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Como obter uma grama bonita – Para obter uma grama bonita, deve-se escolher o tipo apropriado de grama para o local em que se quer plantá-la. Há dois fatores principais envolvidos nessa decisão:
- o clima local (nível pluviométrico médio, calor, etc)
-  a quantidade de luz do sol que a grama recebe

A maioria das espécies de grama precisa de luz direta do sol várias horas por dia para florescer, mas pode-se cultivar uma grama mais resistente que se sai bem à sombra.

Se a grama for completamente coberta por sombra, deve-se pensar em outro tipo de revestimento para o solo.

É melhor cortar a grama, com freqüência, durante a estação de crescimento. A dica é nunca cortar mais de um terço da grama de uma vez. É ruim para a planta perder muita capacidade de fotossintetização de repente.

Um erro comum é cortar a grama muito curto. É melhor manter as gramas para estações frias com cerca de 7,5 cm de altura ou mais e a maioria das gramas para estações quentes com cerca de 5 a 6,5 cm de altura. No outono, no inverno e na primavera, você pode cortar mais curto porque as temperaturas são frias e a água é mais abundante. No verão, deixe a grama mais comprida. A sombra irá ajudar a resfriar o solo.

begonia

As begônias são plantas do gênero Begonia, família Begoniaceae, existindo apenas uma outra espécie de origem havaiana, única representante do gênero Hillebrandia, que não pertence a este gênero.

Geralmente são plantas ornamentais de folhagem característica e ocasionalmente flores atraentes.
Estimativas apontam para cerca de 1000 a 1400 espécies de begônias.

As begônias provêm principalmente da América tropical e de florestas úmidas, com muitas espécies epífitas (aéreas) ou ripícolas (rochosas), embora a maioria seja terrestre.

Algumas espécies apresentam tubérculos subterrâneos que as mantêm vivas por muitos anos, embora a parte aérea normalmente morra no fim de cada ciclo anual.

Estas, chamadas “begônias tuberosas”, são apreciadas por serem plantas duradouras, que podem ser armazenadas em forma de tubérculos fora da terra durante algum tempo para serem replantadas na época apropriada. Outras begônias, mesmo sem tubérculos, podem tornar-se espécies de grande longevidade, sobrevivendo viçosas por décadas.

A maioria das begônias possuem caules curtos. Porém, outras espécies, como a “Begônia Asa de Anjo” (Begonia coccinea) e a “Begônia Metálica” (Begonia aconitifolia), desenvolvem caules que alcançam até 1,5 m de altura.

As folhas das begônias são um dos seus maiores atrativos. De formas incomuns e muitas vezes extremamente coloridas, são muito usadas em canteiros. De todas as espécies, a que mais se destaca neste aspecto é a Begonia rex, com folhas enormes, com cores que variam do bronze ao rosado, ou vermelho, algumas prateadas ou brancas, com pintas, estrias e manchas de cores alternadas.

Outras espécies, como a “Begônia Cruz de Ferro” (Begonia massoniana) e a “Begônia Preta” (Begonia boverii) também se destacam por sua folhagem ornamental.

As flores das begônias são diminutas e ornamentadas por brácteas (folhas modificadas) brancas ou coloridas. A maioria das espécies possuem brácteas pequenas, ou de colorido pálido.

No entanto, certas espécies, como a Begonia elatior, a Begonia cucullata e a Begonia tuberosa são muito procuradas por suas flores coloridas, que variam do branco ao vermelho.

Na Begonia elatior e na Begonia tuberosa as flores são especialmente grandes e, em resultado de repetidos cruzamentos, quase parecem rosas. As espécies que são cultivadas por causa das suas flores geralmente apreciam a luz do sol.

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Se a planta estiver sendo atacadas de cochonilhas, é preciso agir rapidamente. Esses insetos são visíveis a olho nu e podem ou não possuir carapaças em sua estrutura física. Cada tipo deve ser tratado de uma maneira, as sem carapaça se identificam pelo aspecto de pó branco. Não é possível saber exatamente o que leva à infestações, mas fatores como excesso de rega e falta de adubação podem contribuir, além disso, seu surgimento é muito comum no Verão e Primavera, devido ao calor e umidade, que favorecem a sua proliferação.
O fato é que as cochonilhas sugam enquanto parecem ficar imóveis nos caules e folhes das plantas sugam sua seiva e até matá-la. São uma praga terrível para qualquer jardim ou mesmo horta.
Existem várias receitas caseiras para aniquilá-las, todas exigem perseverança.

