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bolbos

Plante os bolbos no princípio do Outono para obter flores desde os meados até ao fim do Inverno. Use quer recipientes estanques, quer vasos com orifícios de drenagem. Plante cinco ou seis bolbos juntos – sem que se toquem – de forma que apenas os seus vértices apareçam à superfície da mistura, que deve estar bem úmida. É igualmente indicada quer uma mistura à base de turfa, quer uma mistura própria para bolbos ( composta de duas partes de concha de ostra esmagada, uma parte de carvão vegetal esmagado e seis partes de turfa). Se utilizar esta última, umedeça-a bem, mas esprema o excesso de água antes de plantar os bolbos.

Coloque os bolbos plantados num local escuro onde a temperatura nem ultrapasse 10ºC, nem desça abaixo de 0º. A ausência de luz e calor é essencial ao bom desenvolvimento do sistema radicular antes do desenvolvimento da folhagem. Os jardineiros comerciais enterram os seus recipientes no chão, no exterior, sob uma espessa camada de turfa umedecida. Caso tal não seja possível, encerre cada recipiente num saco de plástico preto e coloque-o numa varanda à sombra ou no parapeito de uma janela onde também não bata o sol. Regue a mistura, tantas vezes quanto as necessárias, para mantê-la úmida mas não ensopada. Não adube.

Mantenha os bolbos no escuro e no fresco até as folhas atingirem 5-7,5cm de comprimento (provavelmente ao fim de oito a dez semanas). A partir de então, destape os recipientes e exponha gradualmente as plantas à luz média e à temperaturas ligeiramente mais elevadas. Regue quando necessário, como anteriormente, e mantenha as plantas num ambiente relativamente fresco (se possível, abaixo de 16ºC) até que os pedúnculos atinjam um comprimento mínimo de 7-10 cm e os botões florais se encontrem já bem afastados da folhagem. À medida que cresce, a planta aguenta temperaturas mais elevadas, mas não sujeite as tulipas a temperaturas muito superiores a 16ºC. A 13-16º as flores permanecerão atraentes por três a quatro semanas. O calor as fará murchar rapidamente. As tulipas não são geralmente cultivadas em interior por mais de uma época, caso em que a floração diminuiria ou desapareceria por completo.

Sophronitis

Você sabia que a brita, aquela pedrinha cinza comuns em construções  ou no piso de estacionamentos é um excelente substrato para cultivar orquídeas? Além de ser econômicos, o material não deteriora. Assim, os transplantes só acontecerão quando o vaso ficar pequeno para a planta, o que pode levar muitos anos.

Mesmo quando a mudança for necessária, ela não será traumática à planta, como acontece com a maioria dos substratos orgânicos. Além disso, por ser um material inerte, insetos, pragas e fungos desaparecem nesse meio.
Ainda assim, deve-se ter cuidado redobrado com manuseio e transporte. A brita sozinha não tem poder de agregação. Enquanto a planta não enraizar, o vaso pode tombar.
A única exigência  para cultivar em brita é que o ambiente seja úmido e arejado. Para se conseguir boa umidade pode-se usar um pouco de esfagno por cima da brita.

Como fazer o plantio?
Em primeiro lugar separe a planta, um ouço de brita, em vaso, adubo orgânico e um arame de três pontas.

passo 1

O ideal é utilizar pedras mais claras, pois têm alto teor de quartzo e mica. Vale lembrar que o replantio deve ser feito sempre após o florescimento.

passo 2

Lave bem a brita em um escorredor de plástico, sem esse procedimento a planta certamente irá morrer, pois a pedra leva consigo resquícios de cimento, urina de animais e outras substâncias tóxicas. Em seguida lave a planta para retirar restos de substratos presos nas raízes.

passo 3

Procure as gemas e limpe-as bem. Para o replantio em brita, não retira-se as raízes velhas, pois elas ajudam a fixar a planta, além de fornecer material em decomposição.
Forre o fundo do vaso com a brita, observe onde está a gema e posicione a planta, com a traseira encostada no vaso , deixando espaço para que ela se desenvolva.

passo 4

Segure-a pelo rizoma e, com a outra mão, vá completando com a brita, empurrando delicadamente para preencher a parte de baixo do vaso. Na parte traseira, procure colocar pedras menores.
Ainda segurando a planta, dê leves batidas no vaso para que as pedras se acomodem. Caso sobre espaço, complete com brita miúda. Tome bastante cuidado para não quebrar as raízes, pois isso resultaria em um

passo 5ano de atraso no desenvolvimento da planta. Nessa área não é preciso colocar pedras, a própria raiz vai atrás das pedras para se fixar.
Prenda o arame no vaso e amarre as folhas nele para garantir firmeza à planta.
Por último, coloque um pouco de adubo orgânico na parte traseira, longe das raízes para evitar queimaduras. O enraizamento é bastante rápido, em menos de um mês a orquídea já começará a emitir novas raízes e se fixará muito bem ao substrato.

passo 6

Cuidados posteriores
Por se tratar de material inerte, deve-se ter disciplina na adubação. O recomendável, é adubar a cada quatro meses com material orgânico e acrescentar o adubo foliar quinzenalmente. Diferente de substratos como musgo e xaxim, a brita não retém os sais dos adubos químicos.
Quanto ás regas , a frequência depende do ambiente de cultivo. Na brita o problema de molhar demais deixa de existir porque as raízes estão sempre arejadas.  Em locais com boa umidade, não será necessário alterar a rotina de irrigação, Já em locais mais secos, deve-se aumentar as regas e, principalmente, a umidade do local.

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