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Além da nutrição e do meio de cultivo adequado diversas condições também são essenciais à vida dos vegetais. Cabe que cada espécie carece de condições climáticas adequadas para o seu desenvolvimento.

Portanto para se ter um exemplar bem cuidado é necessário conhecer as necessidades de cada espécie, o que não é o objetivo desse manual. Pergunte ao atendente da loja de sua preferência quais as condições ambientais e climáticas necessárias para o cultivo da espécie desejada ou ainda esclareça as características do local aonde se deseja cultivar a sua planta para não errar na espécie que se está comprando.

Leve em consideração os seguintes fatores básicos:
Iluminação
- Sol pleno / Meia sombra / Sombra
Temperatura - Calor / Ameno / Frio
Ventos - Incidência e proveniência de ventos – Ventos são maléficos às plantas (são muito frios)
Umidade do Ar - Normalmente em ambientes fechados a umidade é o fator mais crítico para algumas espécies, bons exemplos são as salas com ar condicionado que são extremamente secas e os cômodos próximos às cozinha e banheiros que são muito úmidos, bem como os próprios.
Posição geográfica – Para plantas cultivadas dentro de casa ou próximas de construções, o posicionamento geográfico influencia praticamente em todos os fatores anteriores – iluminação, temperatura, ventos e umidade.

Sintomas: Os caules crescem de uma forma exagerada, as folhas mais velhas ficam longas e desbotadas enquanto as novas não se desenvolvem.
. Causa: Pouca luz. Excesso de Nitrogênio.
O que fazer: Coloque a planta num local mais iluminado. Reduza o teor dos adubos ou diminua a freqüência das aplicações.

Sintomas: As folhas antigas enrolam-se; as novas não se desenvolvem.
. Causa: Excesso de luz.
. O que fazer: Coloque a planta num local mais sombreado ou pare de usar adubos para incentivar o crescimento.

Sintomas: Os caules ficam polpudos, escuros e apodrecem; as folhas inferiores dobram-se e murcham; a terra, na superfície, fica constantemente molhada.
. Causa: Excesso de água.
. O que fazer: Não regue em quantidade ou com muita freqüência. Molhe apenas quando a terra do vaso estiver seca. Assegure-se de que o buraco de drenagem do vaso não está entupido. Não deixe a água drenada ficar embaixo do vaso mais de 30 minutos. Diminua as regas, ainda mais, no período de dormência das plantas.

Sintomas: As pontas das folhas escurecem e elas acabam murchando. As folhas inferiores ficam amarelas e caem.
. Causa: Pouca água.
. O que fazer: Regue até que a água escorra pelo buraco de drenagem do vaso. Não molhe outra vez antes da terra secar.

Sintomas: As bordas das folhas enrolam-se e ficam amarronzadas.
. Causa: Falta de umidade.
. O que fazer: Aumente a umidade, colocando os vasos sobre uma bandeja com pedrinhas e água ou então no interior de um recipiente cheio de esfagno úmido. Borrife as folhas.

Sintomas: A planta não dá flores, ou produz apenas algumas, e forma um cúmulo de folhas. Na superfície do vaso, às vezes aparece um lado esverdeado.
. Causa: Excesso de adubo, principalmente nitrogênio.
. O que fazer: Adube com menos freqüência, usando a metade da quantidade indicada na embalagem, principalmente no inverno, quando a planta recebe menos luz. Não use adubo rico em nitrogênio durante o período de crescimento. Não adube na época de dormência da planta.

Sintomas: As folhas inferiores tornam-se amarelas e caem; as novas não se desenvolvem e os caules param de crescer.
. Causa: Falta de adubos.
. O que fazer: Adube freqüentemente no período de crescimento da planta.

Sintomas: As folhas ficam amareladas, dobram – se e murcham.
. Causa: Excesso de calor.
. O que fazer: Mude a planta para um lugar mais fresco.

Sintomas: Surgem manchas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
. Causa: Água fria nas folhas.
. O que fazer: Ao regar as plantas, use água à temperatura ambiente ou um pouco mais alta.

Sintomas: Manchas brancas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
. Causa: Queimadura do sol.
. O que fazer: Propicie mais a sombra à planta, filtrando a luz do sol com cortinas, ou mude-a para perto de uma janela que não receba luz solar direta nas horas mais quentes do dia.

Sintomas: Uma cobertura branca aparece na superfície da terra ou nas margens e lados do vaso de barro. As folhas que tocam na borda do vaso murcham, apodrecem e caem.
. Causa: Acúmulo de sais provenientes dos adubos.
. O que fazer: Regue a planta inteiramente, para dissolver os sais. Depois de meia hora, molhe-a novamente para que os sais sejam expelidos pelo buraco de drenagem. Lave bem os lados e margens do vaso e revista essas partes com cera derretida.

Sintomas: As raízes ocupam todo o espaço do vaso e passam pelo buraco de drenagem. A planta murcha ou produz apenas pequenas folhas.
. Causa: Vaso pequeno.
. O que fazer: Replante num vaso maior.

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Possíveis motivos dos problemas com sua planta.

·Pontas das folhas marrons:
* Umidade atmosférica muito baixa
* Excesso de fertilizante
* O substrato não está retendo água suficiente
* Excesso de flúor ou cloro na água da rega

·Folhas amareladas:
* Falta de fertilizante
* Excesso de regas
* Correntes de ar quente
* Correntes de ar frio
* Folhas velhas

·Folhas caindo:
* Unidade atmosférica muito baixa
* Excesso de água
* Falta de água
* A planta está se adaptando ao novo ambiente

·Folhas nascem pequenas:
* Baixa luminosidade
* Alta luminosidade
* Falta de fertilizante

·Folhas com áreas mortas:
* Provocadas por pingos de água fria
* Provocadas por queimaduras do sol

·Folhas com hastes longas:
* Baixa luminosidade
* Excesso de nitrogênio fertilizante

·A planta não cresce:
* Local muito frio
* Baixa luminosidade

·Os botões caem:
* Correntes de ar quente
*Correntes de ar frio
* Umidade atmosférica insuficiente
* Ambiente muito aquecido
* Substrato ruim, não está retendo fertilizante nem água.
*Planta constantemente mudada de local

·Não produz flores:
* Baixa luminosidade
* Podas erradas

·Murcha freqüentemente:
* O vaso está pequeno
* Ambiente muito quente
* Umidade atmosférica insuficiente

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O frio e o vento gelado podem acabar com as folhas e as folhagense poucos dias.

Espécies que florescem no inverno: Camélias, azaleias, ipês e jasmins precisam de adubos à base de cálcio – como a farinha de osso, encontrada em hipermercados e lojas de produtos para jardinagem. Remova a camada superior de terra (mais ou menos 4 cm) e coloque um pouco do adubo misturado à terra vegetal – 2 colheres (sopa) para cada 1 kg de terra.

Depois, complete com a terra removida no início do processo.

Espécies que adormecem no inverno: Flores e folhagens que desaparecem ou ficam secas no frio devem receber o chamado “adubo de manutenção”. Isso porque a dormência não é o período ideal para estimular a brotação ou o florescimento.

Faça pequenos buracos ao redor do caule da planta (ou da batata, no caso de lírios) e coloque um pouco de adubo orgânico. Recubra as covas com terra.