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ardisia

Nome Técnico: Ardisia crenata Sims
Nomes Populares: Café-de-jardim, ardísia
Família: Angiospermae – Familia Myrsinaceae
Origem: Originário do Japão.
Descrição: Planta arbustiva de pequeno porte, um caule fino e reto, onde os ramos se iniciam na porção média, com inserção espiralada. As folhas são simples, estreitas de bordas onduladas, acuminadas, verde-escuras brilhantes de consistência coriácea.
As flores são brancas, bem pequenas, reunidas numa inflorescência terminal. Os frutos são pequenas bagas vermelhas e globosas não comestíveis. Produz flores e frutos contínuos, maior abundância no verão, quando temos flores e frutos juntos, numa bela composição para o jardim.

Modo de Cultivo: Não requer manutenção e também não é exigente em fertilidade.

Como tem pouca quantidade de raízes não muito profundas adapta-se a cultivo em canteiros rasos, jardineiras e vasos. A luminosidade deve ser intensa, porém o sol direto costuma queimar suas folhas, então seu cultivo em áreas de meia sombra com sol apenas pela manhã ou sob árvores será o melhor para ela. Na cova de plantio acrescentar composto orgânico e húmus de minhoca e se o solo for muito compactado, junto colocar areia ou material vegetal decomposto com alguma textura, como o composto de folhas. A mistura deverá ter boa drenagem, pois a ardísia não tolera solo encharcado.

A adubação de reposição poderá ser feita quando houver adubação do canteiro ou vaso, de uma a duas vezes por ano. Use 1 colher de sopa de adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10 em uma garrafa PET de 2 litros, coloque água e sacuda bem para dissolver. Um dia antes regue o substrato para formação de um bulbo úmido. No dia seguinte coloque 1 copo com a mistura de água e adubo por muda, não deixe tocar na plantas .
Os frutos tem boa capacidade de germinação e é facilmente propagada, surgindo junto ao tronco muitas novas mudinhas. As regas devem ser regulares junto com as outras plantas.

Paisagismo: A ardísia combina muito bem em canteiros de arbustos coloridos, folhagens variegadas ou que tenham flores vermelhas ou brancas. Isto nem sempre pode ser feito porque muitas plantas necessitam de sol, então combiná-lo com plantas de meia sombra, em canteiros ou vasos.  O uso de várias mudas num mesmo vaso fica muito ornamental e com belo efeito, colocando-se no chão do vaso pedriscos, musgo ou cascas de árvores para acabamento.

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Nome científico: Nerium oleander L.
Família: Apocynaceae
Características Botânicas

As folhas estão em pares ou em três, são coriáceas e verde escuras. São estreitas lanceoladas com margem inteira. As flores crescem nos conjuntos na extremidade de cada ramo. O fruto é uma cápsula estreita e longa. Como sua origem ocorreu em região seca, as folhas dessa espécie apresentam modificações estruturais que auxiliam em seu crescimento em locais com pouca água e temperaturas elevadas, como a presença de cutícula espessa, hipoderme e estômatos em criptas. Diferentes colorações encontradas nas flores de Nerium oleander. As tonalidades róseas são as mais comuns. Estrutura anatômica das folhas de Nerium oleander. As setas da figura da esquerda indicam os estômatos presentes nas criptas. A figura da direita mostra a cripta e a estrutura foliar vista em microscopia de fluorescência

Usos – É uma espécie ornamental, utilizada em parques, praças e jardins. Há mais de 400 variedades ornamentais, com diferentes colorações nas flores. É muito utilizada principalmente nas regiões tropicais. Em Niterói é muito utilizada nos canteiros de avenidas importantes da cidade

Composição química – Essa espécie tem alto grau de toxicidade, devido à presença de glicosídeos cardiotônicos (oleandrina, neriina). Sua casca possui rosagenina, uma substância com efeitos semelhantes à etriquinina. Toda a planta possui látex tóxico que pode causar a reação adversa. Esses efeitos permanecem mesmo após a planta ser desidratada. Existem casos registrados de intoxicação e morte de humanos que utilizaram o ramo de Nerium oleander como espeto de churrasco. A propagação é feita por enraizamento de estacas. Pode ser cultivada em sol pleno, pouco exigente em temperatura e umidade, desenvolvendo-se até em climas frios e áridos. Floração na primavera-verão. Deve ser cultivada sempre a pleno sol. A poda anual renova a folhagem e estimula uma boa formação e floração. É tolerante à seca.

Por ser muito tóxica deve ser manipulada com luvas e muito cuidado, além de ficar longe do alcance de crianças e animais domésticos.

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Nome Científico: Asclepias physocarpa
Nome Popular: Flor-borboleta, paina-de-seda, paineirinha, paina-de-santa-bárbara
Família: Asclepiadaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

É um arbusto diferente, sua frutificação chama atenção de todos, tem um aspecto muito curioso, proporcionado pela sua frutificação. A folhagem é bastante ramificada e macia, seus ramos liberam seiva leitosa quando cortados, as folhas são lisas e afiladas.

As flores surgem na primavera e verão e são pequenas e brancas, de importância ornamental secundária. Os frutos inflados são muito interessantes, parecem balões, com cerdas na superfície, inicialmente são de coloração verde, que gradualmente torna-se amarelada e avermelhada. Quando maduros, apresentam paina sedosa e sementes em seu interior. Sua utilização paisagista é ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, sendo uma planta que estimula os sentidos e a curiosidade dos observadores, principalmente as crianças.

Devem ser cultivadas a pleno sol em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Pode ser cultivada em todo o país, tolerando o frio. Multiplica-se por sementes.

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As flores se erguem em pedúnculos com cerca de 10 a 30 cm de altura, podendo atingir 8 cm de diâmetro, com cinco a oito pétalas ovais, ou até mesmo sem pétalas. São flores sensíveis ao vento e se abre assim que o sente soprar.

As anêmonas são flores tóxicas e exigem cuidados com crianças e cães.

Representam, paradoxalmente, fragilidade e perseverança. Mas também são flores relacionadas à tristeza, à perseverança e ao abandono.

Existem anêmonas com flores na cor roxa, flores cor lilás, flores púrpura, flores de cor vermelha e no conjunto entre o branco e o azul. São muitas as tonalidades destas flores, o que dificulta o conhecimento de todas. São mais de sessenta espécies de florescendo por todas as zonas temperadas da terra. Seu nome teve origem na antiga Grécia, de “anemos”, que significa vento

Dentre suas espécies é possível identificar os três grandes grupos mais importantes: flores da primavera, muito simples de lidar, que exigem pouca atenção e suportam bem os períodos frios; flores do outono, muito comuns nas montanhas da China e do Japão, que possuem um sistema de normal de raízes e se destacam por suas esplêndidas flores em cores de tons pálidos, é resistente ao inverno, mas é melhor evitar as fortes neves; e outro grupo composto pelas espécies mediterrânicas, que florescem durante o inverno como plantas ornamentais de interior e, durante o verão, quando ao ar livre.

São flores pequenas com um aspecto triste que nos remete ao sentimento de abandono, porém passa energia persistência e perseverança. É indicada para presentear pessoas debilitadas, seja por motivos de doença, ou por motivos emocionais.

1)rio correndo