Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




roridula5

Família: Roridulaceae
Origem: África do Sul
Tipo Armadilha: Simbiótico
Dimensão: de 30 a 40cm
Temp: 18-30ºC (Verão) 5-15ºC(inverno)
Substrato: 70% de turfa e 30% de Areia
Luz: Direta
Umidade: 50-65%
Dificuldade: Fácil

A Roridula é uma planta sul-africana, que vive em solos arenosos ao norte da região do Cabo. Com um aspecto vivace semelhante a um arbusto semelhante à drosophylle. Com folha finas e estiradas. Com flores semelhantes a espigas rosas ou brancas de 3cm de diâmetro.

Como apanha as presas
A roridula é capaz de apanhar os insetos com pelos situados nas folhas. Esses pelos, semelhantes aos das Droseras, “fabricam” uma espécie de resina que prende os insetos às folhas.

A Roridula não consegue assimilar os insetos e também não conseguem aproveitar a decomposição dos insetos, como algumas plantas carnívoras.

Então como aproveitam os insetos?
Esta planta carnívoras tem uma característica incrível, vive em simbiose com um inseto! Uma pulga (Pamerida marlothi) cola-se nas folhas e alimenta-se dos insetos que a planta apanha. São os excrementos dessa pulga que a planta aproveita como alimento! Esta característica é realmente incrível e única nas plantas.

Em termos práticos esta planta “mata” uns insetos para poder alimentar outros.
Uma planta Carnívora que pode ser pulverizada com adubo para orquídeas, mas muito rara em cultivo.

dionaea_passo_passo_1

Os hipermercados têm a grande vantagem de vender as plantas, o que por si já é muito bom. Encontrar Carnívoras não é fácil. Mas, na sua maioria, os hipermercados não dedicam lá muito tempo as suas plantas, as carnívoras passam rapidamente a sofrer nessas prateleiras sem luz solar ou mesmo pior sem água.

Bom é mesmo chegar a comprar poucos dias depois de as plantas estarem disponíveis. Tenha então o cuidado de observar bem a planta e escolher a mais vivaça, novos rebentos é uma boa indicação. Nunca compre Dionaea se tiver flor (ou perto disso), será mais difícil recuperar do esforço da flor.

1-Dionaea Muscipula (duas)
2-Turfa já preparada
3-Argila (Limpa)
4-Tubo Transparente
5-Esfagno
6-Vaso colorido

Quando comprar a planta e já que se encontra num hipermercado (ou numa loja de plantas) compre um vaso. Repare que o vaso aqui apresentado é quadrado, isso não é por acaso. Se pretender colocar a sua planta em terrarium ou em estufa, a forma do vaso é importante, visto ser mais compacto.

dionaea_passo_passo_2
A cor também pode ser importante, ajudando a planta a apanhar insectos (sobretudo moscas). Se colocar um vaso com cores vivas, os insectos serão mais facilmente atraídos, ajuda assim a planta a alimentar-se (não é por acaso que as folhas passam a ter um interior vermelho quando saudáveis).

Primeiro Passo:
Lave a argila em água destilada (ou da chuva). Não queremos colocar desde já minerais ou mesmo cloro na argila, que pode demorar a sair.

dionaea_passo_passo_3

Corte um bocado de tubo transparente (pode ser de cor claro :) será é mais difícil de disfarçar no final). Corte à medida da altura do vaso, de um lado um corte “limpo” e do outro na transversal. Esse tubo irá permitir colocar água no fundo da planta evitando a rega nas folhas.
Coloque a argila depois de limpa dentro do vaso. Coloque o tubo com o lado transversal para baixo e virado para o vaso (nao dos lados da argila, assim a água passa melhor)

dionaea_passo_passo_4 dionaea_passo_passo_6

plantas medicinais
Os benefícios das plantas medicinais (fitoterápicas) são muitos, comprovados pela sabedoria popular e pela ciência. Porém, como qualquer medicamento, é preciso critérios na hora do uso. Para a troca de experiências e informações, a Copérdia, a Epagri, a Pastoral da Saúde e a Prefeitura de Concórdia realizaram na quinta-feira, 14, o I Seminário do Alto Uruguai Catarinense de Ervas Medicinais no Pavilhão Cinqüentenário.

Uma das palestrantes do encontro, a produtora e pesquisadora Cecília Cipriano Osada, alerta que as plantas, mesmo sendo medicamentos naturais, têm contra-indicações e efeitos colaterais. O ginkgo biloba, por exemplo, ativa a circulação sangüínea e não pode ser usado por quem acabou de fazer uma cirurgia. Já alguns tipos de chás, se tomados em excesso, podem causar sobrecarga nos rins ou efeito tóxico no organismo.

A forma de preparar as plantas fototerápicas também é importante, pois pode anular o efeito das mesmas. A hortelã, se fervida, perde seus princípio ativo. Ao contrário, a canela só libera substâncias benéficas na fervura. A forma de colheita e armazenagem é importante. Nunca se deve utilizar plantas que crescem na beira das estradas, pois essas estão carregadas de metais pesados. O mesmo vale para áreas próximas a lavouras tratadas com agrotóxicos.

