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Nenhum outro grupo no Reino Vegetal possui tanta diversidade quanto as orquídeas. São cerca de 25 mil espécies naturais e centenas de milhares de híbridas (um número difícil de medir devido ao seu intenso crescimento).

Estudos recentes sugerem que as orquídeas possuem 120 milhões de anos na Terra, superando catástrofes e mudanças climáticas em toda esta trajetória.

A primeira referência encontrada foi do imperador chinês Sheng Nung, informando alguns conselhos sobre os poderes medicinais dos Dendrobiums. Por volta de 500 A.C. o filósofo chinês Confúcio descrevia as orquídeas em seus escritos, denominando-as “Rainhas das Plantas com Fragrãncia”. Hoje sabe-se que o termo “orquídea” no vocabulário chinês (a palavra “lan”) é pronunciado há mais de 4 mil anos!.

Entretanto, apesar dos chineses terem citado o termo a mais tempo, provavelmente a descoberta desta incrível planta deve ter impressionado homens em todo o mundo. O grego Theophrastus (370 – 295 A.C.) listou orquídeas descobertas no Mediterrâneo ainda naquela época, e Plínio (77 A.C) escreveu em seu livro “História Natural” que as orquídeas possuíam um poder sexual. Na verdade foram os ingleses que popularizaram.

Nas Américas maias e astecas também documentaram histórias de orquídeas, especialmente a Vanilla, que eles utilizavam para dar aroma a bebidas típicas.

Até o iluminismo, e a organização científica das espécies vivas do planeta, iniciada pelo conhecido Linaeus, as orquídeas tinham apenas funções da vida prática registradas, como poderes medicinais, eróticos, e também como alimento. Linaeus pela primeira vez catalogou espécies da maneira como conhecemos, oferecendo o nome Orchid (do grego “orkhis” ou testículo) para um típico genêro de orquídeas

No início do século XIX as orquídeas ganharam notoriedade na Inglaterra vitoriana, maior império da época. Era comum realizar expedições pelo mundo em busca de orquídeas raras e exóticas. Muitas espécies foram descobertas, mas nem todas catalogadas cientificamente de forma adequada.

Hoje o conhecimento sobre cultivos de orquídeas nunca foi tão aprofundado. Sabemos que é uma das maiores famílias do Reino Vegetal, como cultivar a maior parte de suas espécies, e, principalmente, como produzir lindos híbridos que nos encantam mais a cada dia.

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A famosa “ tuia holandesa” , uma espécie de conífera assim como os pinheiros tradicionalmente usados no Natal. A tuia holandesa tem algumas vantagens sobre os modelos tradicionais; por ser uma planta cultivada em vaso desde início pode ser transplantada em local definitivo, como jardins e quintais, e conserva a aparência e a fragrância durante toda a temporada natalina.

Dependendo do porte (é comercializada a partir de 40cm de altura, até quatro metros) pode ser usada como decoração interna e externa, por toda vida

A espécie comercializada é da família Cupressus macrocarpa, que possui suave odor de limão ao ser tocada. Enfeitada com pisca-pisca e bolas, anjos, duendes, entre infinidade de variações de enfeites, cria aquele indispensável ambiente festivo.

Cuidados que devemos ter com a planta – A planta deve ter um período de sol (mais ou menos 2 horas por dia, de preferência pela manhã ou a tarde) , ou um local de meia sombra, mas que receba pelo menos as duas horas de sol direto, podendo ainda permanecer com luz direta o dia todo, se plantada em jardim.

A irrigação deve ser feita todos os dias, sendo que a planta não deve ficar encharcada, mas a Tuia não deve por exemplo ficar sem água, a terra deve permanecer sempre úmida.

O transplante de um vaso menor para um vaso maior deve ser feito quando quiser para que sua Tuia cresça, quando isso acontecer pode ser usado terra vegetal ou húmus de minhoca.

Existem diversas possibilidades para uma Tuia secar, entre elas pode ser a presença de um fungo nos galhos da planta, que ocasionam o ressecamento da planta e um aspecto amarelado a branco; isso geralmente ocorre devido a rega realizada de cima para baixo.

Neste caso procure regá-la apenas na raíz, não deixando-a exposta à fungos e outros tipos de micro organismos que atacam caule e folha.Se você estiver realizando uma rega diária – muita água – diminua a quantidade de água e deixe a Tuia por apenas 2 horas ao sol, controlando o calor.

