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Ameaçado de extinção e protegido por lei desde 2001, o xaxim continua sendo extraído irregularmente na Mata Atlântica – onde também se encontra uma alternativa promissora: o coco verde. A fibra reciclada do fruto tem se mostrado um substituto altamente satisfatório para o cultivo de flores e plantas ornamentais.

Esta sendo feito pesquisas sobre a aplicação da fibra de coco na composição de substrato para espécies ornamentais, como bromélias, palmeiras, ravenalas e orquídeas, e na confecção de artefatos como vasos, placas e tutores (palitos) para o cultivo de plantas, semelhantes aos feitos com xaxim.

Pesquisas demonstram que a fibra de coco tem boas características físicas – como retenção de água, porosidade, densidade – e, quando usada em mistura com substrato comercial, melhora estas características, inclusive tornando o material mais leve. Além disso, o procedimento reduz o custo de aquisição de substratos comerciais industrializados e ainda ajuda a eliminar um resíduo abundante – a casca de coco. “A utilização da fibra para produzir vasos e outros artefatos é uma forma de se agregar valor às propriedades que cultivam e beneficiam o coco verde engarrafando sua água. É uma maneira de se gerar renda eliminando o lixo”, resume a pesquisadora.

A fibra é usada na composição do substrato em mistura com outros materiais ou mesmo pura, substituindo a fibra de xaxim ou parte de substratos comerciais hoje utilizados. No atual estágio da pesquisa, a equipe estuda qual a melhor proporção de fibra e a adubação mais conveniente para as plantas.

Os experimentos realizados têm mostrado um bom crescimento das plantas cultivadas em fibra de coco quando comparadas àquelas cultivadas em materiais convencionalmente usados.

Para preparar a fibra usada como substrato, o coco é cortado e depois triturado na picadeira de capim. O produto então é colocado para secar ao ar livre sobre uma mesa com armação e pés de madeira com tampo feito de tela (tipo sombrite), para que haja ventilação de baixo para cima.

Embora os teores de potássio, sódio e cloreto sejam elevados na fibra, as espécies de plantas pesquisadas até o momento não têm apresentado restrição de crescimento ou indícios de toxidez decorrente disso. Também não se tem observado acúmulo excessivo desses nutrientes nas plantas que apontem como causa a fibra de coco.

acácia mimosa

Nome Técnico: Acacia podalyraefolia A.Cunn.
Nomes Populares: acácia, mimosa, acácia-mimosa
Família: Mimosoideae
Origem: Originário da Austrália.
Descrição: Árvore muito ornamental com até 7,0 m de altura, tronco liso acinzentado, folhagem perene de copa aberta ovalada.
Folhas verde-acinzentadas ovais e opostas de pecíolo curto.
Flores amarelas globosas reunidas em inflorescência na axila das folhas e na ponta dos ramos.
O fruto é uma vagem achatada com muitas sementes escuras.
Florescimento no inverno nos estados do sul do país.

Modo de cultivo: A propagação é feita por sementes, e em recipientes de tamanho médio,vasos, sacos ou tubetes próprios para semeadura de árvores.
Aprecia climas mais frios, tolerando bem temperaturas baixas.
Local ensolarado e solo de plantio preparado com composto orgânico.

Paisagismo: A cor de suas folhas acinzentadas é uma das opções de paisagismo entre outras de tons verdes profundos.
Sua floração acontece quando praticamente não há árvores com flor.
Excelente para arborização de ruas e avenidas, devido a seu porte baixo pode ser plantada inclusive embaixo de fios elétricos.
Seus ramos também são utilizados, com ou sem flores, para complementação de arranjos de flores.

rosas vermelhas

Existem vários tipos de enxertos, mas o ideal é o enxerto de borbulha, isto é, tira-se a gema ou borbulha da roseira que se quer multiplicar e a enxertamos em um cavalo, ou seja, outra roseira que servirá de porta-enxerto. Para isso deve-se:

1. Verificar se o cavalo ou porta-enxerto está “dando casca”, isto é, se sua casca não está lenhosa demais ou ainda não permite que seja trabalhada por estar muito fina ou muito “grudada”. Só estará “no ponto” quando a casca se soltar com facilidade;
2. Com um canivete bem afiado faça um “T” o mais perto do solo possível, na haste que pretende enxertar;
3. Corte um galho que tenha um botão da roseira que será reproduzida, escolha uma gema ou borbulha que esteja perfeita e com a sua camada protetora externa bem fechada;
4. Com um canivete, tire essa gema com um pedaço (que deve ser mais ou menos do tamanho do “T”, no cavalo), da casca da roseira e junto à folha da axila na qual se encontra a gema;
5. Verifique se na casca atrás da gema não ficou um pedaço do lenho ou tronco e, com cuidado, retire-o sem ferir a gema, puxando por uma das pontas;
6. Pegue a gema e a encaixe dentro do corte em “T”, de modo que fique tudo bem aderido, debaixo da casca;
7. Se preciso, corte o excesso de casca da borbulha;
8. Com uma fita ou fio de náilon ou outro material qualquer, enrole o enxerto. Aperte um pouco, mas sem forçar, deixando a gema com a “ponta” livre, pois é dela que vai sair o galho.

Em duas ou três semanas, pode-se verificar se o enxerto “pegou”: se estiver bem verde, está tudo bem, e retira-se a fita que o prendia, mas se estiver escuro ou seco, é sinal de que a borbulha morreu. Nesse mesmo galho poderá ser feito outro enxerto.

Quando o cavalo está no ponto e se faz o enxerto, deve-se podar todos os outros galhos, deixando apenas o enxertado. Quando tiver 10 centímetros de comprimento, deve-se podar o galho em que se encontra, para que dele nasçam outros galhos. Depois, corta-se a haste acima do enxerto, 4 centímetros e tem-se, assim, uma nova roseira, com as mesmas características da roseira que forneceu a gema.

Criar e cuidar de um jardim repleto de rosas tem um significado especialmente místico
Após o plantio, em pouco tempo você se deparará com o florescimento maravilhoso e elegante das rosas, que permanecerão por um longo período florindo o seu jardim.
Pode a jardinagem com rosas ser uma tarefa fácil?
SIM, se você procurar um bom fornecedor de mudas e certificar-se se estão em bom aspecto.
As rosas são vendidas em uma variedade de cores e formas muito grande, e atualmente a maioria das mudas de rosas são produzidas para ter uma boa resistência às doenças e fungos.
Como a maioria das outras flores, as rosas irão prosperar se você der o que elas querem:

1. Muito sol – No mínimo 6 horas de sol forte diariamente, menos horas de sol… menos flores.

2. Boa terra – bem drenada, capaz de prender a umidade e enriquecido com composto.

3. Cuidados extras – Regue bem em dias secos para mantê-las hidratadas, e, aplique fertilizantes específicos para rosas a cada 60 dias.

Plantando rosas – Mantenha as raízes das rosas úmidas antes de plantar. Uma boa idéia é embebê-las em um recipiente com água morna por uma hora antes de plantar. Cave um buraco grande o bastante para que caiba toda a extensão das raízes. Coloque o nódulo (uma área mais grossa do caule situada entre a raiz e os bastões) pelo menos 2 polegadas abaixo da linha do solo, e, por fim, preencha o buraco com terra úmida e enriquecida com composto.