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bromélia

Regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas: As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água.

Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

Neoregelia Sheba

Luminosidade
Bastante claridade em luz difusa é a condição preferida pela maioria das bromélias. Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza, avermelhada ou prateada, gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, em alguns casos até mesmo sol pleno.

Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escura, apreciam locais com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro. As Nidulariuns requerem pouca luz, enquanto as Neoregelias se encontram no outro extremo.

O intenso e atraente vermelho translúcido encontrado em muitas Neoregelias desaparece quando a planta é transferida para um local de menor luminosidade. Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam folhas escuras ou pobres em cor, freqüentemente macias, caídas e bem mais longas que o normal (estioladas). Como sintomas de excesso de luz, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.

Adubação: As bromélias devem ser adubadas com muito critério. São extremamente sensíveis e absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Use um adubo químico de boa qualidade. Adube semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A

relação NPK de 2-1-4 com traços de Magnésio parece ser ideal. O Boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P). Cuidado com o Cobre (Cu) que, mesmo em muitas pequenas quantidades, mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água usada em aspersão, de qualquer forma nunca supere 2 g/litro.

Temperatura e Umidade: As bromélias são plantas tipicamente tropicais, portanto, a maioria aprecia temperaturas elevadas e bons índices de umidade associados a local muito ventilado. As Guzmanias são as que menos apreciam temperaturas altas, e as Tillandsias as mais exigentes em arejamento, enquanto Vrieseas e Nidulariuns gostam de locais com bastante umidade.

Pragas e Doenças: As bromélias, apesar de muito resistentes, são suscetíveis a pragas, fungos e doenças como todas as plantas, porém são muito sensíveis a fungicidas e inseticidas, pois absorvem esses produtos facilmente com seu metabolismo.

Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo diluída em água. Retire as pragas com uma escova de dentes. Para combater os fungos, utilize uma esponja macia e úmida, com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de Cobre, como a calda bordalesa – lembre-se que o Cobre mata as bromélias.

bromelia-flor

As bromélias são, com freqüência, atacadas por lesmas e lagartas. Tente eliminá-las manualmente. Caso necessite aplicar algum inseticida, o mais tolerado é o Malatol, cuja dissolução deve ser feita pela metade do indicado na embalagem. Lembre-se que a principal causa do ataque de pragas é o desequilíbrio ecológico.

Convém lembrar, ainda, que as bromélias são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, pois absorvem elementos nocivos, depositados na água do cálice.

Floração: As bromélias florescem somente uma vez durante seu tempo de vida. Após a floração, a planta geralmente desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As bromélias atingem a maturidade e florescem em diferentes idades – de meses a dezenas de anos, dependendo da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano.

Muitas vezes, uma planta não floresce em razão da falta de luminosidade ou outro fator ambiental como, por exemplo, a temperatura. Por outro lado, uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta.

Aechmea fasciata

A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com a finalidade de gerar sementes e brotos laterais: tudo isso para assegurar a sua preservação.

Dependendo da espécie, algumas plantas apresentam inflorescência extremamente exuberante, podendo ser de longa duração. Algumas duram meses, como Aechmea fasciata e a Guzmania denise, outras são breves, duram dias, como muitas das Billbergias.

girassol

O girassol apresenta raiz profunda, que desce perpendicularmente ao solo, chegando a medir quase de 1 metro e meio de profundidade. A planta, de porte herbáceo, atinge cerca de 3 metros de altura.

As variedades miniaturas atingem no máximo 1 m. As flores do girassol, reunidas em inflorescência característica, são chamadas de capítulo. O receptáculo floral que contém o capítulo pode ser côncavo, convexo ou plano, sendo mais comum a forma plana.

No capítulo, existem as flores femininas e as hermafroditas. Sob a regência da natureza, nas flores hermafroditas, os órgãos masculinos abrem antes que os femininos, sendo que há um intervalo de 5 a 10 dias, nos quais deve ser feita a polinização. Por isso, há a necessidade da presença de insetos polinizadores, como abelhas, por exemplo, pois o índice de polinização por outros meios é muito baixo.

O cultivo do girassol não apresenta muitos segredos, basta observar alguns detalhes:

* O local deve ser bem ensolarado com, no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias;
* Por ser uma planta anual, recomenda-se o replantio a cada ano;
* O solo ideal para o plantio deve ser composto de: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia, tudo bem incorporado;
* Recomenda-se regar sempre que o solo apresentar-se seco. Se a planta for cultivada em vaso, observar que a superfície do solo não deve apresentar-se totalmente seca;
* Adubações periódicas garantem uma planta saudável e floração abundante;
* Quanto às pragas e doenças, dificilmente o girassol apresenta problemas, mas recomenda-se a observação constante, pois a proximidade com outras plantas pode favorecer a transmissão. Em alguns casos pode ocorrer ataque de lagartas, mas, se eliminadas logo no início do aparecimento, não causarão maiores problemas.

02

Morar no campo é o sonho de muita gente. Mas, como nem todos têm esse privilégio, é possível levar um pouco de natureza para dentro de casa. A prática da jardinagem é um exercício que requer sensibilidade e delicadeza. Flores e plantas podem transformar qualquer cômodo em um lugar mais colorido e agradável.

