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prímula

Trata-se de uma das mais bonitas plantas floríferas que pode ser cultivada em ambientes internos, pois aprecia ambiente fresco, com luz solar filtrada. Para aproveitar bem a presença das prímulas em casa, vale a pena conhecer os principais cuidados que elas merecem:

1 – Colocar o vaso em um local onde receba luz solar filtrada, nunca com raios solares diretos;
2 – Manter a umidade da planta. As prímulas necessitam de solo úmido, mas não encharcado. Uma boa dica é manter o vaso sobre uma camada de cascalho, que irá recolher o excesso de água. Conforme a água vai evaporando, o nível de umidade ao redor da planta vai aumentando;
3 – Durante o florescimento, recomenda-se aplicar fertilizante líquido, misturado à água das regas, a cada duas ou três semanas, seguindo as orientações da embalagem do produto.

A grande variedade de cores e a delicadeza das prímulas a tornam uma planta versátil, muito útil na combinação com outras plantas. Entretanto, se a observarmos com cuidado, podemos perceber que o conjunto formado pela folhagem e pelas hastes floridas faz com que a planta seja ideal para ser usada isoladamente, tanto nos jardins, quanto em ambientes internos.

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Pode parecer incrível, mas a “sábia natureza” oferece soluções naturais para a maioria dos problemas que surgem nos jardins. Ao projetarmos um jardim, um dos primeiros aspectos que nos preocupa se refere à estética. Nada mais justificável. Entretanto, é possível selecionar as plantas usando critérios que resultem em harmonia, nos mais variados aspectos, inclusive na convivência benéfica entre as plantas.

Isso porque, certas plantas, além do valor ornamental, ajudam a prevenir e controlar o ataque de pragas e doenças, pois apresentam propriedades repelentes e até inseticidas. Cientificamente, comprovou-se que algumas plantas metabolizam substâncias de caráter tóxico para determinados insetos, que podem ser espantados pelo aroma dessas substâncias ou atingidos por elas ao se alimentarem de partes dessas plantas (folhas ou seiva, por exemplo).

Incluir no jardim plantas que apresentam essas propriedades pode ser uma forma natural de manter a saúde do jardim, evitando o uso excessivo de produtos químicos, sem esquecer da estética e da harmonia.

A calêndula (Calendula officinalis), por exemplo, é uma bela e delicada flor que pode acrescentar um ar campestre no jardim; suas propriedades medicinais são reconhecidas pela homeopatia e pela fitocosmética que não dispensa seus poderes cicatrizantes e suavizantes da pele. No jardim, libera um aroma sutil que afugenta certos tipos de formigas.

O gerânio, que costuma decorar jardineiras e bordas de canteiros, além de muito decorativo ajuda a espantar muitos insetos que invadem os jardins. Esta planta, aliás, é eficiente até contra os nematóides – espécies de vermes que atacam as raízes das plantas, causando deformações e podendo até matá-las.

Os tagetes (Tagetes patula) – mais conhecidos como cravo-de-defunto -, liberam substâncias nematicidas pelas raízes e seus odores característicos ainda espantam pulgões e formigas.

A hortelã (Mentha piperita), plantada nas bordas dos canteiros ou espalhada pelo jardim, afasta boa parte destas vorazes cortadoras.

A losna, o tomateiro e o coentro produzem eficientes “caldas inseticidas”.

A capuchinha (Tropaeolum majus), também conhecida como chagas, que enfeita os jardins e são ótimas repelentes ao serem simplesmente plantadas ao lado de outras ornamentais, ajuda a repelir pragas.

A camomila (Matricaria chamomilla), que pode apresentar inúmeras utilidades – a vantagem de plantá-la no jardim é poder contar com um chá delicioso e medicinal que, quando pulverizado sobre as plantas, ajuda a fortalecê-las e combate várias doenças que podem atacar as plantas.

A arruda (Ruta graveolens) que, segundo a sabedoria popular, espanta mau-olhado, mas, também, é fortíssima combatente dos pulgões.

Veja agora, como aproveitar algumas destas plantas úteis no jardim:

Plantas que fornecem “calda inseticida”:
Folhas da alamanda (Allamanda sp.), arruda (Ruta graveolens), flores da camomila (Matricaria chamomilla), folhas do tomateiro (Lycopersicum esculentum), folhas de coentro (Coriandrum sativum), folhas de losna (Artemisia asinthium).

Como usar: Ferver as partes indicadas, coar e pulverizar as plantas atacadas com a calda. Caso a calda fique muito concentrada, recomenda-se diluir a preparação antes do uso.

Plantas que devem ser plantadas nas bordas dos canteiros:

* Para afastar formigas: hortelã (Mentha piperita), gerânio (Pelargonium spp.), calêndula (Calendula officinalis) e gergelim (Sesamum aricutale);
* Combatem pulgões: gerânio (Pelargonium spp.), arruda (Ruta graveolens), cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.);
* Tem efeito nematicida: cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.).