Caso não perceba a presença de um fungo em suas folhas, adote a utilização de um fungicida foliar – calda bordalesa – que se encontra comumente em qualquer floricultura…Mas preste atenção às instruções de utilização do produto.

Existe ainda a opção de um adubo foliar, que irá revigorar sua planta através de uma absorção foliar, ou até mesmo junto com a água de irrigação por meio de aspersores ou micro-aspersores – presentes no sistema fisiológico da planta.

Tuia holandesa em vasos:
A mistura de solo ideal para tuia holandesa deve conter terra vegetal e húmus de minhoca. Além disso, é bom lembrar que o desenvolvimento da planta depende de uma boa irrigação.

O cultivo em vaso exige regas diárias (regar somente o substrato) e não se esqueça de observar a planta quanto ao seu crescimento, quanto maior o vaso melhor para que suas raízes tenham mais espaço.

Tuia amarelando
Existem diversas possibilidades para uma Tuia começar a secar, entre elas pode ser a presença de um fungo nos galhos da planta, que ocasionam o ressecamento da planta e um aspecto amarelado a branco; isso geralmente ocorre devido a rega realizada de cima para baixo.

Neste caso procurem regá-la apenas na raíz, não deixando-a exposta à fungos e outros tipos de micro organismos que atacam caule e folha.

Caso seja realizada uma rega diária – muita água – diminua a quantidade de água e deixe a Tuia por apenas 2 horas ao sol, controlando o calor.

Caso não perceba a presença de um fungo em suas folhas, adote a utilização de um fungicida foliar – calda bordalesa – que se encontra comumente em qualquer floricultura.

Mas preste atenção às instruções de utilização do produto. Existe ainda a opção de um adubo foliar, que irá revigorar sua planta através de uma absorção foliar, ou até mesmo junto com a água de irrigação por meio de aspersores ou micro-aspersores – presentes no sistema fisiológico da planta.

Veja algumas dicas de como tratá-la para evitar que a sua Tuia seque.
* Plante em um vaso com uma mistura proporcional de terra e composto orgânico;

* Após adquirir uma Tuia, procure deixá-la ao ar livre e em local sombreado por duas semanas para depois colocá-la no local desejado procurando acomodá-la o mais próximo a janela por conta da claridade recebida;

* Borrife os galhos com água e mantenha a terra sempre úmida, mesmo assim ela sofre com as mudanças de iluminação e irrigação natural não se esqueça que essa espécie necessita de sol para sobreviver.


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vasos

Na hora de decorar seu terraço com plantas, tudo é permitido. Jogue com vasos de vários tamanhos, materiais e formatos. Além disso, improvise à vontade, lançando mão de recipientes originais: calderôes e panelas antigas, carrinhos de mão, pratos e xícaras sem uso, cumbucas de barro, sopeiras…

Material do vaso
Para terraços ou para uso externo em geral dê preferência aos vasos de cimento, cerâmica, fibra de vidro ou madeira resistente. Evite metal, plástico e madeira de qualidade inferior: os dois primeiros não permitem boa drenagem, e o último se desfaria depois de algum tempo, com as constantes regas.

Tamanho e profundidade
Vasos muito grandes são difíceis de transportar de um lado para outro; vasos pequenos demais necessitam de regas freqüentes, principalmente se o terraço receber muito sol. No caso de sacadas de apartamentos, é aconselhável verificar o peso máximo que a estrutura pode suportar.

Drenagem dos vasos
De modo geral, todos os vasos já vêm com o orifício de drenagem. Isso é fundamental para que a mistura de solo não fique encharcada e provoque o apodrecimento das raízes. Se o vaso não tiver orifícios, faça-os com uma verruma.

E lembre-se: quanto maior o vaso, mais orifícios de drenagem deve ter. Antes de colocar a mistura do solo, vede esses orifícios com alguns caquinhos.

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No jardim, em vasos ou floreiras, a terra requer a reposição constante de nutrientes para manter plantas vigorosas e saudáveis.

