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antúrios1

Os antúrios são plantas resistentes que se dão bem tanto em ambientes externos quanto internos, desde que fiquem à meia sombra, em locais quentes e úmidos. Mas, às vezes, podem ficar com as folhas secas, manchadas ou serem atacados por alguma praga.
Por isso, fique atento para solucionar os problemas mais comuns logo no início e ter sempre antúrios viçosos e bonitos enfeitando sua casa.

Folhas amarelas
Aparecem quando a planta está em lugares úmidos e frios. Mude o vaso para um local mais quente e arejado, e regue com menos frequência.

Manchas marrons nas folhas
São consequência da presença de fungos. Corte as folhas mais atacadas e faça aplicações de fungicidas para eliminar o fungo totalmente, impedindo que a doença se espalhe para outras plantas.

Pontos brancos nas folhas
Normalmente são as cochonilhas lanosas que costumam atacar os antúrios. Remova-as com um cotonete embebido em álcool, tomando o cuidado de não encostar nas folhas para que elas não fiquem queimadas. Se a planta estiver muito atacada, aplique um inseticida específico, de acordo com as indicações do fabricante.

Folhas secas e quebradiças
É sinal de pouca umidade no solo e no ar. Aumente a frequência das regas, molhando o vaso sempre que a superfície do solo ficar ressecada, e borrife a folhagem, principalmente nos dias mais quentes.

Folhas novas pequenas
Quando os novos brotos ficarem pequenos e frágeis é indício de falta de adubo. Afofe a terra, complete o vaso com composto orgânico e faça adubações periódicas para manter o solo fértil.

Raízes expostas
A planta precisa ser mudada para um vaso maior. Aproveite a ocasião para renovar a terra do vaso com uma mistura própria para antúrios: uma parte de terra, uma de composto orgânico e uma de esterco de curral bem curtido.

pombinhas

laelia perrini

Espécie nativa dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Hábitat
Vegeta em altitudes de 300 a 800 metros acima do nível do mar, sendo encontrada vegetando na forma epífita ou rupícola. Quando encontrada na forma epífita, geralmente procura apoiar-se em árvores de pequeno e médio porte, vegetando em sua maioria na parte mais baixa das árvores.

Ao mesmo tempo, pode-se encontrar, em menor quantidade, a espécie vegetando como rupícola, sobre pedreiras, recobertas por detritos vegetais.
Em ambos habitats, as plantas procuram locais com boa luminosidade, expostas principalmente ao sol da manhã.

Planta de rizoma rastejante e um pouco desordenado, possui pseudobulbos em forma de clava, sendo bem finos em sua parte inferior, mais próxima ao rizoma. Podem chegar aos 30 centímetros de altura, sem contar a medida das folhas, ficando geralmente bem sulcados e com colorido amarelado, principalmente quando mais velhos e após as florações.

Folhas de formato oblongo, arredondadas nas pontas, muito rígidas ao envelhecer e coriáceas. Possuem coloridos variando entre o verde-oliva-acinzentado ao verde-bronzeado, principalmente em sua parte inferior e podem chegar aos 35 centímetros de comprimento, por 6 centímetros de largura.

Uma característica bem particular da espécie, é que em novas brotações, os pseudobulbos nascem envoltos por várias bainhas mais largas, formando bolsas que poderão armazenar água e algumas vezes apodrecer os pseudobulbos quando expostos ao sol.

A flor bem diferente das demais Laelias, com características inconfundíveis a qualquer leigo, a Laelia perrinii possui coluna bem estreita, com labelo trilobado e tubo também tem estreito, arredondando e abrindo um pouco mais em seu lóbulo medial.

Geralmente de sépalas muitíssimo bem armadas e pétalas mais largas e que caem sobre as sépalas inferiores, pode chegar aos 12 centímetros de diâmetro e portar até 6 flores em uma mesma haste.
Sua floração ocorre entre os meses de abril e maio, tanto que em algumas das regiões onde é encontrada no hábitat, é chamada de “Flor da Páscoa”.

A Laelia perrinii também possui algumas lindas variações no seu colorido:

alba: pétalas, sépalas e lóbulos laterais e medial com colorido totalmente branco-puro.

albescens: pétalas, sépalas e lóbulos laterais e medial com colorido branco, porém com leves nuances de colorido róseo em algumas das extremidades.

amoena: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido totalmente branco-puro, apenas com colorido róseo bem claro em seu lóbulo medial, com forma e intensidade variáveis.

amesiana: pétalas e sépalas com colorido branco com leves nuances em tom róseo quase imperceptível e lóbulo medial de colorido rosa claro, geralmente bem preenchido.

coerulea: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido lilás-azulado pálido, com tonalidade lilás-azulada bem intensa em seu lóbulo medial.

concolor: pétalas, sépalas e lóbulos medial e laterais com o mesmo colorido róseo mais claro.

semi-alba: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido branco-puro e lóbulo medial com colorido lilás bem intenso, variando na intensidade e na forma.

suave: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido branco levemente tingido com nuances de colorido lilás bem pálido e lóbulo medial com colorido lilás bem intenso, variando na intensidade e na forma.

Cultivo
Pode ser cultivada de diferentes formas, e aceita bem os vários substratos oferecidos. Um deles é a casca de peroba, seja inteira ou cortada em cubos colocados em vasos de barro, onde a planta necessitará de mais regas.

O cultivo mais adequado e que proporciona plantas mais vigorosas e florações mais exuberantes, ainda é em xaxim desfibrado e muitíssimo bem lavado e vasos de barro ou cestinhos de madeira, proporcionando assim maior umidade.

estrela cintilante