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plantas decorativas

Decorativas e eficientes
- Mantenha suas plantas em vasos de barro, que deixam a terra respirar melhor.
- Pulverize-as com água filtrada uma vez por semana, para ajudar as partículas acumuladas a chegarem à terra. A variedade para escolher é grande. Há arbustos, espécies floríferas, pendentes, pequenas árvores. Colorido e tamanho das flores mudam bastante.
- Não esqueça de verificar sempre se não há nenhuma praga, e mantenha as plantas livres de folhas e galhos secos. Poda e adubação também são essenciais, observando sempre o período ideal e as quantidades indicadas para cada espécie cultivada.

Cuidados no Plantio

Embalagem:
- Jacazinho de madeira e sacos de estopa: a retirada não é necessária, principalmente se o torrão estiver bem firme.
- Lata: pode-se retirar apenas o fundo da embalagem se o torrão não estiver bem firme, senão retirá-la inteira.
- Plástico e nylon: devem ser retirados
- Cova: No momento de executar o plantio, o ideal é fazer uma cova deixando aproximadamente 5 cm de cada lado do torrão da planta e 10 cm no fundo da mesma.
- Pronto-socorro: No caso da planta murchar ou demonstrar que não vai bem, a melhor saída é retirar todas as folhas. A planta perde água através das folhas e retira água da terra através das raízes, mas como ela tem poucas raízes nessa fase, acaba ficando desidratada e pode morrer. É por isso que nas épocas secas do ano ou em regiões secas como no nordeste Brasileiro as plantas derrubam sua folhas como auto-defesa.
- Adubação: Colocar moderadamente o esterco que pode ser de gado, cavalo ou de galinha, até cerca de 20% da quantidade cúbica do torrão da planta. Na falta pode ser utilizado adubo orgânico (cascas de frutas ou de legumes)
- Água: Molhar uma vez ao dia sem exageros. Quando não for possível, fazer cobertura usando folhas de grama cortada, folhas de mato. Isso ajuda a manter a umidade.

Espaço entre as plantas
- Frutíferas: Normalmente, o mínimo que se pode adotar como espaço é a medida relativa à metade da projeção da copa da planta, prevendo o tamanho adulto.
Por exemplo: dois pés de laranja que deverão ter a copa com 5 metros de diâmetro cada um, poderão ser plantados a uma distância mínima de 2,5 metros um do outro em linha e 5 metros em alinhamento do outro, sendo que o ideal seja 5×6 metros. No caso de pomares caseiros (quintal) deve-se usar a criatividade para distribuição das plantas em função do espaçamento mínimo e favorecendo cantos inapropriados com plantas com copas menores como: pés de acerola, mamão, araçá, cabeludinha, coco da bahia ou trepadeiras, kiwi, maracujá, uvas e outras.
- Ornamentais: Não existe lógica do ponto de vista estético, deve-se obedecer a preferência de cada um ou ambiente social. No entanto, é importante observar o porte e a necessidade radicular (raízes) de cada planta. O procedimento vai dar mais vida a ela e evitar problemas como plantar Ficus (raiz agressiva) próximo de encanamentos.

Plantas em desenvolvimento
- Pragas / insetos:
Para soluções mais eficazes, consultar um agrônomo. Para proteger as frutas pode-se ensacá-las. Garrafas com suco de frutas contendo inseticida e alguns furos para entrada de moscas (como armadilha) mantém o veneno e as moscas longe dos frutos.
- Fungos: A calda de fumo demonstra ser eficaz. É preciso retirar as folhas infectadas ou mortas; melhorar a ventilação e a iluminação em volta da planta também ajuda.
- Ervas daninhas: São plantas indesejadas e proliferam com facilidade. comprometem o solo e o desenvolvimento das tão resistentes e disputam a luz, água, sais minerais. Enfim, o melhor é retirá-las antes que elas se reproduzam através de suas raízes ou sementes; isso pode ser feito manualmente ou com herbicidas aplicado sobre as folhas, tudo isso antes que a planta floresça.
- Adubação: A adubação pode ser feita a cada 40 dias sem exageros, dando-se preferência ao adubo orgânico.
- Podas: Em geral somente após a queda das flores e dos frutos.
- Podas Frutíferas: Somente se for necessário por doença, controle de tamanho ou obediência a um ciclo (caso das uvas).
- Podas de Ornamentais: Sem exagerar, pode-se adotar o gosto de cada um.

