Nome popular: polianta, prímula anã ou violeta vermelha
Origem: híbrido obtido através do cruzamento genético de espécies da família Primulaceae
Porte: de 20 a 30cm
Flores: coloridas e perfumadas que se formam durante o final do Inverno e começo da primavera
Cultivo: em vasos
Solo: fértil e bem drenado
Clima: frio
Luminosidade: meia sombra
Irrigação: freqüente mas sem encharques
Dificuldade de cultivo: é uma planta delicada
Adubação: periodicamente com húmus de minhoca
Curiosidade: esta planta aprecia muito baixas temperaturas e sua propagação é feita através de sementes, durante o Inverno.
A seleção do bom jardineiro deve ser feita observando-se seu trabalho na prática. Antes de se contratar o profissional é preciso esclarecer que tipo de trabalho será feito. Existe a manutenção que inclui única e exclusivamente a poda e a limpeza, e a mais completa que envolve também a aplicação de adubos e a pulverização no caso de pragas. Além disso, é fundamental ter referências do serviço. Vale conhecer alguns jardins que recebem a manutenção do profissional já há algum tempo. E existe ainda a questão da estética, o jardineiro deve executar a manutenção segundo o projeto original de paisagismo.
Uma questão de segurança – Da mesma forma que se contrata qualquer funcionário para trabalhar dentro de uma casa, a escolha do jardineiro também exige cuidados no que se refere à segurança. O profissional deve ser recomendado por pessoas conhecidas ou empresas estabelecidas no mercado. Se o jardineiro quebra um vaso, por exemplo, de quem é a responsabilidade? Para se cuidar do jardim em uma varanda de apartamento, por exemplo, é preciso tomar cuidado para não sujar elevadores, paredes e o piso da casa.
Bons resultados – Deve-se supervisionar o trabalho até para que nenhuma planta seja danificada. Se o jardineiro não souber manejar bem a tesoura, ele mastiga a planta. São poucos os jardineiros que sabem, por exemplo, podar um buchinho corretamente para que fique redondo. Se o serviço não for bem-feito, na terceira poda a planta começa a ficar com um formato feio. Do mesmo modo, uma cerca viva precisa ser podada com cuidado. É preciso nivelar as plantas com uma linha e medir a altura. Caso contrário, a cerca ficará torta.
Experts no assunto –
Além da poda e limpeza, o bom jardineiro sabe adubar e pulverizar todo e qualquer tipo de espécie. Percebe-se a boa saúde da planta por sua cor. Se elas começam a perder o tom original, a ficar manchadas e amareladas, algo está errado. E nem sempre é o caso de doenças ou ataque de pragas. O excesso de adubo também pode queimar as folhas. Mas de nada adianta uma boa manutenção, se houver falta de regas.
Quanto custa – Jardineiros autônomos cobram por dia de trabalho de 40 a 100 reais, dependendo da região e do serviço. Já as empresas de manutenção costumam fechar contratos anuais que envolvem visitas mensais, com preços de 130 a 600 reais, incluindo o material e as pequenas mudas. Os preços variam de acordo com o projeto: um jardim clássico com topiarias requer mais tempo de trabalho, além do mais, exige um profissional especializado. Pode-se também contratar a cada seis meses um paisagista para uma visita técnica (de 100 a 200 reais a hora), que inclui a orientação ao caseiro, que costuma trabalhar para a residência. A manutenção deve ser mensal, mas por medida de economia muita gente chama o profissional mês sim, mês não. Esse prazo é o máximo para manter o jardim em bom estado.
Equipamentos disponíveis – Jardineiros trazem as ferramentas básicas, como cortador e tesoura de poda. Mas, se for preciso podar ou transplantar árvores de grande porte, deve-se contratar jardineiros especializados, que possuem autorização do Ibama para o uso de motosserra. Para remover árvores caídas após uma chuva, mesmo dentro de casa, é preciso chamar a prefeitura local.
