é o mesmo. Depois, pegue o bidin, corte um círculo e forre o fundo da lata. Coloque as pedrinhas de aquário em cima do bidin. São elas que vão fazer a drenagem da água. Mas atenção: não coloque pedrinhas sobre o furo. É por ele que o excesso de água vai sair.
Com uma colher despeje a terra vegetal adubada. Agora, chegou a hora de transplantar as mudinhas. Com uma colher e muito cuidado tire a plantinha do plástico que envolve as mudas. Aproveite a terra que vem junto. Vá enchendo uma parte da lata com as mudas. Pegue um pedaço de musgo e corte a base com a tesoura. É como se você estivesse aparando a barba do musgo. Tire pequenos gomos e vá cobrindo a terra vegetal com o musgo.
Tire as mudinhas dos saquinhos, aproveitando a terra, e passe para a lata, que já está se transformando num mini-jardim. Forre com pedaços de musgo os espaços que ficaram. Uma dica: na hora de regar não exagere. A tampa da lata vai servir de prato.
Com uma jarra ou copo comece a despejar a areia de quartzo nos espaços onde você não aplicou o musgo. Com um borrifador, jogue um pouco de água nas mudas para tirar a areia que caiu nas folhas. Coloque mais um pouquinho de areia porque depois de colocar água a primeira camada diminuiu um pouco.
Esse pequeno jardim dura um mês e meio. Depois as plantas devem ser replantadas em outro local. Você pode criar vários tipos de jardins, basta usar a sua imaginação e boa vontade.
Os cítricos podem ser cultivados para consumo dos seus frutos, mas também servem como plantas ornamentais.
Conheça as opções de espécies para cultivar no jardim ou em vasos, dentro ou fora de casa.
Passos:
1 – Para o interior, a melhor opção é cultivar a Calamondim (Citrofortunella mitis). Este pequeno arbusto de folhagem densa é muito resistente ao frio e tem alta produtividade. Basta contar com exposição direta ao sol, solo com boa drenagem e umidade.
2 – A variedade de folhas pequenas do Chinotto (Citrus myrtifolia) é adequada para vasos porque é uma planta de pequeno porte e de crescimento lento. Seu fruto é de um laranja intenso, e a sua forma é similar a uma esfera achatada.
3 – Uma verdadeira reprodução “mini” é o kumquat (Fortunella spp). Para cultivá-lo você precisa de um vaso grande e de um ambiente bem ventilado e seco, para evitar que os frutos caiam. Eles são muito resistentes ao frio e seus pequenos frutos são comestíveis.
4 – Em espaços mais amplos como calçadas e jardins, você pode cultivar a laranja-amarga (Citrus aurantium). Essa planta também se adapta a jarros grandes instalados em terraços ou pátios, tem uma folhagem densa e escura e flores muito perfumadas. Seu fruto não é comido ao natural, mas sim usado na fabricação de doces.
A opção mais exótica é a Trifoliata (Poncirus trifoliata). Este arbusto é muito vistoso pela forma triangular dos seus caules espinhosos. Seu fruto esférico não é comestível, mas é muito ornamental. É resistente ao frio e, por suas características, deve ser colocado em espaços abertos e amplos.
O que são liquens? Os liquens são seres vivos considerados especiais, pois são formados por uma simbiose (relação de mutualismo entre dois organismos onde há vantagens para ambos indivíduos). A simbiose que forma os liquens ocorre entre uma alga e um fungo.
Nesta relação simbiótica a alga é responsável pela produção de alimento orgânico e realização da fotossíntese. Já o fungo, garante a proteção e um ambiente adequado para o desenvolvimento da alga.
Características dos liquens - Os liquens são resistentes e podem se desenvolver em pedras e galhos e troncos de árvores. Agüentam bem as mudanças de temperatura, assim como o sol forte e a umidade.
Os liquens apresentam-se em diversas cores e em formatos de placas.
Apesar de não serem considerados integrantes do reino vegetal, pois não são considerados plantas, são alvo de estudos dos botânicos.
Os principais tipos de liquens são: encrustantes, escamosos, fruticosos, filamentosos e fofabiliosos.