cattleya labiata

Veja como as orquídeas mantêm-se sadias nos habitats e como podem, com facilidade, adaptar-se às mudanças de substratos.

Exemplo 1 – Uma touceira de Oncidium varicosum, que normalmente é uma planta epífita, foi deixada sobre a pedra e aí se desenvolveu, adaptando-se ao novo substrato (rupícola).
Nota-se que as raízes, formando uma rede aderente à pedra, que tem como função absorver a umidade e nutrientes.

Vemos aí um dos mais perfeitos laboratórios de transformações bioquímicas em que os aparelhos utilizados são os fungos, bactérias e insetos e os reagentes químicos são os detritos orgânicos (folhas, gravetos, poeiras, etc) e água proveniente do orvalho da madrugada, da umidade ambiente e eventualmente das chuvas, tendo como catalisador das reações, a luminosidade e o calor do sol.

Exemplo 2 - No topo de um pinheiro, um ponto estratégico para distribuição das sementes pelo vento, vemos a pleno sol, uma bela ?chuva-de-ouro? ? oncidium varicosum ? que tem suas flores polinizadas por beija-flor e borboletas.

O desenvolvimento destas plantas em árvores (epífitas) é o mais normal de ser encontrado nos habitats nativos. É realmente impressionante nestas plantas, a resistência às longas estiagens que temos tido nos últimos anos.

Exemplo 3 – Em um galho com uma planta adulta e muitas pequenas mudas desenvolvendo-se após germinação das sementes.

Observamos também o acúmulo de detritos no meio dos pseudobulbos e raízes. Muita matéria-prima para reserva de umidade e ser transformada em nutrientes que serão transformados desde as raízes até as folhas (pelos vasos internos) e, aí vamos ter as reações físico-químicas (fotossíntese) pela ação do calor e luminosidade do sol.

Beallara Marfitch

Os nutrientes absorvidos pelas folhas e também os transformados pela fotossíntese, em especial os sais minerais, farão agora um caminho inverso, dirigindo-se para a planta toda. Todo este transporte é feito pela água absorvida.

Exemplo 4 – Uma orquídea nativa em varias regiões do país e que gosta muito de alojar-se em troncos de coqueiros e palmeiras ? Catasetum fimbriatum. É uma planta de grande porte e que requer muito nutriente para seu ciclo de desenvolvimento anual. Em um tronco de coqueiro que não tem galhos laterais é difícil entender como poderia acumular detritos orgânicos apenas com raízes que lhe permitem a fixação ao tronco.

Mas a natureza é própria em recursos. Parte das raízes garantem a fixação da planta ao tronco e em grande quantidade, outras crescem para cima, formando um ninho para reter detritos que caem do coqueiro ou que são levados pelo ar. E a planta vive aí muito bem nutrida e o melhor: sem pragas ou doenças, comprovando que em plantas bem nutridas, não ocorre ataque de patógenos.

Cytopodium

Exemplo 5 – Se percorrermos outras regiões podemos encontrar uma planta que normalmente é epífita passando para rupícola. Com facilidade, esta mudança ocorre na natureza e, assim também, as orquídeas terrestres podem passar a epífitas. E as alterações funcionais destas plantas são muito pequenas.

Uma orquídea Cytopodium no meio de troncos de arbusto e com as raízes na terra. Esta planta pode ser também epífita e com grande desenvolvimento. É comum encontra-las também em pedras (rupícolas), vegetando a pleno sol. É difícil imagina-la vivendo em regiões de cerrado com um sol escaldante, e altas temperaturas típicas destas regiões. Temos relatos de que resiste ao fogo de queimadas em cerrados.

