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Você vai precisar de:
2 baldes;
50g de sulfato de cobre;
tela ou tecido fino
10g de cal virgem (óxido de cálcio)
pulverizador manual

Passos:
1 – Coloque 1/2 litro de água em um dos baldes;
2 – Envolva as pedrinhas de sulfato de cobre em um pedaço de tela ou tecido fino;
3 – Pendure o saquinho com sulfato de cobre na borda do balde com água, de maneira que fique sob a água, mas quase na superfície. Espere o produto se dissolver na água;
4 – Em outro balde plástico, coloque 1/2 litro de água e, enquanto você mexe com um pau, acrescente cal virgem para apagá-la. Este procedimento deve ser feito com muito cuidado para evitar queimaduras;
5 – Depois que a cal esfriar, acrescente cinco litros de água;
6 – Filtre a solução para retirar as partículas de cal que poderiam entupir o pulverizador;
7 – Misture as duas soluções em um recipiente e despeje em um pulverizador;
8 – Use a solução no mesmo momento, borrifando na planta toda. A calda bordalesa não pode ser guardada, exceto se você guardar os líquidos separados, ou seja, o sulfato de cobre diluído em um recipiente e a cal apagada em outro.

O sulfato de cobre é vendido em lojas de material de construção ou em lojas de produtos para piscinas.
É recomendável pulverizar as plantas com a calda bordalesa a cada 15 dias.

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Você vai precisar de:
Estilete ou navalha,
1 sacola de plástico ,
terra preta numa quantidade necessária.

Passos:
1 – Identifique um broto entre os talos aéreos da planta que você quer reproduzir. Os brotos contêm tecido merismático necessário para o crescimento;
2 – Com um estilete ou uma navalha faça um talho sobre a epiderme do talo no lugar onde se encontrar o broto escolhido. O corte deve ser oblíquo e feito só até a metade do talo.
3 – Coloque uma xícara de terra preta no fundo de uma sacola de plástico e umedeça.
4 – Coloque o talo na sacola e apóie a superfície cortada com cuidado sobre a terra.
5 – Amarre a sacola no talo. A terra servirá como substrato para o crescimento das raízes no lugar do corte, por isso deixe a sacola de forma que ela não sofra movimento.
6 – Depois de algumas semanas as raízes terão crescido o suficiente para realizar a divisão desta nova planta.
7 – Corte o talo a uns 5 cm dos dois lados da sacola.
8 – Retire cuidadosamente a sacola e coloque a nova planta no lugar que tiver destinado para ela. Procure manter intacto o torrão de terra que acompanha as raízes.

Você também pode gerar mais de uma planta repetindo o procedimento em vários talos ao mesmo tempo.

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Que tal replantar as suas plantas com uma técnica muito simples? As folhas podem servir para criar novas mudas.

Passos:
1 – Separe uma folha madura da planta, mas que não esteja velha demais;
2 – Separe a folha transversalmente, com cuidado para não danificar os tecidos;
Polvilhe o lado de trás, na área dos nervos principais, com hormônio em pó para enraizar;
3 – Apoie a folha na terra, de maneira que os nervos da folha fiquem em contato com a superfície;
4 – Cubra o jarro com um plástico e coloque-o em um lugar com temperatura de cerca de 20º C.

Depois de alguns dias, as raízes estarão formadas.
Quando as plantas alcançarem uma altura de 3 cm aproximadamente, replante-as em jarros individuais. Este método pode ser usado para multiplicar outras plantas, geralmente de folhas carnosas, que não têm talos.
Mantenha a terra úmida, mas não encharcada.
A temperatura não deve sofrer alterações bruscas.
Não é aconselhável replantar no outono nem no inverno.
As plantas não conseguirão sobreviver se a iluminação não for adequada.
Tanto o excesso como a falta de iluminação é prejudicial para as mudas.

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Cambará

As plantas são seres vivos que, para além da água, necessitam de ser alimentadas para se reproduzirem, crescerem e manterem saudáveis. Esses nutrientes estão dissolvidos na terra e são absorvidos através das raízes.

Existem 13 elementos químicos essenciais para a sobrevivência de todas as plantas.
Os macronutrientes são aqueles que são absorvidos em grande quantidade. São 6: Azoto (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Os micronutrientes são aqueles que são necessários em muito menores quantidades. São 7: Ferro (Fe), Zinco (Zn), Manganésio (Mn), Boro (B), Cobre (Cu), Molibdénio (Mo) e o Cloro (Cl).
A carência de um ou mais destes nutrientes traduz-se em alterações que constituem manifestações de doença. Por exemplo, uma das deficiências mais comum é a carência de ferro, chamada Clorose Férrica, que se manifesta através de folhas amarelecidas mantendo as nervuras verdes.

Causas das carências minerais
1. Pobreza do solo
:
* Solos esgotados de nutrientes por cultivo intensivo sem reposição de nutrientes;
* Solos arenosos e sujeitos a lavagem por chuvas ou regas que arrastam os nutrientes;
* Desadequação das espécies vegetais ao solo em que são cultivadas porque há espécies que são grandes consumidoras de nutrientes. Contudo, o mesmo solo pobre pode ser suficiente para espécies menos exigentes como, por exemplo, os cactos.

