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Para cultivar palmeiras dentro de casa, leve em conta os seguintes conselhos:

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1 – Escolha espécies de palmeira que se adaptem às condições de luz, temperatura e umidade de um espaço coberto. As espécies recomendadas são: Coco (Cocos nucifera); Palmeira de jardim ou Areca-bambu (Dypsis lutescens); Camedórea (Chamaedorea elegans) e Kentia (Howea forsteriana).

2 – Coloque o vaso com a palmeira em um lugar que receba bastante luz do sol, mas não de forma direta. Pode ser perto de uma janela.

3 – Coloque também uma lâmpada fluorescente acima da palmeira, que será importante para as folhas crescerem e manterem o brilho.

4 – Procure colocar a planta do lado de paredes brancas, para favorecer a luminosidade do ambiente.

5 – A rega não deve ser abundante. Duas ou três vezes por semana é suficiente. E o vaso deve ter uma boa drenagem.

6 – Se as pontas das folhas secarem, murcharem ou perderem o brilho, borrife água sobre as folhas.

7 – Para tirar o pó que se acumula sobre as folhas, utilize uma esponja macia umedecida com água.

8 – Observe o crescimento anual da palmeira e, se for preciso, transplante-a para um vaso maior.

Importante
Se a palmeira estiver em um ambiente com ar-condicionado ou aquecedor, aumente a quantidade da rega e borrife água sobre as folhas para compensar a pouca umidade do ar.

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Plantas cultivadas dentro de casa vivem em ambientes repletos de fatores que podem prejudicar seu desenvolvimento. Às vezes falta iluminação adequada, outras vezes há pouca ventilação, isso sem falar na fumaça de cigarros, falta da luz do sol, regas insuficientes ou em demasia.

Por todas essas razões e muitas outras, as plantas cultivadas em interiores requerem cuidados especiais, do contrário podem ser seriamente atingidas por pragas e doenças, a brotação torna-se reduzida e até inexistente e a folhagem mostra-se murcha e sem brilho.

Antes de tudo, o ideal é fazer uma análise geral das condições internas, verificando, principalmente, as condições de calor e luminosidade. Esse é o primeiro passo para a escolha das espécies adequadas: quanto mais próximas das condições do habitat natural da planta, maiores são as chances de sucesso.

As folhagens são as que melhor se adaptam ao cultivo dentro de casa, mas nada impede que, em condições onde haja boa luminosidade e até um pouco de luz do sol, opte-se por flor-de-maio, prímula, brinco-de-princesa e até hortênsias.

De maneira geral, podemos destacar três fatores básicos, que não devem ser negligenciados quando cultivamos plantas dentro de casa:

* Luz solar: Semanalmente, recomenda-se colocar as plantas para arejar e tomar sol, de preferência pela manhã, por algumas horas;
* Regas corretas: Plantas dentro de casa não necessitam de regas diárias, a menos que esteja em vaso muito pequeno, com pouca terra. No verão, o ideal é regar as plantas a cada dois dias e no inverno uma média de duas vezes por semana é suficiente;
* Fertilização: Por estarem submetidas a condições adversas, plantas em ambientes internos precisam receber nutrientes adequados. Recomenda-se a aplicação de um fertilizante líquido foliar, que pode ser pulverizado diretamente sobre as folhas, mensalmente.

Para facilitar, elaboramos uma lista com algumas espécies que se adaptam bem ao cultivo dentro de casa, juntamente com suas exigências de luminosidade e regas.

1 – Meia-sombra: Significa que as plantas precisam de luminosidade sem exposição direta aos raios solares no período das 10 horas da manhã às 5 da tarde.
2 – Sombra: Não devem ser expostas diretamente aos raios solares e suportam baixa luminosidade.
3 – Rega abundante: Significa que as plantas necessitam de regas abundantes e mais freqüentes, especialmente nos meses mais quentes.
4 – Rega média: Necessitam de água sempre que a terra apresenta-se seca. Toleram regas duas vezes por semana.
5 – Rega escassa: As plantas devem ser regadas com menor freqüência, de preferência uma vez por semana, de acordo com o local em que estiverem colocadas.

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Quem costuma passar férias no campo ou mesmo no litoral em casa com jardim, deve ter notado a ocorrência de lesmas e caracóis em atividade no período noturno. Algumas pessoas devem ter se deparado também, com caramujos gigantes, provavelmente da espécie Achatina fulica, que foi introduzida no país e tornou-se uma praga.

Os moluscicidas a base de metaldeído funcionam satisfatoriamente para o controle tanto das lesmas quanto dos caracóis, desde que corretamente utilizados. Por isso, deve-se ler atentamente o conteúdo do rótulo.

O metaldeído é perigoso para organismos aquáticos e não deve ser aplicado em terrenos agrícolas adjacentes a cursos de água, além de ser perigoso para as faunas doméstica e selvagem. Desta forma, animais domésticos devem ser impedidos de acessar a área controlada por uma semana.

A utilização de porta iscas, como pratinhos de vasos com telha por cima para que as iscas sejam ali depositadas, impede que a isca fique umedecida, tome chuva ou mesmo impede que animais entrem em contato com ela. Não se deve utilizar os caracóis mortos na alimentação humana ou animal, pois estão contaminados.

Para as infestações mais baixas, onde poucos organismos são visualizados, recomenda-se a utilização de cascas de legumes e frutas, bem como folhas de verduras, dispostas em folhas de jornal, ao entardecer. Antes de o sol nascer, deve-se ir até o jardim ou horta e coletar as lesmas e caracóis presentes no alimento e desprezá-los.

Estopa embebida em cerveja também é um bom atrativo e o mesmo procedimento acima descrito deve ser aplicado.

Caramujos

caramujo

Quarenta e cinco mil! Este é o número de espécies de caramujos, caracóis e lesmas, espalhados no Planeta. Os cientistas chamam de gastrópodas. E dizem que eles pertencem ao filo Mollusca, ou seja, ao grande grupo de moluscos.

O nome é perfeito: mollis, em latim, significa mole. E assim é a estrutura destes bichos. Basicamente, o corpo é composto pela cabeça, uma massa visceral e um pé… que sai da altura do seu abdômen. Tudo recoberto por uma pele bem fininha. Para completar, tem a famosa concha. É a sua defesa. Diante de um perigo, o caramujo se recolhe todo nela.

Os cientistas estimam que os moluscos surgiram há mais de 400 milhões de anos, no período Cambriano. Hoje, enquanto a lesma e o caracol vivem na terra firme, a maioria dos caramujos vive no mar, instalando-se nas praias ou nas águas rasas. Suas conchas são a alegria das crianças e dos colecionadores, que as buscam nos passeios à beira do mar. Mas tem espécie de caramujo que vive a cerca de dez mil metros de profundidade. E tem as espécies de água doce, bem como as de água salobra.

Qualquer caramujo tem dois pares de tentáculos e uma única boca. Num desses pares, ele tem seus olhos. Como todos moluscos, o caramujo é hermafrodita, quer dizer, possui órgãos sexuais masculinos e femininos. Mas precisa de um parceiro para se reproduzir.

Nosso amigo costuma ser herbívoro, mas alguns comem outros moluscos. Seus inimigos são alguns outros animais, principalmente o homem. É que este bichinho é apreciado como regalia, sobretudo na culinária européia.

Uma curiosidade: em geral moluscos não chegam a 5 centímetros de altura. Mas o menor deles mede só um milímetro. Já na Austrália, tem uma espécie que alcança 45 centímetros.