Nutrição e resistência à pragas e doenças – Nos habitats nativos temos um equilíbrio entre patógenos e predadores. Como as plantas estão livres dos nocivos agentes ? defensivos químicos e ene, pe, kas? (NPK), aplicados maciçamente nos orquidários amadores e comerciais, elas podem viver e evoluir sem problemas.

Quando aplicamos defensivos químicos altamente tóxicos para as plantas e meio-ambiente, os primeiros a serem atingidos são os fungos e bactérias que as plantas precisam para transformar a matéria-prima (detritos orgânicos) em nutrientes e, assim, precisamos constantemente suprir com adubos as deficiências nutricionais que vão aparecendo.

Como os nutrientes ainda estão sendo aplicados de maneira muito empírica, as plantas vão sendo cada vez mais atacadas por pragas e doenças. E, conseqüentemente, vão exigindo cada vez mais pesticidas numa ciranda que não acaba nunca.
Na natureza, os nutrientes são produzidos pela própria planta e na quantidade exata de cada elemento. Sem excessos ou deficiências.

Cattleya Haw Yuan Angel

Cuidados essenciais para manter a saúde das plantas nos orquidários – As orquídeas, cultivadas em orquidários caseiros ou comerciais, precisam receber com regularidade suplementação de nutrientes muito bem equilibrada.
Em todos os habitats de orquídeas que temos visitado, sempre ficamos impressionado com o rigor e exuberância das plantas.

Sejam elas epífitas, rupícolas ou terrestres, o que vemos são plantas sadias e muito bem nutridas. Espécies que, em nossos orquidários, procuramos dar sombreamento adequado com telas especiais, irrigação e adubação controladas, uma ventilação que julgamos ideal, observação e controle de pragas e doenças, enfim, um cultivo muito bem orientado.

Mas, mesmo com tudo isso, nem sempre conseguimos nos aproximar da beleza encontrada nos locais nativos de nossas orquídeas.
Vejamos agora se não estamos cometendo alguns enganos:

A nutrição das orquídeas nos orquidários caseiros e comerciais – Conceitos empíricos no meio orquidófilo sobre adubação.
É muito comum encontrar nas exposições de orquídeas adubos sem certificação de órgãos oficiais controladores na qualidade dos produtos. São composições ou misturas de ingredientes feitas por produtores, que nem sempre entendem de química agrícola, da maneira mais empírica possível.

Assim, misturam torta de mamona com farinha de osso que, hoje sabemos, resultam em produtos fitotóxicos, e estes com outros componentes sem definição correta de elementos nutritivos, como esterco de galinha.
Quando perguntamos qual a quantidade de cada componente, a resposta sempre revela o desconhecimento do que é uma correta adubação: um punhado de cada componente ou metade deste em relação ao outro, e daí em diante.

Se perguntamos, então, como é que ele sabe que estes componentes são bons, mais uma vez observamos o empirismo com que fazem os adubos: é porque “fulano”, que é um produtor muito experiente, orientou fazer assim. E como vendem estes saquinhos de adubo nas exposições! E como existem orquidófilos inexperientes que dão qualquer “comida” às suas orquídeas!

Conceitos de cultivo orgânico sobre adubação – Na natureza, como vimos anteriormente, as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.

Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

Bulbophyllum eberhardtii

Adubação foliar – A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos.

As folhas das plantas têm possibilidade de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou a dorsal. A abertura destas pequenas ?bocas? depende sempre do equilíbrio hídrico da planta.
Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

Adubação com irrigação por gotejamento – Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

Composição básica dos adubos – Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:

Macronutrientes são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como Nitrogênio, Fósforo, e Potássio.
Secundários: Cálcio, Magnésio, Enxofre e Ferro.