De que a planta precisa:
Macronutrientes primários –
São o “arroz, feijão e carne” das plantas:
Nitrogênio (N) – Age na parte verde, ou seja, favorece a brotação
Fósforo (P) – Estimula e favorece a floração e a frutificação
Potássio (K) – está relacionado com quase todos os processos, como a fotossíntese, por exemplo. Beneficia a planta de uma maneira geral, protegendo raízes, caules e ramos

Macronutrientes secundários e micronutrientes – São exigidas em menor quantidades e, em geral, os solos são auto-suficientes nesses minerais.Adubos completos incluem um ou outro elemento na formulação. Secundários: cálcio, magnésio e enxofre. Micronutrientes: cobre, ferro, manganês, zinco, boro e molibdênio

Tipos de adubo:
Orgânico –
Compreende ativos de origem vegetal ou animal e, assim, não polui o meio ambiente. Seus teores nutricionais são relativamente baixos, a absorção pelo jardim é lenta e é preciso usá-lo em quantidades maiores. Exemplos: materiais decompostos ou compostagem (processo que transforma restos vegetais em adubos), húmus de minhoca, torta de mamona, torta de algodão, estercos curtidos (suíno, bovino,caprino), farinha de ossos, de carne ou de peixe, lodo de esgoto, borra de café, cinza de madeira

Basicamente, subdividem-se em dois tipos: Compostos orgânicos – restos de alimentos, folhas secas, cinzas, decompostos, curtidos. Exemplos: húmus de minhoca, farinha de ossos, cinza de madeira, esterco, torta de mamona esta é uma das mais utilizadas, pois apresenta os três macronutrientes primários (NPK).

Terra vegetal - formado por terra e restos de plantas (resíduos vegetais), livres de pedras e outros destroços.

Importante: muitos têm cheiro ruim ou podem provocar danos à saúde de animais e crianças se forem ingeridos.

Químico – Sintetiza os elementos essenciais (NPK) e, em alguns casos, outros menos importantes. É mais concentrado e exige dosagem baixa.

O percentual de cada mineral é indicado em números, como 4-14-8 (4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio) ou 15-8-8 (idem, na mesma seqüência).
Mais fósforo indica que o produto deve ser usado para curar deficiências de floração e frutificação. Se a necessidade for atuar no verde, a fórmula ideal é a segunda, mais nitrogênio.

O potássio traz benefícios gerais e vem em quantidades equilibradas.
Se a planta estiver bem, use uma fórmula balanceada, como 10-10-10.
Se bem orientado, o uso doméstico pode ser uma boa alternativa. Vale a recomendação para tomar cuidado com crianças e animais.
A crítica é quanto aos estragos ambientais: o processo industrial pode causar danos à natureza e o uso errado na agricultura contamina rios e lençol freático.

Quando adubar – A freqüência varia de acordo com a espécie cultivada, mas, de uma maneira geral, recomenda-se adubar a cada 30 dias. Importante: durante o crescimento, há mais carência de água e adubo.Dosagem e forma de aplicação devem seguir as indicações do fabricante que constam na embalagem.A terra deve ser imediatamente irrigada após a adubação.
As folhas que caem devolvem ao solo vários nutrientes. Se possível, não as remova do vaso, floreira ou jardim.

Quando não adubar – Antes de 30 dias após a última adubação; o excesso de nutrientes pode matar a planta.
Se houver raízes danificadas ou podres, pois pode piorar o quadro. Nesses casos, o melhor é só irrigar e esperar a recuperação.
- Durante a floração, quando a planta pára de cresce;
- No inverno, entre maio e julho, época em que as plantas entram em dormência ou descanso, e por isso perdem as folhas.
- Logo após transplantar ou cortar raízes, fase de regeneração do crescimento. O correto é só adubar após quatro semanas.

A minhoca é benéfica para a planta. Sua presença indica que o solo está adequado para elas, com matéria orgânica e umidade suficientes, e portanto para o desenvolvimento do jardim.

Sintomas de carência – Crescimento lento da espécie, aparecimento de folhas mal formadas, retorcidas ou de coloração diferente, falta de floração, hastes fracas e pouca resistência a doenças ou ataque de pragas.

Num exame mais atento é possível saber que mineral está faltando:
- Amarelecimento de folhas mais velhas indica ausência de nitrogênio ou fósforo.
- Ressecamento das pontas de palmeiras significam insuficiência de potássio.
- Pigmentos vermelhos ou roxos nas folhas representam falta de fósforo