A seguir algumas:
FUMALCOBÃO
– Serve para: Pragas em geral.
Dissolva o sabão em 1 litro de água e junte à mistura já curtida de fumo e álcool.
Regar as plantas com pulverizador ou regador.
Material necessário:
20 g de fumo em corda
50 ml de álcool
50 ml de água
10 g de sabão em pedra
1 recipiente com tampa
Picar o fumo em pedacinhos e juntá-lo com a água e o álcool no recipiente. Fechar bem o recipiente e deixar curtir por aproximadamente 15 dias.
O sabão é misturado na hora do uso.
Na hora de usar o fumo faça-o rapidamente, e de preferência sem ficar aspirando muito o cheiro do tabaco, caso contrário poderá ficar nauseada (o).

MISTURA COM ÓLEO EMULSIONÁVEL – Para Cochonilha (Piolho branco ou farinha) e Cochonilha de escama: Borrifar as plantas com o pulverizador.
Material necessário:
20 ml de óleo emulsionável (Estravon)
1 litro de água
40 ml de água de fumo
1 recipiente
Misturar o óleo emulsionável em recipiente com água e água de fumo.

QUERABÃO – Somente para cochonilha
Material necessário:
50 ml de água
50 ml de querosene
20 g de sabãode coco em pedra
1 recipiente de 1 litro
Cortar o sabão em fatias bem finas e colocar para ferver junto com a água mexendo sempre até total dissolução.
Retirar do fogo e acrescentar lentamente, sempre mexendo o querosene até virar uma pasta.
Dissolver a pasta em 1 litro de água e colocar no pulverizador.
Esta pasta pode ser usada até três dias após a sua fabricação, pois ela começa a degradar-se (querosene separa da água).

ÁGUA DE SABÃO – Serve para Cochonilha e para Pulgões.
Material necessário:
1 sabão em pedra
1 litro de água
Raspar o sabão até obter 1 colher de chá que será colocada em 1 litro de água até total dissolução.
Colocar a solução no regador e aplicar.
O sabão pode também ser fervido para dissolver e aplicado quando frio.

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MANACA-DA-SERRA

Durante o mês de junho o Manacá da Serra apresenta seu impressionante florescimento. Mas isso não é novidade, pois a floração dessa árvore nativa do Brasil é espetacular, praticamente não se vê as folhas da planta que ficam cobertas pelas flores.

O Manacá da Serra é uma árvore de porte mediano e pertence à família das melastomatáceas que reúne uma grande quantidade de espécies de quaresmeiras ornamentais, algumas arbustivas, outras arbóreas, mas a grande maioria com floradas exuberantes. Ainda falando sobre o Manacá ele apresenta uma copa de formato arredondado com ramagem abundante com folhas elíptico ovaladas, lisas, com três nervuras bem visíveis na superfície.

O destaque dessa planta são as flores que são grandes, numerosas e muito vistosas aparecendo durante os meses de novembro a março. O mais interessante é que essas flores vão mudando de cor e passam por várias tonalidades, ao desabrocharem são brancas, posteriormente rosas e finalmente roxo escuras. A quem a a observa causa a impressão de que a planta produz flores de três cores. Vale lembrar que essa variação de cores ocorre também em outras espécies, um exemplo típico é o Manacá de Cheiro (Brunfelsia uniflora) que causa até certa confusão por ocasião da procura dessa planta por parte dos compradores. A designação como sendo da serra refere-se ao fato da planta ser nativa principalmente na Serra do Mar.
Os frutos do Manacá-da-Serra são ovalados e quando maduros (secos) soltam grande quantidade de sementes que são minúsculas, quase que um pó. Existem outras espécies de Tibouchina e produzem flores que mudam de cor, mas a que mais se destaca é a T. mutabilis e que é a mais propagada também.
A propagação do Manacá da Serra sempre foi feita através das sementes, mas atualmente os viveiristas desenvolveram técnicas de propagação vegetativa através de estaquia e as plantas obtidas por esse sistema já florescem bem pequenas, já nas primeiras brotações.
Essa mudança no método de propagação causou até uma confusão na definição da espécie, pois nomearam a planta como Manacá da Serra Anão, o que está errado, pois a espécie é a mesma só que florescem mais precocemente.

Dicas de cultivo: O plantio dessa árvore deve ser feito em covas bem espaçosas com substrato bem solto e enriquecido com bastante matéria orgânica procurando dar ao mesmo as mesmas características do solo sob as matas. Não deixar faltar umidade que é fundamental aos Manacás, sendo bastante recomendável manter uma cobertura morta (mulching) ao redor do caule.
Em solos muito compactados as dificuldades para desenvolvimento são bem maiores. Em mudas obtidas por estaquia os cuidados devem ser ainda maiores já que o sistema radicular é mais frágil.

As adubações podem ser feitas integralmente com adubos orgânicos tipo húmus de minhoca, esterco bovino entre outros.
Quando cultivado em vasos a umidade deve ser bem controlada, mantendo o substrato sempre úmido, porém sem encharcamento excessivo.

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