Micronutrientes: são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: Boro, Cloro, Cobre, Zinco, Manganês, Molibdênio, Cobalto e Silício.

Reguladores de crescimento: são os hormônios que controlam o desenvolvimento vegetal: CITOCININAS, ALCINAS e GIRBERELINAS.

Outros fatores que favorecem na adubação orgânica:
1- Regularidade na aplicação
2- Luminosidade
3- Umidade
4- Temperatura
5- Ventilação
6- Nível de acidez
7- Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

Adubação: Dicas práticas e um pouquinho de teoria, para você não ter mais dúvidas sobre este assunto.

Toda planta necessita de 14 a 17 elementos químicos para ter uma vida saudável. Três destes elementos elas dependem bem mais. São o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Cálcio, magnésio e enxofre ela também precisa em quantidade razoáveis. Por isso, o grupo destes 6 elementos químicos é chamado de macro-nutrientes.

Outros elementos são também necessários, mas em proporção bem menores. Daí serem denominados micronutrientes. Entre eles citamos o boro, o zinco, o ferro, o magnésio e o cobre.
As plantas obtêm estes elementos químicos fundamentalmente do solo, que é uma autentica e poderosa fábrica de fertilizantes. Certo. Mas você perguntaria: e as plantas epífitas, as orquídeas, por exemplo, que vivem sobre as árvores? Bem, elas têm de usar de um estratagema todo especial.

Se você reparar direito, vai ver que, na natureza, na maioria das vezes elas costumam desenvolver-se nas proximidades de forquilhas e axilas de galhos. A razão disso é que, nestes locais, sempre acaba se acumulando um pouco de detritos de origem vegetal (sementes, casca, pequenos frutos, folhas, etc.) e de origem animal (penas, excrementos, cartilagens, cascas de ovos, insetos mortos, etc.).

Que depois de algum tempo se decompõe e se transformam em nutrientes. Em outras palavras, embora vivam por sobre as árvores sem se alimentar delas, de um jeito ou de outro as epífitas sempre encontram os nutrientes que precisam.

Em vasos, plantadas em substrato inerte (xaxim ou casca de árvores, por exemplo) isso não acontece. Elas ficam privadas deste recurso. Vem daí a importância das fertilizações.

Regra nº. 1 – Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.
Regra nº. 2. – Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.
Regra nº. 3 – A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.
Regra nº. 4 – Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Genericamente falando, fertilizante é qualquer substância, natural ou manufaturada que, acrescentada ao substrato, incremente o desenvolvimento das plantas. Em outras palavras, qualquer coisa que possa ser aproveitada pela planta como alimento. Quanto à origem dos nutrientes, existem dois tipos de fertilização: a orgânica e a inorgânica.

Adubo orgânico: É aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.
Antigamente, a adubação orgânica era a única possibilidade.

No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entres as fibras de xaxim (ou similar), prejudicando a aeração das raízes da planta.
Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos.

Dica nº. 1 – Se você quiser fazer adubações orgânicas nas suas orquídeas, o ideal é usar calda de esterco (veja adiante) ou doses mínimas de torta de mamona. Esta substância é um subproduto da fabricação do óleo de mamona, e é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio.

Adubo orgânico:
70% de torta de mamona
10% de farinha de osso
10% de cinza vegetal
10% de esterco de aves (bem curtido)
misture tudo e coloque a quantidade de uma colher de chá sobre o substrato, na parte traseira da planta, a cada 3 meses.

Adubos inorgânicos – A partir do símbolo químico dos 3 elementos mais exigidos por qualquer planta, generalizou-se o nome do mais famoso adubo químico: NPK.

São obtidos a partir da extração mineral ou do refino de petróleo. É o caso dos fosfatos, cloretos, sulfatos, salitres-do-chile e do famoso NPK.
NPK, aliás, nada mais é do que a representação química dos três componentes principais destes adubos. N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio. Os três elementos químicos que, como já vimos, as plantas mais dependem para viver.

