As plantas de interior são espécies nativas de hábitats sombrios e úmidos como bosques e florestas. Para elas se desenvolverem normalmente dentro de uma casa é preciso criar condições similares às do ambiente natural em que cresceriam. Com estas dicas você saberá como fazer isso:
- Escolha plantas que se adaptem a temperaturas médias de 10º C. Entre as recomendadas você pode optar por: ficus, azaléia, samambaia, hera, hortênsia, prímulas e plantas aromáticas.
- Mantenha o ar sempre renovado. Para isso ventile os ambientes da casa onde tiver plantas. Este procedimento é necessário em todas as épocas do ano.
- Se ligar o ar-condicionado em cômodos onde há plantas, molhe-as mais, porque o aparelho, tanto de quente como de frio, reduz a umidade do ambiente. Uma boa forma de manter a umidade constante é colocando um prato com água embaixo do vaso da planta.
- Se as suas plantas não recebem luz direta do sol, você pode simulá-la colocando lâmpadas grolux. Elas proporcionam o mesmo comprimento de onda que a luz solar, o que permite que as plantas façam a fotossíntese.
- Outra maneira de obter uma iluminação eficiente é combinar tubos fluorescentes (luz de dia) com tubos de luz fria.
- Regue as folha das plantas para eliminar o pó. É importante fazer isso com freqüência porque, além de deixá-las sem brilho, o pó impede a chegada da luz, diminuindo a capacidade de fotossíntese.
Para saber se as suas plantas estão recebendo iluminação deficiente, observe os seguintes sintomas:
a. Clorose: as folhas amarelam e perdem o brilho.
b. Orientação: a planta cresce se inclinando em direção à luz ou à claridade.
c. Caule fino: o caule vai ficando mais fino, o que enfraquece a planta.
Você pode comprar as lâmpadas grolux em lojas especializadas em iluminação ou aquários.
Dividir as plantas é um método efetivo para fazê-las rejuvenescer e crescer. Aprenda esta técnica simples de multiplicação.
1 – Pegue a planta com parte da terra, sem prejudicar a raiz.
Retire com cuidado o excedente de terra em volta da raiz e divida-a em três ou quatro partes;
2 – Divida a parte verde em porções.
A idéia é ter plantas pequenas com boa forma e raízes ramificadas e saudáveis.
3 – Coloque as novas plantas em vasos ou em algum setor do jardim, enriquecendo a terra com farinha de osso.
Regue bastante.
O ideal é realizar este processo no fim do outono.
4 – Para manter a umidade da nova planta você pode cobri-la com um pedaço de plástico.
Quando os brotos começarem a aparecer, retire o plástico.
Borrife com água morna.
As plantas indicadas para serem divididas são as herbáceas perenes, como a samambaia, a margarida, a avenca ou o amor-perfeito.
As assim chamadas “begônias tuberosas” são apreciadas por serem plantas duradouras e com flores viçosas, sendo ideais para vasos ou cachepots, sempre impressionando pelo seu belo colorido.
Obtida através de hibridação e seleção de várias espécies originárias dos Andes, a Begônia Rieger produz flores das mais variadas cores que encantam já à primeira vista.
As folhas de formatos variados podem ser orbiculares, ovaladas e cordiformes e também são bastante decorativas.
Podem ser cultivadas em vasos largos para que possam espalhar melhor ou em potes menores, ficando mais decorativas se acondicionadas em cachepots.
Luz: Alta intensidade, bem próxima a uma janela de face norte ou leste.
Temperaturas: 10 a 27ºC, tolerando até 4 graus.
Água: Espere a superfície do solo do vaso secar, antes de regar novamente.
Adubação: Uma vez por mês em pequenas quantidades, não muito próximo do caule da planta. Pode ser com NPK 4-14-8 granulado.
Propagação: Estaquia.
Cuidados: Quando o vaso estiver pequeno para o tamanho da planta é recomendado transplantar para um maior usando uma mistura com 50% de matéria orgânica.
Dicas: Em caso de poucas flores mudar a planta para um local mais iluminado.
1 – Comece camuflando os muros que delimitam o jardim. Para isso, coloque trepadeiras na base das paredes. Pode combinar o perfume do jasmim amarelo (Jasminum nudiflorum), com a exuberância das folhas da costela-de-adão (Monstera deliciosa) e o colorido da hera-japonesa (Parthenocissus tricuspidata). Estas espécies crescem muito bem sobre muros que recebem pouca luz.
2 – Se precisar cobrir alguma estrutura como uma coluna ou alpendre, cultive na sua base uma trepadeira arbustiva sempre verde como as do gênero Aristolochia. Popularmente conhecidas como papo-de-peru devido ao aspecto das suas flores, elas se adaptam bem a pleno sol ou meia-sombra.
3 – Acompanhe o contorno do jardim – levando em conta escadas, cercas, grades e canteiros, alternando as formas, texturas e cores das arálias ou fátsias (Fatsia japonica), hortênsias (Hydrangea macrophylla) e do ligustro-chinês de (Ligustrum sinense).
4 – Se quiser contornos compactos e irregulares, pode alternar açucena-do-cabo ou lírio-beladona (Amaryllis belladonna) cujos caules eretos quebrarão as linhas horizontais.
5 – Para destacar as linhas verticais inclua plantas de sumagre (Rhus typhina)
6 – Enquanto as plantas estão crescendo, pode completar os espaços vazios com espécies anuais volumosas como maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana), amapola (Papaver rhoeas), petúnia (Petunia hybrida), zínia (Zinnia elegans) e calêndula (Calendula officinalis). Ou ainda cultivar bulbos e espécies chamativas como girassol (Helianthus annus).
Para manter um jardim sempre saudável, coloque regularmente húmus e adubos naturais nos canteiros.