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A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies. E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros (C) Cattleya, (L) Laelia (lê-se Lélia), (Onc) Oncidium (uma das espécies é conhecida como Chuva de ouro), (Milt) Miltônia, (Den) Dendrobium, (V) Vanda, (Phal) Phalaenopsis (lê-se Falenópsis), (Paph) Paphiopedilum, conhecido como sapatinho (lê-se pafiopédilum).

Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra. Assim, orquidófilos de qualquer parte podem trocar idéias sobre as orquídeas sem fazer confusão.

E como, felizmente, continuam a ser descobertas novas espécies, existe uma equipe especializada, chamada de taxonomistas, que recebe o registro de cada ‘nova’ planta e lhe dá o nome adequado, em latim, de acordo com sua linhagem ou de acordo com algum detalhe que lhe seja característico ou, até latinizam um nome próprio dado à flor.

De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

EPÍFITAS são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva, não sugando nem necessitando da seiva da árvore para sobreviver.

TERRESTRES são as que vivem como plantas comuns na terra. Mas é uma porcentagem muito pequena em relação às Epífitas. Alguns exemplares mais cultivados são Cymbidium (Cym), Phaius, Paphiopedilum, Arundina, Neobenthamia, Bletia. Apesar de plantas terrestres, aceitam muito bem o plantio em xaxim desfibrado.

RUPÍCULAS são as que vivem sobre rochas. Mas entenda que elas não vivem agarradas a uma pedra lisa, mas fixadas nos liquens e folhagens decompostas acumuladas nas fendas e partes rebaixadas da pedra. Ex.: Laelia flava.

Quando se tira uma orquídea de seu habitat, seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Por ex., a C. nobilior de Goiás, após amadurecer seus pseudo-bulbos, ficam meses sem chuva. Se trouxermos uma dessas plantas para nosso orquidário e deixarmos de regá-la por este tempo, ela irá desidratar e morrer.

Por quê? Porque em seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo. Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado.

Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Um outro exemplo é a Acacallis cianea, nativa dos pântanos do Amazonas, que vive em temperatura média de 40 graus com umidade relativa saturada. Levada para outra região, irá ressentir-se e ficará sujeita a ataque de pragas e moléstias, sucumbindo.

Entretanto, se for cultivada num ambiente sadio e bem adubada, sua chance de sobrevivência e adaptação ao local aumentará consideravelmente. Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso.

lago


Brassocattleya Pastoral Innocence rosa

Uma orquídea é perfumada, por exemplo, porque o seu agente reprodutor, isto é, o que carrega seu pólen para outra flor, é atraído por aquele perfume. O perfume, muitas vezes, para nós, é relativo, pois há as orquídeas que cheiram a carniça, quando seu agente reprodutor são moscas atraídas por este perfume.

As não perfumadas, adaptadas a insetos que provavelmente não têm olfato, buscam atraí-los pela cor exuberante. Há as que se parecem com fêmeas de insetos, como a Ophris, para que os machos venham retirar seu pólen.

Enfim, as formas exóticas que tanto nos atraem e o néctar que possuem são ardis especialmente criados pela flor, para preservar sua reprodução na natureza.

Atualmente, um dos maiores agentes polinizadores é o homem. É um processo já observado por Darwin e que vem se realizando artificialmente há alguns séculos. Atualmente há cerca de 120.000 híbridos registrados, produtos dos cruzamentos mais diversos, como entre Oncidium e Odontoglossum, Miltonia, etc.

Na polinização artificial, o homem colhe o pólen e pode guardá-lo para polinizar uma flor dali a alguns meses e assim obter um híbrido que floresce em data diferente, além de outras misturas.

passarinhos


Brassocattleya Pastoral Innocence rosa

Todas as orquídeas podem ser cultivadas em apartamento, basta que se tenha espaço e iluminação suficientes.

Já constatamos floração até de Vandas e Cymbidiuns em varandas de apartamentos entre centenas de outras variedades, florescendo bem em apatamentos.

Mas,se você tem pouco espaço e quer ter flores o ano inteiro, cultive plantas que floresçam em datas diferentes.

Onde colocar a planta?
Iluminação é essencial. As plantas devem ficar numa varanda ou perto de uma janela, recebendo o sol da manhã e/ou tarde. Uma planta não deve fazer sombra para a outra. Se a janela for de vidros lisos, transparentes, deve receber uma cortina tipo tela que quebre o excesso de luz ou uma tela de nylon 50%, a fim de que o sol não incida diretamente sobre a planta e queime as folhas.

Quando devo molhar?
Ouvimos com frequência esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1. Coco desfibrado com pó: secagem lenta;
2. Coco desfibrado sem pó: secagem moderada;
3. Musgo ou cubos de coxim: secagem lenta;
4. Carvão ou piaçaba: secagem rápida;.
5. Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó;
6. Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco.

Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

Na impossibilidade de rega adequada, muitas pessoas deixam o vaso sobre um prato com água para conservar a umidade.

passarinho

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Nome Científico: Gaillardia aristata.
Nomes Populares: Galhardas.
Origem: Nativa das pradarias da América do Norte.
Habitat: Jardins, prados, campos.

Planta herbácea, vivaz, de porte pequeno em forma de tufo com hastes florais muito ramificadas, podem atingir alturas entre os 30-75 cm. As folhas são de cor verde claro, basais, lineares a lanceoladas e oblongas, com cerca de 7 cm de tamanho e semi-persistentes. As flores de Galhardas são chamativas, brilhantes e de cores vivas e variadas desde o amarelo, laranja, carmin, roxo, vermelho, com os centros contrastantes de cores diferentes. São solitárias, simples, reunidas em cabeças em hastes resistentes. São atrativas para abelhas e borboletas.

Sementeira: No local definitivo no início da Primavera ou em estufa entre Fevereiro/Abril. Não cobrir as sementes. Temperatura ideal para a germinação entre 18-22 Cº. Tempo de germinação de 14-20 dias.
Transplantação: Primavera. Espaçamento de cerca de 15 – 20cm.
Crescimento: Rápido.
Luz: Sol.
Solos: Cresce bem em quase todo o tipo de solos. Prefere os solos muito permeáveis, férteis, bem drenados, úmidos a secos.
Temperatura: Zonas amenas. Resistente ao frio e ao calor.
Rega: Regular, regar bem até a planta estar bem estabelecida. Deixar secar o solo entre regas.
Floração: Verão/ início do Outono.
Adubação: Na época de crescimento e floração.
Poda: Cortar as flores murchas de Galhardas para prolongar a floração. No fim do verão cortar os caules em cerca de 15 cm para estimular a emissão de rebentos novos a partir da base.
Pragas e Doenças: Lesmas, caracóis, tripes, afídeos, ferrugem, míldio, fungo Septoria, viroses. Destruir as folhas atacadas pelos fungos ou viroses.
Multiplicação: Semente, estacas ou por divisão.
Utilização: Canteiros, bordaduras, jardins rochosos, vasos e para corte.