Nitrogênio – É o elemento químico do qual as plantas necessitam em maior quantidade. Estimula a brotação e o enfolhamento, e é o responsável pelo verde e saúde das folhas.

Dica nº. 2 – Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada.

A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento, tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.
Fósforo – É outro elemento básico na vida vegetal. Junto ao nitrogênio, é fator de precocidade e qualidade. Sua ação principal relaciona-se com a florada e a frutificação, com o desenvolvimento de raízes e o enrijecimento dos órgãos vegetativos.

Dica nº. 3 – As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta deste elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.
Potássio -
É um macronutriente com um importante papel na vida vegetal. Sua presença na seiva das plantas é indispensável, principalmente para maximizar os efeitos da adubação nitrogenada. Além de contribuir muito para o desenvolvimento e a saúde do sistema radicular.

Dica nº4. – Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

Dica nº. 5 – Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 após a aplicação.

Dica nº. 6 – Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

Dica nº. 7 – Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

Fórmulas de adubos químicos mais recomendados.

Plantas adultas  - Fertilizante líquido NPK 18-18-18 ou 20-20-20, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverizado sobre as folhas.

Plantas novas – Fertilizante líquido NPK 30-10-10, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverização sobre as folhas.

Na época da florada - Fertilizante líquido NPK 30-10-10, ou 10-30-20, a ser diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante, e pulverizado nas folhas a partir do surgimento das espatas (botões) até o final da floração.

Calda de esterco – Num balde de 20 litros de água, deixe em infusão cerca de 1 litro de esterco (5% do volume do balde), por 10 dias.
Use a calda resultante para diluir na água das regas das orquídeas, numa proporção de mais ou menos 10% de calda para 90% de água.

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Exóticos e resistentes, ideais tanto para dentro como para fora de casa, os cactos são atrativos pelas suas formas e cores. Apesar de necessitarem poucos cuidados, existem alguns segredos que devem ser seguidos para o cultivo e replantio.

cactos

1 – Os cactos se adaptam a secas longas utilizando apenas a água da neblina ou das poucas chuvas, armazenando-a nos seus talos.

Os espinhos permitem que eles absorvam a umidade do ar e a água das chuvas.
2 – São plantas que exigem pouca atenção, se destacam pelo seu cultivo simples e precisam de pouca água e nutrientes.
No verão, os cactos precisam de um pouco de umidade para se desenvolver bem.
Se a água for insuficiente, eles não crescem adequadamente. Se houver água em excesso, a planta adoece.

3 – Regue de acordo com a estação. No verão, a cada três dias. Na primavera e no outono, uma vez por semana. No final do outono e no início da primavera, a cada 15 dias. No inverno, os cactos não devem ser regados.
A água deve ter pouco cloro e não estar muito fria.
Uma doença comum que pode atacar esta planta é a putrefação das raízes devido ao excesso de água no inverno ou no verão.

4 – Faça o replantio a cada dois ou três anos em temporada quente.
Os cactos se reproduzem por galhos. O galho é diferente de acordo com o tipo de caule.
Ao cortá-lo e antes de replantá-lo, espere que o lugar do corte cicatrize. Esta estaca é enterrada de 2 a 3 mm em uma terra bem drenada para não apodrecer.
Depois, mantenha a planta na sombra e em temperatura amena, evitando regar nos primeiros dias.
As raízes estarão desenvolvidas 40 dias depois do replantio.

5 – Plante os cactos em uma superfície composta por terra e turfa.
Use fertilizantes para cactos quando necessário.

6 – No inverno, essas plantas podem permanecer em lugares com pouca luz. Elas podem voltar a lugares mais iluminados no início da primavera.
A temperatura de que o cacto precisa no inverno é de 15º C.

Importante: Para ter cactos fortes, regue-os uma vez por mês com leite. Coloque-os em lugares abertos e ensolarados.

cuidados-fator-luz

Ao cultivarmos plantas precisamos sempre ter em mente que estamos tratando de um ser vivo, que necessita de condições básicas para a sua sobrevivência, como água, nutrientes e iluminação. Neste artigo, vamos falar a respeito da luz.