Há ainda muita confusão na classificação dessas plantas. A nomenclatura popular varia em cada região é há muitas variedades semelhantes, apesar de não serem indicadas para o mesmo fim. Um desses casos é o alecrim, que tem uma variedade altamente canforada, indicada apenas para uso externo. Confusão semelhante acontece com a erva cidreira, a espinheira santa ou o boldo.

Cecília afirma que o Brasil é o país com o maior potencial no mundo para desenvolvimento de remédios a partir de plantas bioativas. Porém, faltam políticas públicas de incentivo ao uso correto dessas plantas, bem como sua produção comercial e a preservação das matas, onde há muitas plantas úteis ainda a serem descobertas.

De acordo com o pesquisador da Epagri de Itajaí, Antônio Amaury Silva Júnior, a pesquisa científica sobre ervas medicinais é baseada no conhecimento popular. Em muitos casos, o cientista apenas confirma o que o povo já sabe. Em outros, corrige algum erro, seja na indicação ou na forma de uso. “Se a ciência tivesse que ir na mata e fizer a investigação de cada planta isoladamente, seria praticamente impossível, pelo tempo e pelo custo. Hoje a ciência vai buscar o conhecimento básico popular”, afirma, e completa: “na flora mundial, apenas 2% é conhecida de fato. Então, 98% tem que ser descoberta ainda, existem muitos segredos a serem desvendados”.

aniz estrelado
Você precisa de:
Areia de rio – quantidade necessária
Sementes de anis estrelado – quantidade necessária

Passos:
1 – Escolha um setor ensolarado do seu jardim e prepare o terreno para o anis estrelado ser plantado;
2 – Espalhe um balde de areia de rio por metro quadrado de terra, revolvendo com uma pá de bico. Este tipo de anis precisa de um solo arenoso com boa drenagem;
3 – Coloque duas ou três sementes em um buraco de não mais de 3 cm de profundidade. Se você quiser obter mais plantas, use mais sementes em mais buracos distantes 20 cm entre si;
4 – Regue diariamente com regador. Em 30 ou 40 dias já terão nascido mudas similares à salsa (as duas espécies pertencem à família das umbelíferas);
5 – Na primavera, quando começam as primeiras chuvas, é época de floração e depois virão os frutos em forma de estrela, que dão o nome à espécie;
6 – Quando os frutos estiverem completamente maduros, colha-os com os folículos. Nesta etapa a planta alcança uma altura de 40 a 50 cm;
7 – Coloque os frutos sobre um papel absorvente em um lugar seco e na sombra. Durante o processo de secagem as temperaturas não devem ser muito altas;
8 – O anis estrelado pode ser utilizado para temperar ou aromatizar comidas e bebidas. Em infusões e dissolvido em água fria quando triturado, tem usos medicinais.

Importante:
* A época ideal para semear o anis estrela é no final do inverno.
* Não confunda o fruto de anis estrela (Illicium verum) com a badiana-do-japão (Illicium religiosum), que é venenosa.

Em seu habitat, nos bosques tropicais do sul da China e norte do Vietnã, a árvore da badiana ou badiana-de-cheiro, que pode chegar a 9 metros de altura, tem folhas elípticas, relativamente côncavas e as flores variam de amarelas a vermelhas.

Já a estrela lenhosa que conhecemos é o fruto de coloração marrom, com 5 a 8 pontas que, por uma fenda, deixam aparecer as sementes lisas e brilhantes. Ambos podem ser usados pra aromatizar, sendo que as sementes são mais suaves.

Na medicina popular a espécie é empregada há séculos para tratar problemas de falta de apetite, dispepsias, gastrites, enterites, flatulência, espasmos gastrointestinais e problemas respiratórios, sendo que a atividade expectorante já foi comprovada cientificamente.

Uma de suas substâncias principais é o anetol, que tem atividade antimicrobiana e antifúngica, mas tem também apresenta hidrocarbonetos, linalol e cineol. Bebês e mulheres grávidas devem consumir com cautela. Já como especiaria aromatizante é empregada principalmente em infusões e na preparação de licores.

Pratos feitos com ela podem ser provados em restaurantes chineses, que usam o tempero em carneiros, porcos e aves. Além de ser ingrediente da famosa mistura de especiarias em pó (cinco-especiarias: pimenta de Sechuan, cássia ou canela, canela, erva-doce e anis estrelado), aromatiza vários tipos de pratos salgados, doces e chás.

Em pó, pode ser usado também para dar aroma a pães doces e salgados, conservas, compotas, doces, frutas e tortas. Combina bastante com chocolate quente, bolo de chocolate e bebidas como chás, infusões, leite, café, licores e xaropes.

Dá sabor especial se adicionado em pequena quantidade em pratos a base de peixes e frutos do mar, principalmente caldeiradas e caldos.

Paraiso_1438