Jardim com problemas?
Suas plantas não andam lá muito viçosas? As folhas amarelam, aparecem manchas? Nem sempre essas alterações são sintomas de doença. Às vezes, você só precisa mudar o jeito de cuidar do jardim e tudo voltará ao normal. Abaixo, mostramos problemas comuns que acontecem com as espécies e soluções fáceis de adotar.
Problema |
Motivo |
Solução |
as pontas das folhas murcham e escurecem |
falta de água |
aumente a freqüência das regas, não o volume. Também pode ser falta de nutrição. Experimente fazer uma adubação superficial nos primeiros 5 cm do solo |
as folhas inferiores dobram e murcham e as folhas mais antigas amarelam e caem |
excesso de água |
diminua o volume de água, mas não a freqüência das regas |
bordas das folhas parecem queimadas e enrolam |
falta de umidade no ar |
pulverize as folhas com água e ponha os vasos em cachepôs, para que retenham mais umidade. Preencha o espaço entre os dois recipientes com esfagno, um tipo de musgo que concentra umidade sem apodrecer. |
planta está murcha e as folhas, amareladas |
esses sinais aparecem quando a espécie pega correntes de ar |
mude-a para um local com a mesma incidência de luz, porém mais abrigado |
a planta não cresce |
as raízes estão compactadas e falta terra |
a espécie precisa de um espaço maior. Replante-a em um novo vaso, com terra adubada. Se o exemplar estiver em um canteiro, afofe a terra e proteja-a com uma cobertura de folhas secas, ou plante uma forração verde |
a espécie florífera não dá flor |
a planta precisa de adubo |
experimente colocar húmus de minhoca misturado com farinha de osso. Os produtos vêm com a prescrição da dosagem apropriada |
florais aparecem, mas não têm força para abrir |
a causa mais provável é a luminosidade insuficiente |
mude o vaso para um local mais iluminado |
crosta esbranquiçada no exterior do vaso |
a terra está encharcada |
coloque menos água e adube uma camada superficial de 5 cm de solo com uma boa dose de matéria orgânica |
formou lodo na superfície do solo |
longo período de regas em demasia |
deixe de molhar a planta por mais ou menos uma semana. Quando recomeçar a colocar água, sempre espere que a terra seque entre as regas |
pequenas manchas marrons por toda a folha |
pulverização ou rega com mangueira feitas sob o sol |
não molhe a planta sob sol intenso. O melhor período para colocar água é de manhã |
as folhas se curvam para baixo e as flores fenecem rapidamente |
a terra deve estar muito seca |
lembre-se de regar |
folhas murchas e sem vida |
pouca luz |
leve a espécie para um local mais iluminado |
buracos nas folhas |
ataque de lesmas, caracóis ou lagartas |
procure os bichinhos e retire-os manualmente. Veja também se a planta não está com a terra excessivamente úmida. Se for o caso, diminua a quantidade de água |
folhas acinzentadas, sem vida |
poeira depositada sobre as folhas |
lave-as com água |
folhas menores que o normal e planta muito suscetível a pragas e doenças |
falta de fertilizante |
adube a espécie regularmente. Se o problema persistir, mude a planta de vaso, oferecendo a ela uma terra fresca e rica em nutrientes. Em canteiros, proceda da mesma forma, adubando e renovando a terra |
Nome popular: cana de macaco, caatinga, cana branca ou jacuanga
Origem: Brasil
Porte: chega a 1,80m de altura
Flores: inflorescências terminais com flores brancas ou vermelhas que se formam durante todo o ano
Cultivo: em jardins formando grupos
Solo: muito fértil e úmido
Clima: quente e úmido
Luminosidade: meia sombra
Irrigação: abundante e freqüente
Dificuldade de cultivo: muito fácil
Adubação: adube bimestralmente com matéria orgânica
Curiosidade: esta planta pode ser comumente vista nas encostas das serras que compõem a Mata Atlântica.