Nenhuma planta é capaz de crescer sadia com a ausência de luz, que é simplesmente fundamental para o seu desenvolvimento. Algumas plantas conseguem viver com iluminação indireta, enquanto outras precisam de várias horas de exposição ao sol.

A sobrevivência de uma planta envolve uma série de processos e reações que dependem da quantidade de energia que ela absorve da luz. Dentre estes processos, podemos citar o mais conhecido deles, a fotossíntese.

O tempo necessário de exposição à luz varia de planta para planta e o mesmo acontece em relação à intensidade de luz. Plantas suculentas como os cactos, por exemplo, necessitam de luz solar direta pelo menos 5 horas por dia, enquanto que outras nem resistem à exposição aos raios solares diretos. Uma boa forma de estabelecer a necessidade de luz de acordo com o tipo da planta é observando alguns exemplos.

É importante lembrar que as plantas tendem a crescer sempre na direção da fonte de iluminação, por isso, para que cresçam de maneira uniforme, o ideal é girar o vaso periodicamente. Somente as plantas que estão bem adaptadas não precisam de mudanças. Evite então mudá-las bruscamente de local, tentando manter os vasos sempre recebendo luminosidade uniforme de acordo com suas necessidades, pois as plantas podem se ressentir com as variações de luz.

Exemplos de Plantas que gostam de receber Luz solar direta várias horas por dia:
- cactos e suculentas em geral
- agave (Agave)
- cravina (Dianthus barbatus)
- cróton (Crodiaeum)
- dracena (Dracaena)
- camarão-amarelo (Pachystachys lutea)
- boca-de-leão (Anthirrhinum majus)
- amarílis (Hippeastrum reginae)
- escovinha (Centaurea cyanus)
- alamanda (Allamanda cathartica)
- babosa (Aloe vera, Aloe barbadensis)
- lanterninha-japonesa (Abutilon megapotamicum)
- sininho (Abutilon striatum)
- acácia-mimosa (Acacia podalyriaefolia)
- dália (Dahlia hibrida)
- papiro (Cyperus papyrus)
- lantana (Lantana camara)

Exemplos de Plantas que gostam de receber Luz indireta e intensa:
-
coléus (Coleus blumei)
- arália (Fatsia japonica)
- espada-de-são-jorge (Sanseveria)
- jibóia (Philodendron oxycardium)
- maranta (Marantha)
- peperômia (Peperomia scandens)
- ciclame (Cyclamen persicum)
- gloxínia (Sinningia speciosa)
-agapanto (Agapanthus africanus)
- alstroméria (Alstroemeria pelegrina)
- begônia (Begonia)
- tinhorão (Caladium bicolor)
- calceolária (Calceolaria herbeohybrida)
- clívia (Clivia miniata)
- brinco-de-princesa (Fuchsia hibrida)
- flor-de-cera (Hoya carnosa)
- nandina (Nandina domestica)
- campainha ou ipoméia (Ipomoea tricolor)
- maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)
- beijo-de-frade (Impatiens balsamina)

Exemplos de Plantas que gostam de receber Luz indireta não muito intensa:
-
aspargo (Asparagus)
- antúrio (Anthurium andreanum e Anthurium scherzerianum)
- violeta-africana (Saintpaulia ionantha)
- chifre-de-veado (Platycerium)
- singônio (Syngonium)
- asplênio (Asplenium nidus)
- melindre (Asparagus setaceus)
-calatéia (Calathea)
- fitônia (Fittonia verschaffeltii)
- filodendro (Philodendron scandens)
- árvore-da-felicidade (Polyscias fruticosa)
-alumínio ou piléia (Pilea cadierei)

Exemplos de Plantas que gostam de ficar na Sombra, com pouca luminosidade e ar úmido:
- samambaias em geral
- avencas