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Plantas cultivadas dentro de casa vivem em ambientes repletos de fatores que podem prejudicar seu desenvolvimento. Às vezes falta iluminação adequada, outras vezes há pouca ventilação, isso sem falar na fumaça de cigarros, falta da luz do sol, regas insuficientes ou em demasia.

Por todas essas razões e muitas outras, as plantas cultivadas em interiores requerem cuidados especiais, do contrário podem ser seriamente atingidas por pragas e doenças, a brotação torna-se reduzida e até inexistente e a folhagem mostra-se murcha e sem brilho.

Antes de tudo, o ideal é fazer uma análise geral das condições internas, verificando, principalmente, as condições de calor e luminosidade. Esse é o primeiro passo para a escolha das espécies adequadas: quanto mais próximas das condições do habitat natural da planta, maiores são as chances de sucesso.

As folhagens são as que melhor se adaptam ao cultivo dentro de casa, mas nada impede que, em condições onde haja boa luminosidade e até um pouco de luz do sol, opte-se por flor-de-maio, prímula, brinco-de-princesa e até hortênsias.

De maneira geral, podemos destacar três fatores básicos, que não devem ser negligenciados quando cultivamos plantas dentro de casa:

1 – Luz solar: Semanalmente, recomenda-se colocar as plantas para arejar e tomar sol, de preferência pela manhã, por algumas horas;
2 – Regas corretas: Plantas dentro de casa não necessitam de regas diárias, a menos que esteja em vaso muito pequeno, com pouca terra. No verão, o ideal é regar as plantas a cada dois dias e no inverno uma média de duas vezes por semana é suficiente;
3 – Fertilização: Por estarem submetidas a condições adversas, plantas em ambientes internos precisam receber nutrientes adequados. Recomenda-se a aplicação de um fertilizante líquido foliar, que pode ser pulverizado diretamente sobre as folhas, mensalmente.

Para facilitar, elaboramos uma lista com algumas espécies que se adaptam bem ao cultivo dentro de casa, juntamente com suas exigências de luminosidade e regas.

1 – Meia-sombra: Significa que as plantas precisam de luminosidade sem exposição direta aos raios solares no período das 10 horas da manhã às 5 da tarde.
2 – Sombra: Não devem ser expostas diretamente aos raios solares e suportam baixa luminosidade.
3 – Rega abundante: Significa que as plantas necessitam de regas abundantes e mais freqüentes, especialmente nos meses mais quentes.
4 – Rega média: Necessitam de água sempre que a terra apresenta-se seca. Toleram regas duas vezes por semana.
5 – Rega escassa: As plantas devem ser regadas com menor freqüência, de preferência uma vez por semana, de acordo com o local em que estiverem colocadas.

Primeiramente, flores na floreira da janela ou na jardineira da sacada só terão um resultado satisfatório se escolher as espécies adequadas de acordo com a incidência de luz solar. Aqui vão algumas dicas de como montar vasos e jardineiras:

1 – Local de muito sol - Plante petúnias, gerânios, lanterninha-chinesa ou ixoras
2 – Local de sombra uma parte do dia - Plante brinco-de-princesa
3 – Local de muita luminosidade, mas nada de sol - Escolha o lírio-da-paz
4 – Local onde venta muito - Esqueça as petúnias

1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

Além de dar beleza e vida aos ambientes, as plantas geram um clima aconchegante e harmônico que influência o ânimo das pessoas que convivem com elas.
Confira a lista de plantas adequadas para realçar cada canto da sua casa.

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1 – Sala de estar: coloque plantas exóticas de porte exuberante que se destaquem entre os outros elementos do ambiente. Escolhe plantas como: dracena-tronco (Dracaena fragans), palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), artemísia (Artemisia ludoviciana) ou peônia (Paeonia suffruticosa)

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2 – Escadas: coloque vasos pequenos nos degraus. Os vasos devem combinar com o restante da decoração (em textura, forma e cor). Coloque neles plantas pequenas, mas de grande destaque como cactos ou bonsais.

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3 – Móveis e pedestais: coloque sobre eles plantas choronas, principalmente se a ideia é realçar móveis antigos ou objetos de arte. Opte por: samambaias (Nephrolepis Polypodium), filodendro roxo (Philodendron scandens) ou jiboias (Epipremnum aureum).

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4 – Estantes e prateleiras: dependendo do espaço disponível, coloque plantas choronas nos cantos ou beiradas do móvel. Se já houver muitos objetos (enfeites ou livros), é melhor não abusar das plantas. Coloque vasos pequenos de vidro com jiboia enraizada em gel ou água.

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5 – Divisão de ambientes: crie divisórias com plantas de grande porte, mas de pouca folhagem para permitir a passagem da luz. Você pode usar bambu (bambusa vulgaris) ou dracena (Dracaena australis).

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6 – Espelhos e espaços muito iluminados: realce os espaços que recebem muita luz com gerânios (Pelargonium spp), iúcas (Yucca elephantipes), cóleus (Coleus blumei) ou ficus (Ficus benjamina).

Importante:

Não se esqueça de proporcionar a luz, a temperatura e a umidade adequadas para cada espécie de planta.