Um estilo de vida - Desde a antiguidade, os jardins exercem um enorme fascínio sobre as pessoas. Os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por volta de 600 a.C., na Mesopotâmia, atual sul do Iraque, foram considerados pelos gregos uma das sete maravilhas do mundo. Na mitologia cristã o Jardim do Éden é o próprio paraíso. Seja em que época for, eles estão sempre ligados à beleza, à paz e ao relaxamento. Muito mais do que uma área de lazer, os jardins representam um estilo de vida, um conceito de bem-estar que pode e deve ser incluído na vida moderna.

Decorando a casa – Um grande jardim, um canteiro ou mesmo um pequeno vaso podem abrigar o diferencial de uma casa. Há diversos tamanhos e estilos de plantas que se adaptam desde a ambientes sóbrios até os mais despojados. O importante é aproveitar o espaço que se tem, ou até mesmo inovar, criando um lugar especial, em que a natureza seja o destaque. Para quem dispõe de pouco espaço, uma alternativa são as trepadeiras que se ajustam perfeitamente à estantes e colunas, dando um charme a mais. Elas também podem ser aplicadas em varandas e terraços, sempre tendo um suporte ou treliça que pode ser de vários materiais como arame, bambu ou madeira. Algumas trepadeiras se enroscam no apoio que encontram e fazem movimento espiral até o topo, de onde caem seus ramos. Para evitar que tudo vire um enorme emaranhado de galhos e folhas, é preciso cuidado constante, que inclui poda e condução do crescimento.

Um lugar adequado – A prática da jardinagem exige disposição e regularidade. De nada adianta comprar vasos com lindas flores e apenas regá-las ocasionalmente. O segredo está em observar o ambiente que se tem e só depois adquirir a planta mais adequada ao seu espaço. As condições do ambiente devem ser analisadas para fazer a escolha certa. Por exemplo, cactos, alamandas, acácia, dália e amarílis precisam receber luz solar direta durante várias horas por dia. Já espécies como begônia, espada-de-são-jorge, ciclame e brinco-de-princesa precisam de luz indireta e intensa para se desenvolverem. Na lista das que precisam de luz indireta e de pouca intensidade estão o antúrio, o aspargo e a fitônia. Agora, se no ambiente não bate sol, as samambaias são ideais, pois crescem melhor na sombra.

Cuidados especiais – Regar é a tarefa mais importante para a planta se manter forte. Para ter sucesso na rega, deve-se levar em conta a temperatura do ar e se não for possível determiná-la, ter atenção à estação do ano. No inverno o melhor é não regar excessivamente. É indicado molhar sempre ao amanhecer, assim a planta não estará muito úmida durante a noite. No verão, o entardecer é o melhor horário, pois assim as plantas terão toda a noite para hidratar-se e perderão humidade no decorrer do dia. Se fizer muito calor, não custa regar também pela manhã. Em temperaturas neutras, como em dias de primavera e outono, pode-se molhar as plantas ao amanhecer ou ao entardecer. O solo é outro elemento fundamental e que necessita de toda a atenção. O melhor solo é aquele rico em matéria orgânica, com uma camada de húmus na parte superior, para que todos os nutrientes se juntem aos componentes do solo pouco a pouco. A camada mais baixa deve ser argilosa com espaço para drenagem na parte mais profunda, onde o solo precisa estar bem solto, oxigenado e livre de pedras.

Vamos por partes – A poda serve para “moldar” a planta ao espaço disponível, impedindo que ela avance para áreas inoportunas e também para extrair partes mortas. Mas podar não significa cortar de qualquer maneira e sim ter uma certa técnica. No outono, por exemplo, o certo é fazer apenas uma poda de limpeza retirando folhas amareladas e galhos secos. Dessa maneira, fica mais fácil a penentração de raios solares entre os ramos. É importante também proteger as mãos com luvas e usar ferramentas afiadas e próprias para jardinagem, que são vendidas em lojas especializadas e até em grandes redes de supermercados. Antes de começar a se aventurar na arte da jardinagem é bom ler sobre o assunto e até fazer um curso básico. A experiência com certeza propiciará troca de valiosas informações e criará mais intimidade com o universo das plantas.

cassias

Cassia spectabilis é uma árvore da família das fabáceas, sub-família Caesalpinioideae, conhecida por diverosos nomes vulgares como Cássia, Cássia-do-nordeste, Cássia-macranta, Cássia-macrantera, Fedegoso, Fedegoso do Rio, Macrantera, Mwenu, Mhomba, ou Scented Shower (em inglês). É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 4 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil.

Cássia-javanesa (Cassia javanica L.) é uma árvore da família das fabáceas, sub-família Caesalpinioideae. É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 10 metros de altura, para 8 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e semi-caducas. A floração decorre entre dezembro e feverieor e origina flores de cor rosa. A frutificação é do tipo vagem e decorre de setembro a novembro. É uma planta com origem na Malásia, cujo transplantio é difícil.

Cássia-gigante (Cassia grandis, L.f.), ou cássia-rosa, é uma árvore da família das fabáceas, sub-família Caesalpinioideae. É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 12 metros de altura, para 8 metros de diâmetro da copa de forma larga. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre agosto a outubro e origina flores rosas. A frutificação é do tipo vagem e decorre de outubro a novembro.

Cássia-imperial (Cassia fistula, L.), também conhecida como canafístula, é uma árvore da família das fabáceas, sub-família Caesalpinioideae, com origem no Sudeste da Asia. É uma árvore de crescimento rápido, que atinge um porte de 5 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre dezembro e abril e origina flores amareladas. A frutificação é do tipo vagem e decorre de setembro a novembro. É uma planta resistente ao frio. A cássia-imperial é cultivada como árvore ornamental em climas tropicais a subtropicais.