Os solos onde se deposita matéria orgânica, animal ou vegetal, são solos mais ricos porque aproveitam os nutrientes que resultam da decomposição dessa matéria orgânica, sobretudo azoto.
Os solos mais profundos, aqueles em que a capa rochosa está a mais de 80 cm de profundidade, também são solos mais ricos porque apresentam menor probabilidade de apresentarem carências nutricionais. Também porque as raízes têm maior volume de terra para extrair alimento.

2. pH do solo alto ou baixo – O pH influi na solubilidade dos nutrientes pelo que estes podem estar presentes no solo mas agregados numa forma insolúvel e portanto indisponíveis para absorção pelas raízes. Por exemplo, nos solos alcalinos (pH alto) é muito frequente a carência de ferro mesmo que exista em quantidades suficientes porque este pH não permite que o ferro se dissolva.

- Antagonismos
Carência que se verifica quando um nutriente existente no solo em quantidades adequadas é bloqueado por outro nutriente mediante mecanismos químicos. Ocorrem com pouca frequência. Os antagonismos mais vulgares são:
- O excesso de Potássio no solo reduz a disponibilidade de Magnésio;
- O excesso de Magnésio induz carência de Potássio porque diminui a sua disponibilidade;
- O excesso de Cálcio interfere na assimilação de Magnésio;
- O excesso de Sódio produz deficiência de Cálcio e de Magnésio.

3. Sintomas e diagnóstico de carências nutricionais – Perante uma planta com sintomas de doença como folhas amarelecidas e fraco crescimento o primeiro passo é perceber se se trata de uma carência nutricional ou de outro problema, como excesso ou falta de água, excesso ou falta de iluminação, salinidade, infestação, etc. Em geral, a carência nutricional distingue-se dos outros diagnósticos possíveis pela tendência a apresentar manifestações simétricas nas folhas da planta afectada. Contudo, o diagnóstico não é fácil e exige muita experiência. Pode ser facilitado pelo recurso a fotografias na internet ou livros técnicos. Em agronomia moderna e nas produções de carácter comercial recorre-se a análise laboratorial de folhas e de solos o que não se justifica na jardinagem particular.
Para efeito de jardinagem particular recomenda-se a prática regular de adubação preventiva e técnicas correctivas simples para os problemas mais vulgares.

Algumas pistas
- Há plantas mais propensas à Clorose Férrica como as camélias, gardênias, hibiscos, glicínias, etc. Se sabemos que a gardênia é muito susceptível quanto à clorose, quando começa a apresentar folhas amarelas deve pensar-se nesta hipótese antes de qualquer outra. As árvores de fruto também são muito sensíveis à carência de quase todos os micronutrientes.
- Se os sintomas ocorrem em rebentos e folhas jovens o mais provável é que se trate da carência de micronutrientes como ferro, cobre, zinco, magnésio.
- Se os sintomas ocorrem, sobretudo em folhas velhas presentes na parte inferior da planta, pensamos em deficiência de macronutrientes como azoto, fósforo, potássio, magnésio.
- Se as plantas mais próximas da planta doente partilham o mesmo solo sem apresentar sintomas provavelmente não se tratará de deficiência nutricional.

- pH do solo. Diz-se que um solo com pH inferior a 6,5 é ácido, entre 6,6 e 7,5 é neutro e acima de 7, 6 é alcalino.
O pH do solo é muito determinado pela natureza geológica da região em que se encontra. Por exemplo, as zonas predominantemente graníticas apresentam solos mais ácidos e as zonas predominantemente calcárias tendem a apresentar solos mais alcalinos.

Os solos ácidos são ideais para as plantas acidófilas como azáleas, rododendros, hortênsias, camélias, gardênias, etc.
Os terrenos ácidos têm tendência a apresentar deficiências de cálcio, magnésio, fósforo, molibdênio, boro e, em caso de pH muito baixo, toxicidade por magnésio, zinco alumínio e ferro. Neste caso, é preciso fornecer nutrientes em falta mediante adubos adequados e aumentar o pH do terreno.
Nos terrenos de pH neutro existe uma ótima solubilidade e portanto disponibilidade de todos os nutrientes de que as plantas necessitam pelo que não haverá problemas nutricionais desde que existam em quantidade suficiente.
Nos terrenos de solo alcalino há mais problemas e com maior frequência. Desde logo as plantas acidófilas como as acima referidas não resultarão bem, amarelecerão e darão poucas flores. Os terrenos alcalinos têm tendência a apresentar deficiência de ferro, magnésio, zinco, cobre, fósforo, boro. Para além das acidófilas outras plantas poderão acusar deficiências destes nutrientes. Neste caso, é preciso fornecer adubos em forma de quelatos que contenham estes nutrientes em falta, baixar o pH do solo e baixar o pH da água de rega

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